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MPF e MPPB promovem ação civil pública para garantir implantação de UTIs necessárias na Paraíba

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O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público da Paraíba (MP/PB) ajuizaram uma ação civil pública com pedido de liminar em face da União, do Estado da Paraíba, do Município de João Pessoa, das empresas Intermed Equipamento Médico Hospitalar Ltda e Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S/A, e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O objetivo é garantir a implementação integral de todos os leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) previstos no plano de contingência para enfrentamento da pandemia de covid-19 na Paraíba, e eventuais atualizações decorrentes de evolução da situação.

Na ação, pede-se que a Justiça determine a suspensão dos efeitos da requisição administrativa da União que atingiu 84 respiradores pulmonares comprados pela Paraíba. Procuradores da República e promotores de Justiça também pedem que a empresa Intermed Equipamento Médico Hospitalar Ltda, que vendeu os respiradores, seja obrigada a entregar os equipamentos à Secretaria de Estado da Saúde (SES), em 72 horas, conforme estabelecido no contrato de compra e venda, firmado ainda em abril, entre o governo estadual e a referida empresa, no valor de R$ 4.368.000,00.

Caso os 84 respiradores não estejam mais no estoque da empresa e já se encontrem na posse da União, os órgãos fiscais da lei pedem à Justiça que a União seja obrigada a enviar à Paraíba quantitativo equivalente aos 84 respiradores comprados pelo Estado. Se a Intermed e a União descumprirem a determinação judicial, os Ministérios Públicos pedem que seja aplicada multa diária de R$ 200 mil aos réus.

Para o MPF e o MPPB, a requisição dos respiradores feita pela União não encontra respaldo jurídico perante a Constituição Federal, que reconhece a autonomia dos entes federativos em seus artigos 1º, 18, 25 e 30, situação que impede que um deles assuma, mediante simples requisição administrativa, o patrimônio, quadro de pessoal e serviços de outro ente político. Mais ainda, o ato da União atingiu relação contratual que já havia sido firmada anteriormente à requisição.

Os autores da ação apontam que tal medida não partiu de diálogo com os demais entes federados e mencionam a falta de transparência de dados e critérios de decisão, sendo que a União requisitou os equipamentos, atropelando contratos firmados por estados e municípios, e passou a enviar respiradores em etapas para alguns estados (entre os quais a Paraíba) sem esclarecimentos quanto a estoques disponíveis, produção prevista, cronograma ou prioridades de distribuição.

Respiradores locados

A ação civil pública também pede que a Justiça determine a entrega de dez respiradores pulmonares de longa permanência, em até 72 horas, pela empresa Lifemed, ao Hospital Municipal Santa Isabel, em João Pessoa, para que seja cumprido integralmente o contrato de locação firmado pela União. Caso a Lifemed descumpra a determinação judicial, a ação pede que seja aplicada multa diária de R$ 200 mil à empresa.

Notificada pelo MPF, a empresa reconheceu o descumprimento do contrato por suposta inadimplência de fornecedores sediados na Argentina e na China, mas informou que já havia encaminhado cinco kits de respiradores para o Hospital Santa Isabel. No entanto, verificou-se que os cinco respiradores entregues pela Lifemed não eram ventiladores de longa permanência, mas apenas de transporte, inadequados para atender os pacientes internados por covid-19 que necessitam permanecer no hospital por extensos períodos. Após novamente notificada, a empresa admitiu que os cinco respiradores que enviara para o município de João Pessoa eram inadequados e não atendiam às especificações do contrato.

Transparência e planejamento

Os órgãos fiscais da lei pedem ainda que seja determinado à União que apresente à Justiça, no prazo de 72h, o demonstrativo dos estoques das empresas nacionais atingidas pela requisição de equipamentos emitida pelo Governo Federal. O pedido também inclui apresentação do cronograma de produção, critérios (indicando todos os destinatários desses aparelhos até o momento, com a devida justificativa da ordem de prioridade) e apresentação do cronograma de distribuição nacional dos respiradores, esclarecendo ainda se promoveu alguma aquisição internacional desses produtos com indicação de quantitativos e destinação prevista.

