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O GOVERNO DA PARAÍBA E AS PROIBIÇÕES AO CORTE DE SERVIÇOS ESSENCIAIS – Por Raissa Helena

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O cenário pandêmico ao qual estamos vivendo tem sido motivo para muitas discussões, a começar pela saúde e pelo seu sistema que a cada dia tem percorrido o caminho para o colapso em muitos Estados, assim como, o sistema funerário que também já não suporta a quantidade de óbitos. A sociedade tem sido afetada diretamente, principalmente, aqueles que possuem baixa renda tem sofrido bruscamente os impactos financeiros causados pela COVID-19.

Neste sentido, o Governo do Estado Da Paraíba, através da Lei 11.676/2020, que está em vigor (já pode ser aplicada) desde o dia 15 de abril de 2020, estabeleceu algumas proibições as empresas de concessão de serviços públicos, em razão da calamidade pública e a favor de famílias com baixa renda que na atual situação já não podem mais arcar com as suas despesas.

Umas dentre outras medidas adotadas foi a vedação ao corte de água e tratamento de esgoto, gás, energia elétrica, telefonia, em decorrência do inadimplemento das contas mensais, pelo período de 90 dias, que poderá ser prorrogado ou durar até enquanto persistir o estado de calamidade pública. Existem alguns requisitos que o consumidor precisa preencher, a fim de não ter os serviços cessados pelo não pagamento das contas, são eles: renda familiar inferior a cinco salários mínimos; comprovar através dos meios disponibilizados pela empresa (e-mail, telefone, etc.) a falta de condições financeiras para quitar as contas, por meio de comprovantes que atestem as condições financeiras da condições.

Também é proibida a empresa fornecedora do serviço cobrar juros ou multa, bem como, impor qualquer outra restrição do serviço, por inadimplemento que foi justificado.

Caso o consumidor não preste as informações as empresas fornecedoras, não é possível ser beneficiado pelas determinações da referida Lei (mencionadas acima).

A Lei também não esqueceu dos locatários (inquilinos) de residência e de pontos comerciais que não poderão sofrer despejo por falta de pagamento enquanto durar o período de calamidade pública.

O descumprimento a  determinação de não despejar os inquilinos (locatários) dos estabelecimentos comerciais e shoppings centers, acarretará multa, por estabelecimento despejado, no valor de 1.000 (um mil) até 2.000 (dois mil) Unidades Fiscais de Referência do Estado da Paraíba (UFR-PB).

Frise-se que esta medida é cabível, apenas, para o Estado da Paraíba.

No âmbito federal existe projeto de Lei que tramitam desde 20 de março de 2020, a fim de proibir o corte de água, luz e gás encanado, para as famílias de baixa renda, em decorrência do não pagamento das contas, bem como, o religamento de cortes já realizados por inadimplemento, enquanto perdurar o estado de calamidade pública. Porém, não é Lei Federal ainda.

 

Raissa Helena L. França – Advogada.

Termina nesta quinta inscrições em seleção com 256 vagas para auxiliar de serviços gerais; veja como fazer

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Terminam nesta quinta-feira (23) as inscrições para o cargo de auxiliar de serviços gerais prestarem serviço nas unidades hospitalares e unidade de pronto-atendimento no combate ao coronavírus (Covid-19). São oferecidas 256 vagas, conforme edital de caráter emergencial publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet, por meio do Portal da Cidadania. A relação final com os candidatos aprovados já deve ser divulgada no dia 29 de abril.

A seleção é para profissionais de nível de ensino fundamental I. Serão classificados candidatos correspondentes a três vezes o número de vagas ofertadas. O cntrato de prestação de serviços terá a validade de 90 dias, podendo ser prorrogado por igual período a contar da data da sua assinatura a critério da necessidade da Administração Pública.

Os selecionados vão atuar no Clementino Fraga, na Maternidade Frei Damião, ambos em João Pessoa, no Hospital Metropolitano de Santa Rita, nas UPAs de Santa Rita e Guarabira, no Hospital de Trauma de Campina Grande, no Hospital Regional de Patos, no Hospital Regional de Cajazeiras e nas UPAs de Cajazeiras e Princesa Isabel. O trabalho é de 40 horas semanais e a remuneração é de R$ 1.149,50.

Operação Alquimia: PF investiga desvio de verba usada no combate ao coronavírus em prefeitura da PB

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A Controladoria-Geral da União (CGU) participa, nesta quinta-feira (23), na Paraíba, da Operação Alquimia. O trabalho é realizado em parceria com a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público  do Estado (GAECO/MPPB).

