24.1 C
João Pessoa
Início Site Página 3782

Em Nota, Ana Cláudia se solidariza com Galego do Leite pelos ataques de João Dantas e apoia acioná-lo na Justiça

0
Ana Cláudia e Galego do Leite

A presidente do Diretório Municipal do Podemos em Campina Grande, Ana Cláudia Vital, que é pré-candidata a prefeita da cidade, emitiu uma nota de solidariedade ao vereador e presidente estadual do Podemos, vereador Galego do Leite, pelos ataques desferidos pelo também vereador João Dantas na sessão da Câmara ocorrida na manhã desta quarta-feira (13).

Durante a sessão, João Dantas, ao comentar a decisão da Justiça que barrou a doação, de forma gratuita, de um terreno que a Prefeitura de Campina Grande iria fazer ao seu filho, para funcionamento de uma casa de shows (Vila Sítio São João), desferiu ataques contra Galego do Leite e sua família, com graves acusações, mas sem apresentar provas. Foi o vereador Galego do Leite quem levou o fato da doação ao conhecimento do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba – TCE-PB e do Ministério Público.

Na nota, Ana Cláudia classifica os ataques de João Dantas a Galego do Leite como “injustos, inconsequentes e irresponsáveis”, além de “gratuitos e carregados de ódio”. Ela lembra que João Dantas estava “visivelmente irritado e fora de si” por conta da decisão da Justiça de barrar a doação do terreno e, ao invés de dar explicações à cobrança da população para o ato, preferiu atacar o vereador, sua honra e de seus familiares.

Ana Cláudia também declarou apoio às providências legais cabíveis que Galego do Leite e o Podemos irão fazer contra João Dantas na Justiça. Veja, abaixo, a nota, na íntegra:

 

NOTA

Quero externar minha mais profunda solidariedade ao presidente do Diretório Estadual do Podemos na Paraíba e dito vereador da cidade de Campina Grande, Galego do Leite, pelos injustos, inconsequentes e irresponsáveis ataques, gratuitos e carregados de ódio, desferidos a ele pelo vereador João Dantas, na sessão da Câmara Municipal de Campina Grande desta quinta-feira, 13 de agosto de 2020.

Visivelmente irritado e fora de si, pelo fato de a Justiça ter barrado a doação gratuita, por parte da Prefeitura de Campina Grande, de um terreno público ao seu filho, onde funciona uma Casa de Shows privada, numa ação de visível favorecimento político do prefeito campinense a um aliado, o senhor João Dantas decidiu atacar, verbal e moralmente, o vereador Galego do Leite, pelo fato de este ter levado ao conhecimento do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba – TCE-PB e ao Ministério Público este fato, repudiado pela imprensa e pelo povo campinense.

Quebrando todos os protocolos de decoro parlamentar e, mais que isso, faltando com respeito, usando palavras de baixo calão, o que não é raro em sua conduta e não combina com o exigido respeito que o parlamento e o cargo por ele exercido exigem, o vereador fez gravíssimas e irresponsáveis acusações à pessoa do vereador Galego do Leite e à conduta de seus familiares que, de forma humilde – mas muito honrada – ganham o seu sustento com um trabalho honesto e dedicado.

Talvez o parlamentar tenha optado pelas agressões para desviar o foco da obrigação moral que ele tem de explicar e dar uma satisfação ao povo campinense sobre o fato de não ter conseguido, repito, por força de uma manifestação da justiça, a doação gratuita, para seu filho, de uma área que vale milhões de reais, o que, no mínimo, isto sim, fere a ética a honra e a dignidade de quem se apresenta como “representante do povo”.

Também de forma absolutamente irresponsável e sem apresentar qualquer prova, acusou o Galego do Leite de condutas em sua vida pública que em nada lembram o parlamentar que se destaca em sua atuação política e de vida comunitária, pela sua humildade, aliada à responsabilidade com que conduz suas atitudes, posicionamentos no parlamento e dedicação aos que o elegeram e ao povo campinense em geral.

Reiterando nosso apoio e solidariedade ao nosso presidente Galego do Leite, repudiamos toda e qualquer atitude deste que se apresenta como parlamentar, mas que não honra os votos recebidos nem o cargo que ora ocupa; e declaramos nosso irrestrito apoio ao questionamento judicial que está sendo efetivado pelo Podemos e pelo parlamentar agredido, em nome da verdade e da honra, e como forma de reparar os danos causados por este cidadão à imagem da Câmara Municipal de Campina Grande, à honra do vereador Galeto do Leite e, sobretudo, ao povo campinense, que espera de seus representantes uma conduta bem diferente da que este cidadão faz questão de demonstrar em sua vida parlamentar.

Em nome da dignidade de Campina Grande e de sua gente, que a justiça prevaleça. Sempre!

Boletim coronavírus: Paraíba registra mais 21 mortes e 897 novos casos

0

A Paraíba tem 93.794 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgadas nesta quinta-feira (13). O número de mortes confirmadas por Covid-19 subiu para 2.092 no estado desde o início da pandemia. Já são 222 cidades da Paraíba com casos registrados da doença.

