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Sedurb conclui serviço de podas de árvores e remove sucata de veículo em Gramame

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A Secretaria de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa (Sedurb) concluiu o serviço de podas de 30 árvores e removeu a sucata de um veículo abandonado durante ação realizada nesta quarta-feira (21) no bairro de Gramame, na Zona Sul da cidade. A iniciativa atende a uma demanda reprimida feita pela população através da Secretaria Executiva de Participação Popular.

De acordo com o secretário Fábio Carneiro, a ação executada pelas equipes da Diretoria de Paisagismo (Dipai) resultou na poda de 30 árvores (rebaixamento e levantamento das copas), supressões de três árvores, que estavam com a estrutura comprometida, e a remoção de uma sucata. “Além da segurança da população, por conta do risco de queda das árvores, também atuamos para evitar possível proliferação de arboviroses, com a dengue, zika e chikungunya, já que a sucata de um veículo é um ambiente propício para o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti”, afirmou.

O diretor de Paisagismo da Sedurb, Jair Soares, ressaltou que abandonar veículos nas ruas ou terrenos públicos ou privados é uma prática proibida pelo Código de Posturas do Município. Ele lembrou que, segundo a lei municipal, caso o proprietário não promova a retirada do veículo num prazo de 24 horas após ser notificado, a Secretaria tem o direito de fazê-la. “A medida se faz necessária para garantir o ordenamento público da cidade e evitar que esses ambientes ajudem na proliferação de insetos e roedores”, destacou.

Serviço – Para solicitar os serviços da Operação Sucata Zero, o cidadão pode entrar em contato com a fiscalização da Sedurb pelo telefone 3264-1484 ou e-mail [email protected]. Mais informações também podem ser obtidas no anexo da Sedurb, localizado na Central de Comercialização da Agricultura Familiar (Cecaf), na Avenida Hilton Souto Maior, nº 1.112, José Américo.

Orquestra sinfônica de João Pessoa lança série quinzenal Concertos Sinfônicos Digitais

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A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), por meio da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP), lança, neste sábado (24), às 18h, a série quinzenal ‘Concertos Sinfônicos Digitais’, que contará com a apresentação do maestro e regente Laércio Diniz. Desta primeira edição participam nomes como Gabriel Fauré, Guerra Vicente, Mathias de Oliveira Pinto e o israelense Nimrod Boresntein.

“Estamos lançando esse projeto ‘Concertos Sinfônicos Digitais’. A Orquestra está fazendo um trabalho de levantamento e recuperação de todo o seu acervo e vai começar a mostrar, de maneira digital, online, sua capacidade criativa, produtiva. Isso é muito importante para nós”, avaliou Marcus Alves, diretor-presidente da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

Esta é a primeira vez que a Orquestra Sinfônica vai realizar um projeto de concertos sinfônicos digitais, apresentando obras que já foram gravadas pela OSMJP. “Nós gravamos sempre esses concertos. A maioria deles é gravada pela própria orquestra e vamos disponibilizar isso para o público”, declarou o regente da OSMJP maestro Laércio Diniz.

Para ele, a grande importância do projeto é que o público vai ter acesso aos concertos realizados pela OSMJP, todos digitalizados e gravados. Na próxima quinzena, deve participar um solista do Canadá. “A presença desses grandes nomes enaltece a música clássica”, ressaltou. Além disso, divulga o trabalho da OSMJP para o mundo.

Nesta série, o maestro explica um pouquinho sobre cada obra, solista, compositor, de uma maneira rápida, como apresentador. As obras são apresentadas sem edição. Os concertos foram gravados no Centro Cultural Ariano Suassuna, que fica no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba.

Serviço
Lançamento da série quinzenal ‘Concertos Sinfônicos Digitais’
Dia: Sábado – 24/04/21
Hora: às 18h
Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa com a apresentação e regência do Maestro Laércio Diniz
Participações – Gabriel Fauré: Elegia para violoncelo e orquestra
Guerra Vicente: Concerto para Violoncelo e orquestra
Solista: Mathias de Oliveira Pinto
Nimrod Boresntein: ‘The Big Bang and Creation of the Universe’.

