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Prefeitura de João Pessoa realiza testes rápidos para Covid em motoristas e caminhoneiros

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Visando ampliar as políticas públicas para um grupo considerado vulnerável, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) está realizando testes rápidos para Covid-19 em motoristas de transporte público, cobradores e caminhoneiros. A iniciativa tem a parceria do Sest/Senat e foi iniciada nesta terça-feira (9), no bairro Ernani Sátiro, com a realização de testes em mais de 300 profissionais.

A próxima etapa desse trabalho acontece na quinta-feira (11), em um ponto que será montado no Posto Pichilau, no Distrito Industrial, das 15h e 19h.  Essa ação conta com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que disponibiliza enfermeiros e técnicos de enfermagem do Distrito Sanitário I para a realização dos testes rápidos, bem como da notificação dos casos.

Um dos motivos para a realização dessa ação com os profissionais do transporte é que os homens são os que mais adoecem pelo novo coronavírus. O coordenador técnico de Saúde do Homem da SMS, Vilton Késsio, destacou a importância da ação para os trabalhadores da área do transporte. “Essas ações intersetoriais são importantes para fortalecer o trabalho em saúde, principalmente se tratando do cenário atual, com a Covid-19. Precisamos fortalecer ainda mais as parcerias e a transversalidade de nossas ações, trabalhando em conjunto com todas as instituições, órgãos, sindicatos e sociedade como um todo, para o controle da infecção pelo novo coronavírus”, disse.

Parceria – A ação é uma iniciativa do Sest/Senat em todo o Brasil, sendo realizada em 60 capitais – João Pessoa é uma delas.

Serviço:

Ação para testagem da Covid-19

Dia: quinta-feira (11)

Local: Posto Pichilau – BR 101, Distrito Industrial

Horário: 15h às 19h

Projeto de Felipe Leitão é aprovado e garante parcelamento de débitos relativos a energia, água e esgoto

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Deputado Felipe Leitão

Em tempos de pandemia a economia teve grande retração, afetando trabalhadores de todo o mundo, que vivem o estado atípico de isolamento social, medida severa, mas primordial para o resguardo da vida em decorrência do novo coronavírus. E pensando em milhões de pessoas que estão sem trabalhar, especialmente em solo paraibano, o deputado Felipe Leitão (Avante) apresentou o Projeto de Lei 1.590 / 2020 que foi aprovado na manhã desta quinta-feira (9), por unanimidade, na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

A votação, que aconteceu de forma remota, ofereceu completo aval à propositura de Leitão, que discorre sobre o parcelamento dos débitos em contas de energia, água e esgoto referentes ao Decreto 40.134 de 21 de Março de 2020 que promulgou Estado de Calamidade na Paraíba, estendendo o período até as autoridades de Saúde julgarem seguro o fim do dispositivo baseado na curva descendente da Covid-19.

“Essa pandemia vem afetando a economia dos paraibanos, especialmente os informais, aqueles de baixa renda, micro e pequenos empresários. Com esse Projeto de Lei, que tenho a certeza  em ser sancionado pelo governador João Azevêdo, por ser ele um dispositivo de amplo aspecto social, a sociedade será beneficiada em período tão difícil que todos nós estamos passando”, avaliou o parlamentar.

Nos artigos  2º e 3° do PL existem outros dispositivos amplamente importantes: “O parcelamento dos débitos deverão ocorrer sem o acréscimo de quaisquer juros, multa, taxa ou correção financeira” e os benefícios devem ser ofertados,  inclusive, para consumidores que já tenham parcelamentos de contas anteriores em andamento.

Comissão da Câmara de Vereadores da Capital vai solicitar audiência pública para debater Fundurb

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A Comissão de Políticas Públicas (CPP) da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizou reunião remota, às 9h30 desta manhã de terça-feira (9). Entre as deliberações, o grupo aprovou pareceres para a realocação orçamentária de R$ 14 milhões entre secretarias da Gestão Municipal; para a disponibilização de lupas em supermercados; e vai solicitar audiência pública à Mesa Diretora da Casa Napoleão Laureano na intenção de debater com a população alterações previstas no Fundo de Urbanização (Fundurb) da cidade.

