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MPF denuncia Nabor Wanderley e Francisca Motta por desvios de recursos federais; veja decisão

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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o deputado estadual e ex-prefeito de Patos (PB), Nabor Wanderley; a ex-deputada e ex-prefeita de Patos (PB), Francisca Motta (sogra de Nabor); além do engenheiro fiscal da Prefeitura de Patos, Amílcar Soares; e do empresário, Afrânio Gondim Júnior, por desvio de recursos públicos federais em favor da empresa Gondim & Rego, envolvida na Operação Andaime.

Segundo a ação penal protocolizada na 14ª Vara da Justiça Federal na Paraíba nesta quarta-feira (6), as fraudes envolveram convênio da Prefeitura Municipal de Patos com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no valor de quase R$ 16 milhões, para reconstrução de 386 unidades habitacionais e restauração de outras 169 casas, como profilaxia para combate da doença de chagas. A execução do Convênio EP n. 0570/2008 (SIAFI nº 662176) foi iniciada quando Nabor era prefeito (31 de dezembro de 2008) e estendida durante o mandato de Francisca Mota (de 2013 a 2016).

Os atos de investigação que subsidiaram a denúncia do MPF foram desencadeados a partir de representação feita por populares em 13 de agosto de 2013. Conforme perícias realizadas pela Polícia Federal, em relação às casas reconstruídas, em algumas não foram executados os conjuntos de fossa séptica/sumidouro, como constava nos projetos. Em outras foi necessário fazer uma elevação do baldrame (viga de fundação, alicerce de alvenaria) maior que a prevista, em função da conformação topográfica dos terrenos. Já em relação às casas restauradas, peritos constataram em vistorias que, em várias delas, não foram executados todos os serviços previstos, variando, em cada caso, o tipo e a quantidade de serviço executado de maneira distinta da prevista.

Medições – Após periciarem unidades habitacionais, os peritos da Polícia Federal concluíram que foi aplicado nas reformas 77% do valor total medido pela Prefeitura Municipal de Patos até a 17ª medição, faltando 23% do valor. Segundo o MPF, o desvio de recursos públicos, com valor atualizado, dentro dos 77% medidos, é de R$ 419.232,48.

De acordo com as perícias e conforme consta na denúncia, não foram identificados os boletins de medição que deram lastro ao pagamento das medições 1, 2, 14 e 15, e em um dos casos (medição 20) não existia sequer nota fiscal da empresa para a despesa pública. Ainda segundo a denúncia, os boletins de medição que deram suporte aos pagamentos 3, 4, 6, 7, 10, 11, 12, 13 e 17 eram inservíveis para lastrear a despesa pública, uma vez que não possuíam o valor individualizado ou agregado correspondente ao valor das medições. No caso dos pagamentos 7, 8, 12, 14, 16, 17, 18, 19 e 20, eles se encontravam lastreados em meros “quadros resumos” que não especificavam as obras, mas apenas descreviam o número de casas construídas ou reformadas. Ainda conforme a denúncia do Ministério Público Federal, no caso das medições 3, 4, 5, 6, 8, 10, 11, 12, 13, 16, 17 e 18, os documentos foram elaborados em data posterior aos pagamentos feitos pelos gestores à empresa Gondin & Rego ou sequer foram datados. Já no caso do boletim da 11ª medição, além de ter sido elaborado após o pagamento à empresa, sua memória de cálculo é idêntica ao boletim da 10ª medição e, no caso dos 16º e 17º pagamentos, eles se lastreiam em “quadros resumos” relativos, respectivamente, ao 17º e ao 18º pagamentos. Foi constatado também que, o 18º pagamento, no valor de R$ 1.719.659,51, foi feito com recursos do próprio município de Patos, não advindos da conta bancária do convênio. Por fim, na 19ª medição foi realizado um pagamento de R$ 677.922,59 à empresa por reajustes das medições 8 a 19 (inclusive da medição 9, que nem havia sido paga), sem que houvesse parecer técnico ou jurídico, emitido por qualquer setor competente da prefeitura com o objetivo de avaliar e autorizar o pagamento do reajuste dessas medições.

Movimentações financeiras ilícitas – Além das falhas nos controles e das irregularidades nos pagamentos das medições, constatou-se que a Prefeitura Municipal de Patos praticou diversos desvios de finalidade no uso dos recursos do Convênio 0570/2008, com transações bancárias ilícitas, nas gestões de Nabor Wanderley e Francisca Motta.

