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CNT e SEST SENAT fecham acordo com MJ para execução de política nacional de segurança no transporte

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O setor de transporte brasileiro, além das já conhecidas deficiências na infraestrutura, também convive com a falta de segurança, que gera prejuízos bilionários, coloca em risco a vida de trabalhadores e deixa a população desassistida de um serviço tão essencial. Somente no transporte rodoviário, o roubo de cargas trouxe, em 2019, perdas de R$ 1,4 bilhão para as empresas. Além disso, deve ser levada em consideração a perda de arrecadação aos cofres públicos, decorrente do não recolhimento de tributos das mercadorias roubadas.

 

Transportadores têm investido cada vez mais em sistemas de segurança, mas é fundamental uma ação integrada com o poder público para coibir as ações criminosas.

 

Por isso, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST SENAT) assinaram um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Justiça para a execução de uma política nacional de segurança pública que contribua para o enfrentamento das graves manifestações do crime organizado e da criminalidade violenta que incidem sobre a atividade do transporte de cargas e de passageiros no país.

 

“A segurança pública é, atualmente, um dos temas que mais preocupam os brasileiros. E o transporte é diretamente afetado por essa realidade. O setor fica vulnerável a ações articuladas de organizações criminosas. Por isso, precisamos de respostas da segurança pública e de aprimoramento do arcabouço jurídico, visando a punir, de maneira exemplar, crimes dessa natureza. Nesse sentido, o acordo de cooperação assinado hoje ganha ainda mais relevância. Esse ato demonstra o compromisso do governo federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em assegurar meios para aumentar a segurança do setor e da população brasileira”, afirma o presidente da CNT e dos Conselhos Nacionais do SEST e do SENAT, Vander Costa.

 

Para o secretário-executivo do Ministério de Justiça e Segurança Pública, Tércio Issami Tokano, que na cerimônia representou o ministro André Mendonça, a assinatura do acordo traz ganhos positivos para o país. “O setor de transporte responde por uma parcela muito grande da economia e vai ser fundamental para a retomada do desenvolvimento econômico do Brasil no momento do pós-pandemia. Nesse sentido, o acordo vai permitir a realização de muitas ações e uma atuação conjunta entre o ministério e o setor de transporte para garantir mais segurança à atividade.”

 

O acordo prevê uma série de ações. Entre as principais estão:

 

– Realização de atividades conjuntas de educação e capacitação dos empregados do setor de transporte e logística e dos agentes públicos voltada à prevenção, fiscalização e repressão ao roubo de veículos e cargas;

 

– Desenvolvimento do Programa de Operações Integradas de Combate ao Roubo de Cargas (Proint), instituído pelo decreto n.º 8.614/2015;

 

– Apoio às iniciativas para implantação da rastreabilidade de cargas para subsidiar a atividade policial;

– Realização de eventos técnicos e campanhas para debater produtos e soluções inovadoras para o enfrentamento de roubo de cargas e a criminalidade violenta.

 

O evento também contou com a presença do secretário nacional de segurança pública, Carlos Renato Machado Paim; do secretário de Gestão e Ensino em Segurança Pública, Josélio de Sousa; do diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Sousa; do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Eduardo Aggio de Sá; e do presidente do Comitê Gestor da Política Nacional de Repressão ao Roubo de Veículos e Cargas, Fábio Cassemiro Ramos,

 

Mobilização nacional do SEST SENAT

 

O SEST SENAT já está realizando, durante toda esta semana, uma grande mobilização nacional para alertar motoristas profissionais do transporte rodoviário de cargas e caminhoneiros autônomos sobre a importância do planejamento das rotas para evitar roubo de cargas e também acidentes. A escolha do trajeto a seguir pode ser um dos fatores determinantes para a segurança da viagem.

 

Os atendimentos serão realizados em mais de 350 locais, como pontos de parada credenciados pelo Ministério da Infraestrutura, postos de combustíveis e Postos da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Durante a ação, também serão oferecidos um circuito de saúde, com atendimentos nas especialidades de odontologia, fisioterapia, nutrição e psicologia; orientações de autoproteção e prevenção da covid-19.