Foram registradas mais 21 mortes em decorrência do coronavírus desde o último boletim:

  1. Mulher, 69 anos, residente em Itapororoca. Sem histórico de doenças.
  2. Mulher, 89 anos, residente em João Pessoa. Diabética e cardiopata.
  3. Homem, 80 anos, residente em João Pessoa. Sem histórico de doenças.
  4. Homem, 66 anos, residente em João Pessoa. Hipertenso
  5. Mulher, 92 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa e diabética.
  6. Homem, 87 anos, residente em João Pessoa. Hipertenso, diabético e cardiopata.
  7. Homem, 39 anos, residente em Guarabira. Sem histórico de doenças.
  8. Homem, 86 anos, residente em Monteiro. Hipertenso e diabético.
  9. Mulher, 75 anos, residente em João Pessoa. Diabética.
  10. Mulher, 93 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa.
  11. Mulher, 59 anos, residente em Bayeux. Sem histórico de doenças.
  12. Homem, 91 anos, residente em João Pessoa. Hipertenso.
  13. Mulher, 73 anos, residente em Campina Grande. Cardiopata e com e doença respiratória.
  14. Mulher, 81 anos, residente em João Pessoa. Cardiopata.
  15. Homem, 76 anos, residente em João Pessoa. Hipertenso, diabético, obeso e com doença respiratória.
  16. Homem, 71 anos, residente em Pedras de Fogo. Hipertenso.
  17. Homem, 45 anos, residente em João Pessoa. Sem histórico de doenças.
  18. Mulher, 73 anos, residente em João Pessoa. Cardiopata.
  19. Mulher, 93 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa.
  20. Mulher, 81 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa e diabética.
  21. Homem, 48 anos, residente em Santa Rita. Diabético.

A ocupação de leitos de UTI em todo o estado é de 42%. Na região metropolitana de João Pessoa, 46% dos leitos de UTI para adultos estão ocupados. Em Campina Grande, o mesmo setor tem taxa de 40%. No Sertão, 49% dos leitos de UTI estão ocupados. Nas últimas 24 horas, apenas 37,55% da população seguiu a recomendação de isolamento social no estado.

De acordo com a SES, pelo menos 272.901 testes para detecção do novo coronavírus foram realizados em pacientes na Paraíba, desde o início da pandemia.

Boletim do coronavírus na Paraíba

  • 93.794 casos confirmados
  • 2.092 mortes
  • 48.585 recuperados
  • 222 cidades

