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CMJP aprova projeto de Lucas de Brito que reduz ISS para setor de turismo de eventos

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O plenário da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou, nesta quarta-feira (02), um projeto de lei complementar de autoria do vereador Lucas de Brito (PV) que reduz a alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS) para os profissionais de turismo de eventos da cidade. O texto altera o percentual da taxa atual de 5% para 2% na cobrança feita aos prestadores de serviços do setor e segue para sanção do prefeito Luciano Cartaxo (PV).

O texto altera o próprio Código Tributário do município para favorecer o turismo de eventos e o setor de eventos culturais da cidade. Para o vereador, a matéria vai ajudar na retomada econômica do pós-pandemia de Covid-19. “São dois setores que sofreram muito e ainda estão sofrendo os efeitos da pandemia e que, através dessa redução de ISS, estaremos aumentando a competitividade para atrair eventos”, explicou Lucas.

Na presidência da Frente Parlamentar do Turismo da CMJP, Lucas promoveu diversas conversas com representantes do setor para tratar das estratégias de recuperação econômica. Além de encontros presenciais, videoconferências foram realizadas para debater as alternativas para a categoria. “Assumi um compromisso, quando eleito em 2016, de dar o melhor do primeiro ao último dia do meu mandato. E é isso que vou fazer até o dia 31 de dezembro”, garantiu.

O parlamentar ainda afirmou que vai dialogar com o prefeito Luciano Cartaxo (PV) para que o texto seja sancionado. “Assim poderemos ajudar João Pessoa a fazer a retomada econômica com dinheiro novo, atraído pelo turismo e movimentado pela cultura”, explicou.

Homenagem – Durante o uso da tribuna da CMJP, Lucas de Brito registrou a entrega da Praça Desembargador Osias Nacre Gomes, no Jardim Oceania, na última segunda-feira (30). Com um investimento de mais de R$ 1,7 milhão, o espaço conta com duas quadras de areia para beach tênis e vôlei, playground acessível, quadra poliesportiva com arquibancada e uma fonte interativa, uma das únicas em praça pública de todo o Brasil.

O vereador ressaltou que a homenagem ao desembargador foi uma solicitação do seu mandato e que é merecida ao “grande intelectual” Osias Nacre Gomes. “É uma praça diferenciada, com uma fonte interativa, luminosa e com som ambiente, além de quadras poliesportivas. Um espaço de lazer e congraçamento para os moradores do bairro onde nasci e onde morei a vida inteira”, destacou.

 

João Azevêdo assina contrato com Banco Mundial e assegura investimentos de US$ 207 milhões na infraestrutura hídrica

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O governador João Azevêdo assinou, nesta quarta-feira (2), no Palácio da Redenção, em João Pessoa, durante reunião virtual com representantes do Banco Mundial no Brasil, o contrato de empréstimo entre o Governo da Paraíba e a instituição financeira internacional no valor de aproximadamente US$ 127 milhões que serão destinados à execução do Projeto de Segurança Hídrica do Estado da Paraíba (PSH-PB). A gestão estadual também investirá recursos próprios no montante de US$ 80,2 milhões no setor.

A ação vai beneficiar toda a população da Paraíba, especialmente as regiões do Cariri e Curimataú, que irão receber água de qualidade por meio do Sistema Adutor Transparaíba. Além disso, os investimentos irão permitir a reestruturação da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), bem como o reordenamento do esgoto de João Pessoa, ampliando a capacidade de tratamento da Cagepa na Capital.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual destacou o esforço da gestão para manter o equilíbrio fiscal e assegurar novos investimentos que serão revertidos na realização de obras estruturantes na Paraíba. “Esse é um momento histórico para nós, estamos assegurando investimentos para regiões carentes de abastecimento, como o Cariri, e também atendemos a Região Metropolitana de João Pessoa, o que é fundamental para o nosso desenvolvimento e irá nos permitir deixar um legado na infraestrutura hídrica e melhorar a qualidade de vida das pessoas porque água de qualidade reflete diretamente na saúde, além de termos as condições de melhorar ainda mais a nossa prestação de serviço”, frisou.

O secretário de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente, Deusdete Queiroga, afirmou que o contrato de empréstimo com o Banco Mundial é fundamental para garantir a segurança hídrica aos paraibanos. “Os recursos vão financiar todo o ramal do Cariri da adutora Transparaíba, beneficiando toda a região e também irá melhorar a eficiência operacional da Cagepa na Grande João Pessoa, com a construção de um novo sistema de tratamento de esgoto que vai beneficiar os municípios envolvidos pelos próximos 30 anos”, explicou.

