22.1 C
João Pessoa
Início Site Página 3204

Pedido de vista adia votação da PEC da reforma administrativa na CCJ

0
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Um pedido de vista conjunto adiou a votação do parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC) que trata da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20 sobre a reforma administrativa. A expectativa é que a admissibilidade da proposta seja votada na próxima quinta-feira (19), quando termina o prazo de duas sessões do Plenário para o período de vista.

A PEC 32/20, encaminhada ao Congresso em setembro do ano passado, altera disposições sobre servidores, empregados públicos e organização administrativa. Entre outros pontos, o texto estabelece cinco novos tipos de vínculos para os novos servidores.

Pelo Regimento Interno da Câmara, cabe à CCJ avaliar a constitucionalidade das propostas, não emitindo parecer sobre o mérito. Caso a proposta seja aprovada no colegiado, a reforma ainda precisará ser analisada por uma comissão especial e depois, em dois turnos, pelo plenário da Casa.

Deputados divergem
Defensor da proposta, o deputado Major Victor Hugo (PSL-GO) disse que, ao enxugar o funcionalismo público, a reforma vai servir para diminuir o tamanho do Estado.

“É preciso aprovar uma reforma administrativa para otimizar os serviços públicos, para melhorar a prestação de serviços públicos para a população brasileira, ao mesmo tempo em que nós também diminuímos o tamanho do Estado brasileiro”, disse.

Deputados contrários à matéria criticaram a iniciativa do governo, com o argumento de que a reforma não afeta quem ganha os maiores salários no setor público, como juízes e promotores. Segundo o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), a proposta vai prejudicar a população, pois não vai ajudar no aumento da eficiência do Estado.

“O governo Bolsonaro quer transformar o servidor público em bode expiatório, quer sustentar a ultrapassada tese do Estado mínimo, que vai precarizar o serviço público, vai piorar as condições de funcionamento do Estado, que não vai aumentar a eficiência, vai apenas manter os privilégios de sempre”, afirmou.

Mudanças
Pela proposta, apenas as carreiras típicas de Estado, terão a garantia de estabilidade no cargo, após um período de experiência. Pela proposta, uma lei complementar vai definir quais serão essas carreiras e seus critérios.

O texto mantém a previsão de realização de concursos para cargos permanentes fora das carreiras típicas de Estado, mas estipula uma segunda etapa de “vínculo de experiência” de, no mínimo, dois anos, e determina que a investidura aconteça para os mais bem avaliados ao final do período, dentro do quantitativo previsto no edital do concurso público.

Além disso, também vai permitir ingresso por seleção simplificada para alguns vínculos. Inclusive com a previsão de vínculo por prazo determinado. A PEC também prevê a substituição das “funções de confiança”, que atualmente devem ser ocupadas por servidores que tenham cargos efetivos, pelos “cargos de liderança e assessoramento”.

O texto permite ainda ao presidente da República extinguir órgãos públicos por meio de decreto, e que a União poderá estipular normas sobre gestão de pessoas, política remuneratória e de benefícios, além de progressão funcional.

No caso do Legislativo, o texto da reforma permite a esse poder editar normas gerais para delegar a particulares atividades exercidas pelo Poder Público. O dispositivo autoriza a contratação de empresas privadas, ONGs, entre outros, para realizarem o trabalho que hoje é desempenhado somente por servidores públicos.

O texto declara nula a concessão de estabilidade no emprego ou de proteção contra a despedida para empregados de empresas públicas, sociedades de economia mista e das subsidiárias dessas empresas e sociedades por meio de negociação, coletiva ou individual, ou de ato normativo que não seja aplicável aos trabalhadores da iniciativa privada.

O texto também restringe a participação do Estado na atividade econômica. Pela proposta, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado será proibida, salvo as previstas na Constituição.

Entre outros pontos colocados na PEC estão os que tratam da proibição do aumento de remuneração ou de parcelas indenizatórias com efeitos retroativos; da proibição de férias em período superior a 30 dias pelo período aquisitivo de um ano; e aposentadoria compulsória como modalidade de punição.

