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Levantamento aponta que Helton Renê é o vereador mais influente da Capital nas redes sociais; veja ranking

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Um levantamento feito pela imprensa local apontou que o vereador e Secretário do Procon-JP, Helton Renê, é o parlamentar mais seguido e influente nas redes sociais e em especial, o Instagram. Helton Renê tem quase quatro vezes mais seguidores no Instagram do que a segunda colocada, vereadora Eliza Virgínia.

As últimas pesquisas realizadas mostrou que o Instagram passou a ter uma importância maior que o Facebook quando o assunto é engajamento, ou seja, uma postagem no Instagram tem maior poder de alcance numa ‘pessoa real’ do que no Facebook​.

Levando tudo isso em consideração e pegando a esfera municipal, temos o ranking com os vereadores favoritos no Instagram e os que mais se utilizam dessa ferramenta que pode mudar o rumo dos votos nas eleições de 2020.

No topo da lista com o maior número de seguidores aparece o vereador licenciado Helton Renê, muito querido pelos pessoenses e paraibanos, já em último temos o professor Gabriel que terá que trabalhar bastante sua imagem na esfera digital se quiser competir com seus colegas.

 

Confira a lista completa:

  • Helton Renee – 70k
  • Eliza Virgínia – 19k
  • Tanilson Soares – 18,1k
  • Raissa Lacerda – 14,7k
  • Lucas de Brito – 14,5k
    Thiago Lucena – 12,4k
    Carlão pelo bem – 12,2k
    Bispo Zé Luís – 11,8k
    Léo Bezerra – 8.104
    Damasio Franca – 7.810
    Bosquinho – 7.658
    Marcos Vinícius – 6.763
    Sandra Marrocos – 6.667
    Marcos Henriques – 6.348
    Bruno Farias – 5.553
    Tiberio Limeira – 5.332
    Marmuthe Cavalcanti – 5.007
    Fernando Milanez – 4.800
    João Corujinha – 4.553
    João Almeida – 4.139
    Chico do Sindicato- 3.888
    Humberto Pontes – 3.053
    Helena Holanda – 2.824
    Mangueira – 2.598
    Dinho – 2.314
    João dos Santos – 1.184
    Professor Gabriel – 51

 

 

Bastidores da Política

ALPB discute com universidades e institutos federais cortes no orçamento da educação

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quarta-feira (15), audiência pública para debater a educação no Brasil, em face dos cortes no orçamento das instituições de ensino superior (IES), anunciado pelo Governo Federal. A discussão, proposta pelos deputados Cida Ramos, Ricardo Barbosa e Estela Bezerra, através da Comissão de Educação, Cultura e Desportos da ALPB, ocorreu no Auditório Ariano Suassuna, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), reunindo estudantes, professores e funcionários de universidades públicas e institutos federais da Paraíba.

De acordo com o presidente da Assembleia, Adriano Galdino, que comandou a audiência pública, o Parlamento cumpre o papel social de estar em defesa da educação no país. “Eu, de forma muito particular, fico muito à vontade em aqui estar, até porque eu sou fruto da educação. Eu sou o que sou hoje porque acreditei na educação. Sou engenheiro, advogado e estou deputado porque sempre vi no conhecimento a ferramenta necessária que todos temos que ter para vencer a injustiças sociais nesse país. É por isso que estou aqui para defender uma causa tão justa e tão nobre, que é a educação de qualidade para os filhos e filhas do povo da Paraíba e do Brasil”, afirmou.

A deputada Cida Ramos destacou a importância do debate para a garantia das instituições no estado. “É fundamental que a Assembleia se posicione em defesa da educação pública de qualidade, da pesquisa e do conhecimento. Como professora que sou, estou honrada da Assembleia poder fazer isso, pois as consequências desses cortes são gravíssimas para todo paraibano. A UFPB não é só ensino, é pesquisa, é extensão, é hospital universitário e a Paraíba não pode prescindir de sua universidade e de seus centros tecnológicos”, declarou.

