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No parlamento da Capital, vereadoras discutem projeto de lei que proíbe atletas transsexuais

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A vereadora Eliza Virgínia (PP) defendeu o Projeto de Lei (PL) 1.147/2019, de sua autoria, que proíbe a participação de atletas transexuais em equipes distintas do seu sexo biológico, nas competições esportivas da Capital. O pronunciamento em tribuna foi realizado na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta terça-feira (17), seguido da parlamentar Sandra Marrocos (PSB). Esta, embasou seu pronunciamento na manutenção da cidadania e defesa dos direitos LGBTQ’s, salientando que pretende convencer Eliza a retirar a matéria de tramitação.

 

“Não se deve subjugar o direito das mulheres. Onde está a sororidade das feministas quando se aprova que uma pessoa com estrutura corpórea formada pelos padrões genéticos masculinos possa competir com mulheres cis? Precisamos defender o direito das esportistas. Não se trata de incitar preconceito, é pós-conceito, é aceitar as diferenças entre mulheres e homens. Não é justo, ético, nem moral uma pessoa se aproveitar de suas características orgânicas e físicas, em função de seu sexo biológico, para levar vantagem contra as mulheres”, esclareceu Eliza Virgínia.

 

Segundo a vereadora, a legislação proposta é de interesse da população e, em âmbito municipal, pode funcionar suplementando normas estaduais ou federais. O PL estabelece que o sexo biológico será o único critério definidor dos competidores como integrantes de equipes masculinas e femininas, em partidas esportivas oficiais no município. Além disso, também fixa multa de 50 Unidades Fiscais de Referência (Ufir-JP) para a federação, clube ou entidade que descumprir a norma, caso ela entre em vigor.

 

Em aparte, Carlão (DC) lembrou o tempo em que as mulheres eram impedidas de competir em disputas esportivas, um direito unicamente masculino. “Só peço que a justiça seja feita e que as mulheres possam estar nos pódios. Não é preciso ser cientista para compreender as diferenças entre os gêneros. Estamos fechando os olhos para essa questão”, opinou.

 

Ao usar da palavra, Sandra Marrocos lembrou que o Comitê Olímpico Internacional (COI) determina as regras a serem adotadas nas competições. “As mulheres transgênero não podem ultrapassar 10 nanomol de testosterona por litro de sangue nos doze meses anteriores à competição. O esporte é algo bacana, combatemos vários malefícios sociais e prejuízos à saúde através dele, não deveríamos combater nem limitar os direitos dos praticantes”, salientou a parlamentar.

 

Sandra Marrocos ainda destacou que, na reunião da Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Legislação Participativa (CCJ) desta segunda-feira (16), o PL 1.147/2019 recebeu parecer favorável. “Lembro que na CCJ não se julga o mérito das matérias, mas a constitucionalidade. Espero que possamos convencer Eliza a retirar a matéria de tramitação. Fico preocupada, pois a cada semana nos deparamos com projetos que atacam fortemente a cidadania do povo negro e LGBTQ nesta Casa. Se não fossem contra o segmento, não atingiriam sua cidadania”, observou a vereadora.

Parlamentar solicita instalação de câmeras de monitoramento nas praças da Capital

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Na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta terça-feira (17), o vereador Mangueira (PMDB) solicitou à Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) o monitoramento eletrônico das praças da cidade. O parlamentar ainda apresentou outras demandas da população: a implantação de uma cozinha comunitária no Rangel e a isenção da taxa de colocação de hidrômetros para comunidades carentes da Capital.

 

“Solicitei à Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) que implante câmaras de monitoramento eletrônico nas praças de nossa cidade, mas, até o momento, essa demanda não foi atendida. Esses instrumentos poderão dar uma sensação de mais segurança para nossa população”, defendeu o vereador. Ele acredita que as câmeras poderão coibir os ataques de meliantes, diminuindo a onda de violência, já que haverá vigilância eletrônica nesses locais.

 

Outras demandas

 

Mangueira também solicitou a implantação de uma cozinha comunitária no bairro Rangel, para garantir uma alimentação de qualidade, a baixo custo, para a população carente da região. “Já existe um Restaurante Popular em Mangabeira e algumas Cozinhas Comunitárias em vários outros bairros da nossa cidade. O Rangel também precisa ter essa atenção, porque é uma região de população carente”, arguiu.