Cidades com casos confirmados e mortes por Covid-19 na Paraíba

Ciadade Casos Mortes
João Pessoa 23.963 741
Campina Grande 11.567 251
Guarabira 3.691 50
Patos 3.173 73
Santa Rita 2.699 138
Cabedelo 2.593 54
Mamanguape 2.166 33
Bayeux 1.644 89
São Bento 1.631 25
Sousa 1.458 25
Cajazeiras 1421 35
Pedras de Fogo 1.264 26
Ingá 1.121 9
Mari 1.085 15
Queimadas 1.063 10
Itabaiana 1.041 20
Rio Tinto 1.014 21
Sapé 999 35
Belém 935 9
Caaporã 914 12
Alagoinha 859 7
Alagoa Grande 858 18
Itapororoca 737 6
Conde 703 10
Lagoa Seca 652 13
Alhandra 601 16
Pitimbu 581 7
Baía da Traição 542 5
Conceição 530 6
Araçagi 482 4
Pombal 473 5
Solânea 473 3
Juripiranga 455 10
Esperança 446 6
Gurinhém 425 6
Caiçara 410 5
Cuitegi 381 8
Areia 379 3
Monteiro 373 5
Lucena 367 5
Brejo do Cruz 351 5
Boqueirão 341 5
Mulungu 333 5
Itatuba 323 2
Massaranduba 321 4
Catolé do Rocha 320 12
Marcação 318 2
Pilar 309 6
Juarez Távora 294 1
Jacaraú 292 4
Pirpirituba 291 2
Casserengue 271 4
Cruz do Espírito Santo 267 20
Alagoa Nova 266 7
Puxinanã 261 1
Cacimba de Dentro 255 5
Serra Redonda 250 2
Salgado de São Félix 246 2
Pilõezinhos 243 2
São João do Rio do Peixe 243 4
São José dos Ramos 237 0
Remígio 236 3
Sumé 236 1
Itaporanga 232 1
Santa Luzia 230 7
Araruna 227 7
Caldas Brandão 226 2
Riachão do Bacamarte 224 0
São Sebastião de Lagoa de Roça 221 2
São José do Sabugi 220 1
Bananeiras 213 2
Paulista 208 2
Aroeiras 201 0
Picuí 200 2
Arara 196 4
Sertãozinho 182 0
Sobrado 176 4
Juazeirinho 173 0
Mataraca 166 5
Cuité 165 1
São José de Piranhas 165 1
Diamante 162 3
Serraria 162 1
Teixeira 160 3
Piancó 156 5
Mogeiro 154 2
Serra Branca 152 2
Capim 149 5
Soledade 148 1
Pocinhos 142 2
São Miguel de Taipu 136 4
Baraúna 130 0
Coremas 130 2
Logradouro 130 2
Tacima 123 1
Condado 119 3
Lagoa de Dentro 119 0
Tavares 119 2
Juru 112 0
Pilões 107 1
Cuité de Mamanguape 106 6
Fagundes 102 4
Caturité 99 1
Malta 99 2
Uiraúna 98 3
São João do Cariri 97 0
Cachoeira dos Índios 95 6
Barra de Santana 92 2
Gado Bravo 92 2
Riachão do Poço 91 2
Dona Inês 88 2
Livramento 88 0
Boa Vista 84 1
Olivedos 82 1
Duas Estradas 80 1
Princesa Isabel 79 4
Umbuzeiro 76 2
Cubati 75 1
Matinhas 71 1
Riachão 71 1
Aparecida 70 1
Congo 70 1
Santa Cecília 70 0
Taperoá 70 2
Barra de Santa Rosa 65 1
Nova Palmeira 65 0
Nova Floresta 62 0
Ibiara 61 0
Cabaceiras 60 0
Natuba 59 2
Santa Inês 59 0
Triunfo 59 2
São José do Bonfim 58 3
Alcantil 57 0
Santa Cruz 55 2
Desterro 54 1
Santa Teresinha 54 1
São José da Lagoa Tapada 54 0
Água Branca 50 2
Emas 50 3
Imaculada 50 0
Areial 48 2
Barra de São Miguel 48 1
São Domingos do Cariri 48 3
São Vicente do Seridó 48 0
Carrapateira 47 0
Junco do Seridó 47 2
São José de Caiana 47 1
São José de Espinharas 47 0
Cacimbas 46 1
Assunção 45 0
Pedro Régis 45 2
São Bentinho 43 0
Montadas 42 1
Maturéia 40 1
Olho d’Água 40 0
Borborema 39 0
São José dos Cordeiros 39 0
Caraúbas 38 0
São Mamede 38 3
Nazarezinho 36 1
Pedra Lavrada 35 0
Coxixola 33 0
São Francisco 33 1
Belém do Brejo do Cruz 31 1
Passagem 30 0
Riacho de Santo Antônio 30 0
Marizópolis 29 1
Quixabá 29 1
Salgadinho 29 0
Damião 27 1
Poço de José de Moura 27 0
Curral de Cima 26 0
Zabelê 26 0
Brejo dos Santos 25 0
Aguiar 24 0
Bonito de Santa Fé 24 1
Cajazeirinhas 24 0
Tenório 24 0
Gurjão 23 1
Jericó 22 1
Serra da Raiz 22 0
Lastro 19 0
Santa Helena 19 0
Bom Sucesso 18 0
Mãe d’Água 18 0
Santana dos Garrotes 18 0
Amparo 17 0
Catingueira 17 2
Mato Grosso 16 1
Monte Horebe 16 0
Nova Olinda 15 0
São Sebastião do Umbuzeiro 15 0
Várzea 15 0
Riacho dos Cavalos 14 0
Poço Dantas 13 1
Santo André 13 0
São José do Brejo do Cruz 13 0
Algodão de Jandaíra 12 0
Joca Claudino 12 0
São João do Tigre 12 0
Igaracy 11 0
Manaíra 11 1
Sossêgo 11 0
Areia de Baraúnas 10 0
Serra Grande 10 0
Vista Serrana 9 0
Bom Jesus 8 0
Cacimba de Areia 8 0
Frei Martinho 8 0
Bernardino Batista 7 0
Lagoa 6 0
Santana de Mangueira 6 0
Vieirópolis 6 0
Boa Ventura 5 0
Parari 5 0
Prata 5 0
Camalaú 2 0
Curral Velho 2 0
Pedra Branca 1 0
São Domingos 1 0
São José de Princesa 1 0
Total 93.794 2.092

Justiça acata pedido do MPPB e determina que faculdades de João Pessoa reduzam valor da mensalidade

0

A 11ª Vara Cível da Capital deferiu, em parte, a tutela antecipada requerida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) em ação civil pública ajuizada contra cinco estabelecimentos de ensino privados localizados em João Pessoa e determinou que eles reduzam o valor das mensalidades dos cursos de graduação e pós-graduação presenciais que tenham sido convertidos para a modalidade à distância (EaD), devido à pandemia da covid-19. Com isso, a Faculdade de Ciências Médicas, o Unipê, a Famene/Facene, o Uniesp e a Faculdade Maurício de Nassau devem conceder aos alunos desconto de 25% nas mensalidades desses cursos. A medida deve ser cumprida assim que as instituições de ensino receberem a citação da decisão judicial. Ela terá validade enquanto for mantida a prestação do serviço na modalidade EaD.

A ação civil pública (número 0837313-81.2020.8.15.2001) foi ajuizada em julho deste ano pelo MPPB, visando reaver e garantir o equilíbrio contratual entre as partes. Ela é assinada pela 45ª promotora de Justiça de João Pessoa, Priscylla Maroja, e pelo 44° promotor de Justiça da Capital e vice-diretor-geral do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (MP-Procon), Francisco Bergson.