Programa Acessuas Trabalho é levado às comunidades para facilitar cadastro de jovens em situação de vulnerabilidade social

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Com o objetivo de auxiliar o ingresso de jovens de vulnerabilidade social no mercado de trabalho, a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania (SDHUC) da Prefeitura de João Pessoa tem levado o programa Acessuas Trabalho à várias comunidades da Capital. Nesta sexta-feira (23), será a vez do bairro Padre Zé receber o serviço.

Na ação, a SDHUC leva o cadastro do programa Jovem Aprendiz até a comunidade. O programa, que ajuda jovens a conseguir uma vaga no mercado de trabalho, é destinado ao público de baixa renda que tenha entre 14 e 22 anos de idade, que esteja estudando ou concluído os estudos em escola pública. Na sexta, a ação será realizada na Rua Fagundes Varela, s/n.

Para realizar o cadastro, é necessário realizar um agendamento prévio através do telefone: 3214-3112. Além disso, é preciso levar no dia marcado alguns documentos para concluir o cadastro (confirma a lista no final da matéria).

“É uma importante porta que se abre, diminuindo o caminho para o tão sonhado primeiro emprego e para a qualificação profissional. A ação segue em parceria com os CRAS, atendendo os territórios referenciados”, informou o secretário João Corujinha.

O intuito da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania é levar o programa aos territórios abrangidos pelos 13 CRAS no município. A ação nas comunidades começou na semana passada, pelo bairro de Mandacaru. Na última segunda (19), foi a vez dos moradores do bairro São José.

“Vejo isso como uma oportunidade e incentivo para os jovens que se encontram em vulnerabilidade social adentrarem ao mercado de trabalho e mudarem sua realidade, principalmente nesse momento de desemprego durante a pandemia”, destacou a coordenadora de Proteção Social Básica, Andrielly Menezes.

Data importante – No próximo sábado (24), será comemorado o Dia Internacional do Jovem Trabalhador. A data foi instituída para gerar conscientização sobre a importância da oferta de trabalho seguro, qualificado e agregador para a juventude.

Para o cadastro é preciso agendar o atendimento e apresentar os documentos abaixo:

1- RG;
2- CPF;
3- Carteira de Trabalho (pode ser digital);
4- Boletim escolar (pode ser do ano passado caso não tenha desse ano);
5- Declaração escolar atualizada;
6- Cartão NIS (caso possua), cartão do Bolsa Família, folha resumo e/ou comprovante de renda;
7- Cartão SUS;
8- Comprovante de residência;
9- Currículo.

Plano de Desenvolvimento Comunitário do Complexo Beira Rio prevê ações socioeconômicas, inclusão de gênero e sustentabilidade ambiental

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O Complexo Beira Rio (CBR) concentra oito comunidades onde vivem aproximadamente duas mil famílias, muitas delas em situação extrema de vulnerabilidade social e econômica. O Plano de Desenvolvimento Comunitário (PDC) é uma das ações do Programa João Pessoa Sustentável que prevê a transformação do espaço territorial urbano com a construção de três conjuntos habitacionais e reassentamento das pessoas que moram em área de risco. O PDC é baseado em três pilares: sustentabilidade ambiental, inclusão de gênero e geração de trabalho e renda.

“A gente não vai unicamente tirar as famílias de uma condição de risco e proporcionar o direito a uma moradia digna, mas também o desenvolvimento do território e potencializar a melhoria da condição de vida dessas pessoas”, afirmou Dalliana Grisi, coordenadora de Aspectos Sociais da Unidade Executora do Programa João Pessoa Sustentável (UEP).

As ações do Plano de Desenvolvimento Comunitário preveem apoio às estratégias de empreendedorismo, associativismo e cooperativismo promovendo, entre outras cosias, capacitação, qualificação profissional e acesso ao mercado de trabalho, respeitando, sempre, as vocações do território. Ainda dentro do Plano, estão previstas ações de educação ambiental e sanitária.

“Não adianta a gente pensar num Plano de Desenvolvimento econômico de cima pra baixo. Vai ser um processo participativo. Vamos elaborar um diagnóstico socioterritorial do CBR com a identificação das principais dificuldades e oportunidades do território através de grupos e espaços vulneráveis, iniciativas existentes, oportunidades de mercado de trabalho, dentre outras questões. Depois vamos elaborar o Plano, incluindo atividades, justificativa, impacto socioambiental, cronograma, custos e modalidades de implementação para em seguida validá-lo”, afirmou Dalliana.