 

O vereador ainda fez um apelo à Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) para isentar a população carente da cidade da taxa de implantação dos hidrômetros (instrumento de medição volumétrica de água). “Nossa população carente precisa ser isenta da taxa de instalação dos hidrômetros, pois isso contribuiria muito para reduzir os gastos dos menos favorecidos. Esses cidadãos também necessitam de uma atenção maior nas leituras de seu consumo de água, para evitar valores exorbitantes”, justificou.

Projeto proíbe hospitais de cobrarem taxa extra por uso de TV e ar-condicionado

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A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, nesta terça-feira (17), o Projeto de Lei 407/2019, do presidente da Casa, Adriano Galdino, proibindo que hospitais, clínicas, maternidades e demais unidades de saúdem cobrem valor adicional pelo uso de equipamentos suplementares em seus leitos.

 

O projeto, segundo Galdino, tem a finalidade de proibir cobrança por uso de ar-condicionado, televisão e internet nos hospitais do Estado. A vedação também é válida para os planos de saúde. “A cobrança extra é comum e abusiva, pois afronta a dignidade da pessoa, já que geralmente ocorre em situações de fragilidade do paciente. Não se trata de luxo ou privilégio, mas de resguardar o mínimo de conforto e qualidade”, ressaltou o autor da propositura.

 

A Comissão também aprovou o Projeto de Lei 488/2019, do deputado Edmilson Soares, que obriga o atendimento aos idosos, gestantes e pessoas com alguma deficiência no térreo das agências bancárias que não possuam elevador ou escada rolante. “Queremos garantir o direito à proteção dos idosos, já que a vulnerabilidade desse grupo é grande e as quedas são constantes. É nossa obrigação definir políticas públicas aos idosos e gestantes”, disse Edmilson Soares.

 

Os membros da comissão também aprovaram, por unanimidade, o projeto 311/2019, do deputado Wilson Filho, que dispõe sobre a proibição de cobrança de tarifas de água e taxa de esgoto em locais sem acesso ao serviço. “A falta de água é um dos maiores problemas enfrentados pelo povo paraibano, por tanto a aprovação dessa proposta é importante para o processo civilizatório”, disse Wilson Filho. A proibição da taxa é para as localidades que estejam com o serviço cortado por um período de 15 dias.

 

Ao todo, os membros da Comissão de Direitos Humanos e Minorias apreciaram 20 matérias. Participaram da reunião os deputados Edmilson Soares (presidente), Doutora Paula, Walber Virgulino e Felipe Leitão.

TCE dá 60 dias para Prefeitura de Sapé regularizar casos de acumulação ilegal de cargos

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Em Sapé, prefeito Roberto Feliciano volta a 'inchar' folha de pessoal na Prefeitura
Roberto Feliciano

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE) em sessão desta terça-feira (17), conceder novo prazo de 60 dias para o prefeito de Sapé, Flávio Roberto Feliciano, regularizar cerca de 30 casos de acumulação ilegal de vínculos públicos por servidores do município – alguns até de triplo acúmulo.

A determinação é extensiva, também, à secretária de Saúde, Maria das Graças Feliciano sob pena, em caso de seu descumprimento, de multa, imputação de débito, e impacto na análise da prestação de contas anual, relativa ao exercício 2018.

A decisão deu-se após o relator da matéria, conselheiro substituto Oscar Mamede Santiago Melo, informar na sessão que há situações inclusive, conforme relatório da Auditoria nos autos, de servidores com tríplice remuneração. E que, mesmo após receber alertas, e firmar com a Corte há quase um ano um Pacto Operacional de Adequação de Condutas (nº 110/2018), o município não adotou as providências recomendadas.

O processo 13549/18 originou-se de representação do Ministério Público de Contas junto ao TCE-PB. Em parecer nos autos, datado do último dia 19 de agosto, o procurador Marcílio Franca observa que, no caso, “apurou-se a existência de acúmulo de cargos de servidores contrariando o artigo 37, XVI da Constituição Federal”.