Segundo eles, o isolamento social e a suspensão das aulas presenciais – medidas exigidas pelas autoridades de saúde e pelo poder público para conter a propagação do novo coronavírus e evitar o colapso nos serviços de saúde – inviabilizaram a prestação do serviço educacional pelas instituições de ensino na forma originalmente contratada (a modalidade presencial) e, os alunos foram os mais prejudicados pela situação, porque a diminuição com as despesas operacionais e o menor custo das aulas remotas para os estabelecimentos não foram repassados nas mensalidades.

A situação levou os promotores a instaurarem procedimentos administrativos e a requisitarem, inclusive, a apresentação das planilhas de custos aos estabelecimentos para verificar o impacto financeiro dessa mudança, o que não foi atendido pelas instituições de ensino, levando ao ajuizamento da ação.

Custos diminuídos, mas não repassados

Na ação, a promotoria argumenta que, no ensino à distância, o custo operacional dos estabelecimentos é consideravelmente menor que no ensino presencial, já que não são necessárias tantas instalações nem infraestrutura para receber alunos diariamente, sendo este o fator que permite que o preço da EaD seja mais barato do que o da educação presencial.

“No ensino presencial, a instituição tem que disponibilizar uma ampla infraestrutura para atender todos os alunos, como salas de aula, laboratórios, biblioteca, espaços de convivência e diversos outros ambientes, o que influencia o valor que a instituição estabelece para as mensalidades. A não utilização dos espaços físicos e de seus respectivos serviços-meio diminui os custos dos estabelecimentos, devido à redução no uso da energia, água, material de expediente, material e serviços de limpeza, segurança privada, vale-transporte dos funcionários, além da possibilidade de suspensão de contrato de trabalho e redução de jornada de trabalho, distrato de contratos de prestação de serviços, alimentação de funcionários e alunos etc”, detalhou a promotora Priscylla Maroja.

Segundo ela, “não se pode admitir que a instituição de ensino, valendo-se da crise em curso, busque obrigar o consumidor ao cumprimento do contrato nos mesmos moldes da época de sua formalização, tendo em vista a mudança do contexto fático, social e econômico de sua execução, o que altera significativamente os interesses manifestados aquele tempo”.

Na ação, o MPPB requereu a concessão de tutela antecipada para obrigar as instituições de ensino a concederem redução de 30% nos valores das mensalidades dos cursos de graduação e pós-graduação presenciais convertidos em EaD, devido à pandemia, como medida de compensação e reequilíbrio contratual. Também requereu a incidência desse desconto nas mensalidades dos meses de março, abril, maio e junho; que essa redução seja cumulativa com outros descontos que porventura o consumidor já possua e que os estabelecimentos de ensino se abstenham de cobrar multas, juros, taxas para trancamento de matrículas ou qualquer outro ônus ao consumidor que requeira a rescisão contratual durante a pandemia; além da abstenção da cobrança de taxa de matrículas antes do término do primeiro semestre letivo 2020. Também foi requerido que os estabelecimentos sejam obrigados a realizar diagnóstico, acompanhamento e a darem suporte aos alunos com deficiência e/ou em situação de vulnerabilidade social, evitando que haja interrupção do serviço educacional contratado.

A decisão

A ação foi julgada nesta quinta-feira (13/08), pelo juiz Carlos Eduardo Leite Lisboa, que deferiu parcialmente a tutela antecipada requerida pelo MPPB, restringindo a redução das mensalidades a 25%; proibindo a cobrança de taxa de matrícula, antes do encerramento do primeiro semestre letivo de 2020 e determinando aos estabelecimentos de ensino a realização de diagnóstico, acompanhamento e a darem suporte aos alunos com deficiência e/ou em situação de vulnerabilidade social, conforme solicitado pelos promotores.

A decisão tem como fundamento o Código de Defesa do Consumidor, que em seu artigo 6º garante o direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.

O juiz acatou o entendimento do MPPB e argumentou que, embora a pandemia tenha atingido estudantes e instituições, “sob a ótica contratual, os estudantes foram impactados de forma maior, pois tiveram que ceder a uma nova forma de ensino proposta pelas instituições, estando estes de acordo ou não, sendo mantida a sua parte na obrigação sem qualquer ajuste que acompanhasse a alteração realizada”. Para ele, isso gerou desequilíbrio entre as obrigações firmadas e o dever de reestabelecimento da relação, com a redução proporcional das mensalidades como mecanismo de compensação.

O magistrado também destacou que, pelo menos numa análise preliminar, não restou comprovada nos autos por nenhuma das instituições de ensino, a efetiva prestação dos serviços, com demonstrativo de acesso às aulas pelos alunos, aplicação de provas, relatórios de presença, participação e avaliação de desempenho, que denotem a regularidade da prestação do serviço educacional, com alcance de todos os alunos a contento, tal como ocorreria na modalidade de aula presencial.

Sobre os pedidos de aplicação dos descontos aos meses anteriores e da cumulação deste desconto aos outros já existentes requerido pelo MPPB, o magistrado disse que só serão apreciados no âmbito da tutela definitiva. Ele também negou, em sede de tutela, o pedido de abstenção da cobrança de multa, juros, taxas para trancamento de matrículas ou qualquer outro ônus ao consumidor que requeira a rescisão contratual durante a pandemia. O assunto será analisado posteriormente, caso a caso, observando as suas particularidades.

