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Prefeitura de João Pessoa publica decreto que traz novas restrições ao município a partir desta quarta; confira

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O Semanário Oficial de João Pessoa publicou, em edição suplementar, na noite desta terça-feira (23), o decreto que estabelece medidas mais rígidas para conter a disseminação do coronavírus na Capital paraibana. As determinações assinadas pelo prefeito Cícero Lucena foram construídas em acordo com o Governo do Estado e debatidas com categorias setoriais, vão vigorar entre os dias 24 de fevereiro e 10 de março.

O prefeito Cícero Lucena afirmou que, a partir de agora, todos os pessoenses também precisam fazer sua parte. “Nós estamos considerando a vida dos nossos cidadãos como o bem maior. Conversamos com o Governo do Estado, com os prefeitos da região metropolitana e também com representantes de diversas categorias. É importante que todos nós tenhamos ações proativas para que cada cidadão faça sua parte nesse momento tão difícil em que estamos enfrentando da pandemia da Covid-19”, afirmou.

Entre as regras que serão adotadas, está a restrição de locomoção noturna no período das 22h às 5h, exceto para pessoas que estejam em deslocamento para ida e volta a serviços de saúde ou farmácia, para compra de medicamentos, ou situações em que fique comprovada a urgência. Essa restrição não se aplica aos servidores, funcionários e colaboradores, no desempenho de suas funções, que atuam nas unidades públicas ou privadas de saúde, segurança e demais atividades essenciais.

O decreto também determina a limitação do horário de funcionamento dos bares, restaurantes e assemelhados até 16h. Shopping center e centros comerciais, supermercados, lanchonetes e lojas de conveniência podem funcionar até 21h, sendo vedada a venda e consumo de bebidas alcoólicas nesses locais após 16h. Os estabelecimentos poderão atender por delivery e takeaway até 21h30. As restrições não atingem estabelecimentos que funcionem no interior de hotéis, pousadas e similares, desde que os serviços sejam prestados exclusivamente aos hóspedes com a devida comprovação.

O funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes e assemelhados deve observar o limite de 50% da capacidade do local, com quantidade máxima de seis pessoas por mesa, mantendo-se entre as mesas distanciamento de, no mínimo, 1,5m, sendo obrigatória a colocação de álcool em gel em cada uma delas, devendo esses estabelecimentos, sempre que possível, prestigiar as áreas livres e abertas. Ficam proibidas transmissões audiovisual de jogos e competições desportivas, além de apresentações artísticas nos bares, restaurantes e similares. Também fica proibido o uso de narguilés nos espaços.

O decreto municipal ainda determina a proibição total de eventos presenciais, sociais ou corporativos no município de João Pessoa, tais como congressos, seminários, encontros científicos presenciais, festas, paredões de som, shows, casamentos ou assemelhados, de forma presencial, em casas de recepção, casas de festas, bares, restaurantes, ambientes públicos fechados ou abertos, espaços de dança, praças e praias. Fica determinado o fechamento total de boates ou danceterias, espaços que contenham dança, lounges bar, teatros, circos e estabelecimentos similares.

Educação – As instituições privadas de ensino médio e superior devem funcionar exclusivamente de forma remota ou online, até o dia 10 de março. Os ensinos infantil e fundamental continuam autorizados a funcionar, de acordo com as regras estabelecidas no decreto de 18 de janeiro deste ano.

Transporte público – O serviço de transporte público pode funcionar até as 22h, ficando os respectivos funcionários e colaboradores autorizados a retornarem para casa até 23h. Recomenda-se aos idosos a utilização dos transportes públicos das 9h às 16h.

Orla – Fica proibida a aglomeração nas praias e calçadas situadas em toda orla de João Pessoa, sendo permitida a prática de atividades físicas individuais e em duplas que não envolvam contato físico direto entre os atletas. Fica vedada ainda a utilização de barracas, cadeiras, mesas, guarda-sóis, serviços de praia, ou ainda colocação de esteiras e/ou outros objetos na praia que estimulem a aglomeração de pessoas, além do consumo de alimentos e bebidas na calçada da orla e na faixa de areia das praias e atividades de ambulantes.