As Secretarias Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM), do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (Setrab) e do Meio Ambiente (Semam) participaram da reunião estratégica de planejamento nesta quarta-feira (21) aberta pelo coordenador-geral da UEP, Antônio Elizeu.

Para a secretária Vaulene Rodrigues, da Setrab, o Plano de Desenvolvimento Comunitário passa pelo resgate da dignidade das famílias envolvidas. “A gente está falando de resgate de vida integrado, porque isso envolve a geração de trabalho e renda. A gente não pode apenas transferir melhoria de área, a gente fala de pessoas. A Setrab já vem fazendo um resgate profissional dessas pessoas. Algumas delas, pela profissão que exercem, serão redirecionadas. Outras, a gente vai fazer um trabalho integrado com o programa de microcrédito que vai ser lançado pela Prefeitura de João Pessoa e tem ainda o Sine Municipal para oferecer capacitação”, garantiu.

O Plano pretende também contemplar os distintos aspectos de inclusão de gênero, diversidades e vulnerabilidades com a instalação de comitês temáticos, soluções tecnológicas e plataformas digitais capazes de identificar os diversos tipos de violência contra a mulher, e a inclusão delas em atividades do setor produtivo e comercial.

“Quando nós falamos em inclusão de gênero, o nosso objetivo é incluir realmente essas mulheres que vivem em comunidades mais vulneráveis. E elas chegam a ser vítimas não apenas de violência física, mas de violência patrimonial e moral. Dentro desse Plano, é fundamental a inclusão de algumas profissões que são tidas como tipicamente masculinas, como na construção civil, por exemplo. Então, a capacitação nessa área vai ser maravilhosa porque vai aumentar o leque de opções profissionais”, lembrou a secretária executiva da Mulher, Cristiana Furtado.

Em maio, devem ser instalados nas comunidades da Beira Rio quatro escritórios locais de gestão (Elos), onde moradores serão atendidos por uma equipe técnica especializada no acompanhamento das atividades sociais de reassentamento. “É o começo de uma grande transformação social, econômica, urbanística e ambiental que pretende levar bem-estar a todas as comunidades do Complexo Beira Rio”, frisou Dalliana.

Mudanças nas normas cambiais abrem caminho para Pix internacional

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As próximas etapas do Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), podem incluir a implementação do Pix internacional, que permitirá a transferência em tempo real de recursos do Brasil para o exterior. A ferramenta está em estudo, ainda sem previsão para entrar em funcionamento, mas o BC deve propor em breve uma série de mudanças nas normas cambiais, visando a modernização do sistema de câmbio e a introdução de novas tecnologias como essa.

De novembro de 2020 a janeiro deste ano, a autoridade monetária abriu a Consulta Pública nº 79 (CP 79), para receber sugestões da proposta de aperfeiçoamento da regulamentação cambial. O assunto foi discutido no webinar “CP 79: A Evolução dos Facilitadores de Pagamento Internacionais”, realizado na última terça-feira (13) pela Associação Brasileira de Internet (Abranet).

De acordo com o chefe do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial (Dereg) do Banco Central, Lúcio Oliveira, a consulta teve mais de 300 contribuições e todas estão sendo analisadas pelo BC, antes da nova norma ser votada pela diretoria colegiada do banco. O objetivo é trazer novos arranjos de pagamento de forma mais clara para dentro da regulamentação cambial, abrir o leque de possibilidades de operações e potencializar os serviços prestados por meio digital.

“O Banco Central tem acompanhado de perto a evolução de novas tecnologias e modelos de negócios, especificamente no mercado de câmbio e pagamentos eletrônicos, por meio de plataformas digitais”, explicou. “A partir desse diagnóstico, identificamos oportunidades de aperfeiçoar a regulamentação no mercado de câmbio”, disse Oliveira.

A medida, segundo ele, está alinhada com outras iniciativas internacionais. “Existe um esforço em nível global de tornar as transações mais baratas, mais rápidas, mais transparentes e melhorar o acesso dos clientes, dos cidadãos de forma geral, a pagamentos e transferências internacionais”, disse.

Oliveira explicou que o Pix internacional envolve três dimensões: as regulamentações do próprio Pix e de câmbio e a infraestrutura de plataforma internacional. Na questão do câmbio, para o conjunto de operações necessárias ao Pix, as situações já estão todas colocadas na norma objeto da CP 79.

