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PBTur e operadora Trend promovem capacitações de 150 agentes de viagens

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A Empresa Paraibana de Turismo (PBTur) e representantes de sete hotéis associados à ABIH-PB iniciam, nesta terça-feira (14), uma série de capacitações de agentes de viagens de três cidades da região do Centro-Oeste. A comitiva paraibana vai passar por Campo Grande, Cuiabá e Brasília. A expectativa é de que cerca de 150 agentes de viagens sejam capacitados até sexta-feira (17).

Essa ação, segundo a presidente da PBTur, Ruth Avelino, é resultado de uma parceria com a operadora Trend, uma das maiores do país, e vai reforçar a divulgação dos roteiros paraibanos em uma região que tem aumentado o número de turistas visitando a Paraíba, em especial, Brasília, que conta com um voo direto para João Pessoa. “Essas capitais têm respondido de forma positiva às ações que temos feito e, por isso, é necessário sempre promover capacitações”, apontou a executiva.

Pesquisa – De acordo com pesquisa mensal divulgada pela Diretoria de Fomento da PBTur, a região do Centro-Oeste apresentou um fluxo de turistas em torno de 11,76% do total. O Fluxo Global Estimado para o Estado, em março, foi de 156.282 hóspedes, resultado superior em 2,62% na comparação com março de 2018. No acumulado do trimestre, a estimativa ficou em 518.804 hóspedes. No acumulado dos últimos 12 meses, a estimativa do fluxo apontou 1.868.139 hóspedes.

Argentina – Entre os dias 06 e 10 de maio, a PBTur promoveu 10 capacitações nas cidades de Buenos Aires, Rosário e La Plata, na Argentina, em parceria com a Infinitas Operadora Travel. De acordo com Ruth Avelino, a Infinitas é uma das maiores operadoras da América Latina e o objetivo é massificar a divulgação do Destino Paraíba e o voo semanal entre as capitais João Pessoa e Buenos Aires. Estão participando desta ação no Centro-Oeste os representantes dos hotéis Hardman, Caiçara, Cabo Branco Atlântico, Aram, Oriental, Tambaú e Netuanah.

 

Representante do Banco Mundial elogia ações do Paraíba Rural Sustentável

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MPF recomenda que municípios da PB comprem produtos da agricultura familiar para merenda escolar
O gerente do Projeto Cooperar por parte do Banco Mundial, Maurizio Guadagni, elogiou as ações do Projeto Paraíba Rural Sustentável, o qual considera “muito ambicioso e importante para as áreas rurais do Estado da Paraíba”, adiantando que é prioridade para o Bird. Ele ressaltou que uma das ações que o BM vai trabalhar é a água, observando que é preciso utilizá-la bem como fator essencial para a sobrevivência.

Guadagni explicou que o projeto Paraíba Rural Sustentável tem três componentes práticos para o uso da água: o consumo humano, a agricultura e o armazenamento para prevenir a crise hídrica, e destacou a importância de trabalhar com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), onde se reuniu na última quinta-feira (9) com os técnicos daquele órgão discutindo e conhecendo as tecnologias por eles executadas. “É uma empresa que já tem capacidade existente no país e, com isso, pretendemos construir e criar juntos novas tecnologias para serem manuseadas pelo homem do campo”, ressaltou.

Liv Soares, chefe geral do órgão, disse para Maurizio Gaudagni e Omar Gama que “a tecnologia será o meio mais rápido para implantar mais projetos e um desafio muito importante para serem desenvolvidos pela Embrapa e pelo Projeto Cooperar. É impossível desenvolver a agricultura sem a mecanização”.

Com os técnicos da Embrapa a missão do Banco Mundial conheceu o funcionamento da mini-usina de beneficiamento de capim e algodão, além do laboratório de fibras e fio, onde fica exposto o algodão colorido. Na ocasião, o pesquisador de automação e pesquisa da produção, Odilon Reny e Waltemilton Cartaxo, analista de capacitação e organização da produção na agricultura familiar, apresentaram slides e disseram que “a mecanização não é sinônimo de desemprego, mas um avanço para o agricultor”.