Ministério Público dá prazo de 30 dias para Márcia Lucena regulamentar fundo da infância e adolescência

0

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou à prefeita do Conde, Márcia Lucena, e ao presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) que adotem providências, no prazo de 30 dias, para regulamentar e garantir a operacionalização do Fundo Especial para a Infância e Adolescência (FIA) do município.

A recomendação expedida pela Promotoria de Justiça do Conde faz parte do projeto “Fortalecendo o FIA”, idealizado pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente e da Educação do MPPB para fomentar a criação e implementação desses fundos nos municípios paraibanos e garantir, através deles, um melhor aporte de recursos, inclusive com a captação de doações feitas pela Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, para que o poder executivo municipal possa superar dificuldades financeiras e custear ações e políticas públicas em favor de crianças e adolescentes.

Conforme explicou a promotora de Justiça do Conde, Cassiana Mendes, em 2015, a Lei Municipal número 373/2005, que trata sobre a Política Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, sofreu alterações promovidas pela Lei número 865/2015, e, em seu artigo 2º, estabeleceu a criação do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Conde.

Apesar de previsto em lei, esse fundo especial ainda não foi operacionalizado. Segundo a Receita Federal, o município do Conde não possui Fundo de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente apto ao recebimento de doações que podem ser feitas diretamente na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física no exercício de 2020. Para a promotoria, essa situação tem prejudicado crianças e adolescentes do município.

A recomendação

Segundo a recomendação ministerial, a prefeita municipal deverá, no prazo de 30 dias, editar um decreto regulamentador ou meio legal equivalente da lei municipal que criou o FIA (Lei n. 373/2005) e inscrever o fundo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica junto à Receita Federal, na modalidade ‘Fundo Público’, em conformidade com a instrução normativa n° 1.634/2016 da Receita Federal do Brasil.

Também deverá providenciar, no mesmo prazo, o registro do fundo municipal no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e abrir conta bancária específica para receber aportes do FIA em banco oficial (Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal) em nome do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, conforme exige o artigo 260 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Toda a gestão do FIA deverá ser entregue ao CMDCA, que deverá, através de prévia deliberação em plenária, decidir sobre a destinação dos recursos, devendo a resolução ou ato administrativo equivalente que a materializar ser anexada à documentação respectiva, para fins de controle de legalidade e prestação de contas.

Outras medidas que deverão ser adotadas pela prefeita são a inclusão de previsão de verba para o FIA na Lei Orçamentária Anual (LOA) compatível com os gastos necessários para implementar as políticas públicas inseridas no plano de ação e detalhadas no plano de aplicação do CMDCA.

Ao presidente do CMDCA foi recomendado que proceda a articulação junto ao Executivo Municipal para que seja expedido o decreto de regulamentação do FIA (que detalhará seu funcionamento), além de outras diligências necessárias ao efetivo funcionamento do fundo especial, inclusive em relação à previsão de tal verba na LOA.

A Promotoria também enviou cópia da recomendação à Secretaria Municipal de Assistência Social e ao Conselho Tutelar do município. Em caso de descumprimento, serão adotadas as medidas judiciais cabíveis.

CMJP aprova pontos de coleta seletiva em supermercados, aprova contas de Cartaxo, entre outros; confira

0
Vereadores de João Pessoa durante sessão remota

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou, durante votação remota na manhã desta quinta-feira (13), 17 matérias legislativas. Dentre elas, a instalação de contêineres para a coleta de material reciclável em supermercados da Capital; a proibição da queima e soltura de artifício de efeito sonoro em eventos realizados pela Prefeitura; e o remanejamento do Executivo Municipal, no valor de R$ 717.000,00.

Foi aprovado o Projeto de Lei Ordinária (PLO) 1709/2019, de autoria do vereador Lucas de Brito (PV), que tem como objetivo facilitar o descarte e a coleta seletiva para cidadãos e cooperativas de reciclagem da Capital. Para isso, a medida prevê a instalação de contêineres destinados ao recebimento de material reciclável nos supermercados de João Pessoa.

“Não é possível que, em pleno século 21, ainda realizemos coleta como no século passado. Precisamos transformar o lixo em dinheiro na capital paraibana e servir de exemplo para outros municípios. São projetos como esse que incentivam a criação da cultura de coleta seletiva nas cidades”, defendeu o autor da proposta, enfatizando que supermercados, por serem serviços essenciais, são excelentes locais de orientação do povo nesse processo.

A norma fixa que deve haver depósitos acessíveis para, no mínimo, quatro tipos de material, sinalizados por cores para o recebimento de metal, papel, vidro e plástico, com informativo sobre a correta utilização do espaço. “Colocar esses contêineres em supermercados seria fantástico, não só para o meio ambiente, mas para a geração de renda a catadores e catadoras de material reciclável”, ressaltou Sandra Marrocos (PT), considerando a medida como importante na recuperação da economia do processo de pós-pandemia.