Governador João Azevêdo mostra força política e Cidadania faz o maior número de prefeitos na Paraíba; veja lista

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Com o fim das eleições em primeiro turno nesse domingo (15), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou, em números, o saldo dos prefeitos eleitos. Fazendo um recorte por partidos, o Cidadania, partido do governador João Azevêdo, e presidido em âmbito estadual por Ronaldo Guerra, foi quem saiu, até o momento, com o maior número de gestores nas eleições municipais deste ano.

O Partido Socialista Brasileiro (PSB), que tem como principal representante o ex-governador Ricardo Coutinho, derrotado nas eleições municipais de João Pessoa, ficando em 6° lugar, e que havia elegido 52 prefeitos há quatro anos, agora teve êxito em apenas cinco municípios.

Outras legendas como o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), do deputado federal Ruy Carneiro, que ficou em terceiro na disputa em João Pessoa, saíram vitoriosos nessa eleição elegendo 27 gestores, seguido do Democratas, com 25, Partido Liberal, com 22 eleitos, e Progressistas com 21 gestores no comando de suas cidades.

Confira:

42 – Cidadania
27 – Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)
25 – Democratas (DEM)
22 – Partido Liberal (PL)
21 – Progressistas (PP)
17 – Republicanos
15 – Partido Democrático Trabalhista (PDT)
12 – Partido Social Democrático (PSD)
10 – Movimento Democrático Brasileiro (MDB)
6 – Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)
6 – Avante
5 – Partido Socialista Brasileiro (PSB)
5 – Podemos PSB
3 – Pros
3 – Solidariedade
2 – Partido Social Cristão (PSC)
1 – Partido dos Trabalhadores (PT)

Pix terá pagamentos programados e troco em dinheiro

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Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O Pix, sistema que pagamentos instantâneos, terá novas funcionalidades no futuro, como pagamentos programados e troco em dinheiro. A afirmação é do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que lançou hoje (16) a operação plena do Pix, que até ontem estava em fase de testes.

Segundo Campos Neto, o sistema permitirá o chamado cashback ( em inglês, dinheiro de volta). Ou seja, o consumidor poderá pagar uma compra em uma loja com Pix e receber o troco em dinheiro.

No evento virtual de lançamento do Pix, Campos Neto destacou que o novo sistema é democrático por levar a tecnologia a todos os lugares, e reduz os custos das operações. “O Pix é rápido, barato, seguro, transparente e aberto”, disse.

Por reduzir os custos, como, por exemplo, com transporte de dinheiro, o presidente do BC disse que o novo sistema viabiliza pequenos negócios.

Além disso, ressaltou que o sistema é seguro. “O dinheiro passa a ser rastreado, reduz várias práticas de crime como lavagem de dinheiro”, afirmou.

 

Coronel Sobreira é eleito vereador de João Pessoa em sua primeira disputa

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O coronel Sobreira foi eleito vereador de João Pessoa com 1.909 votos e vai ocupar uma das 27 cadeiras do parlamento municipal, a partir de 2021. Essa foi a primeira vez que ele disputou uma vaga na câmara e representará a voz dos militares estaduais, da igreja, do trânsito municipal e das comunidades onde atuou como policial comunitário.

Ele foi um dos únicos políticos do Brasil a ser eleito nesse 15 de novembro sem ter usado Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Assim que a verba foi repassada para a sua campanha, ele mandou devolver, justificando que “dinheiro público deve ser usado para investir em saúde, educação, segurança e não em campanha eleitoral”. Coronel Sobreira contou com importantes apoios na caminhada até a vitória, a exemplo do pastor Sérgio Queiroz e de vários oficiais e praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

Coronel Sobreira faz parte dos 48% de renovação da câmara municipal de João Pessoa, que terá 13 candidatos novos na próxima legislatura, quando comparado com a eleição de 2016. Ele conquistou a segunda vaga do MDB, partido que tem Nilvan Ferreira na disputa para prefeito no 2º turno.

 

Não conseguiu justificar a ausência na votação? Saiba o que fazer

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Levantamento diz que 48% dos eleitores da PB não completaram ensino fundamental

Eleitores que não puderam votar no primeiro turno das eleições municipais neste domingo (15) têm até 60 dias para justificar a ausência junto à Justiça Eleitoral. O procedimento pode ser feito pessoalmente ou pela internet.