O secretário executivo do Projeto Cooperar, Omar Gama, que acompanhava o representante do Banco Mundial, disse para os técnicos da Embrapa que a missão do Bird veio à Paraíba para, juntos, fazer os ajustes que deverão ser feitos para o início da execução do projeto. “E estamos aqui nesta empresa estatal para incrementar o projeto Paraíba Rural Sustentável que necessita da parceria e da contribuição da Embrapa nesse caso”, acentuou Omar.

Ele disse, ainda, que está buscando parcerias com diversos órgãos que já tenham determinadas tecnologias prontas além da Embrapa, a exemplo da Empaer, Sudema, Aesa e outras instituições que possam oferecer conhecimentos e fornecer tecnologias “o mais rápido possível para que venha melhorar exatamente a capacidade de o agricultor permanecer no campo em condições de sobreviver”.

O projeto, conforme ainda Omar Gama, vai atuar nos 222 municípios da Paraíba, com exceção de João Pessoa, que não é contemplado com o empréstimo do Banco Mundial. “A água e as alianças produtivas serão o grande foco do novo projeto”, confirmou. As técnicas Elisane Abrantes e Valdecy Freire, além do chefe de gabinete Marcílio Nóbrega e Francisco de Assis Delgado, gerente regional da Borborema com sede em Sumé, do Projeto Cooperar também estavam presentes na reunião.

Secretaria de Esportes passa a funcionar na Vila Olímpica Parahyba

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A Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), passa a funcionar, a partir desta segunda-feira (13), na Vila Olímpica Parahyba, no Bairro dos Estados, em João Pessoa. A estrutura já está pronta para atender à população, agora, no complexo esportivo, considerado um dos mais modernos do Brasil, que foi totalmente reestruturado pelo Governo do Estado.
“Foi uma mudança visando melhorar o acesso para aqueles que procuram a Sejel, bem como disponibilizar uma melhor estrutura para o seu corpo de funcionários e também para os próprios gabinetes. A Vila é a cara do esporte paraibano e que agora, também estará servindo para gerenciar e administrar o esporte, lazer, para-desporto e a juventude do estado”, disse o titular da pasta, Hervázio Bezerra.
No prédio onde funcionava a sede administrativa da Vila Olímpica, que tem acesso pelo lado direito do portão principal, será o gabinete do secretário titular, bem como os da secretaria executiva de esporte e lazer e da secretaria Executiva de Juventude. “A Secretaria já funcionará dentro do seu habitat natural”, concluiu Hervázio.
Depois que foi reestruturada e reformada, a Vila Olímpica passou a comportar cerca de 30 modalidades esportivas e um dos destaques é o seu parque aquático, que passou a ser o mais completo da América Latina, que contém uma piscina exclusiva para o nado artístico (sincronizado), duas de 25 metros, uma de saltos ornamentais e outra de 50 metros, com arquibancada coberta.
Outro fato que chama a atenção positivamente, além do parque aquático, é o campo de futebol principal, que voltou a ganhar dimensões oficiais e qualidade padrão FIFA, com uma moderna pista de atletismo de material sintético, além de novos vestiários, banheiros e inúmeros espaços de apoios. Já o minicampo também ganhou nova estrutura externa, bem como os ginásios, que não possuíam acessibilidade.

Cartaxo anuncia 14 ruas contempladas pelo Ação Asfalto em Cruz das Armas

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, anunciou, na manhã desta segunda-feira (13), os nomes das ruas que integram um novo pacote do programa Ação Asfalto, no bairro Cruz das Armas. São ao todo 14 vias que estão recebendo, até o mês de junho, os trabalhos do programa lançado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) para melhorar a malha asfáltica e oferecer novas alternativas aos motoristas para escoar o fluxo, sobretudo em horários de pico,  melhorando a mobilidade urbana. Com um investimento de mais de R$ 2,7 milhões e aproximadamente 11 quilômetros de vias contempladas com asfalto novo, o bairro e os motoristas que circulam pela região sairão ganhando, com mais infraestrutura e conforto em um trânsito melhor.