Para a chefe do Departamento Jurídico do Paypal (empresa internacional de pagamentos online), Mônica Leite, a implementação do Pix internacional é uma evolução natural. Segundo ela, um sistema de transferência instantâneo envolvendo transações ao exterior seria benéfico tanto para a utilização de pessoas físicas, quanto para empresas de pequeno, médio e até mesmo grande porte.

“Vários entraves podem ser solucionados com o Pix internacional. Hoje ainda é bastante complicado [fazer transferências para o exterior], mas deve ser possível e [o Pix] vai trazer benefícios para a população, especialmente quando se fala de transferências unilaterais ou de pequeno valor. Mas com a possibilidade de que evolua no futuro e possa ser utilizado para fins comerciais”, disse.

Nova norma de câmbio

Um dos principais pontos previstos na proposta objeto da CP 79 é a possibilidade das Instituições de Pagamento (IPs) autorizadas pelo BC começarem a atuar no mercado de transferências cambiais, realizando remessas pessoais ao exterior, as chamadas remittances. De acordo com Oliveira, essas são um grande número de transações, mas na maioria de operações de valores baixos, em torno de US$ 3 mil. “Mas de importância muito grande para inclusão financeira e importância social”, disse ele, já que, em geral, se tratam de recursos que são enviados por familiares que trabalham no exterior para o sustento da família no país de origem.

Outro pilar da norma trata de instituições e contas de pagamento no mercado de câmbio. Diferente das contas-correntes, as de pagamento são mais simples e não podem realizar operações de crédito. Deverá ser autorizado que pessoas ou empresas sem domicílio ou sede no Brasil tenham contas de pagamento pré-pagas em reais no país, com limite de valor em US$ 10 mil. Atualmente, estrangeiros ou brasileiros que moram no exterior e querem fazer pagamentos no Brasil precisam manter uma conta de depósito em banco autorizado a operar no mercado de câmbio.

O BC também está tratando da modernização dos serviços de pagamentos ou transferência internacional no mercado de câmbio, que permite que instituições de pagamentos possam oferecer esses serviços. Atualmente, somente bancos e corretoras podem fazer as operações. O limite das operações proposto é de US$ 100 mil e as instituições de pagamento não trabalharão com moeda em espécie.

Nesse caso, serão unificadas algumas regulamentações, para tornar os processos mais simples para os participantes do mercado. Segundo Oliveira, hoje existem normas específicas para cartão de crédito internacional e para empresas facilitadoras. O BC também propõe que as operações de câmbio possam ser feitas de forma agregada pelas instituições financeiras, em vez de ser por cliente, o que deve reduzir os custos.

Segundo Oliveira, esses três pilares centrais estão conectados na nova regulamentação, em relação a novas possibilidade desses serviços serem ofertados, nesse contexto de modernização e novas tecnologias. Existe ainda a previsão de revisão e aperfeiçoamento contínuo da regulamentação do BC, em diversas áreas, e pontos que não foram acolhidos agora poderão ser incorporados no futuro, de acordo com o comportamento do mercado.

De acordo com Mônica, desde 2015 o BC atua na flexibilização das normas de controle cambial, mas muitas ainda estavam desconexas. Para ela, com o regulamento da CP 79 esse descompasso não vai mais existir e haverá mais usabilidade tanto das instituições de pagamento quanto a figura do facilitador poderá ser expandida. “Essa figura contribui para o ingresso e saída de recursos facilitando a vida dos cidadãos e das pequenas e médias empresas que estavam interessadas em acessar o mercado internacional, mas não tinha acesso às mesmas facilidades que uma grande empresa do mercado”, explicou.

Segundo o diretor Jurídico Regulatório do Ebanx (empresa de tecnologia para soluções de pagamentos e transações financeiras) e Coordenador do Grupo de Trabalho de Facilitadores da Abranet, Gilberto Martins, as mudanças propostas pelo BC foram bem recebidas pelo mercado, que também pôde apontar melhorias. “Estamos trazendo aspectos relevantes de concorrência, de desconcentração bancária, possibilidade de redução de custo para o usuário e, naturalmente, mais inclusão digital e modernização de serviço, sobretudo nesse momento de pandemia em que a gente tanto precisa da vida digital. A norma é benéfica, é moderna e acompanha as tendências globais”, disse.