PMJP é proibida de utilizar fogos de artifício com efeito sonoro

Os parlamentares rejeitaram por maioria o Veto 280/2019 do Executivo Municipal ao PLO 965/2018, que proíbe a queima e soltura de artifício de efeito sonoro em eventos realizados pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). O autor do projeto, vereador Thiago Lucena (PRTB), defendeu que a medida não fere o princípio da livre iniciativa, uma vez que só proíbe a Gestão Municipal e não a iniciativa privada nem os cidadãos em geral.

“O projeto vai beneficiar pessoas com diversas dificuldades, não só as com espectro autista, bem como animais e seus donos”, defendeu Renato Martins (Avante). O vereador Bispo José Luiz (Republicanos) ainda defendeu que a medida fosse mais abrangente. “Votei a favor do projeto e acho que a proibição deveria ser de forma geral, e não só à prefeitura”, colocou.

Área de Mumbaba é incorporada à zona urbana de JP

Também foi aprovado o Projeto de Lei Complementar (PLC) 57/2020, de autoria do Executivo, que dispõe sobre o mapa de macrozoneamento e altera os limites da zona urbana (previstos nos anexos I, II e III da Lei Complementar 54/2008). O PLC ainda cria a Zona Especial de Interesse Social (Zeis), localizada no Bairro de Mumbaba, ou seja, destina a área à moradia digna e outras ações municipais para a população de baixa renda. A matéria foi discutida em votação anterior e, segundo o vereador Milanez Neto (PV), ao projeto foram acrescentados mapas ilustrativos e informações sobre a área.

“O zoneamento de Mumbaba sendo incorporado a João Pessoa é mais do que necessário. As pessoas da região terão mais investimento em políticas públicas, como educação, moradia, saúde e assistência social. Elas vão ter o sentimento de pertencimento e de sujeitas do local onde residem”, observou Sandra Marrocos (PT). “O povo de Mumbaba precisava dessa definição até para que suas vidas pudessem seguir em frente”, complementou Bispo José Luiz (Progressistas).

Parlamentares votam por revogação de lei

O plenário aprovou o PL 1668/2019, de autoria de Thiago Lucena (PRTB), que revoga a lei 12.428/2012. A norma antiga estabelecia que bares, restaurantes privados, restaurantes populares, lanchonetes, eventos sociais e bifês da cidade tinham a obrigatoriedade de oferecer um tipo de sobremesa diet e dois tipos diferentes de refrigerante sem açúcar. “Isso interfere diretamente na intimidade dos contratantes e dos contratados”, concordou Eliza Virgínia (Progressistas), com o anulamento.

Instituições financeiras devem testar funcionários para Covid-19

Também recebeu aprovação o PL 1860/2020, de Marcos Henriques (PT), que tipifica os trabalhadores do setor bancário como prioritários para o teste de Covid-19 e H1N1. Durante as discussões em torno da matéria, foi derrubado um substitutivo solicitando que a responsabilidade da realização dos testes para o novo coronavírus fosse da Prefeitura da Capital, de forma que tal obrigação será das empresas bancárias. “Quem deve assumir a responsabilidade pelos atendimentos presenciais são as instituições financeiras, neste caso, os bancos, que estão fazendo o chamamento de seus funcionários para tal atendimento”, justificou o autor.

CMJP aprova contas da PMJP referente a 2014

O colegiado ainda aprovou a prestação de contas da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por seu gestor Luciano Cartaxo (PV), referente ao exercício de 2014, de acordo com a indicação de aprovação do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB).

Remanejamento de R$ 717 mil

Os parlamentares foram favoráveis ao PL 1898/2020, autorizando o remanejamento de R$ 717.000,00 da Secretaria de Planejamento (Seplan) para as Secretarias de Finanças (Sefin) e de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Prefeitura de João Pessoa firma parceria e instala 50 pias para lavagem de mãos na cidade

0
Pia de lavagem das mãos

A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e a Faculdade Uninassau instalarão, em parceria, 50 pias para lavagem de mãos em diversos pontos da Capital. A entrega das três primeiras unidades acontece nesta sexta-feira (14), às 14h, no Parque da Lagoa. Outras pias serão instaladas, também, em locais como Parque da Bica, Busto de Tamandaré, feiras livres e mercados públicos.

De acordo com a secretária-adjunta de Saúde do Município, Ana Giovana Medeiros, a instalação das pias em pontos estratégicos da cidade tem a finalidade de oferecer à população uma forma de fácil acesso para a lavagem das mãos, levando em consideração que a higienização é um dos principais mecanismos de evitar a disseminação do coronavírus.

“Essa parceria reforça a importância dos hábitos de higiene neste momento de pandemia e possibilita que as pessoas possam fazer a limpeza das mãos enquanto estiverem fora de casa. Porém, também é muito importante que a população contribua na conservação desses equipamentos que são de uso coletivo”, destacou Ana Giovana Medeiros. Além da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a instalação das pias conta com o apoio das secretarias de Infraestrutura (Seinfra), Desenvolvimento Urbano (Sedurb) e Meio Ambiente (Semam).

Pia de lavagem das mãos

Cada uma das pias é formada por um tonel conectado com a tubulação de água limpa que chega por meio da torneira e a tubulação que se conecta com a rede de esgoto para onde a água usada é encaminhada. O protótipo de baixo custo foi desenvolvido pelo curso de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica da Faculdade Uninassau.