Pedem ainda que a União, a Ebserh (responsável pela gestão do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba), o Estado da Paraíba e o Município de João Pessoa realizem e apresentem em juízo, no prazo máximo de cinco dias, um planejamento comum e integrado para implantação dos leitos de UTI que ainda sejam necessários no estado, ressaltando que a suficiência do plano a ser apresentado deve ser reavaliada constantemente, de modo a definir a quem caberá a aquisição de respiradores, considerando, inclusive, estudos da viabilidade quanto à disponibilidade do mercado nessa situação excepcional de desabastecimento atualmente vivenciada na Paraíba.

Os autores destacaram que a implementação das UTIs em questão tem enfrentando atrasos e obstáculos que decorrem principalmente da falta de articulação eficiente entre os entes locais e a União, já que esta pretendeu promover uma centralização do controle da oferta de respiradores em todo o país (requisitando toda a produção das principais empresas nacionais do setor), mas não implementou a outra faceta inerente a essa medida, que seria a distribuição organizada e transparente dos equipamentos.

Por fim, os Ministérios Públicos pedem que a Justiça determine a indicação e comprovação em juízo, pela União, Estado da Paraíba e Município de João Pessoa, no prazo máximo de cinco dias, de todos os meios possíveis de que já se utilizaram ou estão a se utilizar para obtenção do fornecimento dos referidos aparelhos em número suficiente para suprir o plano de contingenciamento.

Tentativas fracassadas

Ainda segundo a ação, diante da retenção feita pela União dos 84 respiradores que havia comprado da empresa Intermed, o Estado da Paraíba passou a buscar celebrar contratos com outras empresas fornecedoras de respiradores pulmonares, tanto de forma independente quanto por meio do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste.

No entanto, uma das empresas contratadas pelo consórcio, a Hempcare Pharma Representações Ltda, deixou de entregar equipamentos contratados e de restituir R$ 4.947.535,00 transferidos pela Paraíba, a partir de contrato de rateio celebrado no âmbito do Consórcio Nordeste; sendo que outra empresa contratada pelo consórcio, a Pulsar Development International Ltda, também se encontra inadimplente quanto à execução tempestiva de contrato firmado com o consórcio, no valor de R$ 7.554.562,88, para aquisição de equipamentos para a Paraíba.

“Percebe-se que a atuação isolada de cada ente tem sido infrutífera diante da aparente escassez de oferta no mercado, podendo conduzir não apenas ao fracasso do plano de completa estruturação de UTIs em todo o Estado, como também ao desperdício de recursos públicos (aquisição por preços maiores, sem garantias efetivas de preço e qualidade)”, apontam os autores da ação. Acrescentam ainda que seria mais adequada ao contexto uma atuação integrada e coordenada entre a União e os referidos entes públicos locais.

Atuação extrajudicial

Desde o mês de março de 2020, o MPF e o MPPB, ao lado do Ministério Público do Trabalho (MPT), têm adotado, diariamente, inúmeras providências para fiscalizar o efetivo cumprimento das políticas públicas capazes de garantir a prestação do serviço de saúde pública à população, especialmente, aos pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Para tanto, foi instaurado o Procedimento Administrativo 1.24.000.000420/2020-51 e realizadas, desde o início da pandemia, inúmeras reuniões diárias com diversos órgãos das esferas federal, estadual e municipal, solicitando esclarecimentos, bem como demandando que medidas sejam adotadas pela administração pública a fim de combater a pandemia causada pelo coronavírus na Paraíba.

Foram enviados, inclusive, sucessivos ofícios ao Ministério da Saúde, via Gabinete Integrado da Procuradoria-Geral da República, solicitando esclarecimentos sobre medidas relativas a todos os pontos elencados na ação. Porém, não se obteve resposta aos pleitos, nem sequer sobre os alertas quanto à flagrante inexecução de contrato firmado pelo Ministério da Saúde com empresa locatária. Dessa forma, não restou alternativa para o MPF e MP estadual, além da propositura de ação civil pública para afastar possíveis riscos de colapso da rede de saúde da Paraíba, sem a ampliação imediata da sua oferta de leitos e equipamentos para UTIs.