Quem preferir fazer pela internet, as opções são o Sistema Justifica, com acesso via página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou o aplicativo e-Título, que pode ser baixado gratuitamente para as plataformas Android e iOS.

Por causa do grande número de acessos ontem (15), a plataforma apresentou instabilidades ao longo do dia e muitos eleitores não conseguiram utilizá-la para enviar a justificativa.

Os eleitores que não quiserem usar a internet podem preencher o Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição), disponível no site do TSE, e entregar em qualquer zona eleitoral ou enviar pelos Correios ao juiz da zona eleitoral na qual for inscrito.

Exterior

Os eleitores que estavam no exterior no dia da votação também podem justificar a ausência pelo e-Título, pelo Sistema Justifica ou pelo envio de correspondência ao juiz eleitoral. O prazo é de 60 dias. Segundo o TSE, a justificativa também pode ser apresentada no período de 30 dias corridos da data de retorno ao Brasil.  Os eleitores que estiverem inscritos em uma zona eleitoral do exterior não precisam justificar a ausência em pleitos municipais. O procedimento só deve ser feito em eleições presidenciais.

Quem estiver em débito com a Justiça Eleitoral, entre outras sanções, fica impedido de tirar carteira de identidade, passaporte, de participar de concurso público ou de assumir cargo público.

Eleições 2020: veja lista com as 57 cidades em que haverá 2ª turno

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Nas eleições municipais deste ano, haverá segundo turno em 57 cidades espalhadas pelo país, das quais 18 são capitais. Nessas localidades, a campanha eleitoral já pode recomeçar a partir de hoje (16).

O segundo turno está marcado para 29 de novembro, 13 dias após a primeira votação. Trata-se do menor intervalo da história. Normalmente, o período é de três a quatro semanas. O calendário apertado foi aprovado pelo Congresso em função do adiamento provocado pela pandemia de covid-19.

A votação no segundo turno será disputada pelos dois melhores colocados e cada uma dessas 57 cidades. Isso porque nenhum deles conseguiu alcançar maioria absoluta (50% mais um) dos votos válidos no primeiro turno – votos brancos, nulos e abstenções não entram na conta.

O segundo turno era possível nas 95 cidades brasileiras que possuem mais de 200 mil habitantes. Dessas, 35 decidiram os ganhadores já na primeira rodada de votação, pois nelas algum candidato recebeu mais de metade dos votos válidos.

Em duas cidades, Duque de Caxias e Volta Redonda, há candidatos com votos suficientes para levar no primeiro turno, mas o resultado ainda está sub judice, isto é, ainda aguardam por uma decisão final da Justiça. Em Macapá a eleição foi adiada em razão do apagão de energia elétrica.

A necessidade de segundo turno na disputa para prefeito em cidades com 200 mil habitantes ou mais consta na Constituição e segue o mesmo modelo adotado nas eleições para presidente e governador.

Confira abaixo a lista das cidades onde haverá segundo turno e os respectivos candidatos

Anápolis (GO): Roberto Naves (PP) e Antonio Gomide (PT).

Aracaju (SE): Edvaldo Nogueira (PDT – atual prefeito) e Danielle Garcia (Cidadania).

Bauru (SP): Suéllen Rosim (Patriota) e Dr Raul (DEM)

Belém (PA): Edmilson Rodrigues (PSOL) e Delegado Eguchi (Patriota).

Blumenau (SC): Mário Hildebrandt (PODE) e João Paulo Kleinübing (DEM).

Boa Vista (RR): Arthur Henrique (MDB) e Ottaci (Solidariedade).

Campinas (SP): Dário Saadi (Republicanos) e Rafa Zimbaldi (PL).

Campos dos Goytacazes (RJ): Wladimir Garotinho (PSD – sub judice), e Caio Vianna (PDT)

Canoas (RS): Jairo Jorge (PSD) e Luiz Carlos Busato (PTB).

Cariacica (ES): Euclério Sampaio (DEM) e Célia Tavares (PT).

Caucaia (CE): Naumi Amorim (PSD) e Vitor Valim (Pros).

Caxias do Sul (RS): Pepe Vargas (PT) e Adiló (PSDB).

Contagem (MG): Marília (PT) e Felipe Saliba (DEM).

Cuiabá (MT): Emanuel Pinheiro (MDB – atual prefeito) e Abílio Júnior (Podemos).

