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Alô Saúde completa mais de 500 atendimentos e expande cobertura no Sertão e Alto Sertão

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O Alô Saúde vai passar a ter sede também em Cajazeiras com atendimento feito por profissionais médicos da região. O objetivo, assim, é abranger todas as três Macrorregiões de Saúde (João Pessoa, Campina Grande e Sertão/Alto Sertão).

“Essa é uma forma de facilitar o atendimento e o direcionamento do fluxo de orientação do serviço que o usuário deve buscar, considerando que os profissionais que vão realizar o atendimento já têm conhecimento prático de como funciona a rede de serviços de saúde na região”, explicou a coordenadora do Alô Saúde, Drica Tófoli.

O Alô Saúde foi criado para desafogar os serviços de saúde, evitando que as pessoas estejam, quando em dúvida sobre os sintomas gripais, transitando em locais que possam ser facilitadores de contaminação, se expondo e expondo os outros.

“O atendimento é feito via telefone em três sedes: João Pessoa (Escola de Saúde Pública), Campina Grande (Hospital de Clínicas) e, agora, em Cajazeiras, em parceria com a Faculdade Santa Maria (FSM), por meio do convênio com a Rede Escola SUS/PB, com apoio logístico e estrutural para os médicos residentes e preceptores dos Programas de Medicina de Família e Comunidade”, declarou Drica.

Até o momento, o Alô Saúde já realizou 543 atendimentos e a maior parte da procura é por pessoas que apresentam sintomas gripais. O número de pessoas com casos leves orientadas a permanecer em casa está em 81%.

Alô Saúde – O interessado deve ligar para o número (83) 3211-9844, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, para ser atendido por médicos que tirarão todas as dúvidas e darão as orientações sobre as condutas necessárias ou qual serviço de saúde que deverá ser procurado, se for o caso. O serviço poderá ser acessado de qualquer localidade.

O objetivo da estratégia ‘Alô Saúde’ é tirar dúvidas relacionadas às doenças que apresentem sintomas gripais e evitar que a população se dirija aos serviços de referência em busca dessas orientações. Assim, os usuários poderão ter as informações necessárias em casa e a procura por atendimento médico presencial será indicada apenas para os casos de maior risco ou mais graves, evitando as longas filas de espera e aglomerações nos serviços de saúde.

O diretor geral da ESP-PB, Felipe Proenço, destaca que o canal de atendimento tende a ser ampliado, no futuro, para outros agravos. “Com a redução dos casos de síndrome gripal, a ideia é que o ‘Alô Saúde’ possa ser utilizado para orientar a população sobre sintomas e procedimentos relativos a outras doenças, sempre no sentido de ampliar o acesso da população às orientações de saúde”.

Hervázio afirma que saída de Ana Cláudia confirma candidatura do MDB ao governo da Paraíba

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Para o deputado, Hervázio Bezerra (PSB), que acredita que o presidente estadual do MDB senador Veneziano Vital do Rêgo vai sair da base do governo de João Azevedo (Cidadania) para disputar o governo da Paraíba em outubro, a saída da secretária da administração estadual, Ana Cláudia, esposa do senador, confirma ainda mais sua previsão.

Ele lembra que já faz um bom tempo a especulação sobre a decisão do senado em lançar a sua pré-candidatura visando a disputa eleitoral deste ano.

“E, a cada instante e movimento, essa expectativa aumenta em torno da confirmação da candidatura do senador. Há de se convir que a atitude da secretária Ana Cláudia se adequa perfeitamente ao momento”, disse.

O deputado avalia ainda que não tem como a esposa do senador permanecer como secretária de Estado e tendo preferência por uma outra candidatura, que coincidentemente, é do esposo.

Para ele, não há nenhuma novidade nessa movimentação política e o que resta agora é a expectativa pelo anúncio oficial do senador Veneziano Vital do Rêgo.

Bezerra lembrou ainda que o próprio irmão do senador, o ministro do TCU, Vital do Rêgo Filho, ao conceder entrevistas à imprensa deu pistas mais do que claras sobre a decisão do irmão.

Prejuízos causados pelas chuvas no Brasil entre 2017 e 2022 ultrapassam R$ 55,5 bilhões

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As chuvas nos últimos meses gerou uma série de prejuízos aos Municípios brasileiros, sendo o segundo período sazonal chuvoso com maiores impactos desde o ano de 2017. A informação é de estudo realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), que contabilizou que entre 1º outubro de 2017 até 17 de janeiro de 2022 os prejuízos econômicos aos Municípios afetados contabilizaram cerca de R$ 55,5 bilhões.

De acordo com o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), o período sazonal das chuvas se inicia a partir do primeiro dia de outubro e termina no final de março do ano seguinte. Do total dos R$ 55,5 bilhões, o período chuvoso de 2020/2021 foi o mais afetado, com R$ 18,9 bilhões em prejuízos, seguido do período 2021/2022, com mais de R$ 17,2 bilhões, e, em terceiro, o período 2018/2019, com R$ 8,2 bilhões.