Para o deputado Ricardo Barbosa, os cortes afetam a comunidade universitária de todo o país. “Eu estive recentemente no Campus IV da UFPB, em Rio Tinto, e a diretora nos dizia que tem para custeio até o final do ano cerca de R$ 100 mil. Só o custo de limpeza do campus estava orçado para mais de R$ 120 mil em 2019. Então, é impossível se imaginar a continuidade do ensino, da pesquisa e das atividades acadêmicas num cenário dantesco como esse. Portanto, a Assembleia Legislativa, em oportuníssima hora, atendendo um requerimento de nossa autoria, e com todo apoio do presidente Adriano Galdino, promoveu essa audiência pública para ouvirmos e sentirmos mais de perto o tamanho dessa crise pela qual passa a universidade pública na Paraíba e no Brasil”, pontuou.

A deputada Estela Bezerra destacou que o investimento na educação pública representa desenvolvimento econômico e científico para o país. “Nós estivemos aqui numa união entre o Parlamento da Paraíba, a sociedade civil organizada e os representantes das instituições de ensino superior do nosso estado, notadamente os IFs e as universidades, para que a gente demonstre ao Governo Federal que nós não vamos admitir mais um desrespeito à Constituição brasileira, que garante 25% dos recursos arrecadados no nosso país para o investimento no ensino superior, de responsabilidade da União”, ressaltou.

 

UFPB e IFPB: Bloqueios no Orçamento 2019

Em nota oficial, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) afirmou que o Ministério da Educação bloqueou R$ 44.742.865,00 de recursos de custeio e capital, o que equivale a 45,5% dos recursos para o funcionamento cotidiano e que a instituição já trabalhava com orçamento inferior às suas necessidades.

“É de conhecimento público que as justificativas apresentadas pelos representantes do Governo Federal são absolutamente infundadas, considerando o crescimento exponencial dos índices de desempenho da UFPB e das demais universidades federais espalhadas pelo território nacional. A UFPB ocupa, atualmente, o 4º lugar no Brasil em registros de patentes; é a 4ª melhor universidade do nordeste; a 28ª da América Latina; a 12ª da América do Sul e 8ª do Brasil em produção de pesquisas em ciências naturais”, diz trecho da nota da UFPB.

O reitor do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Nicácio Lopes, alertou que o orçamento atual só dá condições de funcionamento até o mês de setembro. “O corte, se for realmente estabelecido, vai afetar um item que é fundamental, que é a questão do funcionamento das instituições. Afetaria, por exemplo, a segurança na contratação de vigilantes, o pessoal que faz a higienização e limpeza, além de pagamentos de água, luz, telefone, internet. Já imaginou um estudante não ter condições de exercitar intelectualmente sua atividade de aprendizado? Ou seja, nós teremos um impacto na ordem de R$ 20 milhões, que representaria, na prática, a inviabilidade de funcionamento de nossa instituição”, advertiu.

Já a estudante de Ecologia da UFPB, Lynthelly Viana, de 24 anos, relatou os possíveis problemas com a paralisação da universidade. “Pessoalmente, é um problema muito sério, porque eu vim do Rio de Janeiro só para estudar. Eu só vivo aqui estudando, porque eu tenho a possibilidade de morar dentro da residência estudantil e também por participar de projetos de extensão, monitoria e pesquisa científica. Com uma bolsa de R4 400 que eu me mantenho e me sustento em Rio Tinto. Essa é a realidade de muitos colegas e que, se continuar o corte, muitas pessoas vão precisar ir embora. Eu saí da casa dos meus pais e não tenho onde morar. Então, se eu perder o acesso à universidade, eu não tenho nenhuma perspectiva de vida”, lamentou.