A ação visa combater irregularidades em processos de inexigibilidade de licitação, realizados pela Prefeitura de Aroeiras (PB), tendo como objeto a aquisição de livros e cartilhas, com recursos federais da área da saúde, no montante aproximado de R$ 580 mil, destinados à campanhas educativas da Secretaria Municipal de Saúde, inclusive tendo como um dos temas o enfrentamento da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Os trabalhos foram iniciados pela CGU, que, a partir de levantamento de dados, obtenção de documentos junto ao portal eletrônico do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) e de outras pesquisas realizadas na Internet, constatou: a ocorrência de superfaturamento, causando dano ao erário; a utilização indevida de inexigibilidade de licitação para adquirir materiais comercializados por várias empresas; e o desperdício de recursos públicos com a aquisição de material de campanha de combate ao COVID-19, tendo em vista que o mesmo é disponibilizado gratuitamente pelo site do Ministério da Saúde. As situações constatadas pela CGU foram enviadas ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal por meio de Nota Técnica.

Impacto social

As irregularidades praticadas pela Prefeitura de Aroeiras (PB) impactaram negativamente as medidas de combate ao COVID-19 voltadas à população carente. Especificamente para esta ação, a União e o Governo do Estado transferiram R$ 214.188,68 para o município. Porém, ao invés de utilizar os recursos para aquisição de materiais e serviços a serem utilizados em ações efetivas de combate ao COVID-19, a exemplo da compra de equipamentos de proteção individual para uso dos profissionais de saúde do município, a gestão municipal optou por adquirir cartilhas voltadas a orientar a população sobre a pandemia, mediante procedimento irregular de inexigibilidade de licitação, conforme nota de empenho no valor total de R$ 279.300,00, cujos materiais orientativos poderiam ser obtidos gratuitamente no site do Ministério da Saúde.

Diligências

A Operação Alquimia consiste no cumprimento de três mandados de busca e apreensão nas cidades paraibanas de Aroeiras e Patos. O trabalho conta com a participação de quatro servidores da CGU e de 12 policiais federais. As equipes utilizam equipamentos de proteção individual (EPI), para que não haja comprometimento das medidas de prevenção à disseminação do novo coronavírus.

A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União (OGU), mantém o canal Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico. A denúncia pode ser anônima, bastando escolher a opção “Não identificado”.

“Fila Zero”: projeto de lei autoriza Estado a internar pacientes em hospitais particulares durante epidemias

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), durante sessão remota nessa quarta-feira (22), aprovou matéria do deputado estadual Wilson Filho que estabelece “Fila Zero” nos hospitais públicos e privados da Paraíba, quando houver decretação de estado de calamidade pública em razão de epidemias, pandemias e endemias.

“Temos que nos preparar para atender todos os pacientes, no caso de 100% da ocupação [da rede pública]. Por isso, queremos garantir, com esse projeto, que os pacientes de leitos públicos sejam transferidos para hospitais privados do Estado, com aviso prévio. Isso ajudará a salvar vidas”, explicou o parlamentar.

O texto aprovado por unanimidade proíbe que as unidades de saúde, conveniadas ou não ao Sistema Único de Saúde (SUS), se recusem a atender pacientes acometidos de doença originária de epidemias, pandemias ou endemias, enquanto durar a decretação de estado de calamidade pública decorrente da doença.

O projeto de lei, protocolado sob o número 1603/2020, segue para a sanção do governador João Azevêdo (Cidadania) para entrar em vigor.

Casos confirmados do coronavírus chegam a 345 na Paraíba, com 40 mortes; veja

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A Paraíba tem 345 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgadas nesta quarta-feira (22). O número de mortes confirmadas por Covid-19 subiu para 40 no estado desde o início da pandemia.

A morte confirmada nesta quarta é de um homem, de 71 anos, que faleceu na terça-feira (21). Ele era hipertenso e morava em Santa Rita.