Em 28 de setembro de 2012, Nabor, sem qualquer lastro documental ou justificativa, transferiu R$ 650 mil da conta-corrente nº 42.062-X do Convênio 0570/2008 para a conta movimento nº 30.289-9. O valor teve destino ignorado até ser, três meses depois, devolvido em parcelas à conta convênio. Já em 7 de outubro de 2015, a então gestora Francisca Mota transferiu R$ 390 mil da conta do convênio para a conta-corrente nº 7478-0, denominada “PREF MUN PATOS DIVERSOS”. Após um mês, os valores começaram a ser devolvidos.

Grave desvio – Por fim, o mais grave dos desvios, segundo o MPF, ocorreu em 1 de setembro de 2016. Nesta data, Francisca Motta transferiu R$ 510 mil da conta convênio nº 42.062-X para a conta nº 7478-0, denominada “PREF MUN PATOS DIVERSOS”. Na mesma data, Francisca Motta transferiu R$ 506.810,60 da conta nº 7478-0 do Banco do Brasil para a conta nº 253-8, ag. 43, da Caixa Econômica Federal, denominada “PM DE PATOS FOPAG ADMINISTRAÇÃO”, exclusiva para a folha de pagamento dos servidores municipais. De acordo com o Ministério Público Federal na denúncia, esses recursos federais jamais foram devolvidos à conta do convênio.

Penas – O MPF pede à Justiça a aplicação de pena privativa de liberdade, em montante a ser proposto em alegações finais; além da perda de cargo, emprego, função pública ou mandato eletivo dos envolvidos; fixação do valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos causados aos cofres públicos, no valor atualizado de R$ 419.232,48; e inabilitação, pelo prazo de cinco anos, para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação.

Sem foro – Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) limitou o foro privilegiado a crimes cometidos durante e em função do cargo. Para a Corte Suprema, o foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas. Prevaleceu a tese do ministro Luís Roberto Barroso, segundo a qual “após o final da instrução processual, com a publicação do despacho de intimação para apresentação de alegações finais, a competência para processar e julgar as ações penais não será mais afetada em razão de o agente público vir a ocupar outro cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo”.

Ação Penal Nº 0800897-75.2019.4.05.8205

Avanço: PMJP se reúne com representações religiosas reforçando parceria na assistência à população em situação de rua na Capital

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Nesta quarta-feira (6) a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) se reuniu com representações religiosas dos segmentos evangélico e espírita, no Centro Administrativo Municipal (CAM). Na ocasião, além de oferecer o Restaurante Popular da Lagoa e o Centro POP para uso das organizações que fazem a distribuição de alimentos e trabalho assistencial, foi acordado que outros espaços públicos também serão oferecidos pela PMJP, que devem ser definidos até a próxima sexta-feira (8).

O encontro também foi uma oportunidade de estreitar o relacionamento com as organizações religiosas. “A reunião foi muito positiva, o que nos motiva ainda mais a continuar o trabalho e fazer parcerias importantes com a Prefeitura de João Pessoa, que se mostrou muito aberta ao diálogo e reforçamos que a Prefeitura pode contar conosco. Queremos avançar sem receber nada em troca, nosso objetivo é só ajudar as pessoas”, disse Márcio Meira, Bispo da Igreja Anglicana Comunhão.

Luiz Maranhão, representante da Igreja Batista da Orla, classificou a reunião como positiva, principalmente por poderem contar com o apoio da Prefeitura. “Foi muito produtiva a reunião e nós agora podemos contar com apoio da Prefeitura para definir um novo local de distribuição em acordo mútuo e continuar nosso trabalho de ação social, onde distribuímos refeições, realizamos cortes de cabelo, ambulatório e banho”, disse.

“Temos diversas ações da Prefeitura e da Sedes voltadas à população em situação de rua como o acompanhamento do Ruartes, o Centro POP e o Consultório na Rua. Nós só temos a agradecer pela presença de todos aqui, por terem atendido nosso chamado para conversar e esclarecer a verdade dos fatos. Nosso objetivo é esclarecer junto às lideranças religiosas que não houve qualquer tipo de proibição do trabalho de caridade realizado por elas junto às pessoas em situação de rua. O poder público é parceiro e queremos ajudar sempre aqueles que somam ao nosso trabalho”, disse Vítor Cavalcante, secretário-adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Lívio Lima, representante da Federação Espírita Paraibana, vê a reunião como a oportunidade de melhorar a organização e expandir o trabalho junto a quem mais precisa. “Esse trabalho já vem de muitos anos e com o passar do tempo vai crescendo, chegando ao ponto em que se precisa mesmo de um pouco mais de organização para gerenciar agendas e escolha de melhores locais. Pudemos identificar e sugerir melhores espaços no município para realizar as atividades e a Prefeitura se colocou à disposição para fornecer a estrutura e qualificar o trabalho”, explicou.