Diadema (SP): Filippi (PT) e Taka Yamauchi (PSD).

Feira de Santana (BA): Zé Neto (PT) e Colbert Martins (MDB).

Fortaleza (CE): Sarto Nogueira (PDT) e Capitão Wagner (Pros).

Franca (SP): Flávia Lancha (PSD) e Alexandre Ferreira (MDB).

Goiânia (GO): Maguito Vilela (MDB) e Vanderlan Cardoso (PSD).

Governador Valadares (MG): André Merlo (PSDB) e Dr. Luciano (PSC).

Guarulhos (SP): Guti (PSD) e Elói Pietá (PT).

João Pessoa (PB): Cícero Lucena (Progressistas) e Nilvan Ferreira (MDB).

Joinville (SC): Darci de Matos (PSD) e Adriano Silva (NOVO).

Juiz de Fora (MG): Margarida Salomão (PT) e Wilson Rezato (PSB).

Limeira (SP): Mario Botion (PSD) e Murilo Félix (Podemos).

Maceió (AL): Alfredo Gaspar (MDB) e Jhc (PSB).

Manaus (AM): Amazonino Mendes (Podemos) e David Almeida (Avante).

Mauá (SP): Átila Jacomussi (PSB) e Marcelo Oliveira (PT).

Mogi das Cruzes (SP): Marcus Melo (PSDB) e Caio Cunha (PODE).

Paulista (PE): Yves Ribeiro (MDB) e Francisco Padilha (PSB).

Pelotas (RS): Paula Mascarenhas (PSDB) e Ivan Duarte (PT).

Petrópolis (RJ): Rubens Bomtempo (PSB) e Bernardo Rossi (PL).

Piracicaba (SP): Barjas Negri (PSDB) e Luciano Almeida (DEM).

Ponta Grossa (PR): Mabel Canto (PSC) e Professora Elizabeth (PSD).

Porto Alegre (RS): Sebastião Melo (MDB) e Manuela d’Ávila (PCdoB).

Porto Velho (RO): Hildon Chaves (PSDB – atual prefeito) e Cristiane Lopes (PP).

Praia Grande (SP): Raquel Chini (PSDB) e Danilo Morgado (PSL).

Recife (PE): João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT).

Ribeirão Preto (SP): Duarte Nogueira (PSDB) e Suely Vilela (PSB).

Rio Branco (AC): Socorro Neri (PSB – atual prefeita) e Tião Bocalom (PP).

Rio de Janeiro (RJ): Marcelo Crivella (Republicanos – atual prefeito) e Eduardo Paes (DEM).

Santa Maria (RS): Sergio Cecchim (PP) e Pozzobom (PSDB).

Santarém (PA): Nélio Aguiar (DEM – atual prefeito) e Maria do Carmo (PT).

São Gonçalo (RJ): Dimas Gadelha (PT), e Capitão Nelson (Avante).

São João de Meriti (RJ): Dr João (DEM) e Leo Vieira (PSC).

São Luís (MA): Eduardo Braide (Podemos) e Duarte Júnior (Republicanos).

São Paulo (SP): Bruno Covas (PSDB – atual prefeito) e Guilherme Boulos (PSOL).

São Vicente (SP): Solange Freitas (PSDB) e Kayo Amado (PODE).

Serra (ES): Sergio Vidigal (PDT) e Fabio Duarte (Rede).

Sorocaba (SP): Rodrigo Manga (Republicanos) e Jaqueline Coutinho (PSL).

Taboão da Serra (SP): Engenheiro Daniel (PSDB) e Aprigio (PODE).

Taubaté (SP): Saud (MDB) e Loreny (Cidadania).

Teresina (PI): Dr. Pessoa (MDB) e Kleber Montezuma (PSDB).

Uberaba (MG): Elisa Araújo (Solidariedade) e Tony Carlos (PTB).

Vila Velha (ES): Arnadinho Borgo (Podemos) e Max Filho (PSDB).

Vitória (ES): Delegado Pazolini (Republicanos) e João Coser (PT).

Vitória da Conquista (BA): Zé Raimundo (PT) e Herzem Gusmão (MDB).