Boletim do coronavírus na Paraíba

  • 345 casos confirmados
  • 40 mortes
  • 1217 casos descartados
  • 116 recuperados
  • 230 casos em João Pessoa,
  • 25 Santa Rita,
  • 24 em Campina Grande,
  • 15 em Cabedelo,
  • 10 em Bayeux,
  • 8 em Patos,
  • 8 em Sapé,
  • 3 em Junco do Seridó,
  • 2 em Pombal,
  • 2 em Sousa,
  • 1 em Serra Branca,
  • 1 em Igaracy,
  • 1 em Taperoá,
  • 1 em São João do Rio do Peixe,
  • 1 em Riachão do Poço,
  • 1 em São Bento,
  • 1 em Congo,
  • 1 em Queimadas,
  • 1 em Bom Jesus,
  • 1 em Conde,
  • 1 em Cruz do Espírito Santo,
  • 1 em Itabaiana,
  • 1 em Cajazeiras,
  • 1 em Itapororoca,
  • 1 em Barra de São Miguel,
  • 1 em Alagoa Nova e
  • 1 em Coremas.

Senado aprova ampliação do auxilio de R$ 600 com emenda de Veneziano que garante beneficio aos profissionais liberais

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O Plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (22) o substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto do Senado (PL 873/2020) que amplia o alcance do auxílio emergencial a ser concedido a trabalhadores informais prejudicados pela pandemia de coronavírus. O texto recebeu voto favorável de 80 senadores (o que representa unanimidade, porque o presidente da sessão não vota) e segue agora para a sanção presidencial.

Uma emenda do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) estendeu o auxílio de R$ 600 aos profissionais liberais (sem vínculo empregatício), que exerçam profissão regulamentada por lei específica, desde que estejam devidamente inscritos no respectivo Conselho Profissional, seja na qualidade de inscrito definitivo ou como estagiário obrigatório ou não obrigatório até 20 de março de 2020, ou trabalhador autônomo, sem vínculo empregatício, desde que esteja inscrito no respectivo cadastro de contribuinte municipal até 20 de março de 2020.

Veneziano disse ser “muito necessário garantir a inclusão dos profissionais liberais no rol de beneficiários do auxílio emergencial” e lembrou que o projeto garante o auxílio a pessoas de baixa renda e profissionais autônomos, mas destacou que o conceito de profissionais liberais é essencialmente distinto dos autônomos, pois estes englobam trabalhadores com qualificação profissional que estão inscritos nos respectivos órgãos de classe.

Por conta dessa diferença, os profissionais liberais, que também estão necessitando de dinheiro para garantir sua subsistência e de sua família neste período crítico, não seriam contemplados. “Assim, a emenda foi essencial para garantir que estes profissionais sejam beneficiados pelo auxílio, nesse momento de crise que a sociedade brasileira enfrenta, e cuja duração ainda é completamente imprevisível”, disse o paraibano.

A emenda de Veneziano estava na versão aprovada no Senado e enviada à Câmara no início do mês, como complemento à criação do auxílio emergencial. O texto final, portanto, contém uma lista maior de categorias profissionais às quais será concedido o benefício; garante a possibilidade de recebimento sem o CPF regularizado; autoriza que dois membros de uma mesma família recebam o auxílio; proíbe a retenção do valor pelos bancos para o pagamento de dívidas; e retoma a expansão da base do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Covid-19: MPT recomenda a bancos na Paraíba medidas para proteger funcionários e clientes

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Paraíba enviou uma série de recomendações a bancos localizados no Estado para que adotem medidas para proteger funcionários e clientes diante da pandemia do novo coronavírus. Considerando que os serviços bancários são considerados essenciais (Decreto Federal nº 10.282/2020), o MPT recomendou que bancos desenvolvam um Plano de Contenção e/ou Prevenção e listou aproximadamente 40 pontos que devem ser observados.

Entre as medidas recomendadas pelo MPT para evitar a disseminação do vírus, estão o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) para todos os trabalhadores das agências bancárias (do atendimento e aqueles responsáveis pela limpeza dos ambientes); realizar limpeza dos terminais de autoatendimento, a disponibilização de álcool em gel 70% e kit completo de higiene das mãos em sanitários para clientes e funcionários, além de organizar filas, mantendo distância de, no mínimo, 2 metros entre uma pessoa e outra, como também implantar ações para evitar aglomerações nesses estabelecimentos.

O MPT recomendou, ainda, medidas de acesso e controle da população ao interior das agências, a exemplo da distribuição de fichas descartáveis e de horário exclusivo para pessoas do grupo de alto risco. O documento também recomenda a disponibilização de máscara (protetor salivar) eficiente aos trabalhadores e pausas no trabalho para que possam fazer a lavagem correta das mãos com água e sabão, além de recomendar a higienização constante de superfícies como maçanetas, portas, elevadores, corrimão, etc.