Tribunal de Justiça recebe denúncia e prefeito de Taperoá se torna réu por supostos crimes contra a lei de licitações

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O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba recebeu, na sessão desta quarta-feira (6), denúncia contra o prefeito do Município de Taperoá, Jurandi Gouveia Farias. Ele é acusado de ter realizado, nos exercícios de 2013 e 2014, contratações diretas indevidas por fracionamento de despesas, com dispensa do devido processo licitatório, sem qualquer amparo legal, causando dano ao erário e burlando os princípios constitucionais da isonomia e da impessoalidade. O relator do Procedimento Investigatório Criminal nº 0000392-19.2018.815.0000 foi o desembargador João Benedito da Silva, que decidiu por não decretar a prisão preventiva do gestor, nem determinar o afastamento do cargo.
Com o recebimento da denúncia, proposta pelo Ministério Público estadual, o gestor passa a responder ação penal, como incurso nas sanções do artigo 89, caput, da Lei nº 8.666/93 (Lei das Licitações) c/c artigo 71 do Código Penal. “Certamente, o recebimento da denúncia se constitui mero juízo de admissibilidade, sendo impertinente, agora, o cotejo de provas, até porque, havendo indícios suficientes da tipicidade e da prática dos delitos capitulados na exordial, impõe-se a deflagração da persecução criminal para que os fatos nela narrados venham a ser apurados, sob o crivo do contraditório”, afirmou o relator.
Os fatos apontados pelo MP se baseiam em vasta prova documental, quais sejam: o Relatório de Auditoria do processo TC nº 04729/2014, Procedimento Investigatório Criminal nº 002.2016.000863, Procedimento Investigatório Criminal nº 002.2016.000739, Procedimento Investigatório Criminal nº 002.2015.001482 e o Procedimento Investigatório Criminal nº 002.2016.000709.
A defesa pleiteou a rejeição da denúncia, alegando ter o gestor agido sob o pálio da legalidade, não havendo dolo na conduta ou dano ao erário. Sustentou, ainda, que para atender as necessidades da administração pública, há de se considerar a periodicidade das despesas, a economicidade da administração e, também, ainda o caráter de urgência, que, por vezes, se apresenta, especialmente, em pequenos municípios.
No voto, o desembargador João Benedito observa que a alegada circunstância de serem as condutas práticas comuns no Município, pelas particularidades da região e necessidade dos munícipes, não justifica a rejeição da denúncia, impondo-se o prosseguimento do feito para o amplo esclarecimento dos fatos e a comprovação, ou não, da tipificação delitiva, o que somente se dará com a instrução processual.

ALPB inicia audiências itinerantes da LOA 2020 em Campina Grande nesta quinta

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), através da Comissão de Orçamento, Fiscalização, Tributação e Transparência, inicia nesta quinta-feira (7), em Campina Grande, as audiências itinerantes para discutir as propostas orçamentárias para elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) e do Plano Plurianual (PPA), para o exercício financeiro do Estado em 2020. O evento será realizado no plenário da Câmara Municipal, a partir das 10h00.

A LOA prevê o investimento de R$ 12.709.879.610 (doze bilhões, setecentos e nove milhões, oitocentos e setenta e nove mil, seiscentos e dez reais) incluindo todas as receitas, inclusive das empresas independentes, com as deduções obrigatórias para o FUNDEB.

O secretário estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins de Carvalho, será o expositor deste e dos encontros já programados para Sousa, nesta sexta-feira (8), e João Pessoa, no próximo dia 14. O deputado estadual Tião Gomes (Avante), é o relator da LOA 2020.

De acordo com o presidente da comissão de Orçamento, o deputado estadual Wilson Filho (PTB), esta é a oportunidade para os representantes da sociedade civil organizada (entidades científicas, culturais, sindicatos, associações de classes e demais instituições representativas) apresentarem propostas aos projetos de lei do Poder Executivo.

Wilson Filho explicou que a tramitação será cumprida conforme o calendário divulgado, sem maiores dificuldades. O parlamentar acrescentou que o prazo para a apresentação de emendas por parte dos deputados foi iniciado em 1º de novembro e vai até o próximo dia 18.