E cita ainda, a propósito, as únicas exceções em que, havendo compatibilidade de horário, acumulações de cargos são permitidas: “dois cargos de professor; a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; e a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas”.

Para o relator, no caso em análise, restou clara “a impossibilidade da acumulação dos cargos, uma vez que não preenchidos os permissivos constitucionais”.

Já após exame do processo 14552/16, de relatoria do conselheiro André Carlo Torres Pontes, a Câmara determinou o registro de cerca de 35 atos de admissão de servidores aprovados em concurso público – julgado regular – promovido pela prefeitura de Nova Olinda.

Na sessão, foram aprovadas prestações de contas anuais das Câmaras Municipais de Itaporanga (2016) e Alhandra (2015 e 2016). E julgada regular a PCA, exercício 2017, da Secretaria da Juventude, Esporte e Recreação do Município de João Pessoa.

O colegiado apreciou uma pauta de 116 processos, relativos também a inspeções de obras públicas, licitações e contratos, recursos e verificação de decisões anteriores da Corte. Além de dezenas  referentes a pedidos de aposentadorias e pensões de servidores públicos e/ou seus dependentes.

Sob a presidência do conselheiro Arthur Cunha Lima, a 2ª Câmara do TCE realizou sua 2964ª sessão ordinária, com as presenças também dos conselheiros Nominando Diniz e André Carlo Torres Pontes, e dos conselheiros substitutos Antônio Cláudio Silva Santos e Oscar Mamede Santiago Melo. Pelo Ministério Público de Contas atuou o procurador geral Manoel Antônio dos Santos Neto.

Acesse AQUI o Painel de Acumulação de Vínculos Públicos

Inscrições do concurso da Fundac continuam até dia 7 de outubro

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Continuam abertas até o dia 7 de outubro as inscrições para o concurso da Fundação Desenvolvimento da Criança e Adolescente Alice de Almeida (Fundac). Elas estão sendo feitas exclusivamente pela internet, no site do Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade) – banca organizadora do concurso. O endereço é o www.ibade.org.br. Estão sendo oferecidas 400 vagas para o cargo de agente socioeducativo. Desse total, 20 vagas são destinadas às pessoas com deficiência. As inscrições custam R$ 56,00

As provas objetivas estão previstas para acontecerem no dia 27 de outubro. Além das provas objetivas de conhecimentos gerais e específicos, também haverá avaliação de títulos, prova de capacidade física, exame psicotécnico e curso de formação profissional.

Os candidatos deverão realizar as inscrições considerando as vagas distribuídas por cargo em três áreas distintas, conforme atendimento às necessidades da Fundação Desenvolvimento da Criança e Adolescente Alice de Almeida (Fundac). A ‘Área I’ compõe os municípios de João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Santa Rita, Mamanguape, Rio Tinto, Sapé, Itabaiana e Guarabira; a ‘Área II’ é composta pelos municípios de Lagoa Seca, Campina Grande, Alagoa Grande, Bananeiras e Monteiro; e a ‘Área III’ compõe as cidades de Sousa, Santa Luzia, Patos, Piancó, Itaporanga, Conceição, Uiraúna e Cajazeiras.

A remuneração inicial será de R$ 998 (salário mínimo vigente), para jornada de trabalho de 40 horas semanais, mais benefícios do cargo, como Gratificação de Atividade Especial e de Risco (R$ 399,20) e auxílio alimentação (R$ 220). Dessa forma, o vencimento chega a R$ 1.617,20 e poderá inclusive ser acrescido mais 20% de adicional noturno sobre o valor da hora diurna entre os períodos de 22h às 5h para os agentes que forem designados para o plantão noturno.

O pré-requisito para concorrer ao cargo é ter ensino médio completo ou técnico equivalente pelo MEC. A validade do concurso será de um ano, sendo prorrogada por mais um ano.