“O Programa Ação Asfalto é uma iniciativa de nossa gestão para melhorar a infraestrutura das vias e a malha asfáltica, o que gera um impacto positivo direto na mobilidade urbana. Com este pacote de 14 ruas em Cruz das Armas, nós iremos desafogar o trânsito no principal corredor do bairro, a Avenida Cruz das Armas, pois a região terá novas alternativas de tráfego por vias paralelas e transversais, reduzindo o tempo de viagem dos motoristas. Além disso, o bairro passa a ter vias de acesso direto com o bairro do Cristo, reduzindo as distâncias, como através da Abel da Silva, sem que os veículos precisem mais se deslocar por Jaguaribe”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.

Os trabalhos se estendem até o final do mês de junho e as vias estão sendo feitas em sequência para não prejudicar o fluxo. As obras já foram iniciadas e algumas ruas já receberam o trabalho, como a Avenida Centenário, a Avenida Xavier Junior e estão atualmente na Avenida José Gomes da Silveira. O corredor formado por estas duas últimas ruas, de aproximadamente 2,5 quilômetros, também liga duas regiões da cidade, uma vez que faz a ligação entre a Avenida Cruz das Armas e a rua Elias Cavalcante de Albuquerque, principal do Rangel. A via possibilita o tráfego pela porção interna dos bairros, sendo uma alternativa rápida e segura ao acesso pela BR-230 via Oitizeiro. Os trabalhos também já se concentram no momento nas Ruas Frei Norberto e Abel da Silva.

De acordo com o superintendente de Mobilidade Urbana, Adalberto Araújo, o investimento do programa Ação Asfalto tem um impacto muito positivo na mobilidade urbana. “Este projeto é desenvolvido pela Secretaria de Infraestrutura, mas tem um grande impacto na mobilidade da região. Ao investir na ligação entre o corredor da Avenida Cruz das Armas com o Cristo e consequentemente ao corredor da Avenida 2 de Fevereiro, por meio da Rua Abel da Silva, por exemplo, a Prefeitura está estimulando o uso desta opção que ainda era pouco utilizada, tornando o sistema viário mais atrativo para a população. Todas estas 14 vias que estão sendo contempladas têm uma influência direta em relação à circulação no Corredor de Cruz das Armas, então estamos desafogando a avenida e ampliando as opções de deslocamento para a população”, explicou.

As 14 vias contempladas são:

Rua Porfírio Costa
Rua Tenente Gil Toscano
Rua Francisco Rufo
Av. Centenário
Rua Dep. José Tavares
Rua Silva Mariz
Rua Coronel Estevão Dávila Lins
Rua Benjamim Lira
Rua Engenheiro Ávidos
Rua Abel da Silva
Rua Buenos Ayres
Rua Frei Norberto
Rua Xavier Júnior
Rua José Gomes da Silva

Habitação é a pauta do OP Temático nesta terça-feira

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O ‘OP Temático’, canal do Orçamento Participativo para aproximar gestão e população, realiza a terceira reunião nesta terça-feira (14), na Capela São Luiz, no bairro do Bessa, a partir das 19h. Na ocasião serão contemplados moradores da 1ª região e serão discutidos temas relativos à área de Habitação.

A primeira região compreende os bairros Aeroclube, Bessa, Jardim Oceania, Manaíra, Jardim Luna, Brisamar, João Agripino, Bairro São José e as comunidades São Luiz, São Gabriel, São Mateus, Travessa Washington Luís e Chatuba I, II e III.

De acordo com o secretário do OP, Francisco José das Chagas, o ‘OP Temático’, criado este ano, é mais um canal de diálogo entre a gestão municipal e a população. “O OP Temático visa discutir um tema específico eleito pelos moradores nas reuniões ordinárias, de maneira que possamos discutir de forma mais detalhada e aprofundada, já que nas plenárias envolvemos todos os temas relacionados à Prefeitura Municipal de João Pessoa”, afirmou.

Calendário – Para conferir o calendário completo do ‘OP Temático’ 2019, clique no link:http://www.joaopessoa.pb.gov.br/secretarias/op/calendario-do-op-tematico/

O OP Temático passará por todas as 14 regiões de participação popular. O objetivo é discutir um tema específico eleito pelos moradores nas reuniões ordinárias, de maneira mais detalhada e aprofundada. Além de discutir com a população, o OP Temático é mais uma ferramenta para que se possa perceber os avanços da Gestão Municipal.