O parecer final da peça orçamentária deve ser apreciado entres os dias 19 de novembro a 09 de dezembro. A partir do dia 10 de dezembro, a proposta já poderá ser incluída na Ordem do Dia da ALPB para ser votada em plenário por todos os deputados.

Foi sugerido pelos membros da Comissão de Orçamento ampliar uma pouco mais o debate da LOA e discutir temas como segurança pública, desenvolvimento, infraestrutura, educação, cultura, esporte, ciência e tecnologia, saúde e ação social. Tião Gomes acrescentou que a proposta da LOA está cumprindo todos os princípios constitucionais.

Semusb faz ronda preventiva nas praias para dar segurança à população local e turistas

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A Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb) atua com o Grupo de Apoio ao Turista (Gatur), fazendo ronda preventiva nas praias, aos sábados e domingos na orla, calçadinhas das praias de Tambaú e Cabo Branco; Praças do Caju (Bessa), de Manaíra e Praça Silvio Porto.

A ação vem sendo desenvolvida desde o mês de março passado com um efetivo de 25 guardas municipais coordenados por dois inspetores, atendendo qualquer chamado na área através do disque 153 ou outra forma de acionamento.

O sargento Denis Soares, secretário da Semusb, considera o projeto de grande importância para a prevenção e segurança do turista e demais população que frequentam as praias de João Pessoa.

O diretor operacional, Josiel de Lima Ferreira, também lembra da importância do Gatur para a segurança da população e do turista. “A presença da guarnição impede conflitos, combate pequenos furtos e importunação aos turistas e banhistas”, garante.

A partir desta quinta: Festival do Abacaxi da Cecaf reúne shows gastronômicos, workshops, artesanato e apresentações culturais

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Quem passar pela Central de Comercialização da Agricultura Familiar (Cecaf), no José Américo, a partir desta quinta-feira (7), vai encontrar uma vasta programação cultural, gastronômica e artística, além de contar com abacaxis sendo comercializados a preços mais acessíveis. Isso porque inicia o I Festival do Abacaxi da Cecaf. O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da sua Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), em parceria com o programa João Pessoa Cidade Criativa e o apoio da Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para Mulheres (SEPPM).

O evento se estende até o próximo sábado (9) e tem como objetivo fortalecer a cadeia produtiva do abacaxi, que hoje é um dos principais produtos da agricultura estadual e proporciona inúmeros benefícios à saúde. Nesta quinta, a programação tem início às 5h, com a abertura da tradicional feira da agricultura familiar. Às 7h está prevista a apresentação do grupo de xaxado Reaprendendo a Viver. Às 9h inicia a apresentação da Cia Helohim de Dança: lavadeiras do Sertão. A partir das 9h10 acontece simultaneamente as Oficinas Criativas João Pessoa Artesã de crochê básico e ponto russo, que também acontecem à tarde. Às 10h, o show da Banda Tuareg’s agita agricultores e clientes e no mesmo horário acontece o show gastronômico da chefe Rita Patrícia. Às 11h30 haverá ainda o sorteio de kits Abacaxis para clientes.

“O evento chega para somar ao nosso calendário de atividades e pretende potencializar o lucro dos agricultores familiares, cozinheiras e artesãos nessa reta final do ano. A Paraíba é produtora em potencial de abacaxi e aqui a gente conta com produtores rurais de várias áreas que trabalham com esse fruto. A nossa expectativa é que o evento consiga tanto êxito quanto o nosso Festival do Milho, que já faz parte do calendário pessoense”, destaca Rogeany Gonçalves, coordenadora da Cecaf.

A Cecaf conta hoje com 132 agricultores familiares de 23 municípios paraibanos. No local são comercializados produtos como frutas, verduras, peixes, mariscos, aratu, camarão, goma, farinha de trigo, mandioca, coco ralado, leite e óleo de coco (100% naturais), queijos, manteiga, ovos e bolos, comercializados a preços acessíveis para o consumidor. Também é possível encontrar produtos orgânicos.

Workshops – Durante o evento serão ministradas oficinas de crochê e ponto russo, coordenadas pela SPPM. As inscrições são gratuitas e para se inscrever, basta procurar a Cecaf, no José Américo, de terça a sexta-feira, das 8h às 12h, levando RG, CPF e comprovante de residência. Ainda há vagas. Também é possível se inscrever na sede da Secretaria, no Paço Municipal, levando a mesma documentação, em horário de expediente, das 8h às 17h.

