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Vereador Coronel Sobreira avalia que Covid-19 expôs fragilidades da Saúde

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O vereador Coronel Sobreira (MDB) denunciou que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) tem exposto fragilidades no sistema de saúde. Durante seu pronunciamento, na sessão ordinária desta manhã de terça-feira (16), o parlamentar relatou as dificuldades de um idoso acometido com outra doença que não Covid-19 para encontrar atendimento na rede de saúde. Entre os problemas relatados, a demora em se conseguir atendimento, leitos ocupados e a falta de informação compartilhada dentro da própria rede de saúde.

 

“Recebi, nesta segunda-feira (15), o pedido de um senhor de mais de 80 anos, em mangabeira, que precisava de socorro médico. Fiz uma chamada para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e nos mandaram procurar um Posto de Saúde da Família (PSF). Solicitei o número telefônico do PSF e ninguém sabia informar. Daí percebemos como a rede é desconectada e não facilita ao cidadão que não conhece o sistema de saúde do município”, alertou o parlamentar.

 

Segundo Coronel Sobreira, somente após 3 horas tentando ser atendido em alguma unidade de saúde da Capital que o paciente conseguiu dar entrada em um hospital. “Ele passou mais de três horas rodando em uma ambulância pela cidade e nenhum local o aceitava. O Corpo de Bombeiros atendeu meu chamado e após a peregrinação, ele foi aceito no Hospital Edson Ramalho. A Covid-19 nos deu uma demonstração de que não está fácil conseguir leitos e do quão frágil está o sistema de saúde”, informou o vereador, agradecendo a todos que ajudaram na ocasião.

Veneziano lamenta reajuste de medicamentos aprovado pelo governo

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O Vice-Presidente do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) lamentou nesta terça-feira (16) a autorização, por parte do governo federal, para o reajuste de até 4,88% nos medicamentos para este ano. Ele disse que a população, sofrida como se encontra, não suporta mais os reajustes em itens básicos e que tem consequências diretas na vida do brasileiro, a exemplo de alimentos, combustíveis e, agora, medicamentos.

Veneziano afirmou que a insensibilidade do governo é tamanha que, este ano, no momento mais crucial da pandemia do novo coronavírus até agora, o governo resolve autorizar o reajuste; e até mesmo antecipá-lo em 15 dias. “Quando esperávamos que o governo evitasse o reajuste neste momento, ele não só autoriza como antecipa esse aumento, como se a população estivesse em condições de tudo suportar”.

O senador paraibano lembrou que os sucessivos reajustes nos alimentos, nos combustíveis e, agora, mais este aumento nos medicamentos, vem num momento em que a população clama pelo auxílio emergencial que, na sua opinião, não deveria nem ter sido suspenso no ano passado.

Outro ponto levantado pelo parlamentar é que o valor definido pelo governo para a volta do auxílio não atende, nem de longe, as necessidades da população. “Só para ter uma ideia, já há estados no Brasil comercializando um botijão de gás por R$ 120, como é o caso do Amapá. Então, um auxílio de R$ 150, R$ 200 ou R$ 250 mal dará para comprar um botijão de gás e uma cesta básica. É muito pouco”, lamentou Veneziano.

Ele disse que o Brasil poderia utilizar de suas reservas financeiras para custear um auxílio mais adequado às necessidades do brasileiro, como estão fazendo outros países. “A reserva financeira de uma Nação é justamente para momentos como este que estamos vivendo, de pandemia, de necessidade extrema e urgente. O governo poderia, sim, utilizar uma pequena parte de suas reservas para socorrer a população”, salientou o Vice-Presidente do Senado.

Secretário Fábio Rocha parabeniza o médico pessoense Marcelo Queiroga por nomeação para cargo de ministro da Saúde

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O secretário de Saúde da Prefeitura de João Pessoa, Fábio Rocha, parabenizou o médico Marcelo Queiroga pela nomeação para ficar a frente do Ministério da Saúde. “O anúncio da nomeação do médico paraibano Marcelo Queiroga para o comando do Ministério da Saúde traz uma nova inspiração para todos nós que trabalhamos na linha de frente da gestão em saúde, no combate à pandemia da Covid-19 no Brasil. A ascensão do colega médico ocorre num momento em que necessitamos de decisões ágeis para conseguirmos enfrentar a crise sanitária que atinge o País”, frisou.