Também fica vedado o uso do estacionamento em toda orla da Capital, a partir das 16h, nos dias de semana. Nos sábados, domingos e feriados a proibição se entende para o dia inteiro. Os veículos que violem das regras ficam sujeitos a autuação e demais penalidades de competência do órgão municipal de trânsito.

Praças e parques – Fica determinado o fechamento dos parques públicos, inclusive o Parque Solon de Lucena (Lagoa) e o Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), sendo permitida, exclusivamente, a prática nas praças públicas de atividades físicas individuais e em duplas que não envolvam contato físico direto entre os atletas.

Atividades esportivas – As academias de ginástica podem funcionar com 50% da capacidade, sendo vedadas atividades coletivas. Ficam permitidas atividades esportivas individuais e em dupla que não envolvam contato físico direto entre atletas, em locais abertos.

Uso de máscara – Será obrigatório o uso de máscara, mesmo que artesanal, pelas pessoas que estejam em circulação nas vias públicas de João Pessoa. O uso de máscara é compulsório nos espaços de acesso aberto ao público, incluídos os bens de uso comum da população, vias públicas, no interior dos órgãos públicos, nos estabelecimentos privados que estejam autorizados a funcionar de forma presencial e nos veículos públicos e particulares que transportem passageiro.

Os órgãos públicos, os estabelecimentos privados e os condutores e operadores de veículos ficam obrigados a exigir o uso de máscaras pelos seus servidores, empregados, colaboradores, consumidores, usuários e passageiros. A medida não se aplica às pessoas com Transtorno do Espectro Autista – TEA, deficiência intelectual, deficiências sensoriais ou outras deficiências que as impeçam de usar uma máscara facial adequadamente, conforme declaração médica.

Controle – A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas no decreto ficará a cargo dos órgãos de controle do Município. Em caso de descumprimento, o estabelecimento estará sujeito à aplicação de multa de até R$ 50 mil e ser fechado por 7 dias. Em caso de reincidência no descumprimento das regras, o prazo cresce para 14 dias com multa, e nova reincidência ainda pode acarretar a cassação do alvará do estabelecimento.

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Hospital Santa Isabel vai chegar a 50 leitos de UTI para atender casos graves de covid-19

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O Hospital Santa Isabel vai chegar a 50 leitos de UTI até a noite desta terça-feira (23) para atender a demanda de casos graves de covid-19. O anúncio foi feito pelo prefeito Cícero Lucena após reunião com sua equipe de saúde. Com as novas unidades, a gestão estará entregando 30 leitos para o tratamento intensivo em apenas dez dias, garantindo equipamentos, insumos e mobilizando uma grande equipe de profissionais em tempo recorde.

“Foi uma oportunidade de fazer nova avaliação e planejar a criação de novos leitos. Na última semana tínhamos 20 UTIs, instalamos mais 14, hoje iniciamos mais 10 e, no período da noite, mais seis. Estamos fazendo um grande esforço e enfrentando muitas dificuldades para colocar isso em prática, principalmente na questão do pessoal”, explicou o prefeito.

De acordo com Cícero, para completar o quadro de profissionais, a secretária executiva da Saúde, Rossana Sá, e a diretora-geral do Hospital Santa Isabel, Adriana Lobão, serão plantonistas, visto que ambas são médicas. A formação das equipes de UTI inclui uma diversa gama de profissionais, entre os quais estão médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos, psicólogos e dentistas.

A secretária Rossana Sá destacou ainda que a intenção da gestão é elevar o número de leitos para 60. “O Santa Isabel vai passar a ser referência nesse atendimento, se colocando entre os principais complexos de atendimento à covid-19 do País”, afirmou.

Ainda participaram da reunião o vice-prefeito Leo Bezerra, o secretário municipal da Saúde, Fábio Rocha, e o secretário executivo da Comunicação, Janildo Silva.

Assembleia aprova multa para quem ‘furar fila’ na vacinação contra covid-19

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, em sessão extraordinária realizada nesta terça-feira (23), multa de até R$ 10 mil para aqueles que desrespeitarem os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde para a vacinação contra a covid-19. A Casa de Epitácio Pessoa aprovou ainda a realização de homenagem ao senador José Maranhão.

O texto, de autoria do deputado Anderson Monteiro, estabelece multa de 20 (vinte) a 200 (duzentos) Unidades Fiscais de Referência (UFIR), que pode chegar até R$ 10 mil, para aquele que ‘furar a fila’ da vacinação contra a covid-19. Para o parlamentar, o cidadão paraibano que de alguma forma for vacinado antes do momento correto, definido pelo calendário de vacinação, precisa ser responsabilizado pelo seu ato. “Haverá a aplicação de multa para quem ‘furar a fila’ da vacinação, não respeitando os profissionais de saúde, idosos e os critérios estabelecidos pelo Ministério da saúde”, afirmou o deputado autor. De acordo com o texto, a multa estabelecida será revertida para o apoio do tratamento de epidemias no Estado da Paraíba.

Através da aprovação do Projeto de Lei 2.106/2020, os parlamentares garantiram atendimento prioritário nas unidades de saúde da rede pública e privada do Estado da Paraíba, para as pessoas com sintomas de covid-19. De acordo com a deputada Cida Ramos, autora da proposta, o momento de pandemia requer a adoção de medidas capazes de combater a disseminação do coronavírus-19. “As pessoas com sintomas da covid-19 deverão buscar assistência médica e, nesse sentido, quanto menor o período de exposição dessas pessoas menor será o perigo de contágio”, justificou a deputada.

HOMENAGEM AO SENADOR JOSÉ MARANHÃO

A Casa de Epitácio Pessoa aprovou também a solicitação feita pelo deputado Raniery Paulino, através do Requerimento 245/2021, para a realização de Sessão Solene em homenagem Póstuma ao senador José Maranhão, Senador da República. O político foi também governador da Paraíba por três mandatos, deputado federal, deputado estadual e presidente do partido Movimento Democrático Brasileiro – MDB da Paraíba – e faleceu vítima de complicações da covid-19 no último dia 8 de fevereiro, aos 87 anos.

Paraíba registra 980 novos casos de Covid-19 com 17 óbitos nas últimas 24 horas

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Foto: Reprodução internet

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta terça (23), 980 casos de Covid- 19. Entre os confirmados hoje, 96 (9,79%) são casos de pacientes hospitalizados e 884 (90,21%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 214.207 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 642.423 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 25 novos óbitos desde a última atualização, sendo 17 deles nas últimas 24h. Os óbitos ocorreram entre os dias 18 e 23 de fevereiro de 2021, sendo sete deles em hospitais privados, dois em residência e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 4.404 mortes. O boletim registra ainda um total de 157.099 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 507 novos casos, o que corresponde a 58,16% dos casos registrados nesta terça. São eles: João Pessoa, com 257 novos casos, totalizando 56.746; Campina Grande, com 145 novos casos, totalizando 19.596; Cajazeiras, com 36 novos casos, totalizando 4.506; Cabedelo, com 35 novos casos, totalizando 5.212; Patos, com 34 novos casos, totalizando 8.576.

  • Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 23/02/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta terça, 206 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 25 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Alhandra (2), Areia (1), Brejo do Cruz (1), Cajazeiras (3), Campina Grande (2), João Pessoa (7), Patos (3), Piancó (1), Picuí (1), Santa Rita (1), São Bento (1), São Domingos do Cariri (1) e Tavares (1). As vítimas são 13 homens e 12 mulheres, com idades entre 35 e 97 anos. Cardiopatia foi a comorbidade mais frequente e nove não tinham comorbidades.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 63%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 77%. Em Campina Grande estão ocupados 56% dos leitos de UTI adulto e no sertão 77% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 35 pacientes foram internados nas últimas 24h.
Comparando censo da segunda (22) e desta terça (23), foram ampliados 23 leitos de UTI e 18 enfermarias, totalizando 41 novos leitos na Paraíba.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 123.003 doses. Até o momento, 103.312 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 19.691 com a segunda dose da vacina.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Secom-PB

Consórcio Metropolitano se reúne em Santa Rita para discutir ações conjuntas de combate à pandemia

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Representantes de municípios que compõem o Consórcio Metropolitano se reuniram em Santa Rita, nesta terça-feira (23), para executar um plano de ação de enfrentamento à pandemia. A iniciativa visa combater o aumento no número de casos de Covid-19, que está avançando na região e em todo o estado.

Uma das medidas já definidas durante o encontro é a realização de uma testagem coletiva a ser realizada no próximo sábado (27), nos municípios envolvidos. No Dia D de testagem, serão realizadas barreiras educativas nos acessos à zona urbana das cidades e distribuição de máscaras para a população, além de sanitização de ambientes e ações educativas.

Na reunião, o prefeito de Santa Rita, Emerson Panta, propôs a instalação de dois centros de atendimento com leitos para dar suporte e assistência aos pacientes antes do encaminhamento para o centro especializado de tratamento da doença. “Ações conjuntas que impactem diretamente na vida da população, esse é nosso objetivo. Contamos com a colaboração de todos para que a gente consiga controlar a pandemia. Com diálogo, todos os cuidados e união, sairemos de uma vez por todas desse cenário e viveremos dias melhores”, afirmou o gestor santa-ritense.

Estiveram presentes representantes de Bayeux, Caaporã, Cabedelo, Cruz do Espírito Santo, Lucena e Pitimbu.

Governo do Estado vai abrir mais 109 leitos de UTI para a Covid-19 totalizando 930 leitos

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O Governo da Paraíba, no intuito de evitar o colapso na saúde pública, irá ampliar a capacidade de resposta da Rede Hospitalar estadual para atendimento Covid-19. Até o dia 8 de março, serão abertos 109 leitos, sendo 58 de UTI e 51 de enfermaria. Com esta ampliação, a Paraíba passará de 821 para 930 leitos exclusivos para o atendimento ao paciente com coronavírus.

De acordo com o secretário executivo da Saúde, Daniel Beltrammi, a abertura de leitos será realizada de forma escalonada. Nesta terça-feira (23), já entraram em funcionamento 14 leitos de UTI, sendo 10 no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa; dois no Hospital Metropolitano, em Santa Rita; e dois no Hospital Regional de Piancó. Outras unidades hospitalares também ampliarão as ofertas de leitos, contemplando as três Macrorregiões de Saúde da Paraíba.

“Teremos mais dez leitos ativados em Cajazeiras. Junto com os que foram ativados hoje em Piancó, completa um conjunto de leitos do sertão. O plano de contingência está preparado para eventualmente buscar o número de leitos que a Paraíba tinha em maio e junho de 2020, se for necessário”, pontua.

O secretário reforça que o ideal é prevenir a doença para que a população não precise de hospital e de leitos. Ele pede que a população não esqueça as medidas de segurança, que continuam sendo a maneira mais eficaz de conter a doença: o uso de máscara, a higienização das mãos e, principalmente, o distanciamento, evitando a aglomeração.

Secom/PB

HUMANIZAÇÃO: Pacientes e servidores da maternidade Frei Damião são acolhidos com músicas ao som do Violino

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Em mais uma ação de humanização que já  é de praxe, pacientes e servidores da Maternidade Frei Damião, que integra a Rede Hospitalar do Estado, foram acolhidos com músicas tocadas ao som do violino. A ação aconteceu na manhã desta terça-feira (22).

A violinista Belle Soares percorreu todos os três andares da maternidade e nos corredores e nas entradas das enfermarias, ela tocou músicas clássicas, MPB e até forró. No momento em que as músicas eram tocadas, percebia-se no rosto dos pacientes e servidores um semblante de alegria e muitos deles não conseguiram conter a emoção. Muitos pacientes acenavam em um gesto de gratidão pelo momento.

“ Esse é momento muito especial pois estamos  trazendo músicas e luz para os pacientes e servidores que vêm trabalhando arduamente  todos os dias  e em  um momento tão delicado como esse que estamos vivendo, para salvar vidas”  disse a diretora técnica  Andréa Correia  Nóbrega de Sá.

Para a diretora geral da Maternidade Frei Damião, Selda Gomes o momento foi de muita emoção e de alegria, “ pois veio trazer música, paz e um pouco de descontração para esses pacientes, muitos deles sem nenhuma perspectiva de vida,  como também para os nossos colaboradores que todos os dias estão na luta para salvar o nosso bem mais precioso, que é a vida” disse a diretora  ao lembrar que outra ação semelhante a essa aconteceu no último domingo  quando a maternidade disponibilizou um data show  para que os pacientes pudessem assistir ao jogo entre Internacional e Flamengo.