“Em relação à aposentadoria compulsória como modalidade de punição, destaca-se que, atualmente, os servidores públicos não possuem tais benesses. Os únicos agentes públicos que a possuem são os membros do Poder Judiciário, Ministério Público e Tribunais de Contas que, no entanto, não estão alcançados pela presente reforma constitucional. Assim, a PEC não produzirá qualquer inovação acerca do tema”, anotou o relator.

Parecer
Em seu parecer, Darci de Matos inadmitiu apenas dois pontos da reforma: o que permite ao presidente da República extinguir, transformar e fundir entidades da administração pública autárquica e fundacional, via decreto; e o trecho que impedia a realização de qualquer outra atividade remunerada pelos servidores ocupantes de cargos típicos de Estado.

“A possibilidade de extinção dessas entidades mediante decreto do chefe do Poder Executivo acarretaria grave alteração no sistema de pesos e contrapesos, ínsito ao modelo de separação de poderes e ao controle da Administração Pública pelo Poder Legislativo”, justificou o deputado.

Agência Brasil

Idoso de 76 anos morre ao se afogar em praia de João Pessoa

0

Um idoso morreu ao sofreu uma parada cardíaca depois de se afogar no mar da Praia de Cabo Branco, em João Pessoa, na manhã desta segunda-feira (17). A vítima foi encaminhada ao Hospital de Emergência e Trauma.

Familiares acreditam que o homem sofreu um mal súbito ao entrar no mar.

O homem de 76 anos foi reanimado por socorristas do Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Voluntariamente, uma médica que passava no local ajudou a reanimar a vítima.

ASSISTA: João Azevêdo entrega ginásio paradesportivo do Instituto dos Cegos da PB

0

ESSA PRAGA VAI PASSAR? Leia Demétrius Faustino

0

Tudo ainda continua indecifrável e obscuro, pois o vírus invisível não é percebido pelos que não expressam sintomas, mas mata indistintamente. Começou matando os velhos, depois aqueles com comorbidade, e agora, jovens saudáveis.

Mesmo assim ainda persiste as situações contraditórias, pois há os apavorados que têm medo até da própria sombra, seguem o distanciamento social à risca, lavam com álcool as compras e usam luvas até para ler jornal. Paradoxalmente, há as pessoas que não se importam com os resultados de seus atos, porquanto se aglomeram, e lançam salpicos de saliva sem guardar a mínima distância de segurança.

A única certeza é que essa alongada constância da pandemia atinge profundamente a alma humana, franqueia a desumana divisão entre incluídos e excluídos, mas todos, sem ruptura da regra,submissos à indefinição.

E para completar ainda tem o fato de que muitas pessoas nem sempre podem contar com a ajuda solidária na permanente procura de um sentido para a vida.

Nesse aspecto, e para esquecer um pouco da praga desse vírus no planeta, é aconselhável leituras para quem gosta de ler, canto para quem canta, composição para quem compõe, fazer poesia para quem é poeta. Essas atitudes podem auxiliar a manter o rumo e a diminuir as instabilidades entre a aflição e o desespero, a sofreguidão.

Ainda mais porque, cremos, a pandemia da Covid não é o fim da história. Ela tem mais a performance de ser uma espécie de teste, embora feroz demais para que a humanidade aprenda que a natureza suportou pacientemente nossa falta de organização e respeito por uns milhões de anos, e nesse momento parece não estar mais a fim de conter a onda.  

Em momentos pretéritos, e para garantir nossa existência, tivemos que sacrificar outros animais. Posteriormente, sofismamos a agricultura, e extraímos da terra o que era dela. Depois fizemos uma revolução, ao concebermos máquinas para nos aliviar ou nos preparar para a imprescindível guerra. Assim sendo, interferimos no tempo e no espaço e o resultado foi poluir tudo. Nos restou explodirmos bombas para tirar a dúvida de quem tem mais vigor e merece ficar com o melhor pedaço do defunto planeta terra. Ou fazemos uma conciliação com a natureza ou é melhor desistir de sobreviver

Assim como ninguém sabe quando e como vai passar essa praga no planeta, ninguém pode saber como será o mundo depois que ela for embora. Isso é, se ela um dia aceitar ir embora. Quantas cepas ainda se diversificarão por aí?