Para Fábio Rocha, a ascensão do cardiologista ” orgulha a nós paraibanos e pessoenses por ver um filho chegar a cargo de tão alta relevância para todos. Mesmo diante de um grande desafio, acreditamos na sua competência e sabedoria na condução desse ministério, vital para todos os brasileiros”. E completou: “Desejo ao colega Marcelo Queiroga, profissional que conheço há vários anos e cuja competência dispensa comentários, toda a sorte para desempenhar bem suas funções no Ministério. Espero que ele consiga levar adiante os projetos e ações necessárias para o bem do povo brasileiro, que precisa cada vez mais da garantia dos serviços de saúde”.

Adriano Galdino faz apelo para que Exército Brasileiro não encerre operação Carro-Pipa

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A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa vai encaminhar apelo, subscrito por todos os deputados estaduais paraibanos, ao comandante do Exército Brasileiro, general Edson Leal Pujol, solicitando a continuidade da Operação Carros-Pipa, cuja suspensão foi anunciada no início desta semana pelo Ministério da Economia. O anúncio foi feito pelo presidente Adriano Galdino durante o Pequeno Expediente da sessão remota desta terça-feira (16).

Na oportunidade, o deputado lamentou a decisão, afirmando que apesar da incidência de chuvas em algumas localidades, isto não abrange o estado como um todo.  “Isso, ao meu, é um absurdo, porque realmente choveu em algumas localidades, em alguns municípios. Mas não choveu ainda em todo o estado. Em muitos municípios as chuvas ainda não caíram. Daí a importância da continuidade dessa operação e espero que o Exército Brasileiro se sensibilize com o nosso apelo”, declarou.

O Ministério da Economia alega falta de orçamento para o Programa Emergencial de Distribuição de Água, conhecido como “Operação Carro-Pipa”, que já começou a ser paralisado em algumas partes do país e já mobiliza parlamentares, principalmente da região Nordeste, no sentido de reverter essa decisão.

A Operação é comandada pelo Ministério da Defesa, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), mas a liberação de recursos fica a cargo do Ministério da Economia. Ela é executada em toda a região rural do Semiárido, abrangendo os estados do Nordeste e parte de Minas Gerais e Espírito Santo.

A Operação Carro-Pipa foi implementada há mais de 20 anos com o objetivo promover o abastecimento de água potável para o consumo humano na região do Nordeste e no Norte de Minas Gerais. A justificativa para o encerramento desta iniciativa seria por conta de que a ação é recorrente e por isso não teria caráter emergencial.

Deputados debatem situação crítica da pandemia no país e cobram ações planejadas

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A situação grave da pandemia do novo coronavírus no Brasil foi debatida pelos deputados da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na manhã desta terça-feira (16), durante o Pequeno Expediente da Casa. Na ocasião, os parlamentares reforçaram a importância da vacina e de ações planejadas de combate à Covid.

Para o deputado Jeová Campos, a Paraíba e todo o Brasil vivem um momento difícil de perdas e falta de vacinas. “Dói demais vivenciar a perda de pessoas tão queridas e tão ativas, como o nosso amigo Simão (Almeida, diretor da Cagepa). Estamos assistindo à morte da população, inclusive de jovens, e não temos vacinas para vencer a guerra”, comentou.

Complementando a fala de Jeová Campos, o presidente da ALPB, Adriano Galdino, ressaltou que Simão Almeida deixou um grande legado profissional e pessoal. “Um grande homem, um grande profissional. Que Deus o acolha”, disse.

Adriano Galdino também saudou o novo Ministro da Saúde, o médico paraibano Marcelo Queiroga: “Que ele possa ter discernimento e sabedoria, para que ele possa enfrentar a covid com muita determinação e autonomia”, desejou Galdino.

Para o deputado e presidente da CCJ, Ricardo Barbosa, é tempo de união e solidariedade. “Assim como a maioria da população, acabei de perder uma pessoa que tinha um apreço muito grande. É um momento muito difícil, mas é preciso união, como está acontecendo com os governadores do Nordeste. Juntos, conseguiremos vacinas e ações positivas”, comentou.