PL Cambial

De acordo com Lúcio Oliveira, a nova norma de câmbio já nasce alinhada com os princípios do chamado PL Cambial, que é Projeto de Lei (PL) 5.387/19, que já foi aprovado pela Câmara e está em tramitação no Senado. A medida deve se somar às mudanças propostas pela CP 79 e pavimentar o caminho para o Pix internacional nos próximos anos, abrindo novas possibilidades para as fintechs (empresas de tecnologia e inovação do setor financeiro), IPs autorizadas e outros participantes do mercado.

Esses princípios, segundo ele, são eficiência, concorrência e simplificação, que aproximam a regulamentação das necessidades de pagamento e transferência e aumentam a competitividade. “Quando o PL Cambial for aprovado passaremos a ter novas condições e, certamente, será possível ampliar as possibilidades [para a implementação do Pix internacional]”, destacou Oliveira.

O sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados e especialista em direito do setor financeiro, Raphael Salomão, entende que, com o sucesso do Pix doméstico, como foi adotado pela população e tem se mostrado seguro, e a modernização com o PL Cambial e a norma da CP 79, “juntar as duas coisas é inevitável”.

Um dos desafios do Pix internacional, segundo ele, é adotar um sistema de liquidação em que instituições de outras jurisdições terão que participar. “Um caminho é facilitar que essas instituições tenham contas em reais aqui no Brasil de uma forma mais fácil e flexível. Elas podem ter hoje, mas têm uma série de amarras que tornam esse produto pouco explorado no país”, explicou. O PLL Cambial traz essa possibilidade e facilita essa discussão de implementação do Pix internacional.

Covid-19: polícia investiga empresa por fraude em oferta de vacina

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpre hoje (22) oito mandados de busca e apreensão contra suspeitos de fraudes em oferta de vacina contra a covid-19. A empresa e seus representantes são investigados por venderem lotes de imunizante Oxford/AstraZeneca a prefeituras sem garantir a entrega do produto.

Segundo a Polícia Civil, a empresa oferecia cada dose por US$ 7,90 para municípios. No entanto, como as doses de AstraZeneca estão todas destinadas a consórcios internacionais e a governos de países, não há doses remanescentes para serem comercializadas com empresas ou mesmo com estados e municípios.

Entre os municípios que receberam oferta da empresa, sediada em Recife, estão Duque de Caxias e Barra do Piraí, no Rio; e Porto Velho, em Rondônia. A capital rondoniense, por exemplo, já teria, segundo a Polícia Civil, feito o pagamento, mas ainda não recebeu as doses.

A operação está sendo feita em parceria com a Polícia Civil de Pernambuco e a Polícia Rodoviária Federal.

Preso há dois anos no presídio do Roger, cantor é solto depois de provar inocência

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O cantor Heverton Felipe, conhecido como Felupe, de 26 anos, foi solto na manhã desta quarta-feira (21) após passar dois anos preso na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, no bairro do Róger, em João Pessoa.

O artista foi preso preventivamente em 2019 por ser acusado de associação criminosa e invasão de granjas no litoral sul da Paraíba. Nesta quarta, os advogados do cantor conseguiram provar a inocência.

“Não tem justiça. A justiça foi feita por Deus e não pelo homem. É uma sensação de injustiça porque enquanto eu estava preso uma pessoa que cometeu o crime ficou solta e eu perdi dois anos da minha vida longe do meu filho, da minha família. Agora é reconstruir a minha vida e sair daqui de cabeça erguida”, lamentou.

O advogado Roberto Nascimento provou à Justiça que o artista estava em outro local no momento do crime. “Ele estava em uma festa de aniversário com alguns colegas enquanto o crime estava ocorrendo. O nosso escritório e a equipe jurídica conseguiram demonstrar isso no processo e agora o juiz reconhecidamente acertou a decisão e declarou a inocência do acusado Heverton”, disse.

Além do cantor, outras três pessoas acusadas no processo foram absolvidas.

Chão cede e mulher cai em buraco de quatro metros de profundidade em Mangabeira

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Um mulher caiu em um buraco de aproximadamente quatro metros de profundidade após o chão ceder. O incidente ocorreu na manhã desta quarta-feira (14) na rua José Trajano da Silva, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.