Serviço:
OP Temático
Tema: Habitação
Data: 14/05/2019
Horário: 19h
Local: Capela São Luis (Bessa)

Alunos da rede municipal se destacam no ensino da robótica e João Pessoa será o Brasil no Campeonato Mundial

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O mundo está cada vez mais tecnológico. As máquinas estão por todos os lados, facilitando antigos trabalhos e criando novas profissões. Um cenário que também impõe um desafio a sociedade, que se vê num caminho sem volta de ter que acompanhar essa inovação. Em João Pessoa o estímulo a tecnologia acontece pela robótica, ensinada em 100% das escolas da Rede Municipal – os resultados positivos junto as crianças e os adolescentes comprovam que a Capital caminha na direção certa.

Em julho deste ano, João Pessoa será o Brasil no Campeonato Mundial de Robótica, que acontecerá em Sidney, na Austrália. A equipe formada por quatro alunos com idades entre 14 e 16 anos, das Escolas Municipais Duque de Caxias e Aníbal Moura, ganhou esse direito depois de sair vitoriosa do Campeonato Latino-americano de Robótica, disputado em Curitiba (PR). O evento será uma grande experiência de vida para os adolescentes e uma oportunidade para o mundo conhecer o potencial da robótica ensinada na Capital da Paraíba.

“A robótica proporciona uma transformação muito grande na vida dos alunos”, disse Sineide Andrade, que coordena a robótica na Rede Municipal de Ensino. O projeto funciona desde 2009, mas só na atual gestão atingiu 100% das escolas e recebeu investimento de meio milhão para aquisição de kits de robótica educacional, com sistema que proporciona um melhor desempenho em campeonatos, como também promove o estudo de temas relacionados à cidadania e ao desenvolvimento sustentável.

“Hoje em dia a tecnologia está em todo lugar e o projeto acaba sendo uma oportunidade de inserir os alunos nesse processo. Temos resultados muito satisfatórios, tanto em campeonatos como no aprendizado em sala de aula, com alunos se destacando, evoluindo também em outras disciplinas e em questão de comportamento”, ressalta Sineide Andrade.

A preparação para o Campeonato Mundial acontece na Escola Municipal Duque de Caxias, no bairro Costa e Silva, com encontros diários em dois turnos: à tarde é para acertar todos os detalhes do ‘Homem de Ferro’, nome do projeto que será apresentado na competição. Já durante à noite, os encontros são no Centro de Línguas Estrangeiras (Celest), da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), com objetivo de aprender o idioma inglês para apresentação no campeonato. A prefeitura também vai cobrir todos os custos da equipe com a viagem e estadia na Austrália.

Faltando dois meses para a competição, Williams Mendes dos Santos, que estuda robótica há quatro anos, diz que está confiante no potencial da equipe no mundial, mas a visão sobre a robótica é para a vida. “Nunca passou pela minha cabeça viajar para fora do Brasil para competir, vai ser uma experiência única pra mim. Eu também quero muito seguir carreira na área de eletrônica, programação”, afirmou.

Os passos do Williams na Austrália serão acompanhados de longe pela sua mãe, Joseane dos Santos, porque, de perto, ela é uma das principais incentivadoras. Acompanhando a preparação da equipe, ela fala com orgulho sobre a evolução do filho depois que entrou na robótica. “A parte da interação, ele era muito calado. Dentro de casa também vejo muitos avanços. Também estou feliz porque ele sempre quis participar da robótica e está conseguindo realizar todos os seus objetivos”, declarou a mãe orgulhosa.

Além de Williams, a equipe de João Pessoa que vai representar o Brasil no Campeonato Mundial de Robótica conta com Henrique Luiz da Silva Barbosa, Thalysson Alexandre da Silva e Stephanny Almeida Barrosa, além de Tiago Santos como monitor. “A gente percebe a evolução dos meninos, a visão de mundo no contexto onde estão inseridos. Acho que a robótica vai além da sala de aula, é algo que transforma vidas”, disse Tiago Santos.

Julian Lemos “ataca” Aguinaldo Ribeiro: “é o pior da política”

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Pela segunda vez o deputado federal e presidente do PSL paraibano Julian Lemos, desferiu severas críticas ao deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que também é o irmão da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB). Para Julian, Aguinaldo não tem capacidade moral e técnica para ser o líder do governo do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) na Câmara dos Deputados.