Inflação medida pelo IGP-10 sobe 3,51% em novembro

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O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 3,51% em novembro. No mês anterior, tinha ficado em 3,2%. No ano, o indicador acumula alta de 21,76% e de 23,82% em 12 meses. No mesmo mês do ano passado, o IGP-10 registrou alta de 0,19% e acumulava elevação de 3,33% em 12 meses. A taxa acumulada nos 12 meses pelo IGP-10 foi a maior desde julho de 2003, quando o índice subiu 26,36%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 4,59%, enquanto no mês anterior tinha ficado em 4,06%. O coordenador dos Índices de Preços, André Braz, lembrou que o indicador é o que mais pesa entre os índices que compõem o IGP-10. “É o que acumula maior taxa em 12 meses. Com esse resultado, 33,04% de alta, superando muito o IPC que em 12 meses subiu 4,18% e o Índice de Nacional de Custos da Construção que em 12 meses subiu 7,36%”, disse Braz em entrevista à Agência Brasil.

De acordo com o Ibre, na análise por estágios de processamento, os preços dos bens finais subiram de 2,66% para 2,94% entre outubro e novembro. O subgrupo alimentos in natura foi responsável pela maior pressão, ao passar de 4,93% para 10,85% entre os dois meses. O índice relativo a bens finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 2,31% em novembro, percentual menor que em outubro, quando tinha registrado 2,82%.

Outro resultado que aumentou foi o do grupo bens intermediários, saindo de 3,40% em outubro para 4,23% em novembro. O maior impacto partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de uma queda de 6,19% para elevação de 3,64%. O índice de Bens Intermediários (ex), após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, teve variação de 4,31% em novembro. Em outubro tinha sido de 4,78%.

Houve alta também no índice do grupo matérias-primas brutas. Neste mês ficou em 6,19%, enquanto em outubro era de 5,77%. As principais contribuições para esse avanço partiram dos seguintes itens: milho em grão (9,16% para 20,85%), soja em grão (13,96% para 13,87%), trigo (-0,13% para 16,54%) e algodão em caroço (7,39% para 21,50%). Em sentido descendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens arroz em casca (19,79% para 0,94%), leite in natura (5,98% para -0,15%) e minério de ferro (-0,44% para -1,40%).

Braz destacou que nesse grupo estão também as principais proteínas como as carnes bovinas, suínas e de aves, de onde parte a maior pressão no índice de preços ao produtor, que movimenta as taxas de outros estágios de processamento dos bens intermediários e bens finais, e acabam integrando esse indicador, que é o principal dentro do IGP-M.

Tendência

De acordo com o coordenador, as matérias-primas brutas seguem em alta, influenciadas pelo câmbio e pelo aumento das exportações para a China. Braz afirmou que a taxa de câmbio pressiona tanto no aumento das exportações, por tornar o produto brasileiro mais competitivo no mercado internacional, quanto no encarecimento desses produtos. “O câmbio pode favorecer a balança comercial de um lado, mas desfavorece a inflação de outro, encarecendo produtos que servem de matéria-prima para a produção de itens que chegam às gôndolas dos supermercados e ao consumo das famílias. Se a soja fica mais cara, ela influencia o óleo de soja. Se o milho fica mais caro, influencia a carne de frango que a dona de casa compra no supermercado”.

Braz disse ainda que o encarecimento das principais commodities, entendidas como matérias-primas brutas, acaba influenciando os produtos que os consumidores encontram nos supermercados e é de onde nasce toda a pressão inflacionária. “O que vem mais influenciando esse comportamento é tanto a nossa moeda desvalorizada frente ao dólar, quanto o aumento de preços em dólar de algumas commodities. Os dois efeitos juntos acabam contribuindo paraa  alta de preços das matérias-primas, com consequência nos preços finais”, observou.

IPC

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou menos em novembro (0,55%). Em outubro, havia apresentado taxa de 0,98%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo nas suas taxas de variação. O destaque ficou com o grupo educação, leitura e recreação, que saiu de 4,11% para 0,40%. Ainda nessa classe de despesas, houve destaque para o item passagem aérea, que passou de 54,11% para 3,03%. “Pela contribuição de aumentos menores em arroz, óleo de soja e passagem aérea, o IPC apresentou recuo expressivo em sua taxa de variação nessa edição do IGP-10”, acrescentou o coordenador.

Outras variações menores foram anotadas nos grupos alimentação (2,10% para 1,54%), habitação (0,40% para 0,25%) e despesas diversas (0,20% para -0,04%). As maiores influências nessas classes de despesa partiram dos laticínios (2,82% para -0,35%), tarifa de eletricidade residencial (0,19% para -0,04%) e conserto de aparelho telefônico celular (0,99% para -0,47%).

Em sentido contrário, os grupos transportes (0,43% para 0,66%), vestuário (0,11% para 0,27%) e saúde e cuidados pessoais (0,07% para 0,08%) apresentaram alta nas taxas de variação. As principais contribuições nessa movimentação foram nos itens gasolina (0,76% para 1,28%), roupas (0,12% para 0,23%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,03% para 0,18%).

O grupo comunicação ficou estável e repetiu a taxa do outubro (0,06%). Em sentido ascendente destaca-se o item combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,01% para 0,09%) e em sentido descendente, mensalidade para TV por assinatura (0,03% para -0,21%).

INCC

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) voltou a subir 1,51%, a mesma taxa do mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de outubro para novembro: materiais e equipamentos (3,83% para 3,47%), serviços (0,39% para 0,57%) e mão de obra (0,07% para 0,24%). O coordenador disse que com esse resultado o Índice Nacional de Custo da Construção acumula, em 12 meses, alta de 7,36%. “O equilíbrio e a manutenção da taxa vieram da contribuição da mão de obra, que sai de alta de 0,07% para 0,24% em novembro. Esse acréscimo da mão de obra compensou a leve desaceleração de materiais, equipamentos e serviços, fazendo com que a taxa do INCC permanecesse em patamar idêntico ao registrado em outubro, 1,51%”, completou.

Ana Cláudia parabeniza eleitos e ressalta a força das oposições em Campina: “amplia a nossa responsabilidade”

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A candidata do Podemos à Prefeitura de Campina Grande, Ana Cláudia, emitiu uma nota nesta segunda-feira (16) parabenizando os eleitos no pleito municipal e ressaltando a força das oposições na cidade. Ela agradeceu aos campinenses os votos obtidos, desejou boa sorte aos eleitos e garantiu que vai estar sempre atenta, cobrando dos eleitos o que foi prometido.

“Estaremos permanentemente acompanhando e, quando necessário, cobrando o cumprimento do que foi prometido, sempre com o propósito de proporcionar dias melhores e mais dignos ao povo campinense”, disse Ana, ressaltando, ainda que o resultado das urnas mostra a força da oposição na cidade e aumenta a sua responsabilidade, por ter sido a mais votada entre os oposicionistas.

“O resultado da eleição mostra a força das oposições em Campina Grande, e é justamente esta realidade que emergiu das urnas neste domingo que amplia mais ainda a responsabilidade que teremos de continuar participando, ativamente, da vida política de nossa cidade”, diz Ana Cláudia, em trecho da nota.

Veja, abaixo, a nota de Ana Cláudia:

AOS AMIGOS E AMIGAS DE CAMPINA GRANDE

Minhas palavras iniciais são de agradecimento a Deus, que nos conduziu nesta maravilhosa e propositiva campanha, nos concedendo sabedoria para que fizéssemos o bom debate de ideias. A todas e a todos os campinenses, que nos receberam em suas casas, com afeto, carinho, atenção, abrindo suas portas e seus corações para nos acolher, nos proporcionando momentos inesquecíveis.

Agradeço ao Sargento Wellington, um grande companheiro e amigo que esta campanha nos proporcionou; aos companheiros vereadores, que ajudaram a levar nossa mensagem a cada lar, a cada família. Agradecer também aos inúmeros amigos e colaboradores desta jornada, que nos auxiliaram a elaborar as melhores soluções para Campina e a divulga-las da melhor forma possível.

É momento de parabenizar os eleitos, desejar-lhes boa sorte e dizer que estaremos permanentemente acompanhando e, quando necessário, cobrando o cumprimento do que foi prometido, sempre com o propósito de proporcionar dias melhores e mais dignos ao povo campinense.

O resultado da eleição mostra a força das oposições em Campina Grande, e é justamente esta realidade que emergiu das urnas neste domingo que amplia mais ainda a responsabilidade que teremos de continuar participando, ativamente, da vida política de nossa cidade.