Uma unidade do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba foi acionada ao local e encaminhou a vítima para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa.

Após sequestro frustrado, homem é preso ao bater carro durante perseguição policial

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Uma tentativa de sequestro relâmpago terminou com uma pessoa presa ao bater um carro roubado no bairro de Mangabeira, na noite dessa quarta-feira (21). Três suspeitos estavam na casa de um gerente de posto de gasolina, no bairro de Valentina de Figueiredo, quando a polícia chegou e os homens fugiram em um carro roubado de um Policial Militar.

Uma perseguição policial começou e houve intensa troca de tiros até o bairro de Mangabeira, onde o motorista do carro roubado perdeu o controle da direção e invadiu uma calçada. Câmeras de segurança flagraram o exato momento do acidente.

No vídeo é possível ver que ainda há mais uma troca de tiros com a polícia e dois suspeitos conseguem fugir pela mata, o terceiro homem foi detido e levado para a Central de Polícia.

Inscrições para capacitação de municípios em desenvolvimento urbano sustentável vão até 30 de abril

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Uma parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ, na sigla em alemão) está oferecendo atividades de mentoria e capacitação em desenvolvimento urbano sustentável a municípios brasileiros. Serão selecionadas ao menos 10 cidades. A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) destaca que esta é uma grande oportunidade e lembra que as inscrições podem ser feitas até 30 de abril pelo endereço eletrônico http://www.andusbrasil.org.br/noticias/79-andus-seleciona-municipios-para-mentoria-e-capacitacao-em-instrumentos-e-ferramentas-de-desenvolvimento-urbano-sustentavel

De acordo com o MDR, a seleção dos participantes levará em conta dois critérios principais, sendo que nenhum deles é eliminatório: municípios liderados por mulheres (prefeitas ou secretárias de Desenvolvimento Urbano) e a qualidade da proposta apresentada pela cidade.

“A temática de gênero é bastante cara no âmbito da parceria Brasil-Alemanha e está dentro da agenda para a seleção dos municípios. Além disso, as cidades precisam apresentar propostas consistentes para que possam se enquadrar nas pretensões da mentoria”, explicou Thomaz Ramalho, assessor técnico em Desenvolvimento Urbano da GIZ.

O Ministério esclarece ainda que, além disso, o conjunto das localidades contempladas deverá registrar a diversidade existente no Brasil em termos de porte populacional, biomas em que estão inseridas e dinâmicas territoriais e econômicas, entre outras características. No caso de desempate, um dos critérios é se o município integra a lista dos 100 mais vulneráveis do País (G100).

A ação integra o Projeto de Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável no Brasil (Andus), que visa apoiar atores nos âmbitos federal, estadual e municipal na implementação de estratégias de desenvolvimento e gestão urbana sustentável, considerando as agendas internacionais pactuadas pelo Brasil, em especial a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que definiu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e a Nova Agenda Urbana (NAU).

Esta será a segunda etapa de mentoria e capacitação com municípios brasileiros. Da primeira etapa, participaram seis cidades como projetos-piloto: Anápolis (GO), município de médio porte com localização intermediária entre duas capitais e fora de região metropolitana; Campina Grande (PB), cidade-polo regional; Eusébio (CE), localidade de pequeno porte inserido na Região Metropolitana (RM) de Fortaleza (CE) e componente da região do Semiárido; a própria Fortaleza, que encabeça a RM; Hortolândia (SP), município de médio porte inserido na Região Metropolitana de Campinas (SP); e Tomé-Açu (PA), cidade de pequeno porte inserido no contexto amazônico e fora de região metropolitana.

Sobre o Projeto Andus – O Andus é um projeto de cooperação técnica executado pelos ministérios do Desenvolvimento Regional (MDR) e do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Ministério Alemão do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear (BMU), apoiado pelo Ministério Alemão do Interior para Construção e Pátria (BMI) e implementado por meio da GIZ.

O Projeto ANDUS apóia diretamente a construção de estratégias para o desenvolvimento urbano sustentável, coordenadas e articuladas, nas esferas federal, estadual e municipal, compreendendo a incorporação dos temas do desenvolvimento socioeconômico, de mitigação e adaptação as mudanças do clima e de transformação digital; a construção de uma visão de território que considere a diversidade regional do País; e a atuação multinível, multisetorial, interfederativa e interinstitucional.