Programação – É possível conferir a programação completa acessando: https://midi.as/lWT2.

Localização – A Cecaf está localizada na Avenida Hilton Souto Maior, 1.112, José Américo, vizinho ao NATU-TRE.

PEC que pode extinguir quase 70 municípios da Paraíba gera muitas críticas na Assembleia; ouça

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O polêmica PEC apresentada pelo Governo Federal aos nossos congressistas em Brasília que prevê a extinção de municípios em todo o país com menos de 5 mil habitantes, gerou muitas críticas no parlamento paraibano nesta quarta-feira (6).

O presidente da Casa, deputado Adriano Galdino (PSB), disse que essa PEC é um atrevimento ao povo brasileiro.

O deputado Tião Gomes (Avante) disse que o presidente Jair Bolsonaro “está louco”.

Para o deputado Jeová Campos (PSB), o presidente está cometendo um “estelionato eleitoral” e vai processá-lo.

Até o dia 22 Mais de 7,5 mil contribuintes já compareceram ao Mutirão Fiscal para regularizar débitos com a PMJP; veja tabela

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Mais de 7,5 mil pessoas compareceram, nos últimos dez dias, ao Mutirão Fiscal da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), organizado pela Secretaria da Receita Municipal (Serem). O Programa de Recuperação Fiscal do Município (Refis) 2019 começou no último dia 22 de outubro e acontece até o dia 22 deste mês, no Centro Administrativo Municipal (CAM), e oferece descontos de até 100% nos juros de mora e de 90% (noventa por cento) na multa de mora ou multa por infração.

Podem ser negociadas dívidas de Taxa de Coleta de Resíduos (TCR); Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), do exercício 2018 e anos anteriores, além do pagamento referente ao Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos (ITBI). Neste último caso, os contribuintes têm um desconto de até 25%. O pagamento de todos esses tributos pode ser feitos à vista ou parcelado.

O Mutirão Fiscal acontece exclusivamente no auditório do Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria, com distribuição das fichas (450 por dia), a partir das 8h. O secretário da Receita Municipal, Max Bichara, destaca que o mutirão é a oportunidade para os contribuintes ficarem em dia com os cofres municipais e evitarem transtornos futuros. Além disso, ele frisou o bom percentual dos descontos, sobretudo para quem optar pelo pagamento à vista.

Para agilizar a recepção dos contribuintes, a Serem organizou um cronograma de atendimento por ordem alfabética. Confira:

Letras Data
A 22 e 23 de outubro
B,C 24 de outubro
D, E 25 e 28 de outubro
F 29 de outubro
G, H , I 30 e 31 de outubro
J 1, 4 e 5 de novembro
K , L 6 de novembro
M 7, 8 e 11 de novembro
N , O 12 de novembro
P, Q , R 13 e 14 de novembro
S , T 18 de novembro
U, V, W, X, Y, Z 19 de novembro
Retardatários 20 e 22 de novembro

 

Veneziano volta a repudiar ameaça de um novo AI-5 e presta solidariedade ao senador Randolfe Rodrigues

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O senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) voltou a manifestar preocupação com as recentes declarações do deputado federal Edudardo Bolsonaro e, desta vez na tribuna do Senado, repudiou qualquer tentativa de volta da Ditadura Militar. Ele também se solidarizou com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diante de ameaça feita pelo deputado Marcos Feliciano (Podemos-SP), que pediu que Randolfe tenha a imagem “espancada” em um ataque coordenado nas redes sociais.

Veneziano explicou que tudo se deu porque Randolfe questionou as declarações feitas pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PLS-SP) sobre a volta do AI-5, decreto que cassou as garantias individuais em dezembro de 1968, durante a ditadura militar, no governo do general Artur da Costa Silva (1899-1969).

“Eu quero me solidarizar com o senador Randolfe Rodrigues, da mesma forma como pedir à Câmara dos Deputados a devida atitude e as providências quanto às declarações”, afirmou Veneziano, criticando também as declarações do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, que, a seu ver, foi “pouco feliz” ao também comentar a ameaça de um “novo AI-5”.

Para Veneziano, Randolfe foi atacado de forma “desproposital, descabida, desnecessária e inconcebível”. “Nós ouvimos, com a sua viva voz, o incitamento, o pedido, o chamamento para que outros companheiros seus no estado do Amapá pudessem enxovalhar, pudessem, entre aspas, ‘espancar’ a imagem pública política do senador “, lamentou o parlamentar do PSB da Paraíba.