Inicialmente as recomendações foram expedidas para os bancos da região de Campina Grande e, em seguida, uma recomendação foi estendida às agências de todo estado da Paraíba. As recomendações foram expedidas, neste mês, pelos procuradores do Trabalho Andressa Ribeiro Coutinho e Ramon Bezerra dos Santos.

 

Auxílio emergencial: campanha orienta população a usar aplicativo

Para discutir o problema das aglomerações em agências bancárias da Paraíba, a procuradora do Trabalho Andressa Coutinho se reuniu, na tarde da última sexta-feira (17/04), com procuradores do Ministério Público Federal e gerentes da Caixa Econômica Federal de João Pessoa e Campina Grande. A reunião ocorreu por videoconferência e discutiu estratégias para incentivar a população a usar o aplicativo oferecido pela Caixa Econômica para solicitar o auxílio emergencial do Governo Federal. Para orientar a população a solicitar o auxílio emergencial, uma campanha será lançada nas redes sociais do MPT e de instituições parceiras, reforçando as informações da Caixa.

 

Trabalhadores que estão em busca do auxílio emergencial devem acessar o serviço pela internet, no endereço: auxilio.caixa.gov.br ou instalar o aplicativo no seu celular. Dessa forma, a população evita se aglomerar, colocando em risco a saúde. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone da Caixa, discando o número 111.

 

“A recomendação do MPT foi elaborada no intuito de proteger a vida e a saúde dos trabalhadores bancários da contaminação da Covid-19. Sendo atividade essencial ininterrupta, é imperativa a adoção das medidas de prevenção e de contenção dos bancos, bem como o afastamento imediato do empregado que, eventualmente teste positivo para o novo coronavírus. As medidas adotadas deverão ser informadas ao Ministério Público do Trabalho em João Pessoa e em Campina Grande”, afirmou a vice-procuradora-chefe do MPT-PB, Andressa Coutinho.

 

 

NOTA CONJUNTA – Ministérios Públicos querem evitar risco desnecessário de contaminação por Covid-19 em filas

 

O Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público da Paraíba (MP-PB) estão alertando os beneficiários do auxílio emergencial para o uso exclusivo do site auxilio.caixa.gov.br, do aplicativo Caixa Auxílio Emergencial e do telefone 111 para obtenção de informações na Caixa Econômica Federal sobre cadastro, andamento ou pagamento do auxílio emergencial.

 

Os órgãos ministeriais orientam a população para que não se dirija às agências da Caixa Econômica se o aplicativo mostrar que os pedidos ainda estão em análise. O calendário de créditos deve ser consultado no portal caixa.gov.br. Já para movimentar o auxílio para outras contas e fazer pagamentos, deve ser utilizado o aplicativo Caixa Tem.

 

O MPT, MPF e MPPB alertam, ainda, que as pessoas não devem correr risco desnecessário de contaminação por Covid-19. Caso haja necessidade de ir a uma agência, a pessoa deve respeitar a organização das filas, manter o ‘distanciamento social’ (de um a dois metros entre uma pessoa e outra) e usar máscaras de proteção.

 

Nota que será exibida nas emissoras de TV a partir desta quarta-feira (22):

 

“Atenção, beneficiários, o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público da Paraíba alertam para o uso exclusivo do site auxilio.caixa.gov.br, do aplicativo Caixa Auxílio Emergencial e do telefone 111 para obtenção de informações na Caixa Econômica Federal sobre cadastro, andamento ou pagamento do auxílio emergencial.

 

Não se dirijam às agências da Caixa se o site ou aplicativo mostrarem que os pedidos ainda estão em análise.

 

Consultem o calendário de créditos no portal caixa.gov.br e usem o aplicativo Caixa Tem se forem movimentar o auxílio para outras contas e fazer pagamentos.

 

Não corram risco desnecessário de contaminação por coronavírus. Se precisarem ir a uma agência, respeitem a organização das filas, mantenham o distanciamento regulamentar e usem máscaras de proteção”.

A partir desta sexta, Paraíba começa a realizar testes rápidos na população

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O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), começará a aplicar os testes rápidos na população a partir desta sexta-feira (24). Eles serão utilizados nas pessoas que apresentam síndrome gripal e serão ofertados nos serviços de saúde do Estado.