Essa dificuldade de resposta persevera mesmo quando consideramos que existem oito vacinas que acautelam a doença e pelo menos 125 países e territórios que já começaram a imunizar suas populações.

CCJ da Câmara aprova realocação orçamentária de R$ 4,2 milhões a PMJP

0

O colegiado da Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Legislação Participativa (CCJ) da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), foi favorável ao Projeto de Lei (PL) de autoria do Executivo Municipal que autoriza realocação orçamentária no valor de R$ 4,2 milhões em diversos órgãos municipais. Na reunião desta segunda-feira (17), foram apreciados, ao todo, 38 matérias. Dentre elas, 14 PLs receberam parecer favorável, oito contrários, quatro foram retirados da pauta, dois arquivados e um recebeu Pedido de Vista. Os vereadores também foram favoráveis a um Projeto de Lei Complementar (PLC) e um Projeto de Resolução (PR). Ainda mantiveram seis Vetos do Executivo Municipal, solicitaram a retirada de outro da votação.

O PL 249/2021 autoriza a realocação de dotações orçamentárias através dos instrumentos da transposição, do remanejamento e da transferência de recursos de uma categoria de programação para outra em diversos órgãos, no vigente orçamento, no valor de R$ 4.226.430, 00. No documento, o Executivo deixa clara a necessidade de ajustar as despesas às reais condições de sua execução, uma vez que os valores de referência utilizados na elaboração da Peça Orçamentária, relativa ao exercício financeiro de 2021, tiveram suas estimativas a preço de junho de 2020, justificando essa alocação visando corrigir tais distorções.

Dentre os projetos que receberam parecer favorável, foi destaque, em ampla discussão, o PL 233/2021, de autoria do vereador Coronel Sobreira (MDB), que dispõe sobre a afixação de cartaz informativo sobre a proibição de cobrança de cheque-caução, nota promissória ou qualquer outra garantia, como condição para o atendimento médico-hospitalar pelas unidades de saúde privadas da capital paraibana. Os vereadores Thiago Lucena (PRTB), Guga (Pros) e Tarcísio Jardim (Patriota) alegaram que matéria era inconstitucional. Já os vereadores Odon Bezerra (Cidadania), presidente da Comissão, Tanilson Soares (Avante) e Bispo José Luiz (Republicanos), relator, defenderam a constitucionalidade da matéria. Apesar do empate prevalece o posicionamento do relator e projeto segue no trâmite legislativo.

Os destaques entre os projetos com parecer favorável foram os seguintes: o 263/2021, do vereador Durval Ferreira (PL), que assegura à criança ou adolescente, cujos pais ou responsáveis sejam caracterizados como ‘pessoa com necessidade especial ou pessoa idosa’, a prioridade de matrícula em escola da rede pública de ensino municipal mais próxima de sua residência; o 254/2021, do vereador Coronel Sobreira, que dispõe sobre o disciplinamento do transporte de animais domésticos no sistema de transporte público de passageiros da cidade; o 2238/2020, do vereador Bosquinho (PV), denominando um equipamento público urbano municipal, no bairro dos bancários, de Parque Linear Três Ruas Músico Pinto do Acordeon.

 

Outras matérias analisadas

O Projeto de Lei Complementar (PLC) 03/2021, de autoria do vereador Coronel Sobreira (MDB), aprovado, propõe isenção da taxa de iluminação pública para o Hospital Napoleão Laureano. Já o Projeto de Resolução 07/2021, aprovado, do vereador Tanilson Soares (Avante), determina que as proposições do Executivo Municipal e dos vereadores reeleitos continuam a tramitar de onde se encontravam na data de encerramento da legislatura anterior, sendo convalidados os atos até então praticados.

PMJP firma contrato com a Aldeia Infantil SOS e espaço atenderá mais de 500 alunos

0

A rede municipal de ensino de João Pessoa atingiu a marca de mais de 72 mil alunos matriculados. Para garantir uma sala de aula de qualidade a todos, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), assinou nesta segunda-feira (17) um contrato com a Aldeia Infantil SOS com a finalidade de torná-la um anexo das escolas da rede.