O competitivo nicho dos corretores imobiliários em João Pessoa; conheça vantagens e ações para categoria

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Imagem: Pixabay

Apesar do nicho dos corretores de imóveis ser bastante competitivo há suas vantagens em ingressar neste meio. Especializar-se em um determinado mercado pode ser a garantia de ótimos negócios.

 

A competitividade estimula as vendas no mercado imobiliário mas, pode gerar conflitos. Para as imobiliárias não é ideal ter uma equipe desunida, onde o que prevalece é o ganho individual. Por mais complicado que seja é possível  quebrar o paradigma da competição e garantir lucro para todos.

 

É importante lembrar que as vendas são importantes, mas a conexão com o cliente é essencial.

 

Um bom relacionamento com o cliente garante credibilidade à imobiliária e pode render bons lucros no futuro, não apenas por fidelizar o cliente, mas também pelas indicações que ele pode fazer no futuro. Por exemplo, se você tiver um apartamento à venda em João Pessoa mas, esteja sem clientes pode entrar em contato com um cliente antigo e ver se ele sabe de algum parente ou amigo que esteja a procura.  Porém, difícil possuir um bom vínculo com o cliente quando o há uma intensa disputa no ambiente interno.

 

É necessário garantir a qualidade no atendimento. Uma forma garantir  isso é estabelecer metas e indicadores avaliativos para incentivar o bom relacionamento com o cliente. De maneira geral, é preciso mensurar a satisfação dos clientes e reconhecer e elogiar a equipe pelo alcance das metas.

 

É possível manter o foco nas vendas, mas deve ser estruturadas para que ande em conjunto com as demais práticas que atuem e que os empregados se animem em disponibilizar o melhor atendimento possível aos clientes.

 

É indispensável proporcionar um bom ambiente de trabalho com qualidade de vida para todos os funcionários. Certamente que uma disputa para alcançar as metas sempre ficará presente mas, essa competição deve acontecer de forma sadia, sem causar inimizades.

 

Uma dica para criar um ambiente de trabalho melhor é quebrar as barreiras entre os funcionários criando espaços de convivência para incentivar aproximação entre as pessoas. É improvável que um corretor agirá de forma desleal com um colega que ele aprendeu a conviver e a respeitar.

 

A competitividade é característica neste ramo mas, não precisa ser fortalecida internamente. Ao ver alguma concorrência que seja desleal na imobiliária o recomendado é tentar parar a prática. Tudo pode ser resolvido na base da conversa, fale com o corretor e sugira uma mudança de postura mas, sem desanima-lo com as vendas, mostre que as vantagens são adquiridas através de esforço e dedicação. Fique atento aos sinais que a equipe dá e tente restaura-lá para que ela continue produtiva e focada nos alcance dos objetivos da empresa.

 

Uma dica para capacitar e melhorar a equipe é oferecer treinamentos, dinâmicas e eventos, essas ações podem estimular a cooperação entre os funcionários. Os momentos de descontração ajudam a promover a interação entre os profissionais e também ajuda quanto a valorizá-los.

 

Um momento de descontração fora do horário de expediente pode ajudar a quebrar a rotina, além de ser possível criar maiores vínculos com a equipe.

 

Já os treinamentos que são focados nas competências pessoais, que não estão  relacionados ao meio profissional, são outras formas de repassar valores aos funcionários promovendo maior comunicação entre as pessoas. Os cursos mais indicados são de temas como ética, cordialidade e o importância da cooperação.

 

É importante destacar que a competição não precisa ser uma adversidade mas, é necessário obter um contexto em que ela representa sucesso e não conflitos entre funcionários e empresa.

 

A competitividade no mercado imobiliário está cada vez mais forte, especialmente devido a atual crise que o mundo está enfrentando com a pandemia do novo coronavírus. Isso acontece pois, os profissionais tiveram que aprender a lidar com as diversas mudanças no atual cenário para prosseguir vendendo. Além disso, nos últimos anos, houve um  aumento nos números de profissionais que atuam neste ramo, isso serviu para crescer ainda mais a competição entre os corretores de imóveis.