A deputada Pollyanna Dutra também reforçou a importância de medidas de combate à pandemia e lamentou a sobrecarga dos profissionais de saúde e o isolamento internacional do Brasil. “Cansados e sobrecarregados, eles sentem que não conseguem mais salvar a vida das pessoas. Não há organização, não há planejamento. O que existe é um vazio diplomático. O nosso país, que há alguns anos era referência em saúde pública, hoje é considerado uma ameaça global. Que tristeza”, lamentou Pollyanna.

Ao final do Pequeno Expediente, Adriano Galdino sugeriu que todos os deputados realizassem lives com prefeitos do Estado. “Ninguém vai vencer a covid só com a força dos prefeitos e governadores. Essa luta só será vencida se todos fizerem a sua parte. Por isso, é muito importante que a gente faça essa comunicação com as nossas bases, para que a gente possa conscientizar sobre esse momento tão difícil que estamos passando”, concluiu.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, os deputados da ALPB têm se esforçado para produzir e aprovar propostas que amenizem os danos causados pelo novo coronavírus. A Casa também realizou diversas ações, exemplo da transferência de recursos, na ordem de R$ 2 milhões, para que o Governo Estadual aplicasse no combate à pandemia, além da doação de EPIs para os profissionais de saúde e cestas básicas para a população carente.

QUANDO O GABINETE DO ÓDIO VIRA UM ESCRITÓRIO DO HUMOR – Por Marcos Thomaz

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Foto: Reprodução internet

Eu adoro ser inspirado por meme de internet.

 

Ontem o “Sensacionalista” me saiu com a pérola que Bolsonaro trocou quatro ministros da Saúde e com esta marca já teria gerado mais empregos que Paulo Guedes!! Bingo.

 

Paulo Guedes, o ministro da Economia, a personificação do neoliberalismo, disse na semana passada que as pessoas o aplaudem quando vai ao mercado. Penso no óleo de soja a dez reais, no arroz a cinco, na “carne de osso” a 40 pilas e fico a imaginar… era do mercado financeiro, dos rentistas desse Brasilzão de exploração, que falava o homem?? Agora captei a fanfarronice desse menino de Chicago!?!

 

Por falar em mercado, economia…

 

(…) em um dia disseram que a Bolsa caiu por conta da anulação das condenações de Lula. No outro, apontaram pronunciamento apaziguador do próprio Lula como causador da queda do dólar.

 

Esse barbudo deve ser um fenômeno, mesmo. Faz o “bem e o mal” em uma só tacada.

Mas nem só com o mercado financeiro mexeu o ex-presidente, Lula

 

Bolsonaro nem disfarçou e logo acusou o golpe. Botou máscara, falou de vacinação…Na próxima se veste de Zé Gotinha.

 

O personagem folclórico das campanhas de vacinação nacional, por sinal, ganhou uma versão bizarra com seringa simulando um fuzil.

 

A peça de extremo mau gosto produzida pelo gabinete do ódio, digo apoiadores, foi reproduzida pelo filhote número alguma coisa, Eduardo Bolsonaro, e criticada até pelo criador.

 

Reza a lenda e indicam os fatos que foi a sombra de Lula que fez o Bolsonaro trocar o ministro da Saúde. Noves fora a origem, fato é que cai o paraquedista Pazuello, chega o paraibano Marcelo Queiroga.

 

Antes da definição em favor do paraibano, Bolsonaro se reuniu com a médica Ludhmila Hajjar, que percebendo a arapuca, refugou ao convite.

 

Mas bastaram as poucas horas de negociação para fazer a turba raivosa que segue o “mito” perseguir, acuar e ameaçar a doutora e sua família, com tentativa de invasão ao hotel, inclusive.

Voltando ao futuro definido…

 

Nas palavras do próprio líder desta largada nação, “o novo ministro vai dar continuidade a campanha de vacinação em massa executada pelo antecessor”. Escárnio público.

Queiroga carrega na bagagem currículo adequado a função, mas é bom botar as barbas de molho…

 

Tecnicidade, pelo histórico, indica “vida curta” no cargo de Ministro da Saúde bolsonarista, a julgar pelos dois anteriores com este mesmo perfil, Mandeta e Teich.