Provocado a opinar sobre essa possibilidade, Julian se mostrou-se arredio à ideia: “Seria uma lástima. Pelo que eu conheço do presidente Bolsonaro, não acredito nisso em hipótese alguma”, disse.

Essa é a segunda crítica ácida de Julian Lemos ao clã Ribeiro, recentemente o deputado do PSL rebateu um comentário de aliados dos Ribeiro que consideravam Aguinaldo como o ‘Rei dos Prefeitos’ e o acusou de ser uma das figuras políticas mais corruptas da história da Paraíba e do Brasil.

 

Prefeitura deixa de homologar informações e Bayeux tem receitas do FPM bloqueadas

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Os municípios de Bayeux e Areia de Baraúnas, na Paraíba, tiveram o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) bloqueado por não homologar informações referente ao 6º bimestre de 2018 no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), segundo os dados divulgados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Somando, as duas cidades perderam mais de R$ 3 milhões. O valor bloqueado que seria encaminhado para Bayeux é estimado em R$ 2.797.924,83, já Areia de Baraúnas receberia R$ 559.584,97. Para receber terem os repasses desbloqueados, os gestores municipais devem regularizar as informações e em 72 horas o FPM estará disponível.

Além disso, o município de Lagoa foi sofreu sanções financeiras de condicionamento de recursos por não investir os recursos mínimos de 15%.

De acordo com a CNM, foi feito o alerta sobre a importância da regularização dos dados e também foi ressaltado que o FPM é um recurso destinado às áreas da saúde e da educação, além de ser essencial à manutenção dos serviços prestados à população e para a manutenção administração municipal.

 

Jornal da Paraíba

No Brasil: número de assassinatos cai quase 25% no primeiro trimestre de 2019; veja monitor

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O Brasil registra uma queda de 24% nas mortes violentas no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal

Isso quer dizer que o país teve 3,2 mil mortes violentas a menos em janeiro, fevereiro e março deste ano em relação a 2018. O número de assassinatos, porém, continua alto.

De acordo com o levantamento feito pelos repórteres do G1, houve 10.324 mortes violentas no primeiro trimestre deste ano. Apenas o Paraná não informa os dados deste intervalo de tempo. Já no mesmo período de 2018, houve 13.552 assassinatos — também desconsiderando o Paraná, para que seja feita a comparação.

O governo do Paraná informa que os números de janeiro, fevereiro e março ainda estão sendo tabulados para posterior divulgação.

A tendência de queda nos homicídios do país foi antecipada pelo G1 no balanço dos dois primeiros meses do ano, que apresentaram redução de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, e no balanço das mortes violentas de 2018, que teve a maior queda dos últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com 13%.

Os levantamentos fazem parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os dados apontam que:

  • houve 3.228 mortes a menos no 1º trimestre de 2019
  • todos os estados do país apresentaram redução de assassinatos no 1º trimestre
  • quatro estados tiveram quedas superiores a 30%: Ceará, Amapá, Sergipe e Rio Grande do Norte
  • em números absolutos, o estado com a maior redução foi o Ceará, com 691 vítimas a menos
Brasil registra redução no número de mortes violentas no 1º trimestre — Foto: Igor Estrella e Guilherme Gomes/G1

Brasil registra redução no número de mortes violentas no 1º trimestre — Foto: Igor Estrella e Guilherme Gomes/G1

Entre os motivos por trás da queda, segundo o pesquisador do NEV-USP Bruno Paes Manso e o diretor-presidente do FBSP Renato Sérgio de Lima, estão:

  • Diminuição da tensão entre as facções depois da crise nos presídios

“A rebelião de presos no Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, em janeiro de 2017, atiçou a rivalidade entre grupos criminais, principalmente nos estados do Norte e Nordeste, onde o mercado de drogas e o interior dos presídios já era bastante competitivo e violento. A velocidade dos conflitos e a tensão nos presídios foi diminuindo ao longo de 2017 e 2018 com a interrupção de novos massacres.”