Foi aprovado o parecer ao PL 1.487/2019, da vereadora Helena Holanda (Progressistas), que estabelece a disponibilização de lupas nos supermercados e congêneres de João Pessoa. A medida visa a facilitar a visualização, a partir de lentes de aumento, de informações sobre os produtos comercializados nesses locais, a exemplo de composição, ingredientes e validade nos rótulos dos produtos. A propositura sugere que cada estabelecimento deverá ter, pelo menos, uma lupa, que deve ficar em local de fácil visualização e acesso, a exemplo das prateleiras.

A Comissão foi favorável ainda a pareceres para a instituição de campanha permanente de conscientização para doação do leite materno no município; além da inserção, no calendário oficial do Município, do “Dia Municipal de Luta Contra a Aids”, a ser comemorado em 1º de dezembro.

Matérias do Executivo

Ainda foi aprovado o parecer ao PL 1.732/2020, do Executivo, que trata da transposição, remanejamento e  transferência de recursos de uma categoria de programação para outra, na ordem de R$ 14.360.00,00. Haverá um decréscimo no orçamento das Secretarias de desenvolvimento Urbano (Sedurb) e de Infraestrutura (Seinfra) e o acréscimo do valor na própria Sedrub, Seinfra e na Secretaria de Meio Ambiente (Semam).

Também recebeu aval positivo o parecer ao PL 1.730/2020, do Executivo, que solicita a autorização para proceder alteração de ordem qualitativa na Estrutura da Natureza da Despesa, na Modalidade de Aplicação, consignada no orçamento da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), referente ao exercício financeiro de 2020. O objetivo é ajustar a Natureza da Despesa, especificamente em sua Modalidade de Aplicação, às reais condições de sua execução. “É uma alteração técnica no orçamento”, justificou o presidente da CPP, Marcos Henriques, relator da matéria.

CPP quer debater alterações no Fundurb com a população

Durante a reunião, Lucas de Brito (PV) realizou uma sugestão que foi acatada pela CPP acerca do Projeto de Lei Complementar (PLC) do Executivo 60/2020, que amplia a possibilidade de uso dos recursos do Fundo de Urbanização (Fundurb), algo que, até então, é restrito à aplicação em projetos e ações destinados às Zonas de Interesse Sociais (Zeis), ou seja, comunidades e locais em situação de vulnerabilidade. Além disso, a legislação também adequa o Plano Diretor Municipal ao Estatuto das Cidades, norma federal. A matéria já foi debatida na Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Legislação Participativa (CCJ) e voltou a ser apreciada na mesma Comissão após sofrer modificações.

“Não nos sentimos esclarecidos com o teor do PL 60/2020. Vamos solicitar à Mesa Diretora e a presidência da CMJP para realizarmos uma audiência pública no intuito de debater a matéria com quem tem conhecimento de causa a respeito do assunto, como arquitetos e as pessoas que integram os movimentos de luta pela moradia”, anunciou Marcos Henriques (PT), após negar o pedido de vista à matéria realizado por Raíssa Lacerda (Avante), embasado no Regimento Interno da Casa, pois a propositura está em tramitação sob regime de urgência, impossibilitando a solicitação.

“A gente não consegue adivinhar o que a sociedade pensa o tempo todo. Reconheço que temos limitações no entendimento de diversos assuntos, como o parcelamento do solo, políticas destinadas às Zeis, entre tantos outros. Portanto, precisamos buscar os subsídios para legislarmos de mãos dadas com a cidade”, complementou Lucas de Brito, solicitando que a audiência pública e a votação do PLC na CPP sejam realizadas até semana que vem.