Corrida dos Parques destaca preservação do Parque Parahyba e deve reunir 2 mil atletas em João Pessoa

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O Comitê Gestor do Parque Parahyba vai promover no dia 6 de outubro a 1ª edição da Corrida dos Parques, com expectativa de mais de 2 mil participantes. Com o tema “Plante uma árvore correndo”, a Corrida dos Parques será realizada em parceria com o Governo do Estado e integra uma série de atividades, que começa a partir do dia 4, para chamar a atenção dos moradores do Bairro do Bessa, em João Pessoa, para a importância da preservação do Parque Parahyba, equipamento responsável pela revitalização de uma área que estava tomada por mato e entulho.

As inscrições, que custam R$ 65,00, podem ser feitas pelo site www.zeniteesportes.com. Uma árvore será plantada em João Pessoa para cada atleta inscrito. As inscrições dão direito ao kit atleta, composto por camiseta, medalha de madeira reflorestada, viseira e ecobag para reduzir o uso de sacolas plásticas.

O presidente do Comitê Gestor do Parque Parahyba, composto por 300 moradores do Bessa, destacou que a Corrida dos Parques será o ponto alto da programação para sensibilizar a população da importância do Parque Parahyba, assim como das demais áreas de João Pessoa. “Vamos fazer uma corrida limpa, com coletores nos pontos de hidratação para que os participantes não descartem copos no chão. Além disso, haverá ainda uma equipe de catadores de reciclados e voluntários, orientando o descarte inteligente, sem sujar a cidade”, afirmou.

Percurso – A 1ª Corrida dos Parques terá a largada no Parque Parahyba 2, com percursos de 2 km, 5 km e 10 km. O percurso contempla todo o corredor ecológico do Bessa, nas proximidades da Praça do Caju e Aeroclube. Tanto antes quanto depois da corrida, os atletas vão participar de um mutirão coletivo de plantio de árvores no Parque Parahyba 2 e no canteiro central da rua José de Oliveira Curchatuz, sob a orientação de uma equipe de ambientalistas.

O pódio da Corrida dos Parques, que ganhará cenário ecológico, será no Anfiteatro Cristovam Tadeu. O repertório ficará por conta do DJ Thiago Melo, do Cabruêra, com muita música com temática sobre a natureza.

De acordo com a organização da corrida, enquanto os atletas estiverem concluindo a prova, os filhos deles poderão conhecer o ninho das corujas, abelhas nativas sem ferrão, distribuição de sementes, educação ambiental marinha, além de participar de oficinas sustentáveis, que terão protótipos de sustentabilidade na minicidade do Parque Parahyba 2.

Moradores do Conjunto Aluízio Campos iniciam vistoria de moradias e cronograma se prolongará até dia 20

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O primeiro contato com a casa própria ninguém esquece. Este momento de emoção foi vivenciado na manhã desta terça-feira, 17, por centenas de pessoas contempladas com casas e apartamentos construídos no Conjunto Aluízio Campos, em Campina Grande.

A vistoria dos futuros moradores vai prosseguir até o dia próximo dia 20, enquanto a entrega oficial do novo complexo habitacional de Campina Grande acontecerá no dia 11 de outubro, em ato a ser comandado pelo prefeito Romero Rodrigues, com a presença de autoridades federais.

Quem chegou cedo ao Aluízio Campos, por exemplo, foi o casal Édna Silva e Rogério dos Santos Araújo, que, a exemplo dos futuros vizinhos, conheceu o seu apartamento, localizado no bloco 01, da Quadra A 1L1. Com quadro andares, este bloco dispõe de 16 apartamentos, sendo quatro por andar.

Feliz com a conquista da casa própria, o casal também aguarda a chegada do terceiro filho. Atualmente, Édna e Rogério residem na casa de familiares, no bairro de José Pinheiro, mas já viveram durante anos a rotina de pagar aluguel. Agora, finalmente, consideram que estão perto de realizar o maior sonho das suas vidas.

“De fato, agora estamos contemplando a concretização de nosso sonho”, afirmou Rogério ao vistoriar toda a estrutura da sua futura morada. Já a sua esposa avalia como sendo marcante este primeiro ingresso na residência, destacando que “tudo está além das suas expectativas”. Ambos vislumbram que viverão uma nova etapa na existência, sobretudo pela garantia de um futuro melhor para toda a família.

Equipes da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) e da Construtora Rocha receberam os moradores do Aluízio Campos, sendo prestadas todas as informações e orientações para quem vai residir no maior conjunto habitacional recentemente construído no país.