O meu mais profundo abraço e carinho para todas e todos. Que Deus continue nos abençoando. Sempre!

PM conduziu 24 candidatos a delegacias e apreendeu mais R$ 100 mil que seriam usados para compra de votos na Paraíba

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A Polícia Militar da Paraíba conduziu 159 pessoas até as delegacias da Polícia Federal ou da Polícia Civil nos últimos cinco dias, sendo que 24 delas eram candidatos. Também foram apreendidos R$ 113.706,00, em ações para coibir a compra de votos.

Foram 419 denúncias de crimes verificadas pela PM, sendo que as ocorrências mais constatadas foram propaganda irregular (boca de urna), compra de votos e desobediência às regras da justiça eleitoral.

No período compreendido entre a última quarta-feira (11) até às 17h desse domingo de eleições (15), foram apreendidas 17 armas de fogo e 70 veículos.

Por dia, a PM atuou com 4.500 policiais escalados especificamente para o policiamento das eleições.

Nesta eleição, a Operação COMETA (Comando Eleitoral Tático) foi fundamental no combate à compra de votos e aglomerações, com comboios policiais circulando nas cidades durante as noites e madrugadas, com auxílio da tecnologia de drones de monitoramento.

Algumas cidades tiveram uma atenção redobrada, a exemplo de Pedras de Fogo, Conde, Alhandra, Piloezinhos, Cacimba de Dentro, Ingá, Conceição, Pombal, Patos, Pocinhos, entre outras.

O reforço policial continua, agora para as comemorações.

Felipe Leitão comenta saldo do Avante em JP, comemora vitória de Mikika e revela reunião do partido nesta segunda com Cícero Lucena

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O presidente municipal do Avante em João Pessoa e vice-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Felipe Leitão, comentou, nesta segunda-feira (16), o saldo das eleições municipais com o resultado expressivo que a legenda obteve na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), sendo, ao lado do PP, PV, Cidadania e Patriota, a maior bancada da Casa. O partido obteve ainda o candidato com o maior número de votos nessa eleição, Tanilson Soares, com 7.570.

Além de Tanilson, o partido elegeu os vereadores Dinho, com 5.480 votos, e Chico do Sindicato, que teve 4.413. Na soma, os três levaram juntos 17.463 votos. Segundo Felipe Leitão, o resultado reflete diretamente o crescimento e a representatividade que a legenda tem no cenário político paraibano, que conseguiu eleger ainda seis prefeitos em todo o Estado.

“O Avante tem demostrado que quer e vai participar de forma atuante do novo cenário da política paraibana. Primeiro foi a minha chegada na legenda, depois veio a do nosso presidente, Adriano Galdino, e agora esse resultado expressivo dentro da Câmara Municipal. Não foram apenas 3 eleitos, construindo a maior bancada da Casa, temos ainda os suplentes que estão prontos para assumir e construir o nosso jeito de fazer política em João Pessoa”, disse.

Felipe ainda ressaltou que o partido vai reunir todos os seus representantes para discutir as estratégias em torno do segundo turno das eleições em João Pessoa. Segundo ele, toda a bancada estará nas ruas da Capital com sua militância ao lado de Cícero Lucena. “Vamos nos reunir ainda hoje e traçar a melhor estratégia para eleger Cícero. Temos apenas 15 dias e estamos totalmente fechados com ele”, disse Leitão.

Vitória de Mikika: 

O vice-presidente da ALPB comentou ainda sobre eleição do seu pai na Câmara Municipal de João Pessoa, Mikika Leitão. O empresário foi o sétimo vereador mais bem votado da Capital, obtendo cinco mil votos. Segundo ele, a campanha foi construída em cima da hora, com apenas quatro meses, porém, o resultado não surpreendeu graças a uma base sólida construída em três mandatos na Casa de Napoleão Laureano.

“A vitória de Mikika foi expressiva, mesmo construída em apenas quatro meses. Tínhamos conversado sobre isso há 20 dias da convenção, foi de última hora e mesmo assim teve esse resultado de cinco mil votos. Essa campanha foi construída em cima de uma base sólida e parabenizo a ele por todo seu esforço e mérito, ele mereceu. Agradeço também a toda nossa militância que agora depositam nele a continuidade do que começamos aqui e levamos para a Assembleia”, afirmou.