  • Mais instrumentos para atuar no comando das facções

“As autoridades estaduais passaram a ter mais instrumentos para atuar diretamente nas cadeias de comando nas prisões que davam os rumos dos conflitos criminais. Como o novo modelo de negócios criminais parte de decisões tomadas no interior dos presídios, as lideranças ficaram mais vulneráveis a ações do estado por meio de punições e transferências para presídios federais. Fica, portanto, mais difícil para esses grupos persistirem com os conflitos.”

  • Crise de 2017 como ponto de alerta

“A crise de 2017 fez com que os governos estaduais assumissem a nova configuração criminal em seus estados, articulada a partir dos presídios. A necessidade de interrupção das cadeias de comando vindas do sistema penitenciário se tornou preocupação urgente, aproximando autoridades de diferentes instituições, como Ministério Público e Executivo.”

  • Compartilhamento de políticas públicas entre todas as esferas

“Essas políticas compartilhadas que passam pela coordenação e integração de esforços entre União, DF, estados e municípios já vinham sendo articuladas desde a criação dos Gabinetes de Gestão Integradas, criados durante a Copa do Mundo de 2014. A crise dos presídios e o crescimento da violência em 2017 acabou provocando essas esferas de diferentes poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) e órgãos do estado (ministérios públicos, polícias, defensorias, guardas municipais, entre outros) a trabalharem juntas na tentativa diminuir uma situação que ameaçava fugir do controle.”

  • Interesses mútuos dos governos e das facções

“A redução dos conflitos e da violência interessava também às próprias facções, que, por atuarem em mercados rentáveis, têm muito dinheiro a perder com os custos envolvidos nas disputas com rivais. Nesse sentido, o esforço do Estado para cessar a crise ia ao encontro do interesse das organizações, que preferem ganhar dinheiro com o crime do que se envolver em conflitos predatórios e caros.”

  • Programas estaduais de redução da violência

“Houve um empenho localizado dos estados na execução de programas de redução da violência letal conforme suas realidades orçamentárias. Pernambuco revisou estratégias e retomou o Pacto pela Vida, programa premiado de redução de violência. No Recife, o Centro Comunitário da Paz (Compaz), ganhou destaque nas políticas públicas. Em Alagoas, o governo estadual implantou o Programa Força Tarefa, que busca esforços conjuntos. No Acre, o Ministério Público estadual passou a auditar as estatísticas policiais e cobra medidas quase que em tempo real quando ajustes são necessários, aumentando a ideia de planejamento integrado. Em Santa Catarina, a Polícia Militar tem investido em câmeras corporais instaladas nas fardas dos policiais, bem como em tablets de registro de ocorrências, programas de vizinhança que utilizam o WhatsApp para comunicação instantânea e já atingem uma rede de mais de 100 mil pessoas; e em operações ‘ferrolho’, que mapeiam todas as rotas e caminhos possíveis para a entrada de drogas e armas no estado. No Rio Grande do Norte, após as crises prisionais, o governo federal manteve ações durante um período prolongado no estado. No Rio Grande do Sul, programas de prevenção como o POD (Programa de Oportunidades de Direitos) foram acelerados, e o mais importante: investimentos na criação de área integradas entre a Polícia Civil e a Brigada Militar foram priorizados.”

  • Criação do Sistema Único de Segurança Pública

“Todos esses esforços resultaram na criação, no meio de 2018, do Susp (Sistema Único de Segurança Pública). Durante o ano, as eleições acabaram servindo como instrumento de pressão para os governos liberarem recursos para o setor, já que o tema era visto como prioritário para o eleitorado. Em dezembro de 2018, o país ganhou uma Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social pautada, exatamente, na articulação federativa e republicana; na ideia de que uma nova governança da segurança pública é necessária e possível.”

  • Pressão da opinião pública

“A pressão exercida por projetos como o Monitor da Violência, que passou a cobrar das autoridades estaduais a publicação de dados sobre homicídios e a ouvi-los sobre os resultados de suas políticas, expôs esses agentes à opinião pública. A rotina estabelecida na produção de informações acaba criando uma nova cultura para lidar com o problema, que passa a ser mais bem diagnosticado e enfrentado com maior inteligência e estratégia. Outros instrumentos importantes que já realizavam essa cobrança eram o Anuário Brasileiro de Segurança Pública e o Atlas da Violência, produzidos pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (parceiro do Monitor da Violência) e pelo Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea).”