 

Mas parece que o doutor das bandas da Parahyba não quer seguir os passos dos colegas e tem bem traçada sua estratégia…

 

O cardiologista paraibano em entrevistas pretéritas manifestava respeito a ciência, valorizando medidas restritivas de proteção e, principalmente, negando uso de cloroquina, ivermectina etc…

 

Bastou aceitar a função de ministro da Saúde de Bolsonaro e já relativizou lockdown, liberou médicos a prescreverem o que bem entenderem e coisa e tal…

 

Esse Bolsonaro é o Midas ao reverso, tudo que toca apodrece!

 

Triste é de quem se junta, alinha, coaduna com esta tragédia nacional!

Famup pede para gestores respondam pesquisa ‘Vacina Para Todos’ e afirma que dados agilizam vacinação e fortalecem SUS

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A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) destacou, nesta segunda-feira (15), a pesquisa ‘Vacina para Todos’ e a importância da participação dos gestores no fornecimento de dados que vão contribuir para um mapeamento e agilidade da vacinação no Brasil, fortalecendo assim o Sistema Único de Saúde (SUS). O link para que os municípios possam responder ao questionário será disponibilizado pelo Famup a todos os gestores.

“Esse é um momento de escuta para que possamos conhecer e assim, mapear a situação dos municípios, o que está acontecendo na ponta. É importante participar, respondendo a real situação da vacinação em cada um dos 223 municípios paraibanos. Por isso, pedimos que os gestores respondam os questionamentos observados na pesquisa”, disse George Coelho, presidente da Famup.

A Federação reforça que a pesquisa pode ser respondida pelo secretário municipal de saúde ou por algum profissional indicado por ele indicado. A participação de todos é fundamental, pois, a partir dela, vão sugir subsídios necessários para focar todos os esforços voluntários e redes de contato para ajudar na tarefa desafiadora que é garantir vacina para todos os brasileiros.

O ‘Vacina Para Todos’ é formado por um grupo de pessoas com grande amplitude de contatos sociais e econômicos, que se organizaram para ajudar e acelerar os municípios e o Brasil na tarefa de vacinar e imunizar nosso povo da forma mais assertiva, otimizando esforços e energia, sempre mantendo o foco na solução. Nosso objetivo maior é a imunização de todos, com velocidade, para salvar vidas e a economia do País, que começa com a geração de renda e trabalho em todas as cidades brasileiras.

O Comitê Central do ‘Vacinas Para Todos’ é liderado pela empresária Luiza Helena Trajano. Ela explica que o objetivo é manter todas as informações com os subgrupos atualizadas para que a organização seja a mais ágil, sem desperdício de energia. As informações devem estar sempre conectadas ao Governo Federal; aos 26 Governos Estaduais e Secretarias de Saúde; com as esferas municipais e Secretarias de Saúde, atuando muito próximo a outras associações de forma organizada para gerar o máximo de informações e identificar possíveis dificuldades para ajudar na solução; focado em comunicação; no jurídico e com parcerias privadas.

O Movimento é totalmente apartidário e conta com o apoio de entidades e associações importantes para desempenhar o trabalho de pesquisa e análise dos dados, com muita proximidade dos municípios e profundidade das informações. Estão nos apoiando o Grupo Mulheres do Brasil e outras associações.

Link da Pesquisa: https://pt.research.net/r/TodosPelaVacina

Com mais 804 confirmados de Covid-19, Paraíba supera marca de 5 mil mortes da doença