De acordo com a secretária executiva da Saúde da Paraíba, Renata Nóbrega, a SES realizou uma compra de 310 mil testes rápidos, porém eles chegarão em lotes. O primeiro chegou nesta quarta-feira (22), com 20 mil testes. Ela pontua que eles estarão disponíveis nas unidades de pronto-atendimento de gerência estadual e a oferta será ampliada à medida que surgir a necessidade.

“O Conselho de Secretários Municipais de Saúde ainda não enviou sugestões para priorização de serviços, mas esses locais podem ser ampliados. Começamos a distribuição nesta quinta aos serviços de saúde e fará um alinhamento com as equipes para começar a testagem”, observa

Renata Nóbrega explica que para fazer o teste rápido é preciso seguir alguns critérios. “Eles serão utilizados com a população que apresente um quadro de síndrome gripal como febre, dor de garganta. A prioridade é para as pessoas que estejam no terceiro dia dos sintomas.  Por exemplo, uma pessoa que começou a ter febre hoje, não poderá ser testada hoje”, destaca.

A secretária pontua ainda que a SES liberará uma Nota Técnica para os serviços de saúde com esclarecimentos sobre o uso do teste. Renata afirma que, diferente do teste rápido enviado pelo Ministério da Saúde, o adquirido pela SES vai dizer se pessoa está infectada recentemente ou se a infecção já está com a imunidade adquirida, ou seja, recuperado.

Assembleia quer fortalecer ações contra a violência doméstica durante a quarentena

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Feminicídio e a Comissão do Direito da Mulher da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizaram, reunião virtual, nesta quarta-feira (22), para discutir estratégias de fortalecimento para a campanha “Mulher em Casa não fica Calada”. Os participantes debateram a importância de criar mecanismos de denúncias para facilitar a vida das mulheres que sofrem violência doméstica, durante a quarentena da pandemia do coronavírus e o aumento da fiscalização dos casos no interior do estado.

A presidente da CPI, Cida Ramos, ressaltou que o objetivo da reunião é unificar as forças para aumentar as possibilidades das mulheres realizarem as denúncias. “Uma das questões é aumentar as portas, os mecanismos para que elas possam denunciar e facilitar sua vida. Outra questão é a da interiorização, pois acho que a ALPB tem um papel importante. Podemos elaborar um documento conjunto para que a comissão de deputados, que vai acompanhar os municípios nas questões de calamidade pública, possam fiscalizar a questão da violência nos municípios”, disse a deputada.

A reunião contou com a participação de representantes do Ministério Público Estadual (MPPB), Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB) e Governo do Estado. Os participantes também discutiram a questão dos prazos para as medidas protetivas, durante o período de isolamento social, por causa do coronavírus.  Essas medidas expiram de forma automática se a vítima não manifestar interesse na prorrogação. Como o pedido é feito, na maioria das vezes, de forma presencial, elas questionaram que há dificuldades em fazê-lo devido às ações de prevenção contra a Covid-19.

“A minha frustração é que apesar da gente compreender bem, o encaminhamento ainda não está adequado. Eu sinto que precisamos criar algum mecanismo que favoreça as mulheres a saírem do isolamento social para poder pedir ajuda. Precisamos apresentar  algo muito especial para facilitar esse acesso delas às denúncias. Uma alternativa seria elaborar um documento para pedir ao governador para fortalecer as secretarias do estado que são especializadas na questão da proteção a mulher”, disse a deputada Estela Bezerra.

A deputada destacou que o foco é ampliar a possibilidade das mulheres fazerem a denúncia, pois segundo ela, foram reduzidas as ‘portas de entrada’ com o fechamento de algumas delegacias.

A coordenadora de Saúde da População Negra, Adélia de Moura Gomes, afirmou que diminuiu a busca das mulheres por ajuda junto aos órgãos e serviços de saúde. No período de 21 de março a 15 de abril deste ano foram atendidas 57 mulheres no Estado vitimas de violência doméstica. São 41 mulheres que sofreram violência física, 14 psicológica e duas com relatos de violência sexual. “O período de isolamento diminuiu a busca de ajuda, já que foram 204 em 2019, no mesmo período”, explicou.

A presidente da Comissão de Combate à Violência e Impunidade contra a Mulher da OAB-PB, Izabelle Ramalho, parabenizou a ALPB por debater facilitações para que as denúncias sejam feitas. “A violência doméstica é complexa, pois são diversos aspectos. Muitas medidas na Paraíba já estão a frente, a exemplo da medida protetiva online. Vem surgindo muitos debates sobre o resultados dessas medidas protetivas e temos que pensar em meios e saídas para que o agressor possa ficar afastado da vítima nesse período de isolamento”, ressaltou.