Na visão do secretário executivo da Seplan, Carlos Dunga Júnior, este trabalho de vistoria “representa um dos pontos mais importantes e emocionantes da história do novo conjunto campinense”, numa providência que dá oportunidade para que as pessoas conheçam, definitivamente, o local onde vão morar, observando as condições de habitabilidade que lhes são oferecidas.

Ele lembrou que, ao longo tempo, sempre foram realizadas reuniões destinadas a explicar aos moradores como o conjunto foi construído, sua infraestrutura e como se dará o funcionamento dos equipamentos comunitários, limpeza pública, mobilidade urbana, acessibilidade e outras condições próprias de uma moradia digna.

Por sua vez, o secretário Diogo Flávio Lyra, da Seplan, alerta os beneficiários para que se atentem ao cronograma, divulgado no site oficial da PMCG, (https://campinagrande.pb.gov.br/wp-content/uploads/2019/09/CONVOCACAO-VISITA-17-a-20-de-setembro-de-2019-manha-e-tarde.pdf ), no qual constam as datas e horários exatos para cada usuário se fazer presente no conjunto.

O secretário explicou que um ônibus está programado para conduzir os mutuários da entrada do Módulo 3, próximo à nova rotatória de acesso ao Aluízio Campos, para as ruas onde os imóveis serão vistoriados pelos proprietários. O mesmo transporte retornará com os grupos ao local de saída após o término das visitas.

Diogo Lyra ainda reiterou que a Prefeitura de Campina Grande tem-se organizado para cumprir à risca o cronograma de visitas, sem que haja a necessidade de alterações no calendário previsto.

Cartaxo anuncia ampliação do programa Família Acolhedora e fortalece política municipal de acolhimento às crianças em situação de vulnerabilidade

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Crianças em situação de vulnerabilidade social, vítimas de maus-tratos, com medidas protetivas ou que estejam para adoção em João Pessoa podem ter um destino muito mais acolhedor e apropriado que os abrigos. Através de uma parceria com o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e Ministério Público (MPPB), a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) está ampliando o programa Família Acolhedora, a modalidade preferencial de acolhimento segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para que mais pessoas se tornem voluntárias e passem a receber no seio familiar estas crianças, oferecendo um verdadeiro lar, educação e amor.

“Embora a retirada de uma criança ou adolescente de perto de seus pais se torne necessária muitas vezes até mesmo para a proteção da vida delas, este é um processo traumático de quebra de vínculos. Fazer isso oferecendo um lar, uma família estruturada, apta para o serviço e que vai contribuir para acolhê-las é a maneira mais humanizada e respeitadora que oferecemos para garantir o bem-estar das crianças e acolhimento com a estrutura necessária. A Prefeitura dá total apoio, e com certeza este programa tem um significado muito grande para o futuro destas crianças”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.

O serviço é realizado através da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) em parceria com a Vara da Infância e Juventude de João Pessoa e, atualmente, abriga 11 crianças com nove famílias cadastradas realizando o trabalho de forma voluntária. Diferente da adoção, o Família Acolhedora organiza o acolhimento temporário de crianças e adolescentes que estão afastados de suas famílias de origem por medida de proteção, violação de direitos ou outras formas de vulnerabilidade até sua reintegração à família de origem ou encaminhamento para uma substituta através da adoção.

Com a ampliação, mais 20 famílias poderão se cadastrar para fazer parte do programa, passarem por capacitação e estarem aptas a receber em suas casas estas crianças. Para isso, elas precisam preencher alguns requisitos básicos (descritos no final da matéria) e, durante o período em que as crianças estiverem em suas casas – que pode ser de até um ano e meio –, recebem da PMJP um salário mínimo para custeio das necessidades básicas do acolhimento.

Participaram da reunião no Gabinete do Prefeito, o promotor da Infância e Juventude, Arley Escorel, o juiz coordenador estadual da Infância e Juventude do TJPB, Adhailton Lacet, o secretário de Desenvolvimento Social de João Pessoa (Sedes), Diego Tavares, o procurador-geral da Capital, Adelmar Régis, e técnicos dos órgãos. De acordo com Arley Escorel, João Pessoa é a primeira cidade da Paraíba a regulamentar o programa e se torna referência já que o MPPB busca a estadualização do Família Acolhedora.

“O Ministério Público tem colocado este programa dentro de seu planejamento estratégico e apresentado aos municípios paraibanos no intuito de fazer com que eles também adotem esta política. Está no Estatuto que esta é a modalidade preferencial de acolhimento porque vai além do trabalho realizado nos abrigos, pois também oferece amor a estas crianças, oferece um novo lar onde elas podem inclusive ressignificar o sentido da palavra família para elas”, disse.

O juiz Adhailton Lacet afirmou que o TJPB irá contribuir com a capacitação destas famílias. “O Poder Judiciário vê com bons olhos este programa pois ele vem para facilitar o acolhimento destas crianças que hoje estão em situação de vulnerabilidade social ou que vivem em instituições de acolhimento e agora vão ter a possibilidade de viver realmente em uma família. Nós temos a condição de capacitar estas famílias para que elas possam prestar um serviço à altura daquilo que o ECA dispõe que é a proteção integral e a Prefeitura está de parabéns em ampliar o número de famílias acolhedoras em João Pessoa”, afirmou.

Todas as pessoas que fazem parte do serviço, tanto as acolhedoras quanto as de origem são acompanhadas por equipe composta de assistente social e psicólogo, além da Vara da Infância e Juventude para que todos os processos sejam respeitados. As famílias voluntárias passam por um processo de seleção, entrevistas e visitas antes de fazerem parte do cadastro, tudo para garantir o bem-estar das crianças e adolescentes que serão acolhidos.

“A Prefeitura de João Pessoa entra de forma integral neste processo de acolhimento, contribuindo não só com um salário mínimo que é destinado às famílias para que elas possam arcar com as despesas naturais de uma criança ou adolescente, mas também como agente facilitador para o acesso aos serviços de educação e saúde, por exemplo. Esta ampliação do programa é um primeiro passo e com certeza até o final do ano teremos também uma sede própria do programa para tornar possível toda esta integração”, afirmou o secretário Diego Tavares.

Requisitos para cadastro no Família Acolhedora

– Ter espírito solidário, afeto, bem como promover segurança, proteção, convivência familiar e comunitária;

– Ter idade mínima de 21 anos de idade;

– Ser residente no município de João Pessoa há pelo menos 2 anos;

– Não possuir antecedentes criminais;

– Não apresentar problemas psiquiátricos e/ou dependência de substâncias psicoativas;

– Não estar inscrita no cadastro de adoção;

– Concordância de todos os membros da família;

– Disponibilidade real em participar das ações do serviço;

– Parecer psicossocial favorável realizado pela equipe técnica do serviço.

OUÇA: Em cima do muro, Jeová diz que vai apoiar João Azevêdo e Coutinho ao mesmo tempo

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O esperançoso deputado estadual Jeová Campos (PSB) acredita mesmo no entendimento político entre o governador João Azevêdo e o ex, Coutinho. Nesta terça-feira (17), o parlamentar literalmente em cima do muro, disse que apoiará os dois grupos políticos.

Jeová disse que cerca de 5% das lideranças de bairros torcem para o rompimento politico entre os dois. Entretanto, Campos, sem citar nomes, insinuou que políticos de mandatos querem esse racha.

Jeová Campos também comentou a declaração da deputada Dra Paula, que revelou está indo para a base governista do governador João Azevêdo.

OUÇA: “Estamos trabalhando para nos juntar ao governador João Azevêdo”, declara Dra Paula

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Está cada vez mais próximo a chegada de boa parte da oposição na base de sustentação do governador João Azevêdo (ainda PSB) na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Nesta terça-feira (17), a deputada estadual Dra Paula (PP) confirmou que já praticamente é governista.

A parlamentar disse que já está trabalhando para se juntar ao Governo. Ela frisou também que outros da oposição poderão fazer o mesmo caminho.

Dra Paula criticou muito a forma como o ex, Coutinho, tratou nos últimos anos toda a classe política em especial os deputados estaduais.