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A violinista Belle Soares afirmou que durante a sua carreira  esse é um dos momentos que ela sente mais feliz, gratificada e realizada profissionalmente.  “É tão bom você tocar e ver que sua música está proporcionando um pouco de alegria, de paz e descontração e, nesse caso em particular, uma esperança de vida e de dias melhores para essas pessoas que estão lutando para viver”, comentou.

Assessoria

Presidente da Câmara reforça segurança nas atividades legislativas

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O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), vereador Dinho (Avante), comandou a sessão de abertura dos trabalhos legislativos na manhã desta terça-feira (23). Ele ressaltou que todas as atividades serão realizadas seguindo todos os protocolos sanitários para combater a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). A sessão contou com a presença do prefeito da Capital, Cícero Lucena (Progressistas) de forma remota.

 

Dinho explicou que as sessões ordinárias acontecerão de forma híbrida. “O vereador que não se sentir seguro, pode participar de sua residência, de forma remota. Todos os vereadores terão seu espaço regimental”, garantiu acrescentando que as sessões acontecerão às terças e quintas-feiras, com rodízio de vereadores, e as reuniões de comissão às segundas e quartas-feiras.

 

A duração da sessão será de 2h30, podendo ser prorrogada por mais 30min. “Precisamos ter cautela. Não podemos ficar seis, sete horas em um ambiente fechado como antigamente. Precisamos poupar nossos servidores. Não haverá problemas na funcionalidade da Casa”, destacou Dinho lembrando a troca de piso e a sanitização da Casa realizadas para receber com segurança os vereadores e servidores.

 

O presidente destacou que, apesar da pandemia, vai trabalhar para garantir a proximidade da Casa com o pessoense. “A marca da gestão será se aproximar da população. A CMJP infelizmente não pode receber a população na Câmara como antes, mas vai criar ferramentas para a participação do povo, a fim de que a população tenha voz inclusive em período de pandemia. Essa será a nossa marca, além da construção de nossa nova sede”, enfatizou.

 

Todos os parlamentares da Casa Napoleão Laureano participaram da sessão de abertura dos trabalhos, seja de forma presencial ou remota.

A partir do dia 24: Decreto estabelece toque de recolher e disciplina funcionamento de bares, restaurantes e escolas

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O Diário Oficial do Estado (DOE) publica, em edição complementar, nesta terça-feira (23), o decreto de número 41.053, que estabelece medidas para conter a disseminação do coronavírus e evitar aglomerações no território paraibano. Dentre as ações que devem vigorar entre os dias 24 de fevereiro e 10 de março está o toque de recolher das 22h às 5h nos municípios com bandeiras vermelha e laranja. Já os bares, restaurantes e lanchonetes  poderão ficar abertos entre as 6h e 16h e funcionar, após esse horário,  apenas com delivery e takeaway até às 22h.

O novo decreto também suspende o retorno das aulas presenciais nas escolas das redes estadual e municipais de todo o estado, devendo ocorrer apenas de forma remota. Já as instituições privadas dos ensinos superior, médio e fundamental das séries finais funcionarão exclusivamente de forma virtual e poderão ofertar aulas em sistema híbrido no ensino fundamental das séries iniciais e do ensino infantil, facultando aos pais e responsáveis a escolha de levar ou não as crianças às unidades educacionais.

Os cultos, missas e cerimônias religiosas presenciais serão suspensos durante a vigência do decreto nos municípios com bandeiras laranja e amarela, ficando asseguradas as atividades de preparação, gravação e transmissão das celebrações. Já serviços como a indústria, construção civil, call centers, salões de beleza, hotéis, creches, escolinhas de esporte e academias poderão funcionar, seguindo os protocolos e horários determinados pelas autoridades sanitárias e pelo decreto.

Os shoppings centers, galerias e centros comerciais poderão funcionar das 9h às 21h. Os restaurantes localizados nos estabelecimentos acima mencionados poderão funcionar até 16h e os demais estabelecimentos situados nas praças de alimentação poderão funcionar até 21h.

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) e os órgãos de vigilância sanitária municipais, as forças policiais estaduais, os Procons estadual e municipais e as guardas municipais ficarão responsáveis pela fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas no decreto. O descumprimento sujeitará o estabelecimento à aplicação de multa e poderá implicar no fechamento em caso de reincidência, que pode compreender períodos de sete a catorze dias, e na aplicação de multas que podem chegar a R$ 50 mil.

“Nós queremos que a economia continue funcionando, mas é fundamental que a gente possa reduzir a mobilidade humana para que possamos ter números positivos nos próximos dias”, pontuou o governador.

João Azevêdo ainda anunciou a abertura de mais 91 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria até o dia 8 de março. “Serão 49 de UTI e 42 de enfermaria nas diversas regiões do estado. Além disso, teremos mais 50 leitos que poderão ser abertos se houver necessidade. Nós estamos tomando todas as medidas internas de oferecer as condições para que o sistema de saúde não entre em colapso, mas sem a participação da população é impossível vencer essa guerra. Estamos no pior momento da pandemia com o surgimento de novas cepas e a verdadeira arma para enfrentar essa situação, a vacina, ainda chega de forma lenta. Diante disso, precisamos ter consciência de que a participação da população é essencial para atravessarmos essa fase”, falou.

De acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, nessa segunda-feira (22), a Paraíba contabiliza, até o momento, 213.227 casos da Covid-19 e 4.379 óbitos provocados pelo vírus. A ocupação de leitos de UTI é de 76% e de enfermaria, 57%. Na Grande João Pessoa, o percentual de UTIs ocupadas chega a 90%. No Sertão, a ocupação é de 94%.

O Plano Novo Normal, divulgado nesse fim de semana, que analisa a situação da pandemia no estado, apontou 138 municípios em bandeira laranja e seis em bandeira vermelha.  Apenas um município paraibano apresenta bandeira verde. A avaliação leva em conta indicadores como: percentual de novos casos, letalidade (óbitos), ocupação da rede hospitalar da região e percentual de isolamento social.

Confira aqui o Diário Oficial

Projeto da CMJP prevê multa e processo para quem furar fila da vacinação

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Foi protocolado na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) o projeto de lei que prevê penalidades a serem aplicadas pelo descumprimento da ordem de vacinação dos grupos prioritários, de acordo com o plano de imunização contra o COVID-19. O texto, de autoria da Mesa Diretora, tem como objetivo coibir a ocorrência de “fura-filas” no processo de imunização.

 

De acordo com o projeto, há penalidades para cidadãos que desobedeçam a fila da vacinação contra o coronavírus e também para agentes públicos ou políticos que se utilizem dos poderes inerentes ao cargo para a vacinação preferencial própria, de parentes ou de terceiros escolhidos. O texto também prevê sanções para os responsáveis pelo armazenamento, pela distribuição e pela administração (aplicação) do imunizante, bem como os seus superiores hierárquicos, caso comprovada a ordem ou o consentimento para o desrespeito à prioridade de recebimento do imunizante.

 

Em todos os casos, as sanções previstas na lei serão impostas através de um processo administrativo em que haja o contraditório e a ampla defesa. Havendo comprovação da infração por parte de agente público ou político, será aplicada multa de até 100 (cem) UFIR/JP (Unidade Fiscal de Referência do Município de João Pessoa), ou cerca de R$ 3.900,00. O mesmo valor será aplicado à pessoa imunizada irregularmente ou seu representante legal. Se o imunizado for agente público ou político municipal, estadual ou federal, a multa será o dobro, ou seja, aproximadamente R$ 7.800,00. Os valores deverão ser recolhidos ao Fundo Municipal de Saúde de João Pessoa.

 

Ainda segundo o projeto, se a irregularidade na vacinação for cometida ou tiver como beneficiário servidor público estatutário ela será, de imediato, comunicada pelo Município ao respectivo superior hierárquico para abertura de processo administrativo e ao final aplicação das devidas punições. Em caso de servidor público celetista, o superior hierárquico será comunicado pela Administração Pública Municipal para abertura de processo administrativo e ao final aplicação do poder disciplinar.

 

Já quando houver comprovada irregularidade de agente público detentor de mandato eletivo, o Ministério Público Federal ou o Ministério Público Estadual será comunicado pela Administração Pública Municipal para que busque a responsabilidade do agente de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa.

 

Além de prever as punições para quem furar a fila da vacinação contra o COVID-19, o projeto ainda destaca que devem ser veiculadas campanhas informativas e de conscientização acerca da importância da vacinação e do respeito à ordem de prioridade estabelecida nos planos nacional, estadual e/ou municipal de imunização.