Também participaram da audiência pública os deputados Anderson Monteiro, Chió, Dr. Érico, Dra. Paula, Pollyanna Dutra, Raniery Paulino e Wilson Filho; a reitora da UFPB, Margareth Diniz; o coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPB, Edvaldo de Vasconcelos; o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Guilherme Ferraz; a prefeita do Conde, Márcia Lucena; o vereador de João Pessoa, Marcos Henrique; o representante da Associação dos Docentes da UFPB (AdufPB), Marcelo Sitcovsky; e o diretor de Políticas Sociais do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (SintesPB), Henrique Sampaio.

Comissão do Senado aprova Relatório de Veneziano que cria a Rede Integrada Campina Grande-Caruaru

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Relatório do Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), que autoriza o Poder Executivo a criar a Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento Econômico (Ride) do Polo Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), foi aprovado nesta quarta-feira (15) na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e segue agora para o Plenário. Caruaru e Campina Grande estão distantes 130 quilômetros uma da outra.

A proposta (PLS 789/2015) prevê a criação do Programa Especial de Desenvolvimento do polo e um conselho administrativo para coordenar as atividades desenvolvidas na Ride, contando com representantes das cidades abrangidas e dos governos estaduais da Paraíba e de Pernambuco. Entre os focos, estarão o aproveitamento socioeconômico dos recursos hídricos das regiões de baixa renda; o fomento a atividades produtivas em programas de geração de empregos; e a fixação da mão-de-obra na região.

Um artigo prevê ainda que a União e os dois estados envolvidos incentivarão a recuperação das terras áridas. Também caberá à Ride incentivar a cooperarão entre os governos e com pequenos e médios proprietários rurais, visando estabelecer fontes de água e pequena irrigação, segundo informou a Agência Senado de Notícias.

Cidades interligadas – Veneziano disse que as cidades em torno de Campina Grande e Caruaru possuem vocação comum relacionada ao setor de vestuário e de confecções, integrando o chamado Polo de Confecção de Caruaru. Também há forte indústria moveleira, que se expande na região, formada por 50 cidades.

“Campina Grande e Caruaru são cidades que polarizam a procura por serviços e compras, sendo consideradas pelo IBGE capitais regionais. Além de intensa atividade industrial no segmento de confecções, elas conquistaram o patamar de relevantes destinos de compras em âmbito macro-regional. Também apresentam atividades culturais e turísticas em comum, como as festas juninas e religiosas, que movimentam a economia dessa região. São municípios complementares”, disse Veneziano.

Veneziano disse que a criação da Ride vai resultar na melhoria da infraestrutura dos serviços públicos da região. Ele ainda acolheu uma emenda da Senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), que incluiu a indústria calçadista entre os setores que devem receber atenção especial, quando da elaboração dos programas prioritários na Ride.

A Ride – Conforme a proposta, ela será constituída de 25 municípios de Pernambuco e 20 da Paraíba. Os programas e projetos para a Ride deverão dar ênfase aos setores de confecção, turismo e indústria moveleira. O texto destaca que os 45 municípios têm atividades econômicas afins.

No turismo, Caruaru e Campina Grande realizam as mais conhecidas festas juninas do país, como lembra o autor da proposição. Veneziano apresentou duas emendas, sendo uma de redação e outra que inclui artigo para prever expressamente a elaboração de uma avaliação ambiental estratégica para a região.

Em relação à composição da Ride, o relator Veneziano Vital sugeriu a substituição do município de Torres, que não se situa no estado da Paraíba, pelo município de Boa Vista, que fica próximo aos municípios de São Domingos do Cariri e de Umbuzeiro.

“Em consequência da semelhança e complementariedade das atividades econômicas dos Municípios do Polo Caruaru–Campina Grande, das tradições culturais e manifestações religiosas e da proximidade geográfica, a criação da Ride presta-se a integrar esforços governamentais e privados para prover a infraestrutura de serviços públicos necessários ao desenvolvimento socioeconômico ambientalmente sustentável”, avaliou Veneziano.