Projeto de Lei de Jeová Campos que assegura vaga em hospital privado para pacientes do SUS com Covid é aprovado

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A internação de pacientes infectados pelo novo coronavírus (COVID-19), na rede hospitalar privada, na hipótese de inexistência de vagas nos hospitais públicos do Estado da Paraíba, quando requisitado por médico credenciado ao Sistema Único de Saúde, pode se tornar uma realidade na Paraíba caso o governador João Azevêdo sancione o Projeto de Lei nº 1698/2020. O PL, de autoria do deputado Jeová Campos, foi aprovado em sessão remota da ALPB, na manhã desta terça-feira (09), por 20 votos favoráveis. Os deputados Tião Gomes e Ricardo Barbosa se abstiveram de votar e quatro parlamentares votaram contra (Walber Virgulino, Cabo Gilberto, Moacir Rodrigues e Tovar Correia Lima).

Antes da votação, houve muitos debates entre os parlamentares que questionaram a intromissão do poder público em gestão hospitalar privada, já que o PL assegura o atendimento aos usuários do SUS, com coronavírus, em hospitais privados da Paraíba. Outro ponto de debate, foi a existência de uma iniciativa similar, do deputado Wilson Filho. Mas, o deputado Jeová Campos, em pronunciamento na defesa da aprovação da matéria, explicou que há diferença nos Projetos e que as vagas cedidas pelos hospitais privados aos pacientes do SUS serão custeadas com recursos públicos, não onerando as empresas de saúde privada e que as vagas só serão solicitadas em caso de colapso nas unidades públicas. Esse argumento fez com que vários parlamentares que antes tinham se manifestado contrários à proposta, mudassem de opinião e votassem favoráveis a iniciativa, a exemplo da deputada Camila Toscano.

O PL assegura a internação de pacientes infectados pelo novo coronavírus (COVID-19), em hospital privado na hipótese de inexistência comprovada de vagas na rede pública de saúde do Estado da Paraíba, desde que essa vaga seja requisitada e prescrita por médico credenciado ao Sistema Único de Saúde – SUS, que informará em laudo médico a situação de gravidade do paciente e a inexistência de vagas nas unidades públicas de saúde da Paraíba. O PL também estabelece que o Poder Executivo disciplinará o pagamento das despesas decorrentes das internações nos hospitais privados a serem apuradas com base nas tabelas de valores do SUS.

“Esse é um projeto que busca salvar vidas, porque a gente sabe que diante da situação de calamidade pública instalada no Brasil, de modo especial na Paraíba, é fundamental que possamos contar com a internação em leito hospitalar privado na hipótese de inexistência comprovada de vagas na rede pública de saúde do Estado da Paraíba”, justifica o parlamentar, lembrando que, atualmente, a rede pública de atendimento aos pacientes com Covid no Estado já atingiu, segundo mais recente boletim da Secretaria Estadual de Saúde, 81% de ocupação das UTIs.

Ainda segundo Jeová, mesmo tendo conhecimento e louvando o esforço que o governo estadual está fazendo em prol do enfrentamento e combate o novo coronavírus, com instalação de hospitais de campanha e reforço das unidades de referência, ainda não se tem como avaliar se os leitos dos hospitais públicos serão suficientes para atender a provável demanda de pacientes que, eventualmente, sejam infectados. “Essa iniciativa é de elevado alcance social, uma vez que poderá salvar a vida de inúmeras pessoas que poderão necessitar de atendimento médico/hospitalar. É uma providência de urgência que assegura uma vaga num hospital privado quando essa não existir em hospital público. É, por fim, uma iniciativa que defende os mais humildes que só podem ter acesso ao tratamento através do setor público, mas que, ao chegar lá, se não houver leito disponível, terá a garantia que será atendido e bem tratado”, finaliza Jeová.

Frente Parlamentar pede inclusão de trade turístico no Banco Cidadão

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A Frente Parlamentar do Turismo da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) encaminhou à Secretaria Municipal do Trabalho, Produção e Renda (Setrab) um requerimento solicitando a criação, no âmbito do Banco Cidadão, de uma linha de crédito específica voltada para as categorias profissionais integrantes do trade turístico da Capital. O documento foi aprovado em sessão ordinária remota realizada na semana passada, com a unanimidade dos parlamentares participantes.