Ceará: a maior redução

Assim como no balanço do primeiro bimestre deste ano, o Ceará teve a maior queda no número de mortes violentas do país: 56%. O estado teve 546 assassinatos no primeiro trimestre de 2019, contra 1.237 no mesmo período do ano passado.

Em janeiro, o Ceará teve centenas de ataques coordenados por facções criminosas por conta de medidas anunciadas no governo para tornar a fiscalização nos presídios mais rígidas. Por isso, para o pesquisador Luiz Fábio Paiva, do Laboratório de Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), o que houve no estado foi “um regime de não conflito” entre as facções criminosas.

“Quando o Ceará estava sob forte ataque, era observado que havia situações que demonstravam um certo nível de cooperação desses grupos, sobretudo permitindo que determinados membros de uma facção passassem pelo território do outro sem sofrer alguma ação violenta”, diz Paiva.

Ônibus incendiado em Fortaleza em janeiro; o estado sofreu uma série de ataques de facções no início deste ano — Foto: José Leomar/SVM

Ônibus incendiado em Fortaleza em janeiro; o estado sofreu uma série de ataques de facções no início deste ano — Foto: José Leomar/SVM

De acordo com o secretário da Segurança Pública do estado, André Costa, a redução do número de homicídios ocorre desde 2018 devido a um “conjunto de ações” elaboradas em 2017. Entre as estratégias, diz, estão o combate à “mobilidade do crime”, evitando furto e roubo de veículos e recuperando automóveis roubados; investimento em ciência e tecnologia para estudar a atuação de criminosos; e ações da Secretaria da Administração Penitenciária, que dificultam a comunicação de presidiários que comandam facções criminosos e ordenam crimes de dentro das prisões.

Como o levantamento é feito

A ferramenta criada pelo G1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.

Jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Em março, o governo federal anunciou a criação de um sistema similar. Os dados, no entanto, não estão atualizados como os da ferramenta do G1. O último mês disponível é dezembro de 2018.

Os dados coletados mês a mês pelo G1 não incluem as mortes em decorrência de intervenção policial. Isso porque há uma dificuldade maior em obter esses dados em tempo real e de forma sistemática com os governos estaduais. O balanço de 2018 foi publicado pelo Monitor da Violência separadamente, em abril.

 

G1

Sejel passa a funcionar, a partir desta segunda-feira, na Vila Olímpica Parahyba

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A Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), passa a funcionar, a partir desta segunda-feira (13), na Vila Olímpica Parahyba, no Bairro dos Estados, em João Pessoa. A estrutura já está pronta para atender à população, agora, no complexo esportivo, considerado um dos mais modernos do Brasil, que foi totalmente reestruturado pelo Governo do Estado.

“Foi uma mudança visando melhorar o acesso para aqueles que procuram a Sejel, bem como disponibilizar uma melhor estrutura para o seu corpo de funcionários e também para os próprios gabinetes. A Vila é a cara do esporte paraibano e que agora, também estará servindo para gerenciar e administrar o esporte, lazer, para-desporto e a juventude do estado”, disse o titular da pasta, Hervázio Bezerra.

No prédio onde funcionava a sede administrativa da Vila Olímpica, que tem acesso pelo lado direito do portão principal, será o gabinete do secretário titular, bem como os da secretaria executiva de esporte e lazer e da secretaria Executiva de Juventude. “A Secretaria já funcionará dentro do seu habitat natural”, concluiu Hervázio.

Depois que foi reestruturada e reformada, a Vila Olímpica passou a comportar cerca de 30 modalidades esportivas e um dos destaques é o seu parque aquático, que passou a ser o mais completo da América Latina, que contém uma piscina exclusiva para o nado artístico (sincronizado), duas de 25 metros, uma de saltos ornamentais e outra de 50 metros, com arquibancada coberta.

Outro fato que chama a atenção positivamente, além do parque aquático, é o campo de futebol principal, que voltou a ganhar dimensões oficiais e qualidade padrão FIFA, com uma moderna pista de atletismo de material sintético, além de novos vestiários, banheiros e inúmeros espaços de apoios. Já o minicampo também ganhou nova estrutura externa, bem como os ginásios, que não possuíam acessibilidade.