A presidente do Conselho  Regional de Psicologia, Carla Brandão, afirmou que o órgão está elaborando uma nota nacional para orientar o que são os serviços essenciais de proteção à mulher durante esse período de quarentena. O documento será encaminhado para a Comissão de Direitos Humanos do Congresso Nacional.

“Fico feliz de ver a importância que essa rede de instituições proporciona para a Assembleia. Estamos fazendo o nosso papel, inclusive porque o Covid-19 mudou nossa forma de trabalhar, de pensar, entre outras coisas. As mulheres que estão ali convivendo mais tempo com seus companheiros precisam sim de mais atenção. Os órgãos têm feito um trabalho bem feito e acho importante continuar realizando essas reuniões para que a gente não perca o controle da situação”, disse a presidente da Comissão do Direito da Mulher da ALPB, a deputada Camila Toscano.

Quase 500 Cartões do SUS já foram emitidos via aplicativo em João Pessoa

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Para evitar aglomeração de pessoas, desde o dia 23 de março, o atendimento para emissão do Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) está sendo realizado de maneira remota pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Desde então, até esta quarta-feira (22), 494 usuários foram atendidos de maneira digital. Antes da alteração, em média, eram realizados diariamente 250 atendimentos presenciais. A medida foi tomada por conta do isolamento social e para que não colocar em risco a população em relação ao novo Coronavírus.

Segundo a chefe da seção do Cartão SUS-JP, Alana Andréa Aguiar, o documento é de extrema importância para ter acesso aos serviços de saúde, sobretudo nesse período de pandemia. “O atendimento de urgência/emergência, em um primeiro momento, até pode ser dispensado a apresentação de cartão SUS, mas se o usuário não estiver interno e precisar fazer qualquer tipo de exame ou procedimento eletivo, o documento será solicitado”, informou.

Alana ainda destaca, “É indispensável a apresentação do cartão SUS, uma vez que o documento é utilizado para marcação de consultas, exames, cirurgias e demais tratamentos, além do acesso aos medicamentos que são ofertados gratuitamente aos usuários”, destaca.

Como fazer via Whatsapp – O atendimento é rápido e gratuito. Para quem deseja fazer o cartão SUS de maneira digital, é necessário, nesse momento, enviar via Whatsapp as fotos do RG, CPF e comprovante de residência no próprio nome e comprovante de residência de João Pessoa. Para menores de idade é necessário Registro de Nascimento e comprovante de residência no nome do pai ou da mãe.

Os números de telefone foram divididos por Distrito Sanitário, onde cada um possui um telefone de contato para que os usuários possam ligar ou mandar mensagem através do aplicativo.

Confira abaixo a lista de distritos e telefones para contato:

Distrito Sanitário I:  98699-2182 e 98699-2179
Bairros: Alto do Mateus; Bairro das Indústrias; Novais
Costa e Silva; Oitizeiro; Cruz das Armas; Esplanada; Funcionários I; Jardim Planalto e Jardim Veneza.

Distrito Sanitário II: 98699-2185 e 98699-2180
Bairros: Boa Esperança; Colinas do Sul; Cristo; Cuiá; Ernani Sátiro; Funcionários 2; Funcionários 3; Geisel; Grotão; Jardim Itabaiana; Joao Paulo II e Rangel.

Distrito Sanitário III: 98699-2181 e 98699-2183
Bairros: Colibris; José Américo; Mangabeira; Mussumago; Paratibe; Parque Do Sol e Valentina.

Distrito Sanitário IV: 98699-2184
Bairros: Dos Estados; Cordão Encarnado; Centro; Distrito Mecânico; Ipês; Ilha do Bispo; Jaguaribe; Mandacaru; Roger; Tambiá; Treze de Maio e Varadouro.

Distrito Sanitário V: 98699-2170
Bairros: Altiplano; Água Fria; Aeroclube; Bancários; Bessa; Cabo Branco; Castelo Branco; Cidade Recreio; Expedicionários; Jacarapé; Jardim Cidade Universitária; Jardim Luna; Miramar; Manaíra; Penha; Tambaú; Timbó; Torre; Quadramares e São José.

Caso não encontre seu bairro na lista, a Secretaria de Saúde orienta o usuário ligar para 98610-9259 ou 98811-1978, que são números da coordenação do Cartão SUS, e informar o bairro, que será encaminhado para o telefone de atendimento.