O requerimento solicita a adoção de providências administrativas para que os recursos sejam colocados, imediata e efetivamente, à disposição dos beneficiários. “Isso se faz necessário para amenizar os impactos da crise econômica decorrente da pandemia do novo coronavírus (COVID-19) sobre um dos setores produtivos mais afetados, que é o do turismo”, destacou Lucas de Brito, que preside a Frente Parlamentar.

No mês passado, Lucas proporcionou uma reunião, por meio de videoconferência, entre a Prefeitura de João Pessoa e os representantes do trade turístico da Capital paraibana. A intenção foi debater a implementação de um plano de recuperação econômica envolvendo o setor, que tem sido atingido fortemente pelas restrições sanitárias em virtude da pandemia.

Do encontro participaram integrantes da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV); da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Paraíba (ABIH); da Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Similares, seccional Paraíba (Abrasel); do Convention Bureau; e do Centro de Convenções de João Pessoa. Todos apresentaram demandas que foram ouvidas pelo secretário da Receita, Max Bichara, e encaminhadas para discussão no Poder Executivo municipal.

Olimpio requer e Câmara de Campina realizará debate sobre o enfrentamento da crise gerada ao setor produtivo pelo coronavírus

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A Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), atendendo requerimento do vereador Olimpio Oliveira realiza mais uma sessão remota nesta quarta-feira (10). A secretária de Desenvolvimento Econômico, Rosália Lucas, é a convidada do dia. Segundo Olimpio, por meio de videoconferência, ela vai debater sobre as medidas adotadas para o enfrentamento da crise gerada ao setor produtivo pela pandemia do coronavírus, além de apresentar o planejamento para a retomada das atividades do comércio na cidade.

“Precisamos estabelecer um diálogo para construir uma solução que preserve os negócios e, consequentemente, os empregos, entretanto, que vidas não sejam colocadas em risco. Desse modo, o Poder Executivo precisa apresentar para a sociedade um planejamento plausível, fundamentado em dados, respeitando a ciência para que as atividades como comercio, indústrias e serviços sejam retomadas, oportunamente, sem riscos de agravamento da pandemia em nossa cidade”, disse Olimpio na justificativa do seu requerimento aprovado pela PMCG.

As sessões da CMCG são transmitidas ao vivo através do portal da Câmara e das redes sociais oficiais da Casa e dos vereadores. Foram convidados para participar da sessão remota os dirigentes das seguintes entidades: FIEP, Associação Comercial, CDL, Sindicato dos Bares Hotéis e Restaurantes, Sindicato dos Comerciários e Sindicato da Construção Cívil.

Raniery Paulino voltar a pedir urgência na tramitação do PL que propõe ajuda ao setor cultural da Paraíba

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Utilizando suas redes sociais, o  deputado e líder da oposição na ALPB, Raniery Paulino voltou a cobrar em ‘ Caráter de Urgência’ o Projeto de Lei (1756/2020) do deputado Jeová Campos que sugere a criação de uma ajuda que minimize os efeitos das medidas de restrição de contato social que afetaram diretamente o meio cultural e deixou tanto os profissionais, quanto os espaços à mercê da própria sorte.

” Já enviamos o  Ofício 038/2020, e volto a cobrar aos poderes público a apreciação célere deste importante e relevante Projeto, que é de interesse público e que vai em socorro de muitos profissionais que estão passando por dificuldades financeiras em função da suspensão de suas atividades por causa da pandemia’. Frisou Raniery.

Na oportunidade, o parlamentar registrou que a classe artística foi uma das primeiras a serem afetadas pelo Covid-19, e ressaltou que  proposta beneficia o trabalhador do setor cultural com um recebimento do Auxílio Emergencial no valor equivalente a um salário mínimo nacional.