O presidente da Capega, Marcus Vinícius, afirmou que as obras asseguradas a partir do contrato com o Banco Mundial irão permitir a disponibilização de água de qualidade para os paraibanos. “Nós vamos ter condições de atender Monteiro, Sumé, Parari e toda a região do Cariri, garantindo segurança hídrica aos municípios. Na Região Metropolitana de João Pessoa, vamos reorganizar o transporte do esgoto, principalmente nas duas elevatórias, e ampliar o sistema de tratamento do Roger e também teremos investimentos em Bayeux e Cabedelo. Nós ainda vamos reorganizar e modernizar toda nossa estrutura funcional da empresa, passando pela reavaliação tarifária, organizacional, plano de cargos e salários para melhor atender o consumidor”, falou.

O presidente da Aesa, Porfírio Loureiro, detalhou os principais eixos de investimento no órgão.  “Nós vamos realizar ações na gestão de recursos hídricos, com a otimização e monitoramento com plataformas automáticas, tanto nos reservatórios, quanto nos rios, e no monitoramento hidrológico e climatológico. Outras grandes ações importantes são a atualização do plano estadual da bacia do Rio Paraíba e estudos das nossas águas subterrâneas, como também o monitoramento de quantidade e qualidade e o estudo do aproveitamento das águas do São Francisco, tanto para o abastecimento humano, quanto para o desenvolvimento regional”, relatou.

A diretora do Banco Mundial para o Brasil, Paloma Anos Casero, parabenizou a gestão fiscal da Paraíba e o compromisso do governo com a operacionalização do projeto. “Uma segurança hídrica que possibilite o fornecimento de água contínuo e de qualidade às famílias da Paraíba e um serviço de esgoto seguro que garanta a preservação do meio ambiente são essenciais para assegurar uma boa qualidade de vida da população e também para assegurar o desenvolvimento do estado. O resultado vai ser uma melhor eficiência operacional e de gestão dos serviços de fornecimento de água e saneamento”, disse.

Os secretários de Estado Marialvo Laureano (Fazenda); Gilmar Martins (Planejamento, Orçamento e Gestão); Letácio Guedes (Controladoria Geral); Virgiane Melo (Executiva da Secretaria da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente);  Fábio Andrade (procurador-geral); Nonato Bandeira (Comunicação Institucional); e Ronaldo Guerra (chefe do Governo) também acompanharam a reunião virtual.

Pelo Banco Mundial, participaram da videoconferência Paula Pedreira (especialista sênior em Gestão de Recursos Hídricos); Sophie Naudeau (gerente de Operações); Tânia Lettieri (oficial de Operações); Isabella Micali Drossos (advogada sênior); Alexandra Leao (consultora); Alfonso Alvestegui (especialista sênior em Abastecimento de Água e Saneamento); Luis Alberto Andres (coordenador do Programa de Infraestrutura); Rita Cestti (gerente do Programa de Água para a América Latina e Caribe); Jade Jagger, Juliana Brescianini, Karina Marcelino e Carla Zardo (assistentes de Operações).

PSH/PB – O Projeto de Segurança Hídrica do Estado da Paraíba visa o aprimoramento da gestão dos recursos hídricos, do aumento da oferta d’água potável no semiárido paraibano e da otimização dos sistemas de abastecimento e esgotamento sanitário da Grande João Pessoa.

O projeto é dividido em componentes que envolvem a gestão integrada dos recursos hídricos e a melhoria da eficiência e da segurança dos serviços de água e saneamento e também prevê ações de estudos de viabilidade e projetos de barragens na bacia Piranhas/Açu, atualização da bacia cartográfica e fortalecimento e gerenciamento dos órgãos relacionados ao PSH, além da implementação do programa de controle e redução de perdas de água.

Unimed divulga novo boletim sobre saúde do senador José Maranhão; confira

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O Hospital da Unimed/JP divulgou na tarde desta terça-feira (2) mais um boletim sobre a saúde do seenador paraibano, José Maranhão (MDB). O parlamentar internado desde o último domingo (29) após ser diagnosticado com covid-19. De acordo com o boletim, ainda não há previsão de alta.

O senador evolui com quadro clínico estável. Encontra-se lúcido, sem febre e respira bem sem uso de oxigênio suplementar. O paciente segue em observação, ainda sem previsão de alta”, diz o boletim

Eliza protocola PL que priva “linguagem neutra“ em João Pessoa

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A suplente de deputada federal, vereadora Eliza Virgínia (PP), protocolou, na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), nesta quarta-feira (2), um Projeto de Lei que estabelece o dia 05 de maio como “Dia Municipal de Valorização da Língua Portuguesa” e cria medidas protetivas ao direito dos estudantes de município ao aprendizado da língua, de acordo com a norma culta e orientações legais de ensino, na forma que menciona.

A parlamentar justificou o projeto afirmando que existe uma tentativa de destruir a atual forma de se expressar, e querem imputar a língua portuguesa alegando ser machista. “Este projeto tem o objetivo de zelar pelo direito, assegurado aos estudantes pessoenses uma educação de qualidade, conforme consta no texto da Constituição Federal, inserido em todo ordenamento jurídico pátrio, no artigo 205. Além disso, somos amparados pelo artigo 13 da nossa Carta Magna, segundo o qual “A língua Portuguesa é o idioma oficinal da República Federativa do Brasil”, disse Eliza.

Além da criação do Dia Municipal de Valorização da Língua Portuguesa, o projeto traz algumas medidas protetivas, como: Fica proibida a denominada “linguagem neutra” na grade curricular e no material didático de instituições de ensino públicos ou privados, assim como em editais de concursos públicos, documentos, comunicação e publicidade oficiais do município.

A violação do artigo desta Lei, acarretará em sanções as instituições de ensino privadas e aos servidores públicos civis da área da educação que concorrerem em ministrar conteúdos adversos aos estudantes, prejudicando direta ou indiretamente seu aprendizado da norma culta da Língua Portuguesa, podendo pagar uma multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Segundo Eliza, o valor da multa será destinado a Secretaria de Educação e Cultura (SEDEC-JP) e deverá ser aplicado em programas de fomento, valorização e aprendizado da Língua Portuguesa Culta. “No caso de violação por parte de servidores públicos civis, este, além de responder pelo Art. 11 da Lei Federal N° 8.429, de 02 de junho de 1992, deverá, participar, como aluno, de pelo menos um programa de fomento, valorização e aprendizado da Língua Portuguesa Culta”, contou Eliza.

Ainda segundo a lei, a Sedec deverá empreender todos os meios necessários para a valorização da Língua Portuguesa Culta em suas políticas educacionais, fomentando iniciativas de defesa dos estudantes nos casos da aplicação de qualquer conteúdo destoante das normas e orientações legais de ensino.

Olimpio cobra da PMCG o reconhecimento da dívida com o Festival de Inverno e a respectiva quitação; assista

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O vereador Olimpio Oliveira usou a tribuna da Câmara Municipal de Campina Grande nesta manhã, para cobrar da Prefeitura o pagamento ao Instituto Solidarium, atrasado desde o ano passado por conta de problemas burocráticos já resolvidos.

Segundo Olimpio, não só a dívida vem se arrastando há mais de um ano, o sofrimento da Professora Eneida Agra Maracajá: “é triste você ver o sofrimento de uma mulher que dedicou toda a sua vida em prol da cultura do município, em prol de fazer o bem a cidade, ser ignorada pela Prefeitura.” Em outro momento do seu discurso, bradou Olimpio: “a professora Eneida, não merece essa indiferença!”

Olimpio ainda exibiu uma consulta feita pela Prefeitura ao Tribunal de Contas do Estado, o qual por sua vez, deu parecer favorável ao pagamento da dívida e conclamou o Prefeito Romero Rodrigues a não encerrar seu último ano de gestão, com este débito: “peço ao Prefeito Romero que não encerre seu governo com esta dívida injusta e ingrata, para com o Instituto e a Professora Eneida.”

 

Assista o depoimento de Olimpio:

https://youtu.be/QDnm4AC44dY

Aumento de casos de covid-19 entre servidores, leva TCE/PB a suspender atividades presenciais

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O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) decidiu suspender as atividades presenciais temporariamente após registro de aumento de transmissão de casos de contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19) entre os servidores da Corte. De acordo com a Portaria TC nº 111, o trabalho presencial está suspenso desta quinta-feira (03) até o próximo dia 18 de dezembro.

Fica estabelecido, durante este período, o regime de teletrabalho obrigatório para todos os membros e servidores. A decisão foi avaliada e orientada pelo setor médico do Tribunal, para preservar a saúde dos servidores, assim como, dos cidadãos e evitar a proliferação do vírus.

Conforme publicação, assinada pelo presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Arnóbio Viana, nesta quarta-feira (02), todas as atividades presenciais no TCE ficam suspensas até ulterior deliberação, ressalvadas as relacionadas à segurança, à continuidade do funcionamento dos equipamentos de Tecnologia da Informação e às ações administrativas essenciais.

Acesse Aqui a Portaria publicada no Diário Eletrônico do TCE-PB (Edição 03/12/2020)    

Assessoria

Indícios de ilegalidade leva TJPB a suspender edital convocando concursados de município na PB

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O juiz Antônio Eugênio Leite Ferreira Neto, da 2ª Vara Mista de Itaporanga, deferiu pedido de tutela provisória de urgência para suspender os efeitos do edital de convocação 11 e 12/2020, oriundo da Prefeitura Municipal de Diamante, vedando-se a admissão de classificados e aprovados no concurso realizado pela administração, sob pena de multa diária e pessoal ao gestor municipal, no valor de R$ 500,00, limitada até R$ 100 mil, além de eventual improbidade administrativa e crimes contra administração pública. A decisão atende a um pedido nos autos da Ação Popular nº 0803539-95.2020.8.15.0211 movida por Manoel Miguel Alves.

O autor da ação alega que o Município de Diamante publicou, em 18 de novembro de 2020, em seu sítio na internet, edital de convocação para candidatos ao concurso realizado no ano de 2016. Narra que as convocações ferem princípios basilares da administração pública e estão eivadas de vício de desvio de finalidade, comprometendo, sobremaneira, a sobrevivência fiscal do Município. Também afirma que o ato é completamente lesivo à administração pública, eis que a quantidade de vagas previstas no edital para cada cargo é mínima, sendo, nessa oportunidade, convocados até cinco vezes mais candidatos para cada cargo, sem qualquer previsão legal e lei que disponha sobre as vagas.

Analisando o caso, o juiz Antônio Eugênio pontuou haver indícios de ilegalidade no edital de convocação nº 11 e 12/2020 que nomeia aprovados e classificados no concurso público de 2016, tendo em vista que os atos de convocação ocorreram em contexto vedado pela legislação vigente. “A princípio, ao que parece, as convocações realizadas após as eleições, contrariam ao que determina a Lei Complementar 173/2020”, frisou. A lei citada pelo magistrado dispõe que os municípios afetados pela calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19 ficam proibidos, até 31 de dezembro de 2021, de admitir ou contratar pessoal, a qualquer título.

“Além dos mais, os indícios de irregularidade em tais convocações afrontam aos princípios da legalidade e da moralidade, na medida em que o respectivo ato foi realizado em período expressamente vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº101/2000)”, ressaltou. O juiz entendeu, ainda, que a admissão indiscriminada de servidores em violação à lei vigente pode comprometer sobremaneira as finanças municipais, notadamente em período de crise financeira.

Da decisão cabe recurso.

Confira, aqui, a decisão.

Assessoria

Prefeito paraibano não investe corretamente em Educação e tem contas rejeitadas pelo TCE

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Reunido em sessão ordinária nesta quarta-feira (02), o Pleno do Tribunal de Contas do Estado, sob a presidência do conselheiro Arnóbio Alves Viana, apreciou uma pauta com 16 processos, oportunidade em que aprovou as contas de 2019 das prefeituras de Malta – com ressalvas, e São Domingos. Reprovadas foram as contas de Cuitegi de 2018 (proc. 06360/19), na gestão do prefeito Guilherme Cunha Madruga Junior. Ainda cabe recurso.

Conforme consta nos autos, a principal irregularidade e que pesou na reprovação das contas de Cuitegi, segundo o voto do relator, conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho, foi o não cumprimento da aplicação mínima em educação, abaixo dos 25% constitucionalmente exigido. O Pleno deu provimento ao recurso impetrado pelo prefeito de Nazarezinho, Salvan Mendes Pedrosa, e aprovou as contas do município relativas a 2018, após comprovação de recolhimento das contribuições previdenciárias.

Organização Social – O colegiado ainda apreciou o processo nº 13636/19 – inspeção especial de acompanhamento da gestão realizada na Secretaria da Saúde, com foco na Unidade de Pronto Atendimento de Princesa Isabel – UPA, no período sob a administração da Associação Brasileira de Beneficência Comunitária (ABBC), em 2019.

A Corte de Contas constatou despesas irregulares e pagamentos sem comprovação no montante de R$ 330.770,53, decidindo pela aplicação de multas e ressarcimento em 30 dias, com a responsabilização solidária da OS e do diretor da ABBC, Jerônimo Martins de Sousa. A ex-secretária estadual de saúde, Cláudia Macena Veras também foi multada. O relator do processo foi o conselheiro André Carlo Torres.

Recursos – O Pleno decidiu negar provimento aos recursos interpostos pelo ex-presidente da Câmara Municipal de Caaporã, Dorival Almeida de Souza Lima, face decisões da Corte em relação às contas dos exercícios de 2014 e 2015, assim como, rejeitar a peça recursal apresentada pelo prefeito de Desterro, Valtécio de Almeida Justo, contra o Parecer PPL-TC-00060/20 e contra o Acórdão APL-TC-00110/20, emitidas quando da apreciação das contas do exercício de 2017.

O TCE-PB realizou sua 2289ª sessão ordinária, presidida pelo conselheiro Arnóbio Alves Viana. Na composição do quorum, presentes os conselheiros Fernando Rodrigues Catão, André Carlos Torres Pontes e Antônio Gomes Vieira Filho, e também os conselheiros substitutos Antônio Cláudio Silva Santos, Oscar Mamede Santiago Melo e Renato Sérgio Santiago Melo. Pelo Ministério Público de Contas atuou o procurador geral Manoel Antônio dos Santos.

Assessoria

TJPB condena deputado e ex-prefeito de Picuí, Buba Germano a 9 anos de reclusão em regime fechado

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Na sessão desta quarta-feira (2), o Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu condenar o deputado estadual e ex-prefeito de Picuí, Rubens Germano Costa, mais conhecido por Buba Germano, a uma pena de nove anos de reclusão, no regime inicial fechado, bem como a inabilitação para o exercício de qualquer cargo ou função, eletiva ou de nomeação, pelo prazo de cinco anos, e, por consequência, a perda de qualquer cargo ou função pública, atualmente exercida, a exemplo da de deputado estadual, por incompatibilidade com o regime de cumprimento de pena e a inabilitação aplicada, sem prejuízo da reparação civil do dano causado ao patrimônio público ou particular. A decisão, por unanimidade, acompanhou o voto do relator do processo nº 0101127-41.2010.815.0000, desembargador Ricardo Vital de Almeida.

A denúncia do Ministério Público estadual dá conta de que, na época dos fatos, o réu, que era prefeito do Município de Picuí, “fez gestão verbal com a Paróquia de São Sebastião (Comissão Organizadora da Festa) de Picuí, culminando com a terceirização/contratação da parte social (pavilhão/dancing) da Festa do Padroeiro de São Sebastião (Festa de Janeiro), pela quantia de R$ 6.000,00, oportunidade em que prometera que “se a festa fosse boa, ele repassaria um pouco mais do que foi combinado para a igreja”, ou seja, se rentável a festa, pagaria acima do pactuado”.

Relata, ainda, que, “no dia 16 de janeiro de 2005, o prefeito participou do leilão da festa no pavilhão, tendo arrematado itens do leilão para si, no valor aproximado de R$ 700,00, porém somou tal despesa da arrematação que fez no leilão com o valor de R$ 6.000,00 pactuado em face da terceirização da festa e, ainda incluiu o acréscimo que prometera à paróquia. Dessa feita atingiu o montante de R$ 7.125,00, cujo valor fora pago pelo Prefeito à Paróquia, pessoalmente, consoante cheque nº 851742, datado de 01/03/2005, conta nº 40.376-8, Agência nº 2441-4/Banco do Brasil, estrategicamente “nominal” para Vital Gonçalves Cavalcanti – ME”.

Conclui o Ministério Público, portanto, haver o acusado, então prefeito do Município de Picuí, desviado rendas públicas em proveito próprio, em face da arrematação de itens do leilão da festa para si, no valor aproximado de R$ 700,00, bem como desviado o valor de R$ 6.000,00, pactuado a título de terceirização da festa do padroeiro e, ainda, o acréscimo prometido à paróquia, perfazendo o montante de R$ 7.125,00. Segundo o MPPB, tudo teria sido pago com o dinheiro da Prefeitura de Picuí, valendo-se o acusado da empresa misteriosa e “laranja”, denominada Vital Gonçalves Cavalcanti/ME (Viproart-Show e eventos), sendo estes fatos comprovados através de cópia do cheque e cópia do depósito.

O Ministério Público assevera, também, constar nos autos provas de haver a festa ocorrido dentro da programação social (14/01 a 19/01/2005), consoante convite/folder, com valores do “ingresso” individual oscilando em torno de R$ 10,00 a R$ 15,00 e que grande parte fora vendido por intermédio de funcionários públicos municipais, no prédio público denominado “ferro de engomar”, pertencente ao Município de Picuí, sendo tais condutas delitivas comprovadas por meio da cópia do cheque e dos depoimentos.

Nas alegações finais, a defesa pugnou pela absolvição, ao asseverar não ter o Ministério Público comprovado as afirmações contidas na denúncia, não se desincumbindo do ônus da prova das acusações.

Em um voto com cerca de 45 páginas, o relator do processo disse que restaram devidamente comprovadas nos autos a autoria e a materialidade delitivas. “As provas constantes dos autos demonstram que o acusado firmou contrato verbal com o padre da igreja local, no sentido de financiar os custos da festa do padroeiro da cidade de Picuí, comprometendo-se com um investimento inicial de R$ 6.000,00, a fim de, com os lucros obtidos com o evento, obter um retorno financeiro para si próprio e, caso a festa “desse bons resultados”, o acusado daria um valor a mais à entidade religiosa”, destacou.

Ainda segundo o relator, também restou comprovado nos autos ter sido de R$ 36.000,00  o custo total da festa, valor este proveniente do Fundo Municipal de Assistência Social e que o acusado pagou, por meio de um cheque, nominal a Vital Gonçalves Cavalcante – ME, no valor de R$ 7.125,00, sendo uma fração deste montante utilizado para saldar a terceirização da parte social da festa, no importe de R$ 6.000,00.

Em um trecho do seu voto, o desembargador Ricardo Vital diz não haver dúvida quanto à autoria imputada ao réu Rubens Germano Costa, em relação ao delito de desvio de rendas públicas em proveito próprio ou alheio (inciso I do artigo 1º do Decreto-Lei nº 201/67), posto haver sido demonstrado que não ocorreu a alocação devida das finanças públicas dentro das atividades da administração municipal. “No contexto probatório, ficou evidenciado que o acusado promoveu a destinação ‘privada’ de recursos públicos”, observou.

Segundo o relator, na medida em que o acusado arrematou itens do leilão, agindo na qualidade de cidadão comum, e os pagou com verba pública, dúvidas não há quanto ao dolo de se utilizar do erário em proveito próprio. “Nos termos do depoimento prestado em juízo pela testemunha indicada pelo Parquet, Francisco Germano Barros da Silva, o padre Anchieta teria confirmado que o acusado teria entregue um cheque no valor de R$ 7.125,00, sendo que “o valor de R$ 6.000,00 era da festa” e “a outra parte do valor era de itens arrematados no leilão de São Sebastião”, pontuou.

Ricardo Vital disse, ainda, que apesar de a defesa afirmar inexistir provas neste sentido, o próprio acusado confessou ter participado e estado presente em todos os dias da festa do padroeiro do Município de Picuí, em janeiro de 2005. Além do mais, os documentos colacionados aos autos comprovam que além dos R$ 6.000,00 acordados pelo então prefeito com o padre Anchieta, como sendo a contrapartida da Prefeitura na terceirização da festa, foram pagos valores a mais que cobririam os R$ 700,00 em bens particulares adquiridos pelo acusado no referido leilão.

O relator também destacou que não cabe absolvição da prática do crime previsto no artigo 1º, inciso I, do Decreto Lei 201/67, se o acusado, na condição de prefeito municipal, voluntária e conscientemente, desvia renda pública, fazendo-o em proveito próprio, como ocorreu no caso dos autos. Por fim, ele julgou procedente a denúncia para condenar Rubens Germano Costa nas sanções do artigo 1º, I e II, do Decreto-Lei nº 201/67, c/c artigo 69 do Código Penal.

Da decisão cabe recurso.

Confira, aqui, o voto.

Prefeita eleita Karla Pimentel lamenta mais um ato irresponsável de Márcia Lucena

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A atual gestora Márcia Lucena (PSB), gravou vários vídeos nas redes sociais para a população de modo geral: “Que faria uma transição tranqüila”. Em outro momento disse que: “faria diferente de como ela recebeu a prefeitura da cidade de Conde”.Só que tudo isso até agora não aconteceu, ficou só palavras ao vento, o que se viu foi muita pirotecnia com às lives, mas na verdade nada está sendo cumprido de suas próprias palavras.

Por isso o Portal a Voz do Conde entrou em contato com a prefeita eleita Karla Pimentel (PRÓS) para alguns esclarecimentos sobre tudo isso.

Acompanhe a entrevista ;

Aílton: Dra. Karla a senhora pensava que seria tão difícil fazer a transição de governo?

Dra. Karla, bem Aílton na verdade depois dos vídeos e a fala da própria prefeita em exercício, achava que não, pois eu com os meus ensinamentos cristãos, que me foram passados acredito sempre na possibilidade do ser humano se arrepender e cumprir sua palavra, mas infelizmente não está ocorrendo, ademais outras prefeituras no Estado da Paraíba se colocaram de imediato a fazer a suas transições pensando no bem comum das respectivas cidades, para não parar o seu funcionamento é uma pena que na nossa Cidade de Conde não seja assim, prejudicando até o final do mandato a população de Conde para tentar implantar discórdia no início da nossa gestão, nós teremos que esperar às ordens judiciais e a justiça para poder começar a transição, com isso correndo o risco de comprometer o funcionamento de alguns serviços essenciais a cidade infelizmente,

Aílton: Dra. Karla me diga uma coisa ontem no fim da tarde começou a circular um vídeo de uma possível entrega de material escolar para o ano letivo de 2021 o que a senhora pensa sobre isso?
Dra.Karla, Aílton é mais um fato lamentável e desastroso dessa atual gestão, pois estão colocando em risco todo um processo de planejamento e construção do ano letivo 2021, querendo mais uma vez usar a pirotecnia para entrega do material escolar do ano 2021, esse é um fato que nunca ocorreu nos anos anteriores, mostra apenas o desespero da derrota e como sempre o show pirotécnico, sem pensar de fato nos nossos estudantes.
Aílton: Voltando ainda a transição pelo que vi o seu pedido foi protocolado no dia 17 de novembro né isso pode nos dar mais detalhes?
Dra. Karla: sim Aílton foi protocolado no dia 17 de novembro, como já havia lhe dito na outra oportunidade que tivemos juntos, no dia 16 começamos a trabalhar e a equipe de transição está em contato permanente trabalhando para que a cidade não parar e nossos cidadãos não serem prejudicados infelizmente a atual gestora não pensa dessa forma e segue machucando o povo.Como também estou sendo informada pela equipe de transição de todos os atos que estão sendo tomados pela gestora atual, às novas licitações e remanejamentos através de decretos, bem como o movimento da dança das cadeiras para contemplar algumas pessoas que tinham salários menores dentro da própria gestão nesse últimos mês.

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Aílton: Para finalizar Dra Karla a senhora deve ter visto o vídeo no qual a prefeita Márcia Lucena (PSB) chamou a atenção do Guarda Municipal Rodrigo no ato de nomeação dos novos Guardas o que a senhora achou desse ato?
Dra.Karla Pimentel: Foi um ato desnecessário na minha opinião, ainda mais que tive maiores explicações de pessoas que estavam presentes no exato momento, e que me contaram que o Guarda Municipal apenas presenciou o fato de uma pessoa que tinha caído de uma escada e estava prestando o primeiro socorro e acionando a ambulância, ou seja ele estava em cumprimento do seu dever, que não é só zelar pelo património público mas também pelos cidadãos de nossa Cidade o que deveria ser um exemplo para os colegas que estão começando na Guarda foi um motivo de chacota, em um ato de prepotência, arrogância e claro mostrando por que o povo de Conde reprovou esse projeto no qual o cidadão do Conde nunca esteve em primeiro lugar.O povo de Conde clama por KARINHO um atendimento mais humano, por isso nosso projeto foi o vencedor nas urnas.Muito obrigada por mais essa oportunidade de estar com você Aílton Silva.

Da redação,