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta terça (16), 804 casos de Covid- 19. Entre os confirmados hoje, 104 (12,93%) são casos de pacientes hospitalizados e 700 (87,06%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 240.398 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 696.179 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 44 novos óbitos desde a última atualização, sendo 38 deles nas últimas 24h. Os óbitos ocorreram entre os dias 11 e 16 de março de 2021, sendo 06 deles em hospitais privados e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 5.036 mortes. O boletim registra ainda um total de 172.218 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 393 novos casos, o que corresponde a 48,88% dos casos registrados nesta terça. São eles: João Pessoa, com 235 novos casos, totalizando 64.736; Campina Grande, com 80 novos casos, totalizando 22.188; Cajazeiras, com 37 novos casos, totalizando 5.421; São Bento, com 22 novos casos, totalizando 4.457; Princesa Isabel, com 19 novos casos, totalizando 1.196.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 16/03/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta terça, 209 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 44 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Alagoa Grande (1), Bayeux (2), Boqueirão (1), Brejo do Cruz (1), Cabedelo (3), Cajazeiras (1), Campina Grande (3), Guarabira (1), Jacaraú (2), João Pessoa (14), Juazeirinho (1), Lagoa de Dentro (1), Lagoa Seca (2), Mataraca (1), Patos (3), Remígio (1), Santa Teresinha (1), São José de Piranhas (1), Solânea (3), Teixeira (1). As vítimas são 26 homens e 18 mulheres, com idades entre 43 e 80 anos. Hipertensão e diabetes foram as comorbidades mais frequentes e 14 não tinham comorbidades.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 84%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 95%. Em Campina Grande estão ocupados 82% dos leitos de UTI adulto e no sertão 88% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 86 pacientes foram internados nas últimas 24h.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 270.276 doses. Até o momento, 206.356 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 63.920 com a segunda dose da vacina.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Brasil fecha janeiro com saldo de 260.353 empregos formais

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O Brasil fechou o mês de janeiro de 2021 com um saldo de 260.353 empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apresentado nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Economia. O saldo é o melhor da série histórica para o mês de janeiro e é resultado de 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos. O numero também é maior do que o registrado em dezembro de 2020, quando a geração de empregos ficou em 142.690 postos de trabalho.

Com isso, o estoque de empregos formais no país chegou a 39.623.321 vínculos, o que representa uma variação de 0,66% em relação ao estoque do mês anterior. De acordo com o ministério, a modernização trabalhista teve papel importante na geração de empregos de janeiro.

“Foram 15.600 admissões e 12.517 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 3.083 empregos, envolvendo 3.784 estabelecimentos contratantes. Um total de 201 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente”, informou a pasta.

O ministério apontou ainda que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda tem sido bem-sucedido em evitar demissões, “em um ano tão atípico de enfrentamento de uma grave pandemia”. O programa institui o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), pago a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos.

A pasta informou que os dados atualizados até 31 de dezembro mostram que o benefício permitiu 20.119.858 acordos entre 9.849.116 empregados e 1.464.683 empregadores no país.

Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo negativo de 610 postos de trabalho no ano, resultado de 15.808 admissões e 16.418 desligamentos. O regime parcial é aquele cuja duração não excede trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais ou cuja duração não excede 26 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.

Segundo o Caged, em janeiro, a movimentação envolveu 6.413 estabelecimentos contratantes e 57 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

Atividade econômica

Os números mostram que, no mês de janeiro, todos os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor da Indústria, com a geração de 90.431 novos postos de trabalho formais.

“Em nível de subclasses, podemos apontar a Confecção de Peças do Vestuário, exceto Roupas Íntimas e as Confeccionadas Sob Medida, com o maior saldo (7.855), a maior parte no Paraná (3.058). A [subclasse] Fabricação de Calçados de Couro registrou o segundo maior saldo (5.762), principalmente na Bahia (1.670) e Rio Grande do Sul (1.658)”, informou o ministério.

Na sequência vem o setor de Serviços que apresentou o segundo melhor saldo, com 83.686 empregos formais. A maioria deles registrado nos grupamentos de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas”, com 55.896; e Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais”, com 18.353.

O terceiro maior crescimento do emprego formal ficou com o setor da Construção, com saldo de 43.498 postos de trabalho formais, principalmente na subclasse Construção de Edifícios, com saldo de 16.636 postos. Ainda de acordo com os dados, a Agropecuária também apresentou saldo positivo de 32.986, principalmente nas subclasses Cultivo de Maçã (12.222) e Cultivo de Soja (9.194).

Setor mais atingido pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus, o Comércio registrou, em janeiro, um saldo positivo, de 9.848 postos de trabalho. Os destaques ficaram por conta das subclasses Comércio a Varejo de Peças e Acessórios Novos para Veículos Automotores (3.506) e Comércio Varejista de Materiais de Construção em Geral (3.055).