“ Não podemos fazer  ‘ Cara de Paisagem’ com esta Classe que ficou, completamente, sem espaço para trabalhar. Passa a ser urgente e vital o recebimento do Auxílio Emergencial no valor equivalente a um salário mínimo nacional, ou seja, R$ 1.045,00 ou da complementação até este valor, caso o beneficiário receba auxílio de renda básica no âmbito do Governo Federal.” cobrou.

 

Sobre o PL

A proposta beneficia o trabalhador do setor cultural com um recebimento do Auxílio Emergencial no valor equivalente a um salário mínimo nacional, ou seja,  R$ 1.045,00 ou da complementação até este valor, caso o beneficiário receba auxílio de renda básica no âmbito do Governo Federal. Já os estabelecimentos receberão um subsídio mensal no valor de R$ 3.500 para a manutenção desses Espaços Culturais. Os recursos necessários para as despesas previstas na proposta correrão à conta de dotações orçamentárias do Fundo Estadual de Cultura e da Secretaria de Estado da Cultura acrescidos, se necessário, de créditos extraordinários.

Fogueiras e fogos de artifício devem ser proibidos em Caaporã e Pitimbu, diz recomendação ministerial

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou aos prefeitos e secretários de Meio Ambiente dos municípios de Caaporã e Pitimbu, no Litoral Sul da Paraíba, a adoção de providências para proibir e fiscalizar a confecção de fogueiras e o uso de fogos de artifício, em todo o território municipal, durante o período em que vigorar a pandemia do novo coronavírus.

A recomendação ministerial foi expedida, nessa segunda-feira (8/06), pela promotora de Justiça de Caaporã, Miriam Vasconcelos, tendo em vista a proximidade dos festejos juninos. Segundo ela, a produção de fumaça e/ou gases decorrentes das fogueiras e fogos de artifício agravarão os quadros clínicos das pessoas acometidas por doenças respiratórias, com destaque para a covid-19.

Conforme explicou a promotora, a tradição de acender fogueiras e queimar fogos de artifício, naturalmente, provoca aglomerações e isso pode comprometer a eficácia do isolamento social como medida de contenção da propagação do novo coronavírus.

Além disso, essa tradição cultural pode aumentar os acidentes com queimaduras, contribuindo para a superlotação da rede hospitalar e dificultando o combate à covid-19. “As festas juninas têm caráter cultural, mas não podem prevalecer sobre o direito à saúde e o direito à vida, aos quais deve ser atribuído maior peso em ponderação, à luz dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, bem como da precaução e da prevenção”, argumentou.

Os prefeitos e secretários municipais têm cinco dias para enviar, através do e-mail [email protected], cópias de documentações pertinentes e hábeis a demonstrar a adoção de providências para o cumprimento da recomendação.

Em caso de descumprimento das medidas, a Promotoria deverá ajuizar as ações cabíveis para responsabilização pessoal dos gestores.

Secretaria de Saúde recebe doações de instituições de ensino para os serviços que atendem casos de Covid-19

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Desde o início da pandemia do Novo Coronavírus, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa tem recebido doações de instituições de ensino das redes pública e privada para colaborar no enfrentamento da Covid-19. As doações, que incluem equipamentos e materiais hospitalares, são utilizadas nos serviços que oferecem assistência aos pacientes com a doença.

A parceria da SMS com as instituições de ensino é realizada por meio da Gerência de Educação na Saúde (GES). “O sentimento é de gratidão à colaboração de todas as IES que fazem parte da Rede Escola de João Pessoa. O momento é de dar as mãos e contribuir da melhor maneira possível. Com a parceria já estabelecida, este período de pandemia tem reforçado essa rede de apoio que conseguimos construir juntos”, afirmou Davy Alves, gerente de Educação na Saúde da SMS.

O Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) cedeu três respiradores pulmonares, quatro monitores multiparâmetros de UTI, um simulador para treinamento sobre ventilação mecânica e nove camas hospitalares, além da doação de protetores faciais desenvolvidos no próprio laboratório da instituição de ensino.