 

Porém os novos corretores podem não possuir a qualificação correta para a área e também não possuem muita experiência. O setor está carente de bons profissionais, que se doam à carreira e buscam se tornar um corretor de imóveis de notoriedade.

 

Os corretores que desejam ampliar seus conhecimentos e habilidades no ramo devem seguir alguns passos. Para vender casas em João Pessoa, apartamentos ou realizar locação é preciso dispor de algumas habilidades e conhecimentos, confira:

 

O primeiro passo é se profissionalizar no ramo. Caso você já atue no ramo mas, ainda não se profissionalizou, você está trabalhando de forma irregular.

 

Outro passo importante é estar sempre atualizado. Fique por dentro das novas tendências do mercado, fique de olho na economia do país. Busque melhorar funções que têm mais dificuldade em desenvolver. Alguns corretores não entende de questões burocráticas e de documentação, e isso é uma parte importante do negócio.

 

E para ser um corretor de imóveis, é preciso sempre melhorar as suas técnicas de compra, venda e locação. Com o passar dos anos os clientes ficam cada vez mais exigentes. O corretor é um mediador entre o proprietário do imóvel e o futuro morador. Portanto, é importante fortalecer certas habilidades.

 

Ainda sobre se atualizar, a internet está cada vez mais presente na vida das pessoas. Saiba trabalhar online de qualquer lugar que estiver. Nos dias de hoje, a  maioria das compras ou vendas imóveis passou a ser feito de forma online.  Para ser um bom corretor nos dias atuais, é preciso saber atuar bem no meio digital.

 

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Após usufruir da gestão de Cartaxo, Eduardo Carneiro rompe com o prefeito da Capital e se lança pré-candidato pela oposição

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Agora é oficial. O deputado estadual Eduardo Carneiro (PRTB) decidiu romper politicamente com o prefeito Luciano Cartaxo (PV), e está deixando a base de partidos que apoiam a gestão de Cartaxo. O parlamentar estadual se lançou pré-candidato à prefeitura de João Pessoa, colocou o nome à disposição das oposições na Capital.

Com a decisão, o grupo de Eduardo Carneiro também deixa todos os cargos de quem ajudou Cartaxo nas últimas eleições à disposição do prefeito.

O PRTB conta com o vereador Tiago Lucena na Câmara, que atualmente preside a CCJ, a principal comissão da Casa.

 

Tribunal Regional Federal da 5ª Região confirma improcedência de ação contra Veneziano

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Em julgamento virtual ocorrido no dia 02 desta semana, a 2º Turma do Tribunal Regional Federal – TRF da 5ª Região, à unanimidade, manteve a sentença que julgou improcedente Ação Civil Pública nº. 0800471-17.2015.4.05.8201 proposta contra o Senador Veneziano Vital do Rêgo.

A acusação questionou a regularidade do Convênio 3701/2004, firmado entre a União e o Município de Campina Grande, executado na gestão de Veneziano, quando prefeito da cidade.

Os Desembargadores Federais ratificaram o entendimento do Juiz Federal Gustavo de Paiva Gadelha de que não houve dano patrimonial ao Município de Campina Grande, dolo ou má-fé.

Pelos mesmos fatos, o Supremo Tribunal Federal, acolhendo parecer da Procuradoria – Geral da República, já havia inocentado Veneziano no Inquérito nº. 4.041/PB.

O advogado Luciano Pires, que defende Veneziano, afirmou que “a aprovação das contas de Veneziano no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, as diversas decisões da Justiça Federal e da Justiça Estadual em 1ª e 2ª Instâncias, do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, revelam que sua atuação como prefeito pautou-se pela legalidade e comprovam, também, o zelo e a lisura de seus atos na administração pública municipal”.

“Reitero o que disse em outras oportunidades, não há como recusar o fato de que o resultado favorável das ações representa um eloquente atestado de idoneidade” concluiu o advogado.

Procon-JP fiscaliza 542 empresas em 70 dias de medidas preventivas e 265 foram notificadas

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Setenta dias depois do início das medidas preventivas de combate ao Coronavírus na Capital, a fiscalização da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) visitou 542 empresas, autuou 59, notificou 265 e fechou 114 estabelecimentos que estavam abertos em desacordo com decretos municipal e estadual, que prevêem que apenas os serviços considerados essenciais atendam ao público, entre outros, supermercados e congêneres, farmácias, padarias e clínicas, inclusive veterinárias.

A fiscalização do Procon-JP é baseada nas denúncias dos próprios consumidores que acionam a Secretaria através do instagram (@proconjp) e dos telefones 0800 083 2015 e 3218-5720. “Além das denúncias de descumprimento da legislação consumerista, as pessoas também nos informam sobre aglomerações e a ausência de medidas de proteção contra o Coronavírus em locais que estão autorizados a abrir”, informa a secretária Maristela Viana.

Ela acrescenta que as denúncias também dão conta dos locais abertos irregularmente. “É o consumidor atuando como um fiscal natural, o que é muito bom. Quase todos os fechamentos de estabelecimentos comerciais durante esse período ocorreram por conta de denúncias dos próprios consumidores. E isso ocorreu em grande parte dos bairros de João Pessoa, tanto nas periferias quanto nas praias”.

Autuações – A maior parte das autuações emitidas pelo Procon-JP foi resultado do descumprimento da legislação consumerista, a exemplo de produtos com validade vencida e precificação. “Mas também autuamos os locais que estavam desobedecendo flagrantemente ao isolamento previsto nos Decretos da Prefeitura de João Pessoa e do Estado. Todas as empresas autuadas são passíveis de multas e têm um prazo de 10 dias úteis para procederem a defesa a partir da data da emissão do documento”, acrescenta a secretária do Procon-JP.

Secretarias unidas – Além da fiscalização baseada nas denúncias que chegam à Secretaria, o Procon-JP também está atuando com outras Secretarias da Prefeitura de João Pessoa. “A PMJP fortaleceu o isolamento social nas últimas semanas de maio para evitar aglomerações através de barreiras sanitárias, com testes rápidos do Covid-19, medição de temperatura, desinfecção de ruas e orientação à população sobre os perigos de ir às ruas sem necessidade. Desde o último dia 4 até o próximo dia 15, as medidas se tornaram mais rígidas para tentar barrar o crescimento do número de infectados na Capital”, salienta Maristela Viana.

Atendimentos do Procon-JP na Capital
Telefones: 83 3218-5720 e 0800 083 2015
Instagram: @proconjp
Site: proconjp.pb.gov.br
Email: procon@joãopessoa.pb.gov.br

Assembleia promulga lei que suspende prazo de validade de concursos públicos durante pandemia

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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, promulgou a Lei 11.701, de autoria do deputado Wallber Virgolino, que suspende  os prazos de validade dos concursos públicos no estado da Paraíba durante o período que vigorar o Decreto de Estado de Calamidade do Poder Executivo, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

De acordo com o texto da Lei, ficarão suspensas as contagens de tempo da validade de concursos realizados pela administração direta e indireta, independente de serem ou não já homologados, em todo o Estado da Paraíba iniciados antes da promulgação do Decreto Legislativo, nos termos do artigo 65 da Lei Complementar Federal n° 101, de 4 de maio de 2020, que reconhece o estado de calamidade pública.

A contagem do prazo de validade dos concursos será retomada após o término da vigência do decreto, quando as seleções passam a ter prazos correntes. “Ou seja, o prazo de validade dos concursos, que pode ser, por exemplo, de dois anos, para chamar aprovados, só voltará a valer após o fim do Estado de Calamidade Pública na Paraíba. Enquanto isso, os concursos seguem valendo, independente do tempo que as pessoas levem para serem chamadas”, explicou Walber Virgolino.

O deputado ressaltou que a promulgação da lei conforta um pouco os aprovados em concursos, que estudaram, muitas vezes, por muitos anos para conseguir a aprovação.

“O atual momento dificulta a convocação e a realização de novos certames e não é justo prejudicar aqueles que se dedicaram por tanto tempo para conseguir a tão sonhada aprovação. Quando a situação de pandemia passar, o Estado poderá recorrer a esses profissionais de forma até mais rápida, já que todo o processo já foi realizado”, defendeu.

Plano de retomada da economia na Paraíba serve de modelo para matriz de risco do Consórcio Nordeste

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A matriz de risco elaborada pelo Governo do Estado no plano de retomada da economia na Paraíba serviu de modelo para o Comitê Científico do Consórcio Nordeste para a Covid-19 implementar a matriz para auxiliar os governadores nordestinos na tomada de decisão, no que se refere tanto ao estabelecimento de diferentes níveis de isolamento social, como no de flexibilização, assim como propor um critério quantitativo e homogêneo para guiar suas próprias recomendações.

Em seu último boletim, o de número 8, divulgado nesta semana, o Comitê Científico do Consórcio Nordeste para a Covid-19 destaca que o modelo adotado na Paraíba possui “grande efetividade” e também elogia a decisão de fechamento territorial da Região Metropolitana de João Pessoa. De acordo com o Comitê, as medidas de isolamento social ainda não devem ser relaxadas.

O secretário chefe da Controladoria Geral do Estado, Letácio Tenório Guedes Júnior, explicou que a matriz de risco adotada no estado da Paraíba no plano de retomada da economia, denominada “Novo Normal Paraíba” foi elaborada a partir do guia da Universidade Johns Hopkins utilizado pelos Estados americanos como referencial para elaboração dos seus planos. “Essa matriz é bastante simples, comunica bem e consegue demonstrar para a população quais critérios foram utilizados para classificar os segmentos da economia como de maior ou menor grau de risco de exposição da população à propagação do vírus”, comentou.

Letácio Guedes explica que a matriz de risco paraibana utiliza fatores de simples compreensão, entre os quais a intensidade de contato, no qual são classificados os segmentos da economia que propiciam a menor ou maior intensidade de aproximação entre as pessoas. “Se você tem um determinado tipo de negócio em que as pessoas ficam próximas umas das outras, vai ter uma classificação alta em relação à essa proximidade, a qual representa uma probabilidade de transmissão do vírus. Então se você tem pessoas próximas e em grande quantidade, você tem um risco alto da propagação do vírus naquele tipo de segmento”, esclareceu.

Outro parâmetro que foi utilizado nesse modelo de abordagem seria o potencial de modificação dessa situação, para diminuir o risco de propagação do vírus. Conforme o secretário chefe da Controladoria Geral do Estado explicou, um determinado negócio que possui intensidade de contato alta, aglomera muitas pessoas, pode ter um potencial de adotar medidas que vão mitigar esse risco da propagação do vírus. Ele deu como exemplo a atividade comercial do supermercado, “que pode aglomerar muitas pessoas, mas se observa que foram tomadas medidas para diminuir esse risco como: o uso da máscara, o álcool em gel, controle de quantidade de pessoas dentro do estabelecimento, checagem de temperatura na entrada, barreiras colocadas entre os caixas e os clientes para proteger ambos…Foram medidas estabelecidas para diminuir o risco de propagação da doença”.

Letácio Guedes comentou que a matriz de risco do plano de retomada da economia elaborada pelo Estado da Paraíba fez uma pequena adaptação do guia da Universidade Johns Hopkins, e, assim, linka em cada segmento bandeiras de classificação dos municípios. Essa classificação observa o estágio de como está a pandemia,  tendo como base quatro indicadores: a evolução dos casos, a quantidade de óbitos, a taxa de isolamento social e a taxa de leitos hospitalares disponíveis. As bandeiras vão de verde a preto, e se conectam com a matriz de risco de segmento. “Determinado segmento pode ter uma exposição média ao risco e pelo modelo vai poder voltar a funcionar quando estiver na cor amarela. Outros segmentos têm a exposição de risco maior e só voltam a funcionar quando a bandeira estiver verde”, observou.

O secretário chefe da Controladoria Geral do Estado comentou ainda que essa é a dinâmica da matriz de risco vem sendo bem aceita nas reuniões que o Governo do Estado já promoveu com diversos segmentos da sociedade. “A gente credita isso ao modelo, que não é complexo, mas bastante simples, e que consegue comunicar bem à sociedade”, concluiu.

Comitê – O Comitê Científico do Consórcio Nordeste para a Covid-19 é coordenado por Miguel Nicolelis, neurocientista e referência mundial na pesquisa da interface entre cérebro e computadores, e por Sérgio Rezende, físico formado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e ex-ministro da Ciência e Tecnologia e conta com a colaboração de representantes de todos os Estados do Nordeste.

O grupo ainda conta com a participação de mais de 700 membros e 50 instituições, que atuam de forma voluntária em estudos voltados para o combate à Covid-19, formulando indicativos por cada Estado.

O CCCC foi criado pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste) para dar suporte às tomadas de decisões dos gestores estaduais em relação à pandemia do novo coronavírus.

Agora é Lei: Assembleia garante descontos em todas as escolas e faculdades durante pandemia

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O presidente da  Assembleia Legislativa do Estado (ALPB), deputado Adriano Galdino, promulgou o artigo 3º da Lei 11.694/2020, que dispõe sobre a repactuação provisória e o reequilíbrio das mensalidades das instituições privadas de ensino, enquanto durar a pandemia. Com isso, a Casa de Epitácio Pessoa garante o desconto em todas as faculdades e escolas privadas do Estado.

Na última sessão remota da Assembleia, os parlamentares derrubaram o Veto Parcial do Governo e, nesta sexta-feira (5), o Diário do Poder Legislativo publicou na íntegra o artigo, com os seus parágrafos.

O artigo 3º da Lei que garante a renegociação das mensalidades escolares está baseado no inciso III, do artigo 20 do Código de Defesa do Consumidor e diz que a repactuação poderá ser feita com as instituições de ensino privado que ofereçam aulas remotas, variando os percentuais de 5% a 25%, dependendo do número de alunos regularmente matriculados.

O parágrafo primeiro deste artigo garante aos alunos que já possuam algum tipo de desconto das instituições privadas por outros motivos também serem beneficiados com a repactuação contratual e as instituições poderão oferecer descontos maiores ou negociarem com os consumidores outras formas de pagamento que sejam mais vantajosas ao consumidor do que as previstas na lei.

Já o parágrafo segundo, afirma que o aluno que possua deficiência intelectual, visual, auditiva ou outra que dificulte ou o impeça de acompanhar as aulas e atividades educacionais de forma remota, terá assegurada a renegociação de 50% de desconto na mensalidade.

A Lei 11.694/2020 foi proposta pelos deputados Adriano Galdino, Estela Bezerra, Lindolfo Pires e Ricardo Barbosa. Ela prevê que a redução das mensalidades pode ser feita com as instituições de ensino privado atingindo as escolas de níveis fundamental e médio, universidades e cursos pré-vestibulares no Estado da Paraíba.

Ainda de acordo com o texto, para efeito da lei, ensino remoto é a ferramenta tecnológica audiovisual em que seja possível ao docente ministrar aulas ou atividades de ensino, bem como haver interação efetiva e em tempo real com os estudantes. Não será considerado ensino remoto a utilização de aulas gravadas e disponibilizadas aos alunos, sem que haja interação efetiva e em tempo real com os estudantes.

Confira abaixo como ficam os percentuais de redução nas mensalidades com a manutenção do artigo 3º da nova Lei:

Escolas sem aulas remotas

10% – escolas com 01 até 100 alunos matriculados regularmente;
15% – escola com 101 até 300 alunos matriculados regularmente;
20% – escolas com 301 até 1000 alunos matriculados regularmente;
30% – escolas mais de 1000 alunos matriculados regularmente.

Escolas com aulas remotas

5% – escolas com 01 até 100 alunos matriculados regularmente;
10% – escola com 101 até 300 alunos matriculados regularmente;
15% – escolas com 301 até 1000 alunos matriculados regularmente;
25% – escolas mais de 1000 alunos matriculados regularmente.

Cartaxo entrega 4ª USF da Capital durante a pandemia e reforça rede de saúde na Capital

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A rede de Atenção Básica da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) acaba de ganhar mais um importante reforço no Bairro das Indústrias, em uma das regiões com maior número de casos de Covid-19 e que apresenta um dos menores índices de isolamento social. Na manhã desta sexta-feira (05), o prefeito Luciano Cartaxo entregou a Unidade de Saúde da Família (USF) Padre Ibiapina, a quarta entregue desde março, durante o período de pandemia. A nova unidade se integra às demais USFs e a uma ampla rede de proteção à vida formada também por hospitais, Samu e unidades credenciadas para o combate ao novo coronavírus.

“Estamos fortalecendo a rede de Atenção Básica da Capital, porta de entrada para os serviços de nossa rede de saúde, com a entrega desta nova Unidade de Saúde da Família, construída para atender mais de 4 mil pessoas. Com ela, os moradores do Bairro das Indústrias poderão ser atendidos para casos de síndromes gripais, diagnóstico importante na classificação de pacientes com suspeita da doença”, explicou o prefeito Luciano Cartaxo.

A USF Padre Ibiapina foi inteiramente construída para atender à população do Bairro das Indústrias. Conta com uma equipe de saúde da família, com atendimento médico, odontológico, imunização, curativos, retiradas de pontos, nebulização, espaço para observação e visitas domiciliares. Além dos atendimentos clínicos com equipe multiprofissional, a USF também fará a administração de vacinas. Instalada em uma área de 391,03m², foram investidos R$ 624,6 mil na obra. O serviço funcionará no período das 7h às 11h e das 12h às 16h, na Rua Santa Maria, s/n.

Investimentos na Saúde – Durante o período da pandemia, a Prefeitura de João Pessoa já entregou o Hospital Prontovida, em Tambiá, exclusivamente dedicado ao atendimento de Covid-19, transformou o Hospital Santa Isabel em um núcleo de combate à doença, entregou a Policlínica Maria Alice Bezerra Cavalcanti, em Tambaú, e direcionou as quatro UPAs da cidade para atendimento 100% Covid. Somam-se a eles, o Hospital Infantil do Valentina e os credenciados à rede, São Luís e Universitário Lauro Wanderley. São quase 250 leitos abertos.

A rede de prevenção também reúne policlínicas e 97 USFs da cidade, que dão suporte ao trabalho que vem sendo realizado na Capital para combater a pandemia. Esta é a 37ª unidade da Atenção Básica entregue na gestão entre construídas, reformadas ou ampliadas, e a quarta desde março, quando a pandemia do coronavírus teve os primeiros registros no Brasil. Neste período, também foram entregues as USFs Integrada Vieira Diniz, Jardim Saúde e Novais I.

Publicada mais uma convocação de profissionais de saúde para atuar no combate à Covid-19 na Paraíba

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A Secretaria de Estado da Saúde publicou no Diário Oficial do Estado da Paraíba nesta sexta-feira (5) a 23ª chamada pública dos profissionais da saúde convocados a trabalhar no enfrentamento do coronavírus nos hospitais do estado. A lista contém 69 nomes de profissionais selecionados para trabalhar em Santa Rita e João Pessoa.

Segundo a publicação, os candidatos convocados devem comparecer aos locais de trabalho que foram designados com a cópias acompanhadas dos documentos originais exigidos no edital da chamada pública, divulgado no Diário Oficial de 24 de março.

A convocação é para trabalhar no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, na Grande João Pessoa, e na Maternidade Frei Damião, em João Pessoa. A lista completa com os nomes dos convocados está disponível na página 14 da edição desta sexta-feira do DOE.

A apresentação dos profissionais devem acontecer entre esta sexta-feira (5) e segunda-feira (8). Foram convocados profissionais para trabalhar nas funções de biomédico, bioquímico, técnico em análises clínicas e enfermeiro. Os profissionais irão atuar no combate à Covid-19. G1 Paraíba