Serão 579 estudantes atendidos apenas nesta unidade. “O nosso compromisso era garantir vaga para todos como já fizemos neste primeiro ano de gestão. Estamos trabalhando para ampliar os espaços físicos da rede. Algumas escolas estão em andamento e também estamos buscando anexos para receber novos estudantes. A quantidade está atendida e agora vamos avançar na qualidade do ensino”, destacou o prefeito Cícero Lucena. Ele esteve acompanhado do vice-prefeito Leo Bezerra.

A Aldeia vai atender a necessidade dos alunos do bairro Mangabeira VII. Serão 110 estudantes excedentes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ana Cristina, 255 estudantes da escola Afonso Pereira e 214 estudantes da escola Índio Piragibe, um total de 579 alunos beneficiados.

De acordo com a secretária municipal da Educação, América Castro, a rede municipal de ensino ganhou 12 mil novos alunos, um crescimento de 10% com relação a 2020. “Os espaços que tínhamos na rede não tinham condições de acolher todo o alunado, já que com as vagas ilimitadas tivemos esse grande aumento. Na Aldeia poderemos suprir uma demanda que existia, mas que nunca foi reconhecida”, declarou.

A coordenadora da Aldeia Infantil SOS Brasil João Pessoa, Alzineide Lima, explicou que a ONG estava com espaços ociosos e que esta será uma oportunidade de utilizá-los. “Fomos procurados pela Prefeitura e nos sentimos lisonjeados por estar ocupando o espaço com iniciativas para o desenvolvimento destas crianças. Ficamos muito gratos por esta parceria”, afirmou.

Secretaria de Saúde oferta testes para detecção da Covid-19 no Busto de Tamandaré

0

Dando continuidade às ações de vigilância em saúde contra a Covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa realiza nesta segunda-feira (17) uma ação para testagem da população. A partir das 18h30, o ônibus do Consultório na Rua estará localizado no Busto de Tamandaré para realizar testes rápidos e Swab para a detecção do vírus em quem passar pelo local.

De acordo com a Diretora de Vigilância em Saúde, Alline Grisi, a ação é voltada ao público jovem, mas quem estiver pelo Busto de Tamandaré durante a ação poderá fazer o teste. Em caso de algum sintoma de síndrome gripal, será realizado o teste RT/PCR SWAB, mas em assintomáticos, estará sendo realizado o teste do tipo rápido.

“Infelizmente os números da pandemia voltam a subir em nossa cidade, nossos hospitais começam a apresentar número elevado de ocupação, mas dessa vez temos um novo público sendo atingido, que são os jovens. Precisamos conscientizar esses jovens que a pandemia está viva e forte e, nesse momento, eles são os mais atingidos. Então nosso foco para essa noite é testar, sobretudo, os jovens que estiverem pelo Busto”, comenta Aline.

Números – De acordo com o Painel Covid-19, João Pessoa acumula 82.493 casos confirmados da doença, mas existem 85.721 casos prováveis. Desde o início da pandemia já são 2.129 óbitos confirmados e 14 em investigação. Serão disponibilizados, na ação desta segunda-feira um total de 50 testes.

Vacina – Mesmo com os números, a cidade avança na vacinação com 318.255 doses aplicadas de vacinas que protegem contra o novo Coronavírus.

Nesse momento estão sendo vacinadas pessoas com mais de 18 anos que tenham alguma deficiência ou comorbidade prevista no PNI, que seja trabalhadora em educação do ensino infantil ao fundamental em estabelecimentos da Capital e que sejam residentes no município.

Público retoma visitação ao Parque da Bica

0

Com espaço para oferecer o distanciamento social, dando segurança a quem quer fazer um passeio, o Parque Arruda Câmara (Bica) é uma opção de lazer para a população, que tem registrado grande quantidade de visitantes, desde a reabertura dos espaços públicos da cidade, com o Decreto Municipal publicado no último dia 3 de maio.

