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É PRECISO COMBATER A DIVISÃO SOCIAL SEMPRE – Leia Demétrius Faustino

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Imagem: Reprodução internet

Há muito e ainda hoje, quando se trata de trabalho infanto-juvenil, a linguagem viciada é “melhor trabalhar do que roubar”. E o pior, é que esse jargão ainda faz sentido para um grande número de pessoas.

Podemos dizer que essa concepção está inserida no tino comum tanto da elite quanto de parte da classe trabalhadora, pois trata-se de uma “verdade” tão bem instituída que, muitas vezes, prepondera mesmo contrariando importantes normas internas e externas, a exemplo da proibição do proveito do trabalho de qualquer pessoa até 14 anos, e que limitam à condição de aprendiz o trabalho entre os 14 e 16 anos.

Mas também é possível denotar que a cobrança de trabalhar não se dirige a todos os infantes brasileiros, mas apenas aos “menores”, até porque, sabemos que “crianças” não podem trabalhar, em razão da proibição pela própria Constituição.

Aliás, “criança” e “menor” são diferentes, embora isso não esteja escrito em nenhuma lei ou estudo da biomedicina. Trata-se tão somente de uma falta de igualdade social, consequência de uma ontologia própria da escravidão, que fragmenta os seres entre humanos e subumanos e, com isso, justifica acolhimentos desiguais e que o primeiro grupo prevaleça, reprima, explore e subjugue o segundo.

As concepções sobre a infância, o infantil e a vida das crianças são analisadas sob diferentes enfoques.  Basta afirmar que há uma regra, não positivada, ou seja, não regulamentada, mas costumeira e que alcança o resultado pretendido por alguns, em algumas situações, que é o caso do trabalho infantil. O menor, como é mais do que cediço pela sociedade, são aqueles que dentro de um frenesi cultural, estão nos semáforos vendendo chiclete, caprichando na flanela, fazendo malabarismo e pedindo esmolas; são os famosos “trombadinhas” ou “ladrãozinhos-mirins” e “pivetes”; os meninos e meninas de rua, tem uma relação profundamente entrelaçada com a situação da infância e da adolescência das classes populares no Brasil, na década de 1980. São quase todos negros, “ou quase negros de tão pobres”. Para essa ordem de ideias, vale relembrar trecho de uma composição de Caetano Veloso:

E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo, diante da chacina,
111 presos indefesos, mas presos são quase todos pretos.
Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres.

Já as crianças são vistas como pessoas em formação, que participam de todos os assuntos da sociedade, e é o “futuro da nação”; são meninas e meninos com residência fixa, acesso à educação formal e em geral tem uma aparência de quase branca.

Nesse caldeirão social que não é de novidades, crianças são queridas, menores são indesejáveis. Crianças sentam com a pessoas nas mesas das lanchonetes e restaurantes; menores são escorraçados desses ambientes, isso quando conseguem driblar a “segurança” e adentrar esses espaços.

Para quem observa por essa ótica, é possível até mesmo fazer apologia à proteção das crianças e adolescentes, e, ao mesmo tempo congraçar com a narrativa de que é mais vantajoso permitir a exploração ilegal da força de trabalho de certas meninas e meninos, do que perdê-los para a criminalidade, para o comércio ilegal e clandestino.

Entretanto, esquecem que esses “menores”, a priori, são filhos de mulheres usadas, abusadas, e exploradas, sendo a grande maioria delas jovens negras ou de cor pouco definida. E muitas, jovens trabalhadoras que, cedo, deixam a escola para afiançar o próprio sustento, quase sempre através do serviço doméstico, ou deixam de cuidar dos próprios filhos para abonar o bem estar da família de seus patrões, onde estão as “verdadeiras crianças”, famílias estas que gozam da preferência na distribuição do poder baseada na posição em relação aos elementos de produção, na medida em que suas crianças estudam e os adultos têm disponibilidade para dedicação total ao trabalho.

Os filhos e filhas dessas jovens trabalhadoras, que enfrentam efetivamente o pesado serviço doméstico, com certeza também estudam minimamente, por vários fatores, a exemplo do estigma pela origem social e pelo racismo; do fato de que instituições de ensino os veem como desajustados e problemáticos, e, principalmente, a inevitabilidade de exercer o trabalho infantil para a subsistência.

Assim sendo, é necessário que a proteção prevista na Constituição Federal de 1988, cujo Artigo 227, foi regulamentado pelo ECA, seja efetivamente integral no sentido de abarcar todos os indivíduos em formação no país, para que todas e todos os jovens brasileiros sejam, de fato, incluídos no “futuro da nação”. E que o Estatuto cumpra a definição de ter reconhecido estes, na condição peculiar de desenvolvimento em que se encontram, reiterando a necessidade de prioridade absoluta.

Para tanto, é preciso continuar combatendo a divisão social que acaba por consentir a exploração ilegal do trabalho de uma enorme quantidade de pessoas com menos de 16 anos, sob a desleal justificativa de que, sem isso, elas iriam “roubar”, quando na verdade se trata da luta pela inalteração de privilégios raciais e sociais.

João Pessoa, outubro de 2021.

Prefeito Messias Simão participa de Seminário com foco na retomada econômica e anuncia sala do empreendedor em Manaíra

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Nesta terça-feira (5), O prefeito de Manaíra, Dr. Messias Simão, acompanhado do Agente de Desenvolvimento do município, Itamar Alves Antas, participaram de um seminário com foco na Retomada Econômica do Sertão Paraibano, promovido pelo SEBRAE na cidade de Patos – PB. O encontro contou com a presença de diversos prefeitos e representantes das regiões da Serra do Teixeira e Vale do Piancó, os gestores assistiram à palestras sobre políticas públicas voltadas para o desenvolvimento pós-pandemia.

Manaíra terá pela primeira vez, através da gestão de Dr. Messias, a Sala do Empreendedor, uma ação fruto de parceria firmada entre prefeitura e SEBRAE, que tem por objetivo, trazer desenvolvimento ao município através do apoio a micro e pequenas empresas.

“O SEBRAE é uma importante ferramenta de capacitação e apoio ao microempreendedor, oferecendo suporte e soluções além de estimular o empreendedorismo e possibilitar a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos de micro e pequeno porte, e o reflexo disso é mais investimento e desenvolvimento para o nosso município através da iniciativa privada.” Comentou o prefeito.

A Sala do Empreendedor de Manaíra será instalada em breve, e funcionará provisoriamente junto a sala de identificação do município.

Opinião: Veneziano será o elo entre João Azevêdo e Lula?

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Não é de agora que o senador Veneziano Vital demonstra publicamente uma ‘afinação’ política com o ex-presidente Lula. Nos últimos meses, essa ‘afinação’ entre eles vem sendo registrada cada vez mais.

 

 

Na noite de ontem, o senador paraibano voltou a se encontrar com o ex-presidente em um jantar e fez questão de registrar toda essa ‘afinação’ de ambas as partes.

Em sua redes sociais Veneziano escreveu: “Registros da noite desta quarta-feira durante mais um encontro com @lulaoficial . Momento importante na qual debatemos assuntos relevantes para o nosso país”, e postou fotos que provam a reciprocidade do ex-presidente para com o senador.

 

 

É bom registrar que Lula já se colocou como pré-candidato a disputar a Presidência da República e Veneziano vem fazendo críticas pontuais e construtivas ao atual presidente.

 

 

Aqui na Paraíba Veneziano pode ser o elo que falta para uma aproximação de fato, entre o governador João Azevêdo e o ex-presidente Lula. O governador já declarou querer Lula em seu palanque para a disputa eleitoral em 2022.

Então a pergunta que não quer calar: “será Veneziano o elo entre João Azevêdo e Lula?”

 

Por Fábio Augusto

Câmara aprova volta de gestantes vacinadas ao trabalho presencial

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© REUTERS/Carla Carniel/Direitos reservados

A Câmara aprovou um projeto de lei que prevê a volta de gestantes ao trabalho presencial após elas se imunizarem contra a covid-19. O texto altera a Lei 14.151/21, que garantiu o afastamento da gestante do trabalho presencial com remuneração integral durante a pandemia, e segue para análise do Senado.

O projeto aprovado é um substitutivo da relatora, deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) e garante o afastamento apenas se a gestante não tiver sido totalmente imunizada, ou seja, tenha se passado um prazo de 15 dias paós a segunda dose. Atualmente não há este critério. O empregador também tem a opção de manter a trabalhadora em teletrabalho com remuneração integral.

Se a opção for pelo retorno ao presencial, a empregada gestante deverá retornar ao trabalho nas hipóteses de encerramento do estado de emergência; após sua imunização completa; se ela se recusar a se vacinar contra o novo coronavírus, assinado um termo de responsabilidade; ou se houver aborto espontâneo com recebimento da salário-maternidade nas duas semanas de afastamento garantidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Para a relatora, o texto garante o afastamento enquanto não há a proteção da imunização e resolve o problema do setor produtivo. “Hoje, 100% está sendo pago pelo setor produtivo e, muitas vezes, o microempresário não tem condições de fazer esse pagamento. Várias mulheres querem retornar ao trabalho, pois muitas vezes elas têm uma perda salarial porque ganham comissão, hora extra”, disse Paula Belmonte.

Se a gestante não puder exercer sua ocupação por meio do teletrabalho ou outra forma de trabalho a distância, mesmo com alteração de sua função, a situação será considerada como gravidez de risco até ela completar a imunização, quando deverá retornar ao trabalho presencial. Durante o período considerado como gravidez de risco, a trabalhadora receberá o salário-maternidade desde o início do afastamento até 120 dias após o parto ou, se a empresa fizer parte do programa Empresa Cidadã de extensão da licença, por 180 dias. Entretanto, não poderá haver pagamento retroativo à data de publicação da futura lei.

 

Agência Brasil

Operação mira empresas de fachadas que geraram prejuízos de R$ 881 milhões na Paraíba

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Com atuação conjunta, o Núcleo de Combate à Sonegação Fiscal do Estado da Paraíba, composto pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ-PB), por meio da Gerência de Combate à Fraude Fiscal, Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça de Crimes Contra a Ordem Tributária, Secretaria de Segurança e Defesa Social, pela Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária e uma força tarefa formada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO), Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), deflagrou, no início da manhã desta quinta-feira (7), a Operação Terceiro Mandamento, no município de São Bento, no Sertão da Paraíba.

 

 

A Operação tem por objetivo desarticular uma Organização Criminosa cuja atuação consiste na constituição de empresas de fachada, que tem a finalidade de viabilizar a circulação de mercadorias sem o recolhimento do ICMS devido ao Estado da Paraíba. As notas fiscais das mercadorias são emitidas por essas empresas de fachada, beneficiando assim, os reais destinatários, grandes empresários do Sertão paraibano, que as recebem desacompanhadas da necessária documentação fiscal.

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA – A ORCRIM (Organização Criminosa) é dividida em núcleos de atividades, dentre eles, o Gerencial e o de Falsificação, que é o responsável por possibilitar a circulação e entrada, no Estado da Paraíba, de grande volume de mercadoria, advinda de vários Estados do Brasil, cujos fornecedores participam ativamente do esquema criminoso, assim como, os empresários beneficiários de tal esquema, vez que, comercializam tais produtos sem o pagamento do imposto.

 

 

Durante as investigações, foram identificadas aproximadamente 80 empresas de fachada, criadas e utilizadas pelo grupo criminoso para recebimento e emissão de notas fiscais inidôneas, com a finalidade de acobertar a circulação de mercadorias entre as empresas fornecedoras de produtos e beneficiárias do esquema, recaindo o ônus tributário em interpostas pessoas, sem capacidade financeira para o pagamento do tributo, o que resulta na supressão dos tributos e em grave dano à coletividade paraibana.

R$ 881 MILHÕES SEM RECOLHIMENTO – Em virtude das atividades criminosas desenvolvidas pela ORCRIM, constatou-se que, durante o período investigado, foram emitidas, de forma inidônea, aproximadamente 11 mil notas fiscais de entrada de mercadorias e 45 mil notas fiscais de saída, resultando em um total comercializado de R$ 881 milhões, sem o recolhimento do ICMS devido em tais operações, o que resulta em um prejuízo ao Estado da Paraíba, já comprovado, de R$ 230 milhões ao nosso Estado.

 

 

Neste momento estão sendo cumpridos 39 mandados judiciais, nos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul, sendo 25 de Busca e Apreensão e 14 de Prisão, todos eles oriundos da 2ª Vara Mista de Sousa.

CERCA DE 250 AGENTES – Na OPERAÇÃO TERCEIRO MANDAMENTO, foi mobilizado cerca de 250 agentes públicos, dentre Policiais Civis, Militares e Rodoviários Federais, Auditores Fiscais Estaduais, Promotores de Justiça e demais servidores públicos.

ENTREVISTA COLETIVA – Maiores esclarecimentos serão fornecidos por meio de uma entrevista coletiva, a ser concedida na manhã de hoje, às 10h30, na Escola de Administração Tributária da SEFAZ-PB, com a presença do Secretário de Estado da Fazenda, do Procurador-Geral de Justiça, do Secretário de Segurança e Defesa Social e do Superintendente da Polícia Rodoviária Federal na Paraíba.

Famup realiza treinamento com foco na educação para gestores públicos

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A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) realiza em parceira com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/PB) e Sistema de Gestão Monitoramento Execução e Controle (Sigemec), no dia 8 de outubro, o treinamento presencial “Sanando pendências do PAR CICLO 2 e 3, OBRAS 2.0 e preenchimento do +PNE, diagnóstico e planejamento do PAR CICLO 2021/2024”. A capacitação acontece das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30, no Hotel Garden, em Campina Grande, obedecendo todos os protocolos de combate a covid-19.

O treinamento realizado pela Famup, já conta com a inscrição de 250 pessoas e a presença de 40 prefeitos paraibanos. O presidente da Famup, George Coelho, destacou que o evento objetiva potencializar a educação nos municípios através da capacitação de secretários, técnicos e gestores.

“Esse treinamento tem por objetivo capacitar secretários municipais de educação, técnicos na elaboração do planejamento educacional e gestores. Vamos orientar sobre como monitorar, acompanhar e executar programas e sistemas do MEC/FNDE, essa ação vem para potencializar a educação nos municípios e com certeza terá um efeito positivo na Paraíba”, pontuou.

Treinamento – A capacitação terá como instrutor Eder Carlos Dalberto que irá explicar o passo a passo para monitoramento, acompanhamento e execução dos principais programas e sistemas do MEC/FNDE.

Presidindo o Senado, Veneziano janta com Lula e discute política para 2022

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O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) que está como presidente em exercício do Senado divulgou um registro do encontro que teve com o ex-presidente Lula (PT), ontem (06), em Brasília. “Momento importante na qual debatemos assuntos relevantes para o nosso país”, escreveu o parlamentar, em publicação nas redes sociais.

O encontro aconteceu em um jantar oferecido pelo ex-senador Eunício de Oliveira (CE) e teve como objetivo se aproximar de figuras do MDB que tendem a apoiar sua candidatura à Presidência da República em 2022. A mãe de Veneziano, a senadora Nilda Gondim (MDB), também participou das conversas.

 

 

Também compareceram à casa de Eunício, no Lago Sul, em Brasília, os emedebistas Raul Henry (PE), Isnaldo Bulhões (AL), Marcelo Castro (PI), Walter Alves (RN), Edson Lobão (MA) e Lobão Filho (MA). Além de Lula, outros petistas participaram do encontro e esqueceram o suposto ‘golpe’: Paulo Rocha (PA), Paulo Teixeira (SP), José Guimarães (CE), a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Luiz Dulci.

 

 

Veneziano afirmou que a reunião serviu para discutir assuntos de relevância no País, mas também para tratar de encaminhamentos visando às próximas eleições. O paraibano se reuniu recentemente com Lula em São Paulo. Nesta semana o paraibano que também é Primeiro Vice-Presidente do Senado, se reuniu com o presidente estadual do PSB paraibano, o deputado federal Gervásio Maia, diversos prefeitos e lideranças em Brasília, como também recebeu parte da cúpula estadual do PT paraibano, dentre outras lideranças.

 

 

A reunião de ontem foi articulada pelo ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE), um aliado histórico de Lula. “O ex-presidente Lula, em face ao que ele próprio já expressou como possível competidor, é uma alternativa que se mostra, inegavelmente, muito forte. Basta-nos observar os números que vêm trazidos por alguns institutos científicos”, destacou Veneziano.

Governo Federal suspende a obrigatoriedade da prova de vida do INSS; entenda

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Foto: Reprodução internet / divulgação

Foi publicado nesta quarta-feira (6), em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) o decreto do Legislativo, promulgado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que suspende, até o final do ano, a obrigatoriedade da prova de vida junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com isso, aposentados e pensionistas não terão seus benefícios suspensos caso não façam o procedimento.

O presidente Bolsonaro havia vetado a suspensão temporária da prova de vida. No entanto, no dia 27 de setembro o Congresso derrubou o veto presidencial, garantindo a retomada da suspensão até 31 de dezembro.

A prova de vida é obrigatória para aposentados e pensionistas que recebem benefícios por meio de conta corrente, poupança ou cartão magnético. O procedimento serve para evitar fraudes e garante a manutenção do pagamento.

Calendário deixa de valer

A obrigatoriedade da comprovação de que os segurados estão vivos para continuarem recebendo os benefícios previdenciários ficou suspensa desde o início da pandemia e foi retomada em 1º de junho. O INSS divulgou um calendário para os segurados fazerem a prova de vida e não terem os benefícios suspensos. Com a nova suspensão, o calendário deixou de valer.

O INSS informa que os segurados não estão impedidos de fazer a prova de vida, mesmo que a obrigatoriedade esteja suspensa até dezembro.

Segundo levantamento do órgão, do total de 36.238.880 de pessoas que precisariam realizar a prova de vida nos bancos todos os anos, 31.259.263 já fizeram o procedimento entre 2020 e 2021 (até agosto). Assim, a prova de vida ainda precisaria ser feita por 4.979.617 até 2022.

Enquanto no ano passado apenas 6,5 milhões de pessoas fizeram a prova de vida devido à suspensão da obrigatoriedade em decorrência da pandemia, neste ano, até agosto, já chega a 24,7 milhões o número de segurados que comprovaram que estão vivos para continuar recebendo os benefícios do INSS.

Os estados com maior número de segurados que ainda não fizeram a prova de vida são São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Veja na tabela abaixo:

Prova de vida — Foto: Reprodução/INSS

Prova de vida — Foto: Reprodução/INSS

João Azevêdo prestigia posse do novo procurador-chefe do MPF-PB

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O governador João Azevêdo prestigiou, na noite desta quarta-feira (6), a solenidade de posse do novo procurador-chefe do Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB), José Guilherme Ferraz e das procuradoras regionais eleitoral, Acácia Suassuna, e Direitos do Cidadão, Janaína Andrade.

No evento, realizado de forma remota, o chefe do Executivo estadual desejou sorte e êxito ao novo procurador-chefe do MPF e demais procuradores e destacou o respeito mútuo entre as instituições e a luta pelo Estado Democrático de Direito para superar o momento difícil enfrentado pela população. “É dever nosso lutar e defender a vida, a cidadania, a dignidade humana. São direitos do povo e dos quais também não abrimos mão”, disse o governador.

“Aqui na Paraíba – digo com muito orgulho – que o esforço conjunto entre os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e os Ministérios Públicos tem assegurado aos cidadãos e cidadãs de nosso Estado o acesso a políticas públicas e à preservação da vida. Num diálogo permanente e ações efetivas, demos respostas que a sociedade esperava de todos nós”, prosseguiu.

O novo procurador-chefe do MPF na Paraíba, José Guilherme Ferraz, falou da expectativa com a nova missão. “Na função de chefia do Ministério Público, tenho outra oportunidade de exercitar um bom serviço público à coletividade”, disse, destacando que não medirá esforços na concretização dos preceitos constitucionais.

A nova procuradora regional Eleitoral, primeira mulher a ocupar o cargo no Estado, disse que a principal missão será a lisura do processo eleitoral. “Eu renovo o compromisso de desempenhar da melhor forma possível para manter a lisura, o equilíbrio da disputa eleitoral, fazer tudo o que for possível para combater qualquer abuso do poder político, do poder econômico, de forma a garantir o equilíbrio e a normalidade das eleições”, prometeu Acácia Suassuna.

A procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Janaína Andrade, também a primeira mulher a ocupar o cargo no Estado, ressaltou a importância da defesa das minorias e dos vulneráveis.

O vice-procurador-geral da República Humberto Jacques, em sua fala, elogiou a Paraíba pela harmonia entre as instituições. “É um orgulho confiar a Paraíba esses notáveis membros do Ministério Público e confiar a esses notáveis membros do Ministério Público a Paraíba”, acrescentou.

Prestigiaram ainda a solenidade o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena; o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino; o procurador-geral de Justiça no Estado, Antônio Hortênsio; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Joás de Brito Pereira; Ubiratan Cazetta, presidente nacional dos Procuradores da República (ANPR), entre outras autoridades.

José Guilherme sucede Sérgio Rodrigo Pimentel de Castro Pinto que, durante os últimos dois anos, chefiou o órgão no estado. Já Acácia substitui Rodolfo Alves Silva na Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), enquanto Janaina assume a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), sucedendo Guilherme. Os novos substitutos dos três cargos são, respectivamente, os procuradores Rodrigo Gomes Teixeira, Sérgio Castro Pinto e José Godoy Bezerra de Souza.

Famup comemora aprovação da PEC que aumenta repasses para municípios

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A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) comemorou a aprovação na Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 391/17, que aumenta em 1 % os repasses de alguns tributos da União para as cidades brasileiras, por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O movimento que deu origem a essa PEC, cuja autoria é do então senador Raimundo Lira, nasceu da articulação de prefeitos e prefeitas na Paraíba.

A aprovação aconteceu no início da noite desta quarta-feira (6), em segundo turno, com um placar de 456 votos a 3 e agora segue para sanção presidencial. “Essa é uma conquista muito importante para as prefeitas e os prefeitos paraibanos. Foram nossos gestores que iniciaram essa luta, com o movimento na “Praça do Meio do Mundo”, pedindo mais recursos para nossos municípios. Esse nosso clamou virou a Proposta apresentada pelo então senador Raimundo Lira, em 2017, que comprou essa briga e levou esse nosso pedido ao Senado. Essa é mais uma luta que iniciamos aqui e que ganhou uma proporção nacional”, comemorou  o presidente da Famup, George Coelho.

Para o presidente da Federação, o momento é também de parabenizar todos os prefeitos que se mobilizaram nessa luta. “São anos na luta pela aprovação dessa PEC. A conquista que hoje podemos celebrar é fruto da dedicação de cada gestor municipal que se desdobra para trazer mais recursos e promover melhorias nas respectivas cidades paraibanas. Dentro dessa conquista, precisamos destacar também a atuação do senador Raimundo Lira, que abraçou essa causa municipalista”, frisou.

 

Conhecida como a ‘PEC do 1%’, a proposta nasceu com o objetivo de contribuir com o equilíbrio das contas municipais. O texto altera o artigo 159 da Constituição Federal, que disciplina a distribuição de recursos da União ao FPM. A medida aumenta em mais 1% a participação dos Municípios nos Impostos de Renda e Sobre Produtos Industrializados (IR e IPI) — o acréscimo será entregue no primeiro decêndio do mês de setembro de cada ano.

Como vai ficar – Hoje, dos 49% das arrecadações do Imposto de Renda e Impostos sobre produtos industrializados, 22,5% ficam com os municípios brasileiros por meio do FPM. A partir da sanção da PEC, esse percentual repassado para os municípios passa a ser de 23,5%. Desse modo, o repasse global aumenta, passando de 49% para 50% da arrecadação.

Porém, esse aumento será realizado de forma gradativa, conforme prevê a proposta, nos quatro primeiros anos de vigência da emenda constitucional. Desse modo, nos dois anos seguintes, o repasse a mais será de 0,25%. No terceiro ano, de 0,5%; e do quarto ano em diante o repasse é de 1%.