Salário

Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em janeiro deste ano foi de R$ 1.760,14. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 20,06 no salário médio de admissão.

Estados

De acordo com o Caged, no mês de janeiro de 2021, apenas três, dos 27 estados não registraram saldos positivos: Alagoas, com menos 198 empregos (-0,06); Paraíba, com menos 174 (-0,04) e Rio de Janeiro, com saldo negativo de 44 empregos (-0,00).

Entre os estados que mais geraram vagas, o destaque fica com São Paulo, com 75.203 novos postos. Santa Catarina, com 32.077, e Rio Grande do Sul, com 27.168, foram outros estados com maior geração de empregos formais.

“Todas as cinco regiões do país tiveram saldo positivo em janeiro de 2021. O Norte, com 6.937 gerou menos empregos enquanto o Sudeste, com 105.747, alcançou o melhor número. Já o Sul foi a região onde todos os estados registraram crescimento parecido, sem grande desequilíbrio”, informou o ministério.

Agência Brasil

Transporte público urbano está à beira da falência após um ano de pandemia

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Um ano após o início da pandemia, os sistemas de transporte público coletivo urbano de todo o país amargam prejuízos acumulados de R﹩ 11,75 bilhões devido à drástica redução das receitas decorrente da queda da demanda de passageiros, agravada pela falta de medidas de socorro emergencial específicas por parte do governo federal. A situação ameaça a continuidade dos serviços e sua existência futura, mesmo com o retorno à normalidade. A conclusão é de levantamento feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), com base em dados consolidados para capitais e regiões metropolitanas no período de março de 2020 a fevereiro de 2021.

Para a NTU, os dados reforçam a necessidade de derrubada do veto presidencial ao projeto de lei (PL) 3364/20, aprovado no final do ano passado, que estabelecia um auxílio emergencial de R﹩ 4 bilhões para apoiar sistemas de transportes públicos (ônibus, trens e metrôs) para cidades acima de 200 mil habitantes. “Esperamos que os parlamentares estejam atentos para a urgência e importância desse auxílio, fundamental para ajudar estados e municípios a reequilibrarem seus sistemas de transporte público, que seguem sendo fundamentais e imprescindíveis para a manutenção das atividades essenciais nesse momento”, afirma o presidente-executivo da NTU, Otávio Cunha. “O transporte público não pode parar, e só o poder público pode garantir isso”. O veto poderá ser apreciado esta semana pelo Congresso.

O monitoramento realizado pela NTU revela que os impactos negativos da pandemia foram além dos prejuízos financeiros. Destacam-se a interrupção da prestação dos serviços em vários sistemas, realização de demissões em massa de trabalhadores, intensificação da quantidade de paralisações (greves, protestos e/ou manifestações), a insatisfação da população com a redução/interrupção da oferta de transporte público e também a incapacidade do pagamento de salários e benefícios por parte das empresas.

Com queda da demanda de passageiros que chegou a 80% no início da pandemia e que está agora em torno de 40% na média nacional, e sem ações específicas de apoio, as empresas operadoras contaram apenas com as medidas de suspensão de contratos de trabalho e redução de salários adotadas para todo o setor privado. A flexibilização trabalhista serviu como paliativo mas não foi suficiente para evitar os 182 movimentos grevistas que atingiram 78 sistemas, por falta de pagamento de salários e benefícios aos colaboradores; nem conseguiram frear a perda de 66.057 postos de trabalho em todo segmento de transporte público urbano de passageiros, segundo dados do Painel do Emprego da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

O presidente da NTU observa que, apesar dos prejuízos, as empresas operadoras estão cumprindo o seu papel de prevenir e evitar a proliferação do coronavírus, com a adoção de protocolos sanitários, oferta de equipamentos de proteção e de produtos de higienização aos colaboradores, além das ações de limpeza e desinfecção permanemte da frota de ônibus.

Para a NTU, além de ações pontuais como o auxílio emergencial, o setor precisa de uma solução definitiva que passa pela adoção, por parte do poder público, de um novo marco regulatório para organizar e definir responsabilidades e direitos na gestão e operação do transporte público por ônibus coletivo no Brasil, nos moldes do que foi adotado para o setor de saneamento, ano passado.

Link levantamento: