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A Imprensa paraibana sabota a sociedade e se auto-flagela ao relativizar a democracia – Por Marcos Thomaz

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A Grande Mídia paraibana precisa se reinventar.

 

Assusta o anacronismo, a desconexão da atuação jornalística local com a percepção da linha editorial que é “impressa” em termos nacionais.

 

Não que não haja “militantes” do excército verde e amarelo lá!?!? Há muitos, em profusão, mas em linha geral a criticidade emerge.

 

Aqui o índice, percentual de” bolsonaristas de carteirinha” presentes nas rádios e Tvs paraibanas é desproporcional ao denuncismo que assistimos em outros lugares do país.

 

Calma lá coleguinha de “cara pálida”. Não estou exigindo partidarismo, menos ainda unidade geral da turminha com meu pensamento político etc e tal.

 

“A verdade que salva e liberta é uma só”: combater o bolsonarismo, há tempos, deixou de ser algo sectário, ou referente à escolha de qualquer lado.

 

Tem a ver única e exclusivamente com a defesa das estruturas democráticas.

 

A democracia, este bem inalienável, pilar básico da qual se alimenta e é alimentada exatamente a atividade da imprensa.

 

Preciso relembrar episódios, ou citar exemplos de quantas vezes Bolsonaro fez isso despudoradamente? Há necessidade de enumerar quantas vezes a liberdade de imprensa foi ata cada por ele??

 

Claro que é desnecessário. Mas se insiste, basta aguardar a primeira, próxima declaração do senhor que ocupa o Palácio. Pode ser em coletiva à imprensa, vídeo caseiro do cercadinho de apoiadores, ou naquelas lives apócrifas que produz às quintas-feiras, por sinal hoje.

 

Voltando a boa Paraíba

 

Esta semana fui fazer o que tem se tornado, ultimamente, em uma indigesta missão: zapear pelos programas jornalísticos do “meio dia radiofônico” na capital paraibana.

 

Na líder de audiência local pude ver-ouvindo aquele já famoso comunicador, nas horas vagas animador de campanha, publicitário eleitoral, ou vice-versa. Enfim, fato é que o profissional rasgava elogios ao presidente Bolsonaro e, explicitamente, ao comentar sobre uma ação de irrigação financiada pelo governo federal no Ceará, ele quase mandou um “chupa Lula” no AR.

 

Entusiasticamente vibrava com a estratégia de Bolsonaro de se apresentar ao Ceará, terra de Ciro Gomes, governada por um petista, um dos estados mais populosos do Nordeste, região nacional onde o presidente detém a sua maior rejeição…

 

Comemorava o fato de lá estar Bolsonaro, em meio ao pior momento de popularidade, tentando lançar a pedra fundamental de resgate da imagem para seu projeto de reeleição.

 

No mesmo programa, aqui em João Pessoa, o locutor de rodeio, digo, o apresentador, falava para o gado, ou melhor comunicava ao público ouvinte, que “estão fazendo muito estardalhaço por conta do Fundo Partidário”.

 

Ele justificava o valor para realizar um evento da empreitada de uma eleição. Inevitável pensar que o raciocínio do colega é pelo fato dele ser indiretamente um dos beneficiados com a gorda fatia do PIB nacional destinada a bancar eleição (quase 1%). Reza a lenda que o comunicador tem como uma das suas fundamentais fontes de receita uma agência focada em serviços eleitorais na Paraíba. Quanto mais verba destinada a “festa da democracia” maior o pedaço que cada envolvido no processo poderá abocanhar.

 

Nada de ilegal, ou demérito em nenhuma das atividades paralelas, ou originais que exerce o profissional. São legítimas e exigem muita dedicação e aptidão para as funções,sejam elas a de “puxar” eventos de campanha, ou planejar e executar as estratégias de propaganda. Apenas me atenho na defesa de posições, utilização de espaço de concessão pública, como o dial de uma rádio, para defesa enfática de medidas tão indefensáveis e figuras inomináveis.

 

Sim, o referido comunicador não é o primeiro a se valer de um microfone na mão para “legislar em causa própria”. Não é ele o “pai da criança”, o inventor da patifaria, mas serve muito bem como ilustração da intitucionalização desta praxe desleal à audiência.

 

Tem outros perfis, mais sutis, que fingem neutralidade com o cenário, mas dão sustentação a narrativa de interesse bolsonarista ao manter viva a chama permanente da indagação filosófica mais “chinfrim” já produzida em território brasileiro: “Mas e o PT?”. A cada notícia desabonadora, comprometedora, ou simplesmente após a fábrica de absurdos proferida diuturnamente pelo presidente e seu núcleo duro, logo surgem os resgates de episódios ulteriores, análises de fenômenos pretéritos para evidenciar todos os pecados cometidos e alguns que se idealizaram sobre o partido da estrela vermelha.

 

“Variações do mesmo tema sem sair do tom”: o vermelho do PT, ou o colorido incandescente da bandeira do Brasil.

 

Exemplos simples de como a atividade radiojornalística, na Grande Imprensa Paraibana, se descola da realidade, dos interesses sociais, explicitamente.

 

E digo tudo isso para afirmar que tenho a clara noção da parcela de culpa que nós profissionais gerais do meio, além dos próprios agentes destas práticas espúrias, contribuímos para este cenário.

 

Relativizamos, fomos permissivos à cristalização de modelos controversos. Não falo sobre a necessidade de trabalhar para sobreviver, mesmo quando discordamos da prática, linha conduzida pela empresa e/ou superiores. Todo mundo tem fome e boca para alimentar. Minha crítica é direcionada a naturalização da conduta e quase entrega coletiva a esta realidade distorcida. Precisamos nos auto avaliar.

 

Depois não reclamemos que a demonização do jornalismo é apenas fruto da ignorância coletiva, ou ação orquestrada externa!

João Pessoa é a capital mais transparente do País em relação aos dados da Covid-19

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) alcançou o 1º lugar no Índice de Transparência da Covid-19 da Open Knowledge Brasil (OKBR), como a capital mais transparente do País, em relação aos dados da pandemia. A capital paraibana obteve uma nota de 95 pontos, seguida das cidades de Manaus (AM) e Vitória (ES), ambas com 81 pontos. O resultado foi divulgado na tarde desta quinta-feira (22) e pode ser conferido no link https://transparenciacovid19.ok.org.br/itc.

No índice da Open Knowledge Brasil foram avaliadas iniciativas mais amplas de transparência ativa, como a disponibilização de informações em painéis, boletins e portais da transparência, sendo mais bem avaliadas aquelas que continham navegação simples e direcionamento objetivo para o cidadão.

O prefeito Cícero Lucena avaliou o resultado como atestado de que o trabalho realizado pela gestão caminha em busca da excelência que o povo pessoense merece. “Ser transparente é obrigação de qualquer gestor e este primeiro lugar nacional é fruto do respeito que temos pelo erário e pela população. A transparência pública é um bem indispensável para o controle social permitindo ao povo saber como e onde estão sendo aplicados os seus impostos. Se em tempos normais identificamos essa importância, imagine em meio a uma pandemia”, comenta.

Cícero Lucena também agradeceu aos esforços da equipe, através dos gestores das Secretarias Executiva da Transparência Pública e Saúde pela importante conquista. Também destacou o papel da Controladoria Geral do Município.

Gestores públicos de todo o mundo têm corrido contra o tempo para monitorar a crise e implementar políticas eficazes de combate à pandemia. A gestão e divulgação de dados são fundamentais nesse esforço. Neste sentido, no Portal de Transparência de João Pessoa, o cidadão encontra todas as informações necessárias sobre casos de Covid-19 e sobre a vacinação, além dos dados determinantes não apenas para o exercício do controle social, mas para aperfeiçoar políticas que vem salvando vidas.

 

 

De acordo com a avaliação, a capital paraibana é uma das únicas a divulgar microdados completos de casos de Covid-19 e vacinação. Além dela, apenas Manaus (AM) faz o mesmo. João Pessoa também está entre as cinco capitais que publicam a cobertura vacinal tanto entre os grupos prioritários quanto na população geral e entre as três que publicam a disponibilidade de seringas e agulhas.

Para o secretário de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, a posição alcançada pelo município no ranking é fruto de um trabalho realizado em equipe. “É uma conquista que nos orgulha muito e traduz a filosofia do que é a Secretaria de Saúde atualmente, baseada no trabalho e na transparência das informações repassadas à população. Este é o nosso dever, cuidar do que é público e abrir exatamente o que tem de ser aberto a todos.

Começamos essa gestão durante a pandemia, que é um momento muito difícil, então uma das coisas fundamentais para enfrentar isso é ser transparente e estamos cumprindo nossa missão”, completou Fábio Rocha.

O secretário executivo da Transparência Pública e ouvidor geral do Município, Rafael Costa, ressaltou que o resultado do 1º lugar nacional do Índice de Transparência da Covid-19 é fruto do esforço coletivo de viabilizar o controle social. “Esse resultado é oriundo do esforço da gestão da Prefeitura de João Pessoa no combate à Covid-19, dando exemplo às outras cidades do País. Além disso, esse excelente resultado é fruto da sinergia da Secretaria de Saúde com a da Transparência, principalmente do esforço dos seus servidores que trabalham incansavelmente na consolidação dessas informações para entregar à sociedade uma gestão transparente e que presta contas, inclusive viabilizando o controle social por meio da divulgação de todas as informações relacionadas ao combate da Covid-19”, destacou.

Rigorosa – De acordo com a técnica municipal de Controle Interno da Transparência, Juliana Vaz, o índice de Transparência da Covid-19 da Open Knowledge Brasil é uma avaliação extremamente rigorosa e o 1º lugar alcançado por João Pessoa só reforça o compromisso da gestão com a transparência dos dados relativos aos casos de Covid-19 e de vacinação.

“Este resultado só foi possível devido à dedicação e ao trabalho criterioso e permanente da equipe do Portal da Transparência e da Secretaria Municipal de Saúde. João Pessoa já é, há algum tempo, referência em transparência para os dados relativos à Covid-19 e o nosso objetivo é trabalhar para oferecer cada vez mais transparência à população, fornecendo informações de qualidade e ampliando o controle social neste período de pandemia”, disse.

O controlador geral do Município, Eudes Moacir Toscano Júnior, destacou que o resultado serve como base para assegurar a transparência das ações governamentais. “A classificação de João Pessoa em primeiro lugar na avaliação da Open Knowledge Brasil, configura o empenho e o comprometimento de todos que desempenham suas atividades no controle, na integridade e na transparência da gestão pública da Prefeitura Municipal, na busca pela consolidação de uma gestão pública eficiente e intransigentemente transparente”, completou.

De acordo com a nota metodológica da Open Knowledge Brasil, diante deste potencial de impacto tão relevante, espera-se que os órgãos avaliados possam tomar medidas para contemplar os itens destacados e se coloca à disposição para ajudá-los a desenvolver políticas de dados abertos e de proteção de dados pessoais, tanto em relação aos dados da pandemia que ora enfrentamos, quanto para avançar nas políticas de transparência quando este desafio estiver superado.

Em 2021, com a permanência da crise sanitária, com o início da vacinação e devido à necessidade de avançar na transparência das informações relativas à pandemia, foi ampliado o rol de análises sobre a transparência da pandemia, através do índice de Transparência da Covid-19 3.0. Os critérios foram novamente revisados, alterando parte dos critérios já existentes e incluindo dados sobre a vacinação, de modo a manter o índice abrangente, preciso e operacionalizável.

Dentre as principais informações avaliadas pela Open Knowledge Brasil estão: confirmação de casos, contabilização de óbitos, cálculo da taxa de ocupação de leitos, vacinação e cobertura vacinal, observando faixa etária, gênero, doenças preexistentes e etnia. Além de testes disponíveis, doses recebidas, estoque de seringas e agulhas e microdados dos casos e dos vacinados. Assim como, foi avaliada a formatação da divulgação desses dados no Portal de Transparência, observando a qualidade dos dados, visualização e navegação.

Dados – A Prefeitura de João Pessoa já recebeu 574.263 doses da vacina contra a Covid-19 e já aplicou 561.818, segundo as informações disponíveis no Portal da Transparência nesta quinta-feira (22). Deste total, 400.983 correspondem à primeira dose; 148.317 são referentes à segunda dose e 12.518 são de doses únicas. Ainda conforme o portal, 49,05% da população já tomou a primeira dose da vacina; 1,53% tomou dose única e 19,67% está totalmente vacinada.

O portal ainda informa que João Pessoa registra 102.679 casos confirmados de coronavírus, 99.959 recuperados e 2.563 óbitos. O canal ainda disponibiliza outras informações como os casos distribuídos por bairros, e painel de receitas e despesas Covid-19.

Open Knowledge Brasil (OKBR) – A OK é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos e apartidária que atua no país desde 2013. Desenvolve e incentiva o uso de tecnologias cívicas e de dados abertos, realiza análises de políticas públicas e promove o conhecimento livre para tornar a relação entre governo e sociedade mais transparente e participativa.

A avaliação realizada pela Open Knowledge Brasil tem como objetivo avaliar a qualidade dos dados e informações relativos à pandemia da Covid-19, com ênfase em dados epidemiológicos, publicados pelas Capitais em seus Portais oficiais.

Para a composição do índice, a OK definiu um conjunto de dados essenciais e parâmetros para que fossem publicados pelos entes federativos. O Índice é um indicador sintético composto por três dimensões: Conteúdo, Granularidade e Formato. Por sua vez, cada dimensão é constituída por um conjunto de aspectos avaliados separadamente, aos quais são atribuídos diferentes pesos para a construção da nota final.

Apenas 22 pacientes foram internados com Covid-19 nas últimas 24 horas na Paraíba

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Foto: Arquivo: Gilberto Firmino

De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 22 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 372 pacientes estão internados nas unidades de referência. A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 33%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 26%. Em Campina Grande estão ocupados 43% dos leitos de UTI adulto e no sertão 44% dos leitos de UTI para adultos.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 2.250.893 doses. Até o momento, 1.606.577 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 644.316 completaram os esquemas vacinais onde 587.378 tomaram as duas doses e 56.938 utilizaram imunizante de dose única. A Paraíba já distribuiu um total de 2.704.869 doses de vacina aos municípios.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios, ocupação de leitos e cobertura vacinal estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Nesta sexta, prefeito Cícero assina ordem de serviço para pavimentação de ruas

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O prefeito Cícero Lucena assina nesta sexta-feira (23), às 10h, as ordens de serviços para pavimentação e drenagem de ruas nos bairros Cristo Redentor e Jaguaribe. O ato contará com as presenças de autoridades e lideranças locais.

Local: Rua Horácio Trajano de Oliveira.
Bairro: Cristo Redentor
Ponto de Referência: entra na rua do Big Pastel
Localização abaixo:

https://maps.google.com/?q=-7.160595,-34.870159

Pesquisa registra que preço da gasolina na Capital se mantém há uma semana

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Justiça determina desbloqueio de vias e abastecimento de 670 postos da PB

Pesquisa comparativa de preços para combustíveis realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, nesta quarta-feira (21), registra que o preço da gasolina na Capital se mantém oscilando entre R$ 5,379 e R$ 5.899 (Big – Tambaú) há uma semana, os mesmos valores do levantamento do dia 14 de julho. Os postos que praticam o menor preço são Três Lagoas (Costa e Silva), Texas (Funcionários II) e Estrela (Geisel).

Em comparação com a pesquisa anterior, a gasolina subiu em 10 locais, reduziu em 18 e se manteve em 83. O levantamento foi realizado em 112 postos que estão em atividade na Capital e registra, ainda, que a maior média de variação para pagamento à vista é do álcool, 16%, com a gasolina comum mantendo a menor: 9,7%.

Álcool – O menor preço do litro do etanol também se manteve e continua em R$ 4,679 (Expressão – Aeroclube) em relação ao levantamento do último dia 14, com o maior mostrando alta, saindo de R$ 5,399 para 5,429 (Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial). O álcool aumentou em 26 postos, reduziu em dois e se manteve em 80.

Diesel S10 – O menor preço do diesel S10 subiu quatro centavos desde a semana passada e hoje está sendo comercializado a R$ 4,439 (Expressão – Centro). Quanto ao maior, este também mostrou alta, saindo de R$ 4,899 para R$ 4,939 (Triunfo – Torre). Quatro postos reduziram em relação à pesquisa anterior, cinco aumentaram e 94 mantiveram os preços.

 GNV – Os preços do Gás Natural Veicular (GNV) vêm se mantendo desde a pesquisa do mês de maio, oscilando entre R$ 3,970 (Estrela – Geisel, Bancários – Bancários, Maxi Posto – Oitizeiro e Metrópole – Tambiá) e R$ 4,499 (Posto Z – Jardim Cidade Universitária). Dos 13 revendedores do produto na Capital, um aumentou o preço e 12 mantiveram os mesmos valores em relação ao levantamento da semana passada.

Para consultar a pesquisa completa acesse o link https://www.joaopessoa.pb.gov.br/wp-content/uploads/2021/07/TABELACOMB.21.07.21.pdf

Assista: Panta participa do início das obras de pavimentação no Conjunto Paulo VI

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A Prefeitura de Santa Rita, através da Secretária Municipal de Infraestrutura, iniciou nesta quinta-feira (22) mais uma obra de pavimentação nas ruas da cidade. Desta vez, o conjunto Paulo VI será contemplado com o serviço.

Primeiramente, será feita a terraplanagem nas ruas do bairro, para que depois seja colocado todo o calçamento. A rua Nossa Senhora Aparecida será uma das beneficiadas com a pavimentação, que trará mais qualidade de vida para os moradores.

O prefeito do município, Emerson Panta, esteve presente no início das atividades de pavimentação no conjunto Paulo VI. Na visita técnica, ele destacou outras ruas que também serão calçadas pela sua gestão.

Assista abaixo:

 

Energisa terá que pagar indenização por interrupção prolongada de energia

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Por decisão da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, a Energisa Borborema – Distribuidora de Energia S/A deverá pagar indenização, por danos morais, no valor de R$ 2 mil, em virtude da interrupção do fornecimento de energia elétrica por mais de 30 horas. O caso é oriundo da Comarca de Cabaceiras e teve como relator o desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos.

De acordo com o processo nº 0800088-08.2019.8.15.0111, a interrupção ocorreu das 10 horas do dia 24/12 até às 22 horas do dia 25 de dezembro de 2016.

Na Primeira Instância, a indenização foi fixada em R$ 800,00. A parte autora apelou da decisão requerendo a majoração do quantum indenizatório.

O relator entendeu que a sentença deve ser modificada para majorar o valor da condenação por danos morais para R$ 2 mil, por ser mais condizente com as peculiaridades do caso. “No caso dos autos, entendo que a fixação do quantum indenizatório no valor R$ 800,00 mostra-se diminuta, por não atender aos critérios de proporcionalidade e razoabilidade, e por não considerar as condições do ofensor e do ofendido, o bem jurídico lesado e a repercussão da ofensa, ainda mais considerando que a interrupção do fornecimento de energia elétrica em questão se deu de forma bastante prolongada e no período natalino”, pontuou.

Da decisão cabe recurso.

Paraíba registra 1.279 novos casos de Covid-19 com sete óbitos nas últimas 24 horas

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta quinta (22), 1.279 novos casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 70 (5,47%) são casos de pacientes graves e 1.209 (94,53%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 416.261 casos confirmados da doença, distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 1.097.439 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 09 novos óbitos desde a última atualização, sendo 07 ocorridos nas últimas 24h. Os óbitos confirmados neste boletim aconteceram entre os dias 10 e 22 de julho de 2021, sendo dois em hospitais privados e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 8.915 mortes. O boletim registra ainda um total de 288.893 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 531 novos casos, o que corresponde a 41,52% dos casos registrados nesta quinta. São eles: Campina Grande, com 215 novos casos, totalizando 40.058; João Pessoa, com 163 novos casos, totalizando 101.983; Sousa, com 66 novos casos, totalizando 7.115; Bayeux, com 44 novos casos, totalizando 7.855 e Solânea, com 43 novos casos, totalizando 4.029.

*Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 22/07/2021, sujeitos à alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta quinta, 222 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 09 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Campina Grande (2); João Pessoa (5); Santa Rita (1) e São Bento (1).

As vítimas são 03 homens e 06 mulheres, com idades entre 42 e 89 anos. Hipertensão e obesidade foram as comorbidades mais frequentes e 04 não tinham comorbidades.

 

O “monopólio” brasileiro dentro e fora do campo nas Libertadores – Escreve Marcos Thomaz

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Pela primeira vez na história a Copa Libertadores poderá ter uma semifinal integralmente composta por times de um mesmo país.

 

E a exclusividade pioneira deverá ser brasileira!

 

Se nesta quinta-feira, o Internacional eliminar o Olímpia e o Fluminense confirmar classificação sobre a LDU, as quartas de final da maior competição sulamericana de clubes será composta por nada menos que seis brasileiros contra apenas um clube argentino e outro equatoriano.

 

A supremacia do Brasil nesta edição é uma tendência que vem se desenhando há tempos e, dentre outros fatores, está diretamente relacionada ao poderio econômico dos clubes locais.

 

Para se ter idéia desde 1992, quando se iniciou a fase mais vitoriosa brasileira na Libertadores, a partir do São Paulo de Telê Santana, são 15 títulos de times do Brasil, contra 10 da Argentina e outros 4 divididos entre representantes da Colômbia, Equador e Paraguai. O Uruguai, que até 1995 tinha mais títulos que o Brasil, desde então não venceu nenhuma edição e amarga o limbo, um vertiginoso declínio e, a olho nu, sem perspectiva de retorno (aos gigantes PenarolxNacional restou um decadente confronto pelas oitavas de final da Sulamericana, a jocosamente chamada de segunda divisão da América do Sul).

 

Arrisco dizer que em pouco mais de uma década, muito provavelmente, o Brasil alcançará a Argentina como maior detentor de títulos continentais. Atualmente o placar está em 25 a 20 a favor dos hermanos.

 

E são apenas os vizinhos platinos quem, hoje, podem fazer alguma frente a hegemonia brasileira no futebol sulamericano, mesmo. Para ser mais preciso River Plate e Boca Juniors, únicos “intrusos” na lista dos 10 mais ricos e poderosos times da América do Sul. Naturalmente todos os outros 8 são daqui.

 

Neste mesmo período de recorte, as últimas três décadas de construção da imposição brasileira, registraram-se as primeiras finais entre clubes de um mesmo país. Quatro delas ocorreram e, adivinhem? Três entre times brasileiros (a última exatamente no ano passado com o duelo paulista entre SantosxPalmeiras) e apenas uma argentina, por sinal um épico duelo além-mar entre BocaxRiver, o Superclássico.

 

O monopólio brasileiro parece se estender também além gramado… Independente dos debates acerca da validade, ou não, o epísódio de anulação de dois gols do Boca nas partidas contra o Atlético-MG pelas oitavas da Libertadores deste ano prova isso. Uma força de bastidores inabitual ao futebol brasileiro junto a Conmebol. E contra o mais poderoso e influente time continental.

 

Não deveria ser assim, mas a história mostra, que, além dos fatores de “campo”, para vencer na América do Sul, é necessário estar bem “entrosado” com a cúpula que comanda o futebol sulamericano. O Brasil parece estar bem “treinado” e com a tática ideal.

Secretaria de Saúde recebe CRM, Sindicato dos Médicos e Residentes de Medicina em Saúde e Comunidade

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A Secretaria de Saúde de João Pessoa recebeu, na manhã desta quinta-feira (22), representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM-PB), Sindicato dos Médicos da Paraíba e representantes do programa Residentes de Medicina e Comunidade que atuam na rede municipal de saúde. Estavam presentes o secretário municipal de Saúde, Fábio Rocha, a secretária executiva, Rossana Sá, e outros gestores da rede municipal.

A reunião teve como objetivo debater pontos acerca do funcionamento e atendimento prestado nas Unidades de Saúde da Família (USF) da Atenção Primária em Saúde e sobre o programa de Residência Médica em Saúde e Comunidade ofertada pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, que tem como campo de atuação as USFs.

Durante a reunião a Secretaria colocou os profissionais a par do cronograma da aquisição de insumos, detalhou que algumas demandas da categoria já estavam atendidas, outras parcialmente, e as demais estão a caminho de serem resolvidas.  “Recebemos hoje os residentes que atuam em nossas unidades de saúde, mas lamentamos a reunião ter acontecido após paralisação e protesto sem ter sido buscado um diálogo prévio com nós gestores da pasta, principalmente, porque todos os pontos elencados pelos estudantes já eram de nosso conhecimento e com medidas já tomadas para reparar a situação, com processos administrativos ora empenhados, ora contratados, ora iniciados e até contratos finalizados”, destaca a secretária executiva e médica Rossana Sá.

Ao fim da reunião, os gestores comprometeram-se, novamente, com os Residentes para a realização de reuniões constantes entre as partes, sendo instalada uma Mesa Permanente de Diálogo. “Nosso objetivo é que juntos possamos construir uma melhor rede SUS para João Pessoa e também ofertar a melhor educação dentro do programa de Residências aos médicos que escolheram nossos serviços como campo de atuação”, concluiu a secretária.

Dentro dos compromissos da Mesa Permanente de Diálogo uma nova reunião já está agendada para o dia 12 de agosto, no turno da tarde.