Volta da Ditadura – Esta semana Veneziano criticou a proposta de volta do regime militar e cobrou de todos uma reação contrária à ideia do deputado Eduardo Bolsonaro. Ele lembrou que, durante a ditadura, o Ato citado por Eduardo Bolsonaro retirou direitos, censurou a população, além de causar prisões, torturas e até mortes. “Os Atos Institucionais, quando implantados, trouxeram um período difícil, ditatorial, de autoritarismo, de mortes, de perseguições e de censuras no Golpe de 64”.

O senador ressaltou que todos os cidadãos precisam reagir a este tipo de postura adotada pelo filho do presidente da República. Para Veneziano, o clã Bolsonaro é claramente “inclinado” e apresenta o desejo de reimplantar no país uma ditadura. “Nós não vamos aceitar. Nós não vamos conceber e vamos estar vigilantes, reagindo a este tipo de postura”, garantiu Veneziano.

João Azevêdo defende ampliação de investimentos em energias alternativas na Conferência Brasileira de Mudança do Clima

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O governador João Azevêdo participou, nesta quarta-feira (6), em Recife, Capital de Pernambuco, da Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC). O evento, que segue até a próxima sexta-feira (8), tem o objetivo de discutir e apresentar propostas de implementação da NDC brasileira (Contribuição Nacionalmente Determinada), documento do Estado brasileiro que registra os principais compromissos e contribuições do país para o acordo climático.

O encontro reuniu organizações não governamentais e da sociedade civil, movimentos sociais, associação de povos, comunidades tradicionais, governos, comunidade científica, instituições públicas e empresas públicas e privadas.

Na ocasião, também foi realizada a assinatura da Declaração de Recife, que prevê a implementação de medidas de mitigação às mudanças climáticas, por parte do poder público, e a redução de emissão e o fim do desmatamento ilegal, por parte das empresas privadas; e feita a leitura da Carta dos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente pelo Clima, que teve a adesão de todos os Estados da federação. O documento estabelece metas para adequação de políticas e planos de desenvolvimento e de ampliação da agenda climática no Brasil.

Na oportunidade, o governador João Azevêdo defendeu a necessidade de investir em mecanismos sustentáveis e assegurar a preservação do meio ambiente. “Existe hoje o processo da geração de energias alternativas, como a eólica e solar, que pode minimizar o custo e permitir a mudança da matriz energética do próprio Nordeste. São diversas as frentes que temos que pensar, levando em consideração, acima de tudo, a preservação ambiental e é possível fazer isso em função do que hoje, tecnologicamente, é disponibilizado. A meta do carbono zero precisa ser buscada em todo o Brasil pelo potencial que o país tem, preservando o meio ambiente para termos um desenvolvimento sustentável”, observou.

Ele também destacou o compromisso dos governadores do Nordeste, por meio do Consórcio Nordeste, com o meio ambiente. “Esse é um dos pontos prioritários e será defendido pelos governadores da região por ser uma questão importante para o Brasil. Quando temos um desastre terrível como o que atingiu as praias do Nordeste sabemos da consequência disso para a economia nacional e esse é um problema muito sério que precisa ser tratado de uma maneira mais objetiva do que a presenciada até agora”, pontuou.

A CBMC visa demonstrar que a sociedade e o setor produtivo brasileiro mantêm-se firmes no Acordo de Paris e que o protagonismo na agenda de clima, florestas e desenvolvimento sustentável e a governança climática são grandes oportunidade para o Brasil; promover compromissos empresariais e prioridades para a agenda de clima, florestas e desenvolvimento sustentável; e apresentar experiências, negócios, soluções, tecnologias e políticas brasileiras que valorizam, integram e fazem progredir os resultados da governança climática.

Os governadores Paulo Câmara (Pernambuco); Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte); Renan Filho (Alagoas); Wellington Dias (Piauí); e Belivaldo Chagas (Sergipe); além de João Leão (governador em exercício da Bahia), Carlos Brandão Júnior (vice-governador do Maranhão), e Geraldo Júlio (prefeito de Recife) marcaram presença na Conferência.

Os secretários Gilmar Martins (Planejamento, Orçamento e Gestão) e Deusdete Queiroga (Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente); o presidente da Companhia de Águas e Esgoto da Paraíba (Cagepa), Marcos Vinícius; e o chefe de Gabinete do governador, Ronaldo Guerra, também prestigiaram o evento.