Em seis anos, Romero convoca 0,38% dos inscritos para as casas do conjunto Aluízio Campos

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As obras do Complexo Habitacional Aluízio Campos em Campina Grande, iniciadas em 2013 na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, que detém de 93% de recursos federais, mas que para o prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSD) é a obra que representa sua gestão, finalmente teve uma lista de pessoas convocadas para apresentar documentos para seus apartamentos. Não para os 26 mil inscritos, mas para apenas 0,38% desse total, ou seja, em torno de 100 pessoas.

Passados seis anos da gestão de Romero Rodrigues e três eleições, a promessa do prefeito de entregar as 4.100 unidades habitacionais do conjunto ainda continua no âmbito das ‘promessas’ mesmo. Durante esse período, foram feitos eventos de cadastramento às vésperas das eleições de 2016, que reuniram milhares pessoas, com a promessa da entrega de casas, sorteios das supostas casas, listas de entregas, até mesmo com denuncias de irregularidades no cadastramento.

Chegado o ano pré-eleitoral de 2020, a Coordenadoria de Comunicação da Prefeitura de Campina Grande (Codecom) enviou release onde divulga uma relação parcial de 100 pessoas convocadas da lista de espera, que devem comparecer à Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) até a próxima sexta-feira, dia 17 de maio, no turno da manhã (8h às 12h), para entregar as cópias legíveis dos documentos pessoais. Ou seja, essas 100 pessoas representam apenas 0,38% do total de pessoas que fizeram as inscrições para as 4.100 casas nesses seis anos. Veja (https://campinagrande.pb.gov.br/pmcg-divulga-lista-de-convocados-para-o-aluizio-campos-com-prazo-final-para-se-apresentar-a-secretaria-de-planejamento/).

Secitec abre 3.600 vagas para cursos gratuitos nas áreas de tecnologia e empreendedorismo

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec), inicia na próxima segunda-feira (20) as matrículas para os cursos de tecnologia e empreendedorismo. Serão ofertadas 3.600 vagas e os interessados poderão fazer a inscrição, até o dia 30 de junho, no site da PMJP. O curso é online, reconhecido pela Cisco Networking Academy e totalmente gratuito. Ao final do curso, os alunos recebem um certificado e têm seu nome inserido no projeto Banco de Oportunidades.

Nesse segundo ciclo, serão oferecidos oito cursos voltados para a tecnologia: Introdução a Gestão e Gerenciamento de Projetos (400 vagas), Introdução ao Marketing Digital (400 vagas), Introduction to Cybersecurity (Introdução à segurança da informação – 500 vagas), Entrepreneurship (Empreendedorismos – 500 vagas), Get Connected (Conecte-se – 500 vagas), Introdução a Internet das Coisas (500 vagas), Introdução ao Design com Photohop (400 vagas), Introdução ao Design com Corel Draw (400 vagas).

Os participantes do curso, ao finalizarem suas atividades, são integrados ao banco de oportunidades, onde seus dados ficam disponíveis para empresas com parceria. “Esse projeto foi criado pela Secitec para aproximar as empresas da mão de obra especializada que ela precisa, além de abrir as portas para o mercado de trabalho para os nossos alunos”, disse o secretário da pasta, Durval Ferreira.

1º Ciclo de formação – O primeiro ciclo de formação aconteceu nos primeiros meses de 2019 entre primeiro de janeiro e 28 de fevereiro. No final do curso, foram entregues 890 certificados.

Banco de Oportunidade – A Secitec ainda possui o projeto Banco de Oportunidades que, em parceria com as empresas do Polo Extremo Oriental das Américas (Extremotec), constrói a ligação entre o aluno recém formado e o mercado de trabalho.

As empresas têm acesso ao banco de dados da secretaria com informações de alunos e currículos. A partir de então, tanto os estudantes quanto as empresas podem se beneficiar com essa ferramenta encontrando trabalhos e funcionários, respectivamente.