Segundo a professora da Uninassau e coordenadora da ação, Giane Dantas, a instalação das pias faz parte de um projeto de conscientização para o enfrentamento do coronavírus. “Através dessa parceria com a Prefeitura de João Pessoa, buscamos reafirmar o compromisso de responsabilidade social que a Uninassau possui”, afirmou.

Entre as ações em parceria com a PMJP, a Faculdade Uninassau realizou uma doação, no último mês de maio, de mil máscaras cirúrgicas para a utilização nos serviços da rede municipal de saúde que oferecem assistência a pacientes de covid-19.

Multinacional doa mais de 48 mil sabonetes à Paraíba para combater Covid-19

0
Sabonetes doados

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu nesta semana uma doação de 48.698 sabonetes em barra da multinacional Colgate Palmolive. A doação irá beneficiar diversas instituições e contribuir nas rotinas de higiene, frente à pandemia do novo coronavírus. A SES irá distribuir os materiais para as Secretarias de Estado do Desenvolvimento Humano e da Administração Penitenciária e organizações não governamentais.

Anteriormente, a empresa já havia doado 250 caixas com escovas de dente e mais 800 com cremes dentais. A doação foi destinada aos pacientes internados na rede de saúde estadual. De acordo com a assistente de gabinete da SES, Ilara da Nóbrega Costa, uma parte da nova doação também será destinada aos pacientes da rede estadual. “Os sabonetes em barra são importantes para os pacientes que conseguem se higienizar sozinhos e que têm capacidade de se movimentar, uma vez que a assepsia na UTI é feita com sabonete líquido”, explica.

Até essa terça-feira (11), a Paraíba já recebeu 784.522 cestas básicas, kits de limpeza e kits de higiene pessoal. Para ter acesso ao número de doações, ou saber como contribuir, a população pode acessar o site https://paraibasolidaria.pb.gov.br/

Após mudança na presidência, PMB retira apoio à candidatura do PV em João Pessoa

0
Joanda Kéroly é a nova presidente do PMB em João Pessoa

O Partido da Mulher Brasileira (PMB) em João Pessoa tem nova administração e o anúncio de apoio à pré-candidatura de Edilma Freire (PV), anunciado em julho, foi retirado. Quem assumiu a presidência foi a engenheira Joanda Kéroly, que também é secretária-geral na Executiva Estadual da legenda.

Segundo a presidente, o posicionamento do partido no pleito de novembro em João Pessoa será definido na próxima semana. “Estou assumindo a legenda e teremos reuniões para traçar a estratégia. Já na segunda-feira teremos um primeiro encontro para essa discussão”, descreveu.

Sobre o anúncio de apoio ao Partido Verde feito no mês passado, Joanda Kéroly afirmou que foi um posicionamento individual do então presidente Antônio Alves, mais conhecido como Arroz, num momento em que sequer havia nome definido pelo esquema do prefeito Luciano Cartaxo. “Foi uma decisão equivocada e sem consulta às instâncias superiores. Nem a direção estadual e nem a nacional foram ouvidos nessa posição. Só podíamos revogar e retomar o debate sobre a melhor opção”, explicou.

Antônio Alves foi destituído do cargo de presidente na semana passada, o mesmo aconteceu com Valdeci Gomes, a vice-presidente. Além de Joanda, o vice-presidente em João Pessoa passa a ser Luann Alves de Araújo, pré-candidato a vereador e atual presidente estadual do PMB.

 

Congresso derruba veto do presidente a relatório de Veneziano que define “caráter técnico e singular” à profissão de advogado e contador

0

O Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) derrubou nesta quarta-feira (12) o veto integral (Vet 1/2020) ao projeto que definiu a atuação de advogados e contadores como técnica e singular, quando comprovada a notória especialização e, com isso, permite a dispensa de licitação para contratação de serviços jurídicos e de contabilidade pela administração pública (PL 4.489/2019).

No Senado, o projeto foi relatado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), tanto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania – CCJ quanto em Plenário. O texto, agora, segue para promulgação. Logo na abertura da sessão desta quarta, Veneziano pediu aos demais senadores que analisassem com atenção o veto presidencial à proposta, considerando sua importância para as administrações públicas, para os profissionais e para a população, argumentos que acabaram por gerar votação unânime pela derrubada do veto.

A definição de notória especialização adotada no texto é a mesma dada pela Lei de Licitações (Lei 8.666, de 1993): quando o trabalho é o mais adequado ao contrato licitado, pela especialidade decorrente de desempenho anterior, estudos e experiência e outros requisitos. Essa notória especialização é exceção, prevista em lei, para a dispensa de licitação.

A justificativa do Executivo para o veto foi “inconstitucionalidade e interesse público” por ferir o princípio da impessoalidade, entendimento contrário ao que avaliaram os deputados e senadores.

“Foi uma grande vitória para todos os profissionais da advocacia e da contabilidade. O Congresso Nacional apreciou os vetos presidências, dentre estes uma proposta modesta, mas aparentemente importante, que relatamos no Senado, tanto na CCJ como no Plenário, conseguindo a unanimidade na aprovação ao reconhecimento definitivo das atividades advocatícias e dos contadores”, disse Veneziano, por meio das suas redes sociais.