Já a Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene) fez a doação de uma impressora, toners de tinta para a impressora, um aparelho de ar condicionado e equipamentos de proteção individual (EPI) como protetores faciais, máscaras e luvas.

A Faculdade de Ciência Médicas (FCM) também doou EPIs, como propés, máscaras triplas, luvas de procedimento, luvas cirúrgicas, aventais cirúrgicos de manga longa, protetores faciais e óculos protetores fechados reutilizáveis, num total de 11,3 mil itens entregues. A Uninassau realizou a doação de mil máscaras cirúrgicas e o Instituto Federal de Paraíba (IFPB) também doou equipamentos de proteção individual.

Assembleia suspende recesso pela primeira vez na história por conta da pandemia do coronavírus

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) decidiu pela primeira vez na história do legislativo suspender o recesso parlamentar do mês de julho. A decisão foi tomada nesta terça-feira, (9), durante sessão extraordinária remota, diante do estado de calamidade pública decretado no Estado, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

De forma unânime, os deputados optaram por estar à disposição para permanecer apreciando matérias importantes para o povo da Paraíba. Eles aprovaram o projeto de resolução 225/2020, de autoria da Mesa Diretora da Casa, que mantém as atividades da ALPB e institui o plano estratégico de atuação e acompanhamento permanente contra a Covid-19. É a primeira vez na história do parlamento paraibano que o recesso parlamentar de julho é suspenso.

“Graças à tecnologia, pela primeira vez não vamos suspender os trabalhos legislativos. Vamos continuar ajudando a enfrentar à pandemia do coronavírus e reduzir seus impactos sobre a população, pois o cenário requer a conjugação de esforços do Poder Público em todas as suas esferas, de forma que as iniciativas adotadas sejam potencializadas e se permita o mais amplo alcance e eficácia das ações de enfrentamento ao novo coronavírus”, destacou o presidente da Casa, Adriano Galdino.

Desde 1835, quando ainda era Assembleia Provincial, não há informações de que ocorreu a suspensão do recesso parlamentar, previsto no regimento da Casa de Epitácio Pessoa. Segundo o professor e historiador, Roberto Jorge, um dos idealizadores do Memorial da ALPB, o que existe como registro são adiamentos das atividades. “Por exemplo, no ano de 1855 o retorno dos trabalhos da Assembleia provincial foi adiado de 1º de agosto para o início de outubro, único momento em que se registrou alteração na data do recesso”, destacou.

Os parlamentares destacaram que a Assembleia da Paraíba  vai permanecer oferecendo respostas rápidas, porém os trabalhos, por enquanto, continuarão acontecendo de forma remota, para a segurança da população e dos servidores. “Vamos continuar elaborando leis que ajudem a minimizar os danos causados pela pandemia aos paraibanos. É nosso compromisso”, destacou o líder da bancada de situação, Ricardo Barbosa.

Desde o início do isolamento social no Estado, em 17 de março deste ano, a ALPB vem elaborando, debatendo e aprovando medidas por meio de encontros por videoconferência. Em menos de três meses de sessões remotas, os deputados já aprovaram mais de 1.300 matérias.”A Assembleia da Paraíba tem cumprido seu papel e o nosso sentimento é de solidariedade. Suspender o recesso significa que estaremos de plantão para qualquer tomada de decisão urgente e emergencial. A ALPB dentre todas as instituições tem dado ritmo as ações mais concretas em defesa da sociedade”, disse Raniery Paulino.

O projeto aprovado pelos parlamentares, determina ainda, que as atividades da Comissão Especial de Acompanhamento e Fiscalização dos Entes Federativos em Estado de Calamidade Pública, constituída através do Ato do Presidente Galdino nº 15/2020, serão desempenhadas ininterruptamente e terão  prioridade no desempenho de suas atividades.

Também poderão ser realizadas durante o período, reuniões de Frentes Parlamentares e Sessões Especiais, desde que o tema objeto do Ato de Convocação esteja relacionado com ações de combate aos efeitos sanitários, econômicos e sociais da pandemia do coronavírus.