Faculdades particulares são notificadas por não permitirem fotógrafos dos próprios alunos em eventos

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A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor está notificando faculdades da rede privada para que justifiquem a proibição de fotógrafos dos próprios alunos em eventos de encerramento de curso. O Procon-JP tem recebido diversas denúncias de estudantes sobre a proibição dessas instituições de também impedir o uso do celular ou máquina fotográfica, obrigando a compra do serviço através de empresa terceirizada.

O artigo 39 do CDC prevê que é prática abusiva condicionar o fornecimento de produtos ou serviços ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos, a chamada venda casada. Os estudantes estão reclamando que as instituições contratam empresas para registrar as imagens (fotografias e vídeos) dos eventos de término do curso e proíbem o equipamento do próprio aluno.

O secretário Helton Renê salienta que isso pode se configurar prática abusiva, como está exposto no artigo 39 do CDC. “Não se pode condicionar um serviço a outro, tolhendo o direito de escolha do estudante. A instituição de ensino pode até indicar uma empresa para o serviço, mas não pode obrigar o aluno a comprá-lo. Ele tem todo o direito de usar seu próprio equipamento nesses eventos”.

Uso e costumes – Helton Renê esclarece que a legislação consumerista também leva em consideração o bem-estar do consumidor diante da relação de consumo. “É a aplicação do uso e costumes, o que é também previsto no CDC. Além do que, o estudante não tem a obrigação de arcar com mais um serviço, que não é barato, e que não faz parte da metodologia pedagógica do curso. E ele também tem direito de registrar suas imagens no próprio celular ou com seu próprio fotógrafo, como melhor lhe for conveniente”.

Alternativas – Segundo os alunos, a alegação da direção das escolas para proibir o uso individual do equipamento é porque vira ‘tumulto’ durante os eventos, com várias pessoas fazendo imagens ao mesmo tempo. “Pondero que isso não é uma justificativa plausível porque existem alternativas para se controlar esse ‘tumulto’, como especificar um momento específico para o registro das imagens. O que não se pode é ferir a legislação consumerista”, disse Helton Renê.

Ação civil – As reclamações dessa prática vêm crescendo nos últimos tempos e não se trata apenas de faculdades. “Também existem denúncias de que isso ocorre em escolas dos ensinos fundamental e secundário. Vamos averiguar todas as informações e não descartamos a possibilidade de ação civil pública caso as escolas estejam cometendo essa irregularidade”, esclarece o secretário.

Candidatos ao CFO superam primeiro dia de testes físicos; dois são eliminados

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Mais de 95% dos candidatos que disputam as 30 vagas oferecidas no Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar foram aprovados no primeiro dia de testes físicos, realizados na Vila Olímpica Parahyba (antigo Dede), em João Pessoa. Dos 61 concorrentes, apenas dois do sexo masculino foram eliminados por não conseguiram executar o exercício de flexão na barra fixa, que teve duas tentativas.

Foram realizadas, neste primeiro dia, provas de flexões de braços na barra fixa para homens; suspensão na barra fixa para mulheres; abdominal e corrida de 100 metros, com tempos e número de repetições atendendo as exigências para cada sexo.

Agora, a disputa pelas 25 vagas para homens está entre os 49 candidatos aprovados no primeiro dia. No feminino, que oferece 5 vagas, são 10 concorrentes no páreo.

O segundo dia de provas será realizado nesta quinta-feira (16), a partir das 8h, também na Vila Olímpica Parahyba, com os testes de salto em altura (1,20 metros para homens e 1,00 metros para mulheres) e corrida de fundo, com distâncias variando entre 2.100 e 2.400 metros.

Concorrência – O concurso para o CFO da Polícia Militar registrou 5.589 inscritos para as 30 vagas. A primeira etapa, a intelectual, foi a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com concorrentes chegando a atingir notas superiores aos 800 pontos. Após o Enem, foram chamados 150 candidatos melhores classificados, que foram submetidos ao exame psicotécnico, onde 78 conseguiram avançar no concurso. Em seguida, foram realizados os exames de saúde, que teve 61 aprovados, dos 78 que foram convocados para esta fase.

Após a etapa dos testes de aptidão física, os candidatos aprovados dentro do número de vagas oferecidas, passarão pela avaliação social, que é a última fase do concurso, que tem o objetivo de analisar, por meio de documentos e outras provas, a compatibilidade ou não do comportamento e conduta do candidato para o cargo de Oficial da Polícia Militar do Estado da Paraíba.

O curso tem duração de três anos, mas os cadetes – como são chamados os alunos no curso – já recebem remuneração durante a formação, com valores que superam os 2.500 reais no primeiro ano de curso.

Assembleia constitui três CPI’s; saiba quais

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) constituiu, na sessão desta quarta-feira (15), três Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPI’s), que irão investigar e debater o enfrentamento ao feminicídio; crimes praticados contra a população LGBT na Paraíba; e apurar a indústria de multas de trânsito em todo o Estado.

O presidente da ALPB, Adriano Galdino, também convocou os membros titulares de cada Comissão Parlamentar de Inquérito para efetuar suas respectivas instalações. Com base no Requerimento 69/2019, de autoria da deputada Cida Ramos, a Casa constituiu a CPI do Feminicídio, com o intuito de apurar, debater e indicar políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher paraibana. Além de Cida, a Comissão será composta pelos deputados Edmilson Soares, Camila Toscano, Wallber Virgolino e Felipe Leitão.

A deputada Estela Bezerra, através do Requerimento 71/2019, solicitou a instalação de CPI para investigar os casos de atentados e crimes que vêm sendo praticados no estado contra a população LGBT. O requerimento aprovado foi assinado por 13 parlamentares e a Comissão será composta por Estela Bezerra e pelos deputados Felipe Leitão, Camila Toscano,  Jeová Campos e Wallber Virgolino.

A Casa de Epitácio Pessoa também votou favorável ao Requerimento 1771/2019, apresentado pelo deputado Júnior Araújo, com o objetivo de instalar a CPI para investigar e apurar a indústria de multas no trânsito na Paraíba. As deputadas Camila Toscano e Estela Bezerra, assim como, os deputados Branco Mendes, Dr. Érico, Felipe Leitão, Wallber Virgolino e Wilson Filho irão compor a Comissão.

Após serem constituídas, os membros de cada CPI devem eleger seus respectivos presidentes e relatores, para que ambas as comissões sejam instaladas.

ORDEM DO DIA

Os deputados também aprovaram, por unanimidade, o Projeto de Lei 130/2019, do deputado Ricardo Barbosa, obrigando os estabelecimentos de ensino no Estado da Paraíba a fornecerem diploma em Braile para alunos com deficiência visual, na conclusão dos ensinos médio e superior.

Vereadores da Capital aprovam reajuste de 4,17% para servidores da Educação

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A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou, de forma unânime, um reajuste de 4,17% no vencimento dos servidores da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Sedec), durante a votação desta quarta-feira (15). Na ocasião, ainda foram mantidos cinco Vetos do Executivo Municipal.

 

A MP 069/2019 aprovada concede o reajuste linear de 4,17% no vencimento básico dos servidores integrantes do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos profissionais da Educação de João Pessoa. O benefício se estende para os proventos de aposentados e pensionistas, e tem efeitos financeiros retroativos a 1º de janeiro de 2019.

 

No documento, o Executivo Municipal destaca que a capacitação, formação, valorização e, fundamentalmente, a motivação do servidor público fazem a diferença para elevar a qualidade dos serviços prestados pelo Município de João Pessoa. “Ademais, constitui-se como um dos princípios e finalidades da legislação municipal a valorização e a remuneração condigna dos profissionais da Capital. O presente expediente normativo visa a dar concretude à necessidade de valorização desses profissionais”, defende o texto da MP.

 

Ao votar pela aprovação da matéria, o líder da bancada de oposição na CMJP, vereador Marcos Henriques (PT), ressaltou que o reajuste foi acordado entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e o sindicato da categoria, restando a ele apenas ser favorável à aprovação da matéria.

 

Já o líder da situação, vereador Milanez Neto (PTB), disse que, mesmo em momento de crise no país, com a redução de investimentos em Educação, a Prefeitura da Capital avançou, concedendo mais um reajuste para os profissionais da Educação do Município. “Essa gestão tenta sempre priorizar a Educação de nossa cidade e, com esse reajuste, demonstra seu compromisso com a valorização das pessoas que constroem uma João Pessoa melhor”, enfatizou.

 

O vereador Lucas de Brito (PV) também declarou seu voto exaltando a ação do Executivo Municipal. “Para continuar seu trabalho por uma educação melhor em nossa cidade, a Gestão Municipal concede esse reajuste aos profissionais da área. Vemos cortes nos investimentos para educação feitos pelo Governo Federal e pelo Governo Estadual, que reduziu o orçamento da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Na contra mão desses movimentos federal e estadual, a  Prefeitura investe na inauguração de novos Centros de Referência em Educação Infantil (Creis), em reforma de escolas e na concessão de reajuste ao profissionais da área”, comentou.

 

Lucas de Brito ainda lembrou que a qualidade da alimentação oferecida na Rede Municipal de Ensino da Capital é referência no país, sendo destaque em uma seleção realizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), dentro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Após serem afastados, Justiça determina retorno imediato de três vereadores aos seus mandatos

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A Primeira Câmara Especializada Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou a suspensão do ato administrativo da Câmara Municipal de Triunfo que extinguiu os mandatos dos vereadores Manoel Silveira Filho, Marcos Antônio Alves Caboclo e João Batista Duarte. Foi determinado, ainda, que os vereadores retornem imediatamente ao efetivo exercício dos seus mandatos, sob pena de multa diária e pessoal a ser aplicada ao presidente da Casa Legislativa, no valor de R$ 1.000,00 até o limite de R$ 100.000,00. A relatoria do Agravo de Instrumento nº 0806957-63.2018.815.0000 foi do desembargador José Ricardo Porto.
Conforme consta nos autos, os vereadores foram surpreendidos com a leitura de um documento, na sessão do dia 23 de março de 2018, pelo presidente da Câmara Municipal, José Fagner Nóbrega Lisboa, comunicando a extinção de seus mandatos em razão de suposto excesso de faltas no período legislativo do ano de 2017. Eles alegaram várias ilegalidades no Processo Administrativo Disciplinar (PAD) nº 001/2017, o qual culminou com a extinção dos seus mandatos.
Na análise do caso, o relator afirmou que o Poder Judiciário pode exercer o controle dos atos do legislativo, sempre que houver afronta a Lei, incluída aí a Constituição Federal, ou as regras previstas no seu próprio regimento interno. “Portanto, a inobservância da Lei e dos princípios constitucionais, bem como das regras regimentais insculpidas nos assentos estatutários do parlamento mirim, acarretará em ilegalidade e poderá ser objeto de controle por parte do Poder Judiciário”, ressaltou.
José Ricardo Porto afirmou, ainda, que não houve por parte da mesa diretora da Câmara Municipal de Triunfo o necessário respeito ao princípio da publicidade, previsto no caput do artigo 37 da Constituição Federal, cuja observância deve ser realizada no âmbito dos procedimentos administrativos. “Ademais, a inobservância do princípio da publicidade acarretou, também, na violação dos preceitos, igualmente constitucionais da ampla defesa e do contraditório, porquanto, muito provavelmente, pelo menos num juízo de cognição sumária, entendo que o PAD tramitou sem conhecimento dos recorrentes, cujo desfecho, mesmo com nomeação de defensor dativo, culminou na extinção dos seus mandatos de vereador, restando mais do que evidente o prejuízo”, enfatizou.
O julgamento ocorreu na sessão dessa terça-feira(14) e da decisão cabe recurso.