João Azevêdo apresenta projeto do Polo Turístico Cabo Branco a representantes do Ministério do Turismo

0
João Azevêdo com representantes do Ministério de Turismo

O governador João Azevêdo se reuniu, nesta quinta-feira (13), com representantes do Ministério do Turismo, ocasião em que realizou uma exposição sobre o projeto do Polo Turístico Cabo Branco, que disponibiliza lotes para instalação de serviços de hotelaria, animação, comercial e serviços em uma área estratégica de João Pessoa. Após a reunião, o gestor também apresentou o Palácio da Redenção à equipe da Secretaria Nacional de Turismo.

Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual evidenciou as potencialidades turísticas e a localização estratégica do Estado e destacou a infraestrutura preparada pelo governo para assegurar a atração de investimentos no Polo Turístico Cabo Branco. “Já existem grupos interessados e que nos enviaram propostas, que estão sendo analisadas, e também temos o foco de tornar esse equipamento em um ponto de atração nas áreas de animação e comércio”, comentou.

Ele também ressaltou o trabalho da administração estadual para manter a eficiência na gestão fiscal. “Nós permanecemos com rating B junto à Secretaria do Tesouro Nacional, lançamos um programa de investimentos de R$ 800 milhões em obras para retomar a geração de emprego e renda e garantimos o pagamento dentro do mês dos servidores públicos e dos fornecedores e antecipamos o pagamento do décimo terceiro salário”, sustentou.

O secretário do Turismo e do Desenvolvimento Econômico, Gustavo Feliciano, classificou a reunião como produtiva por representar mais um avanço na consolidação do projeto do Polo Turístico Cabo Branco. “Nós lançamos, recentemente, a segunda etapa, que está focada nas atrações turísticas, e o Ministério se comprometeu a apresentar esse projeto dentro e fora do Brasil, e a Paraíba se prepara para reagir à pandemia o quanto antes, com prioridade nas ações de desenvolvimento econômico e turismo”, disse.

O presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Rômulo Polari, destacou a importância das parcerias para garantir a captação de investimentos. “O projeto é grande, está muito bem estruturado do ponto de vista de modelo de negócio e está em um momento de busca de atração de investidores. Existe uma Secretaria Nacional especializada nisso, o que é uma peça fundamental nesse time para somar a essa ação”, falou.

O secretário executivo do Ministério do Turismo, Daniel Diniz, parabenizou a qualidade do trabalho apresentado pela gestão estadual. “O projeto é completo e agressivo para atração de investimentos. Logo que a pandemia passe, precisamos estar preparados para aproveitar as oportunidades e nós podemos auxiliar nessa facilidade de atração de resorts. O projeto também está situado numa área verde e segue os padrões de sustentabilidade, o que é fundamental para muitos empreendedores”, pontuou.

O secretário nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões, Lucas Fiuza, também elogiou a iniciativa da gestão estadual. “Vocês estão saindo na frente, gerando um novo ambiente de negócio, com segurança jurídica, legislação aprovada e infraestrutura. Podem contar com todo nosso suporte no processo de atração de investidores”, acrescentou.

Também estiveram presentes na reunião, Higino Vieira (secretário executivo adjunto do Ministério do Turismo), Ruth Avelino (presidente da Empresa Paraibana de Turismo – PBTur); Gilson Lira (secretário executivo do Turismo e do Desenvolvimento Econômico); e Adauto Fernandes (secretário executivo da Representação Institucional).

Polo Turístico Cabo Branco – O Polo Turístico Cabo Branco, maior polo turístico planejado do Nordeste, possui uma área de 654 hectares com 35 lotes, sendo 19 para o setor hoteleiro, 5 para o setor de animação, 10 para comercial e serviços e 1 para o setor de eventos.

Um novo edital de chamamento público para a implantação de empresas no Polo Turístico Cabo Branco foi divulgado no final de julho deste ano. Neste segundo edital, estão sendo oferecidos cinco lotes que contemplam além do setor urbanístico hoteleiro, áreas para comércio, serviços e animação turística.

Outro destaque do Polo Cabo Branco é que ele está cercado pela maior reserva ambiental da Paraíba. Através do Decreto nº 37.653/2017, o Parque das Trilhas passa a ser a maior área de conservação de Proteção Integral na Paraíba em Área Urbana, com 578,548 hectares, ficando à frente da Reserva de Vida Silvestre da Mata do Buraquinho, que tem 517,80 hectares e Parque Estadual da Mata do Xém-Xém, com 182 hectares. No local também será instalada uma sede do Batalhão da Polícia Militar Ambiental.

O projeto conta com água, gás, saneamento básico e energia. O Complexo disponibiliza ainda fibra óptica de 10 gigabytes que poderá ser aumentada para 40 Gb ao final de sua implantação.

Com esta ação, o Governo do Estado trabalha para que a Paraíba se destaque não só no turismo cultural, de sol e praia, negócios e eventos, como também seja referência no turismo sustentável, apresentando ao turista a preocupação com o meio ambiente, com a sociedade e a economia paraibana.