Segundo a administração do Parque, houve um aumento no fluxo de visitantes da Bica, principalmente nos finais de semana, não só de pessoas de João Pessoa, mas também de cidades e Estados circunvizinhos.

Ligado à Secretaria de Meio Ambiente (Semam) da Prefeitura de João Pessoa, o parque é bastante procurado por quem gosta de realizar caminhadas, brincadeiras e guardar boas lembranças na memória ou em fotografias feitas em pontos como o Lago das Cinco Fontes ou como o novo balanço ‘instagramável’ do Parque, ornamentado com flores, plaquinhas e passarinhos.

Protocolos de segurança – A administração do Parque, porém ressalta a importância do público respeitar as regras de biossegurança. “Estamos tomando todas as medidas recomendadas pela Secretaria de Saúde de João Pessoa, no tocante ao distanciamento social, além de fornecermos álcool em gel na portaria, e em outros locais, e exigirmos o uso obrigatório de máscara, porém é necessário que o público faça sua parte”, destacou Rodrigo Fagundes, diretor geral do Parque.

O secretário de Meio Ambiente, Welison Silveira, destacou que a Bica é uma das áreas de lazer mais importantes de João Pessoa. “O pessoense tem um relação afetiva com a Bica. Para nós, da Semam, o Parque é referência em fauna e flora, referência como um espaço verde numa área central e estamos trabalhando para que todos possam desfrutar de lazer em segurança, respeitando todos os protocolos sanitários”, concluiu.

Serviço – O Parque Arruda Câmara está localizado na Avenida Gouveia Nóbrega, s/n – Roger, aberto de terça a domingo, em horário especial, das 8h às 12h e das 13h às 17h, com fechamento da bilheteria uma hora antes do término de cada turno. A entrada custa R$ 2,00 por pessoa, sendo não pagantes crianças até 7 anos de idade e idosos acima de 65 anos. Mais informações através do telefone 3218-9710.

Preocupação Veneziano com Licenciamento Ambiental repercute nacionalmente

0

Poucas horas depois de aprovado na Câmara dos Deputados o texto base do Projeto de Lei nº 3.729, de 2004, que dispõe sobre o Licenciamento Ambiental, o Vice-Presidente do Senado Federal, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), agiu rápido e solicitou a realização de uma Audiência Pública na Comissão de Meio Ambiente – CMA do Senado, para debater a proposta. O objetivo, segundo ele, é evitar que a matéria tenha uma aprovação relâmpago na Casa, considerando a sua importância e repercussão.

A agilidade de Veneziano foi destacada pela imprensa em geral, que elogiou a atitude do parlamentar paraibano em querer que o Senado debata de forma mais aprofundada um tema tão complexo. Nos telejornais das redes de televisão, nos sites e blogs que cobrem o dia a dia de Brasília, nos jornais impressos e nas emissoras de rádio, tanto em nível nacional quanto as regionais e as estaduais, a preocupação de Veneziano se transformou em uma das pautas prioritárias.

As matérias jornalísticas que destacaram o tema evidenciaram a agilidade e a preocupação do Vice-Presidente do Senado, que foram acompanhadas por vários outros parlamentares, inclusive pelo Presidente, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), por considerarem o tema bastante complexo e importante, necessitando, assim, de um debate mais amplo por parte dos senadores.

A proposta estabelece regras gerais do Licenciamento Ambiental a serem seguidas por todos os órgãos licenciadores. “A matéria é de suma importância, pois tem como objetivo central a simplificação e celeridade do processo de licenciamento – inclusive o dispensando em casos de empreendimentos de ‘utilidade pública ou interesse social’”, lembrou o Vice-Presidente Veneziano Vital.

O parlamentar disse que a Audiência Pública terá o objetivo de fazer com que a necessária otimização dos processos de licenciamento ambiental não se torne “motivo de descumprimento de normas ambientais ou relaxamento na fiscalização de seu cumprimento”, por isso a necessidade de que “o Senado Federal, por meio de seu Colegiado especializado, se debruce detidamente sobre a matéria, por meio de Audiência Pública”.