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Ministro Vital do Rêgo, do TCU, determina que governo Bolsonaro pare de anunciar em sites que promovem atividade ilegal

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Ministro Vital do Rêgo

O ministro Vital do Rêgo, do TCU (Tribunal de Contas da União), determinou nesta sexta-feira (10) que o governo Jair Bolsonaro cesse imediatamente a destinação de recursos de publicidade para sites e canais que promovem atividades ilegais ou cujo conteúdo não tenha relação com o público-alvo de suas campanhas.

A decisão, de caráter cautelar (preventivo), foi tomada após a Folha revelar em maio que a verba oficial da propaganda da reforma da Previdência irrigou sites e canais na internet de jogo do bicho, em russo e infantis.

As informações constam de planilhas da antiga Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), agora abrigada no recriado Ministério das Comunicações.

O órgão, então comandado pelo secretário Fabio Wajngarten, contratou agências de publicidade que compram espaços por meio do GoogleAdsense para veicular anúncios em páginas de internet, canais do YouTube e aplicativos para celular.

Por esse sistema, o anunciante escolhe que público quer atingir, em que tipos veículos não quer que sua campanha apareça e quais palavras-chave devem ser vetadas.

Então, o Google distribui a propaganda para quem cumpre os critérios estabelecidos pelo cliente.

O montante pago pelo governo é dividido entre o Google e o site ou canal que recebeu a propaganda.

Segundo as planilhas da Secom, dos 20 canais de YouTube que mais veicularam impressões (anúncios) da campanha da Nova Previdência no período reportado (6 de junho a 13 de julho de 2019 e 11 a 21 de agosto de 2019), 14 são primordialmente destinados ao público infantojuvenil, como o Turma da Mônica e o Planeta Gêmeas.

Um dos mais contemplados com publicidade foi o Get Movies, voltado para crianças e 100% em russo — ao todo, foram 101.532 anúncios.

Outra publicação que recebeu volume considerável de propaganda (319.082 inserções) foi o resultadosdobichotemporeal.com.br. O jogo é ilegal no Brasil.

Após a revelação da Folha, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, que atua perante o TCU, apresentou uma representação cobrando providências na corte, entre elas a apuração de possíveis prejuízos ao erário.

Além de proibir novos gastos, Vital determinou que a pasta se explique em 15 dias sobre as despesas.

Também ordenou que a pasta — sob o comando do deputado Fábio Faria (PSD-RN) desde sua recriação, no mês passado — investigue os fatos e, no mesmo prazo, apresente ao tribunal “evidências robustas que afastem a ocorrência dos indícios de irregularidade”.

Na hipótese contrária, terá de instaurar uma tomada de contas especial, tipo de processo que busca quantificar danos ao erário e identificar seus responsáveis.

O TCU diz que a apuração do ministério não poderá se ater à campanha da Previdência, mas contemplar as demais lançadas pela Secom.

O tribunal requereu todas as planilhas de compra de espaços publicitários no GoogleAdsense ou qualquer outro sistema similar e também vai analisar os dados.

Vital do Rego argumentou que caracteriza “flagrante desperdício de recursos públicos” a veiculação de propaganda em canais “de público-alvo completamente alheio ao que se pretende comunicar”.

“O caso em relevo — divulgar matérias afetas a regime jurídico-administrativo a crianças, sejam elas brasileiras ou de qualquer outra Nacionalidade — equivale a vender areia no deserto, gelo nos polos ou água nos oceanos”, comparou Vital.

“No mesmo sentido, é inconcebível que, em um país carente como o Brasil, os escassos recursos públicos, parte dos quais destinados a campanhas informativas do governo federal, estejam a irrigar mídias que patrocinam atividades ilegais – ou delas se aproveitam –, como é o caso do site que divulga resultados do chamado jogo do bicho”, acrescentou.

A Folha também mostrou em maio que a Secom bancou anúncios em sites de fake news, que propagam desinformação ou que promovem a imagem pessoal do presidente Jair Bolsonaro.

Vital determinou que o ministério seja ouvido, também em 15 dias, sobre essas inserções publicitárias e que apresente “informações sobre medidas concretas, planejadas ou já implementadas, no sentido de combater as ocorrências narradas, informando também eventuais resultados já alcançados”.

Em nota, a Secom afirmou que tão logo as solicitações do ministro Vital do Rêgo chegarem serão adotadas as medidas determinadas e fornecidas as informações cabíveis.

O órgão falou que jamais fez qualquer direcionamento de recursos de campanhas publicitárias oficiais do governo para sites, blogs, plataformas, canais, para públicos-alvo estranhos ou que pratiquem atividades ilegais.

“A veiculação de uma campanha, com a utilização das plataformas digitais de distribuição de conteúdos publicitários, é realizada por uma ferramenta, a exemplo do Google Ads, e ocorre a partir de uma definição da agência de publicidade”, diz. “Portanto, não há por parte da Secom a possibilidade de ‘direcionamento’ para este ou aquele site.”

“A Secom não interfere na seleção do Google Ads, realizada por algoritmos, e nunca investiu recursos públicos com base em preferências pessoais ou políticas”, afirma.

O TCU conduz uma série de investigações sobre as despesas de publicidade do governo.

Uma auditoria, também relatada por Vital, apura possível direcionamento político na destinação de verbas publicitária para TVs abertas, especialmente Record e SBT, cujos respectivos donos — Edir Macedo e Silvio Santos — dão manifestações públicas de apoio a Bolsonaro.

Escolhido para chefiar o Ministério das Comunicações, Faria é genro de Silvio.

Outro processo, sobre possível conflito de interesses, foi aberto após a Folha noticiar, em reportagens publicadas entre janeiro e fevereiro, que Fabio Wajngarten é sócio majoritário, com 95% das cotas, de uma empresa que recebe dinheiro de agências de publicidade e emissoras contratadas pela própria Secom e outros órgãos do governo.

Na gestão dele à frente da Secom, as clientes, entre elas a Record, passaram a receber maiores percentuais dos recursos de publicidade. A Globo, líder em audiência e tida por Bolsonaro como adversária, passou a ter fatia menor que a das concorrentes.

Nos dois casos, as apurações do TCU estão em curso.

A Polícia Federal também toca inquérito para averiguar se houve crime na atuação de Wajngarten, que nega conflito de interesse ou qualquer ilegalidade em sua atuação.

Leia abaixo íntegra da nota da Secretaria Especial de Comunicação do Ministério das Comunicações:

A Secretaria Especial de Comunicação do Ministério das Comunicações não recebeu o ofício do ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União, solicitando informações e determinando providências para esta Secom. Tão logo as solicitações do ministro Vital do Rêgo cheguem à Secom serão adotadas as medidas determinadas e fornecidas as informações cabíveis.

Mas, em resposta ao questionamento jornalístico apresentado pela Folha de S. Paulo, nos pontos relacionados pela reportagem, a Secom esclarece:

  1. A Secretaria Especial de Comunicação jamais fez qualquer direcionamento de recursos de campanhas publicitárias oficiais do governo para sites, blogs, plataformas, canais, para públicos-alvo estranhos ou que pratiquem atividades ilegais.

  1. As reportagens da Folha de S. Paulo, que teriam demonstrado que a Secom investiu recursos publicitários da campanha da Nova Previdência em “sites infantis” e “jogo de bicho”, é uma narrativa que não corresponde à realidade dos fatos.

  1. Como é do conhecimento do meio publicitário, a veiculação de uma campanha, com a utilização das plataformas digitais de distribuição de conteúdos publicitários, é realizada por uma ferramenta, a exemplo do Google Ads, e ocorre a partir de uma definição da agência de publicidade, com objetivo de alcançar determinado público-alvo.

  1. Portanto, não há por parte da Secom a possibilidade de “direcionamento” para este ou aquele site/blog que tenha este ou aquele perfil político/ideológico. A Secom não interfere na seleção do Google Ads, realizada por algoritmos, e nunca investiu recursos públicos com base em preferências pessoais ou políticas.

  1. Esse sistema automático do algoritmo do Google Ads já fez com que a própria Folha de S. Paulo tivesse um anúncio de uma de suas coleções veiculado num site acusado de ser um dos maiores produtores de fake news nas eleições de 2018. Sem que isso fosse uma opção comercial do jornal, mas uma opção do algoritmo do Google Ads.

  1. Não ocorreram irregularidades e nem prejuízos ao erário público porque, no formato de compras na plataforma digital, exige-se a interação com o usuário. Ou seja, só é pago aquilo que efetivamente corresponda a uma ação do usuário, se por exemplo ele clica o anúncio ou ver a íntegra de um vídeo.

  1. Há de se observar que o trabalho nessas ferramentas digitais é contínuo e monitorado rigidamente pela agência de publicidade, que faz os ajustes necessários atendendo às boas práticas do mercado.

  1. Por fim, a Secretaria Especial de Comunicação do Ministério das Comunicações reitera que o investimento publicitário deste governo segue rigorosamente o critério da impessoalidade. Jamais foram aplicados recursos públicos em qualquer meio em função de alinhamentos políticos ou para promover qualquer autoridade pública do Governo.

’Plano Novo Normal’: avaliação aponta que 182 municípios da Paraíba estão com bandeira amarela

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As novas bandeiras que estabelecem a matriz de orientação para a retomada gradual das atividades em toda a Paraíba já estão disponíveis na página  oficial do Governo do Estado (https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/coronavirus/novonormalpb). Os dados apontam que 182 (82%) municípios possuem bandeira amarela; 23 (10%) bandeira verde; e 18 (8%) bandeira laranja. Nenhum município da Paraíba obteve a bandeira vermelha na terceira avaliação, que tem vigência entre os dias 13 e 27 de julho.

As cores das bandeiras que subsidiam os gestores municipais na tomada de decisões acertadas para evitar o aumento da propagação do novo coronavírus, permitindo o retorno seguro e paulatino das atividades econômicas, levam em consideração as taxas de obediência ao isolamento, progressão de casos novos da Covi-19 e ocupação hospitalar e são analisadas cumulativamente em intervalos de 15 dias. Na avaliação passada, 136  municípios estavam com a bandeira laranja; 79 com bandeira amarela; oito bandeira vermelha; e nenhum obteve a bandeira verde.

O secretário executivo de Gestão de Unidades de Saúde, Daniel Beltrammi, explicou que a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foi o principal fator para a ampliação da flexibilização, uma vez que a Paraíba manteve a média da taxa de ocupação de leitos de UTI abaixo de 60% em todo o estado. “Ficar em casa o quanto possível, sempre usar máscaras ao sair, sempre evitar aglomerações, nunca incentivar práticas que coloquem sua saúde e a dos demais em risco são aprendizados deste Novo Normal que devem ser parte do cotidiano de todos nós”, observou.

Nos municípios classificados com bandeira amarela residem 86,95% da população paraibana. Estão inseridos na bandeira, João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Guarabira, Itaporanga e Monteiro. A classificação permite o funcionamento do comércio varejista e do transporte coletivo municipal, de acordo com os protocolos obedecidos pelas autoridades competentes.

Já Bayeux e Santa Rita, na Grande João Pessoa, se mantiveram com bandeira laranja. Princesa Isabel, Matureia e Bonito de Santa Fé, que antes estavam na bandeira amarela, passaram agora para a bandeira laranja e devem manter apenas o funcionamento de atividades essenciais, sem a necessidade de restrição de circulação de pessoas.

 

Os municípios de Barra de Santana, Belém do Brejo do Cruz, Matinhas, Santo André e São João do Rio do Peixe estão com sinalização verde, o que permite a retomada de todos os segmentos da atividade econômica, exceto atividades escolares e acadêmicas presenciais, levando em consideração os protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias para cada área.

De acordo com boletim divulgado hoje pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a Paraíba contabiliza  60.421 casos confirmados de coronavírus e 1.250 óbitos provocados pela doença que já chegou a 218 municípios.

Nos municípios sinalizados com bandeira laranja e vermelha, podem funcionar atividades essenciais, como agropecuária; cadeia produtiva e atividades acessórias essenciais; bancos, casas lotéricas, correspondentes bancários e seguradoras; empresas de telecomunicação, comunicação e imprensa; distribuidoras e geradoras energia, atividades de extração, produção, siderúrgica e afins; transporte, armazenagem, empresas de logística, Correios e manutenção de veículos automotores; supermercados e afins; serviços de Saúde; tratamento de água e esgoto e coleta de resíduos; administração pública (observada a adoção regimes home office), além dos já sinalizados com adequações para funcionamento.

Nos municípios com bandeira amarela, funcionam os já autorizados nas bandeiras vermelha e laranja, além de hotéis, pousadas e afins; comércio; shoppings centers; comércio popular (camelôs) e serviços em geral; escolinhas de esporte sem contato físico (natação e tênis, por exemplo).

Todos os segmentos da economia e da sociedade podem retomar suas atividades nos municípios que se encontram na bandeira verde, observando a adoção de protocolos operacionais para funcionamento das diversas atividades, que terão como foco a proteção do indivíduo, que deve passar a viver o ‘novo normal’, fazendo escolhas e evitando o contato entre pessoas; ambientes fechados e confinados e aglomerações, mesmo ao ar livre.

Estão liberados para o funcionamento, em qualquer bandeira, salões de beleza e barbearias, atendendo exclusivamente por agendamento prévio e sem aglomeração de pessoas nas suas dependências e observando todas as normas de distanciamento social; shoppings centers, exclusivamente para entrega de mercadorias por meio de (delivery), inclusive por aplicativos, e como pontos de retirada de mercadorias (drive trhu), vedado, em qualquer caso, o atendimento presencial de clientes dentro das suas dependências; as lojas e estabelecimentos comerciais, exclusivamente para entrega de mercadorias (delivery); missas, cultos e demais cerimônias religiosas poderão ser realizadas online, por meio de sistema de drive-in e nas sedes das igrejas e templos, neste caso com ocupação máxima de 30% da capacidade e observando todas as normas de distanciamento social; hotéis, pousadas e similares, exclusivamente para atendimentos relacionados à pandemia do novo coronavírus; estabelecimentos que trabalham com locação de veículos; e treinamentos de atletas profissionais, observando todas as normas de distanciamento social.

O plano ‘Novo Normal Paraíba’ foi viabilizado devido à consistente ampliação das capacidades de resposta do Sistema de Saúde paraibano; ao aumento da testagem da população; e aos avanços das medidas para desaceleração paulatina da disseminação do vírus; além da manutenção da menor taxa de letalidade da região Nordeste.

A partir de diálogo com Prefeitura de João Pessoa, comerciantes se adequam para reabertura de lojas

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Conforme anúncio feito pelo prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, o comércio varejista da Capital será reaberto nesta segunda-feira (13), na terceira fase do Plano Estratégico de Flexibilização do isolamento social. A adequação das lojas aos protocolos sanitários de prevenção da contaminação da covid-19 foi definida por meio de diálogo entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-JP). Neste sábado (11), o secretário de Gestão Governamental e Articulação Política, Hildevânio Macedo, e o presidente da CDL-JP, Nivaldo Vilar, visitaram diversos estabelecimentos comerciais para verificar o início da adoção das medidas anunciadas pelo prefeito para segurança dos clientes e colaboradores.

“A partir do anúncio do prefeito para a reabertura do comércio e da permissão para atividades físicas individuais, a prefeitura está ainda mais empenhada nas ações de proteção à vida das pessoas, ainda mais agora com a reabertura do comércio nessa terceira fase de flexibilização. Por isso, estamos trabalhando com diversas secretarias para garantir o cumprimento dos novos protocolos sanitários em benefício da população”, destacou Hildevânio Macedo.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de João Pessoa, Nivaldo Vilar, falou da expectativa com a reabertura do comércio da Capital. “Passados mais de cem dias fechados, a nossa expectativa é bastante positiva. Sempre mantivemos diálogos com o prefeito Luciano Cartaxo e apresentamos uma proposta de reabertura com medidas de prevenção à contaminação pela covid-19, para que pudéssemos voltar às atividades com segurança, por isso, vamos reabrir respeitando todos os protocolos previstos nesta fase de flexiblização”, comentou.

Na terceira etapa da flexibilização, os estabelecimentos de comércio varejista poderão funcionar no horário das 9h às 15h, atendendo apenas pessoas com máscaras, respeitando a limitação de uma pessoa a cada 10m² e disponibilizando álcool gel nos estabelecimentos. Os shopping centers terão horário de funcionamento autorizado de 12h às 20h, também admitindo apenas pessoas com máscaras, medição de temperatura dos clientes e respeitando o distanciamento de 10m².

Operação Proteção – Na manhã deste sábado (11), como preparativo para a reabertura do comércio, a PMJP realizou a Operação Proteção, no Centro da cidade, reunindo o trabalho de diversas secretarias na execução de serviços de sanitização, iluminação pública, tapa buraco, desobstrução de galerias e outras ações fundamentais para a proteção da população no retorno seguro da atividade econômica na Capital.

Promulgada lei que libera setor industrial pode produzir, transportar e comercializar álcool 70% na Paraíba

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Buba Germano

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, promulgou a Lei 11.728/2020, de autoria do deputado Buba Germano, que autoriza a produção, envase, comercialização e transporte do álcool 70%, em todo o território paraibano, durante o estado de calamidade pública, provocado pela pandemia do coronavírus (Covid-19). A Lei foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado dessa sexta-feira (10).

De acordo com a lei, a autorização de produção do álcool 70% tem como objetivo a assepsia e desinfecção de ambientes em escala comercial e está voltado para o setor industrial sucroenergético. Os produtores devem seguir as regras das agências de Vigilância Sanitária Estadual e Nacional.

Buba Germano ressaltou que o setor representa uma expressiva parcela do PIB paraibano, além do mais reúne produtores de cana de açúcar, cooperativas e agroindústrias.

“Diversos recursos estão sendo utilizados para combater o novo coronavírus e, atrelado a tudo isso, uma gama de fatores é originada, atingindo diversos setores que necessitam ser ajustados para suportar esse enfrentamento. O setor da indústria do álcool é um deles”, disse o deputado.

A lei também flexibiliza a produção dando um prazo de dois anos para que as indústrias possam se adaptar com novos equipamentos. “Assim, ofertando condições de atender a essa fase de pandemia e equilibrar a situação econômica financeira da indústria”, completou Buba.

Polícia desarticula grupo suspeito de praticar assaltos e apreende uma arma de fogo no bairro do Cristo

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A Polícia Militar desarticulou, na noite dessa sexta-feira (10), um grupo suspeito de cometer vários assaltos em alguns bairros de João Pessoa. Na ação, quatro suspeitos foram detidos com uma arma de fogo e vários objetos foram recuperados.

Policiais do Regimento de Polícia Montada (RPMont) estavam realizando o patrulhamento no bairro do Cristo e, ao averiguar uma residência que era utilizada para o consumo de drogas, localizaram quatro homens que tentaram fugir, mas foram detidos pelos policiais. Na residência, a PM localizou um revólver calibre 38, um simulacro de pistola, dinheiro e dois notebooks. Os suspeitos e os objetos foram levados para a Central de Flagrantes.

Quando os policiais estavam na delegacia realizando o flagrante, chegaram algumas vítimas que reconheceram os seus pertences e um dos acusados foi identificado como o autor de um roubo que aconteceu em um consultório odontológico no bairro do Geisel.

Cartaxo sanciona projeto de lei e suspende pagamento de empréstimos consignados por três meses

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CAM - Centro Administrativo Municipal

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, sancionou lei que suspende o pagamento dos empréstimos consignados pelos servidores públicos municipais pelo prazo de três meses ou enquanto vigorar o estado de calamidade pública decretado em razão da covid-19. Com a medida, os servidores da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) que contraíram empréstimos não terão descontados os valores na folha de pagamento neste período. A lei nº 13.984 também prevê a não incidência de juros sobre as parcelas suspensas.

O benefício é válido para todos os servidores da ativa, prestadores de serviço e aposentados ou pensionistas vinculados ao Instituto de Previdência do Município (IPM). Com a suspensão também dos juros sobre o saldo devedor, as parcelas suspensas serão deslocadas para depois da última parcela prevista no contrato celebrado. De acordo com o texto da lei, os contratantes de empréstimo não terão seus nomes negativados nos sistemas de proteção ao crédito em função da suspensão dos pagamentos.

O Projeto de Lei sancionado contou com emenda apresentada pelo vereador Fernando Milanez Neto, a fim de que o servidor que deseja ter a suspensão no pagamento dos consignados requeira formalmente. Dessa forma, é necessário que cada servidor faça a requisição diretamente à Secretaria de Administração (Sead) e, no caso dos aposentados e pensionistas, ao IPM.

“Com esta lei, o prefeito Luciano Cartaxo dá mais uma demonstração da responsabilidade e respeito com que trata os servidores públicos municipais, se somando ao pagamento sempre em dia dos salários e à primeira parcela do 13º salário, que pelo oitavo ano consecutivo, foi realizada no meio do ano. Neste momento difícil enfrentado pela pandemia, a medida contribui para que os servidores possam se planejar melhor quanto a seus gastos e, à medida que vamos nos recuperando, voltar a pagar seus empréstimos”, afirmou o vereador.

Centro da Capital recebe Operação Proteção com realização de serviços de limpeza para reabertura do comércio

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Com o início da terceira etapa do Plano de Flexibilização na Capital a partir da próxima segunda-feira (13), que entre uma série de medidas prevê a reabertura do comércio, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) intensificou as ações da Operação Proteção no Centro da cidade na manhã deste sábado (11). Uma força-tarefa composta por várias secretarias municipais realizou serviços de limpeza e higienização de ruas e espaços públicos, além da fiscalização do cumprimento de protocolos sanitários em estabelecimentos comerciais.

O objetivo da ação, que se estende ao longo da próxima semana e vai percorrer, também, outros bairros da cidade, é garantir a segurança da população na área de maior fluxo de pessoas e comércio da Capital. “Essa ação já foi realizada em alguns bairros, agora que o comércio varejista e shoppings centers voltam a funcionar, estamos intensificando no Centro, que concentra a maior parte dessas atividades”, disse Hildevânio Macedo, secretário de Gestão Governamental e Articulação Política. “É uma medida de segurança, para garantir que a população possa frequentar os estabelecimentos dentro dos protocolos sanitários”, continuou.

Durante a Operação Proteção deste sábado (11), as equipes percorreram o entorno do Parque da Lagoa e principais ruas do Centro. Na área de limpeza e zeladoria, foram realizados serviços de desinfecção e pulverização de ruas, avenidas, pontos de ônibus, calçadas, equipamentos e espaços públicos. O produto usado foi o hipoclorito de sódio, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esse eixo é coordenado pela Defesa Civil, com o apoio da Emlur, Seinfra e Sedurb.

Já na parte de fiscalização, a ação se concentra no cumprimento dos protocolos que visam garantir a segurança para toda a população, como uso de máscara, limitação de uma pessoa a cada 10m² e disponibilidade do álcool gel nos estabelecimentos. O comércio de rua estará aberto das 9h às 15h, e os shopping centers terão horário de funcionamento autorizado de 12h às 20h, também admitindo apenas pessoas com máscaras, com medição de temperatura dos clientes e respeitando o distanciamento de 10m². Nesse eixo, a Operação Proteção é composta pelo Procon-JP, Progem, Semam, Semusb/Guarda Municipal e Vigilância Sanitária.

Na próxima segunda-feira (13), a Operação Proteção será realizada nos seguintes locais: Centro Comercial do Varadouro, Centro comercial Frutuoso Barbosa, Feirinha de Mangabeira – Boião e Feirinha de Mangabeira VII.

Relator da matéria, Aguinaldo Ribeiro debate em rede nacional reforma Tributária e prevê retorno dos trabalhos no Congresso

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O deputado federal e relator da comissão mista da reforma Tributária, Aguinaldo Ribeiro (Progressistas) reforçou a declaração do presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia (Democratas) sobre a retomada, ainda este mês do debate a respeito da referida reforma.

De acordo com a avaliação de Aguinaldo este é o momento certo para que o parlamento volte a tratar sobre o tema, sobretudo por conta dos gastos federais que tiveram que ser realizados no combate à pandemia da covid-19.

“O Parlamento está discutindo a reforma tributária há 32 anos, antes da pandemia estávamos com o diálogo bem avançado, é claro que ninguém podia imaginar o que teríamos que passar, mas sabemos agora mais do que nunca que ela é estruturante e precisa ser feita. Com o avanço do gasto público que tivemos, inclusive, com a pandemia, é agora ela crucial”, argumentou durante entrevista à CNN Brasil.

 

Dando continuidade ao debate da reforma Tributária com os governadores e outras classes que serão impactadas com as mudanças, Aguinaldo revelou que se reuniu de forma virtual com o governador de Mina Gerais, Romeu Zema e ressaltou que diferentemente do passado, agora há consenso dos governos acerca do tema.

“É isso que nos faz acreditar na reforma, com uma diferença muito grande do passado. Havia uma disputa entre os entes federados, não havia consenso entre os governos de estado, sobretudo na proposta que trata da unificação dos tributos sobre o consumo”, completou.

O parlamentar disse ainda que “nunca houve uma sinergia tão grande do ponto de vista do setor produtivo para se melhorar o ambiente de negócio no país como nós estamos vivendo agora”.

Questionado sobre se há possibilidade de o Executivo enviar uma outra proposta, Ribeiro falou que o Parlamento espera sim que o governo possa enviar uma proposta ou participar do debate.

“É legítimo que o governo coloque o que pensa e o Parlamento também. O ideal é que haja convergência” finalizou.

Vendas de EPIs e insumos para combater coronavírus terão preço tabelado na Paraíba

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Deputada Camila Toscano

O presidente da Assembleia Legislativa Adriano Galdino promulgou a Lei 11.724/2020, de autoria da deputada Camila Toscano, que estabelece a obrigatoriedade do tabelamento de preços dos equipamentos de proteção individual utilizados para o controle da transmissão da COVID-19, bem como produtos e insumos relacionados à prevenção e tratamento desta pandemia, até o encerramento da calamidade pública. 

A Lei determina ainda que a Secretaria de Estado da Saúde poderá conceder autorização para distribuição em todo território estadual, em até 48 (quarenta e oito) horas, quaisquer materiais, medicamentos, equipamentos e insumos da área de saúde que tenham aprovação e validação por uma agência internacional e nacional, que seja útil a prevenção e tratamento desta epidemia. 

A Secretaria Estadual da Saúde poderá realizar campanhas de orientação para todos os profissionais que atuam em serviços essenciais, cuja utilização dos equipamentos de proteção individual é essencial. 

“A falta de equipamento de proteção individual, materiais de higiene pessoal e de ambientes afetam, excepcionalmente, quem está na linha de frente do combate ao Covid-19 e deve ter seus direitos garantidos e a sua saúde preservada”, justifica a deputada. 

Ao mesmo tempo, Camila Toscano argumenta que a proteção dos trabalhadores da área de saúde garante que os serviços de saúde prestados à população em geral não sejam pontos de disseminação do no novo Coronavirus.

Os recursos livres de vinculações oriundos da arrecadação de multas de que trata esta Lei serão destinados exclusivamente para o financiamento das ações e serviços da saúde pública no Estado da Paraíba.

Atendimento 24h: Defesa Civil garante equipe de plantão no fim de semana e orienta sobre acionamento

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Mesmo com previsão de chuvas esparsas para a Capital paraibana, a Defesa Civil de João Pessoa mantém sua equipe de plantão 24h para o fim de semana, garantindo ainda mais segurança para a população. Com ações intensificadas e preventivas, o órgão orienta a população, em caso de urgência, acionar através do 0800 285 9020 – serviço gratuito. Diariamente, as equipes do órgão, em conjunto com outras secretarias municipais, têm realizado ações em diversos bairros, principalmente nas comunidades localizadas perto de rios ou barreiras.

Segundo Noé Estrela, coordenador da Defesa Civil da Capital, estão sendo realizadas ações intensificadas no calendário de trabalho, visando continuar com números ainda menores de pessoas que não precisam sair de suas casas no período de chuvas. “Estão sendo feitas ações de prevenção, como serviços de drenagem de rios, poda em árvores de grande porte, além da limpeza nas vias para evitar acúmulo de lixo e areia na linha d’água, de modo que não entupa as galerias pluviais”, disse ele.

Quando se trata de chuva com maior intensidade, a Defesa Civil possui um plano de contingência, onde envolve todas as demais secretarias, ficando de prontidão para qualquer eventualidade.

João Pessoa em Ação – O programa ‘João Pessoa em Ação’ tem como finalidade realizar diversos serviços na cidade. Ao longo desses anos, o programa conseguiu, inclusive, tirar do ‘mapa de risco’ pontos com históricos de alagamentos e deslizamentos.

Além da Defesa Civil Municipal, fazem parte do programa as Secretarias de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Infraestrutura (Seinfra), Meio Ambiente (Semam), Desenvolvimento Social (Sedes) e a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), com o desenvolvimento de ações integradas, diariamente, para reduzir os efeitos da chuva e evitar transtornos para a população.