O levantamento realizado pela entidade municipalista contabilizou ainda nos períodos chuvosos entre 2017 a 2022 que os desastres decorrentes do excesso de chuvas levaram os Municípios a 5.622 decretações de Situação de Emergência em todo Brasil. Diante do exposto, a Entidade chama atenção, que antes do fim do período chuvoso de outubro de 2021 a 17 de janeiro de 2022, o número de declarações foi de 1.302, ultrapassando o recorde do período de 2017/2018, onde contabilizou 1.155 decretações.

De acordo com com o estudo da CNM, o período chuvoso de 2019/2020 foi o que mais apresentou número de casas danificadas e ou destruídas, somando 143.602, seguido pelo período 2020/2021 com 130.884 casas danificadas e ou destruídas. As chuvas dos últimos seis anos, afetaram mais de 28,8 milhões de pessoas.

Em seis anos foram contabilizados que 637 pessoas perderam suas vidas por causa dos desastres decorrentes das chuvas. O período sazonal das chuvas de 2018/2019, registrou 327 óbitos, 171,7 mil pessoas ficaram desabrigadas e 819,8 mil ficaram desalojadas. O período foi o mais problemático da história e deixou mais de 14,8 milhões de pessoas afetadas pelas chuvas. A CNM ressalta que foi neste período que ocorreu o desastre de uma barragem no Município de Brumadinho (MG), o que ocasionou a morte de 264 pessoas, sendo que, até hoje, ainda há seis desaparecidas.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, destaca que, além das mortes, os impactos são imensuráveis quando se leva em consideração os recursos necessários para a reconstrução do Município. “As prefeituras sentem mesmo os prejuízos após o período das chuvas, quando precisam reconstruir o que perderam. Esses danos não tem como se mensurar. Há Municípios que, passada uma década, ainda não conseguiram se reestruturar”, alerta.

Bahia e Minas Gerais

As chuvas neste início de ano já contabilizam, de acordo com dados divulgados pelos Estados de Minas Gerais e Bahia, um prejuízo de R$ 10,3 bilhões aos Municípios mineiros e de R$ 2,1 bilhões aos Municípios baianos, os dois Estados mais afetados até o momento.

Veja o estudo completo

Anvisa libera CoronaVac para crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos, com veto a imunossuprimidos

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A aplicação da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos, incluindo um veto ao uso em pessoas com baixa imunidade (entenda abaixo quem são os imunossuprimidos, está liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, (Anvisa). A decisão aconteceu na manhã desta quinta-feira (20) durante reunião do órgão.

Veja os principais pontos da decisão:

CoronaVac está liberada para público entre 6 e 17 anos
Não pode ser aplicada imunossuprimidos, que são pessoas com baixa imunidade
Aplicação está liberada para público com comorbidades (doenças ou condições prévias que agravam a Covid-19)
Imunização será em duas doses aplicadas em intervalo de 28 dias
Vacina é a mesma usada em adultos, sem adaptação de versão pediátrica
Anvisa não determinou quando começa a vacinação: distribuição de doses, cronograma e alteração de planos dependem dos estados e do Ministério da Saúde
Até pouco antes das 13h, votaram a favor os diretores Meiruze Freitas (relatora), Alex Machado Campos e Romison Rodrigues Mota, formando maioria pela aprovação. Ainda votam na sessão: Cristiane Jourdan e Antônio Barra Torres.

A Anvisa tomou a decisão depois da análise do segundo pedido apresentado pelo Instituto Butantan para liberação do imunizante contra a Covid-19 para crianças. O Butantan buscava licença para imunizar a faixa a partir de 3 anos, mas a agência optou por aguardar até que mais estudos sejam apresentados sobre crianças abaixo dos 6.

A CoronaVac já é usada ou foi autorizada em crianças de diferentes faixas etárias em pelo menos seis países e em Hong Kong:

Camboja: começou a vacinar crianças a partir dos 5 anos em novembro
Chile: aprovada para crianças a partir dos 3 anos em setembro
China: já começou a aplicar a vacina em crianças a partir dos 3 anos
Colômbia: começou a aplicar a vacina em crianças de 3 a 11 anos em 31 de outubro
Equador: aprovada para crianças de 5 a 11 anos em outubro
Hong Kong: aprovada para crianças a partir dos 3 anos em novembro. A previsão era de que crianças a partir de 5 anos começassem a ser vacinadas nesta semana
Indonésia: começou a aplicar a vacina em crianças de 6 a 11 anos em dezembro; já vacinava adolescentes de 12 a 17 anos
(Leia também: Saiba quais países que já estão vacinando crianças contra Covid pelo mundo)

Esquema vacinal e composição
O esquema vacinal para crianças é o mesmo recomendado para os adultos: duas doses aplicadas em um intervalo de 28 dias. A vacina será a mesma já aplicada na população em geral (no caso da Pfizer, primeira autorizada para crianças, há uma formulação diferente para as crianças).

Internação de crianças e adolescentes em UTI com Covid-19 no estado de SP sobe 61% nos últimos dois meses
A vacina CoronaVac está autorizada para uso emergencial no Brasil para pessoas com 18 anos de idade ou mais desde 17 de janeiro de 2021.

No Brasil, a vacinação de crianças já está em andamento com uso da vacina pediátrica da Pfizer. A agência autorizou o uso em 16 de dezembro, mas a vacinação só começou um mês depois porque o governo optou por realizar audiência pública para discutir a aprovação da Anvisa, decisão que atrasou o início da vacinação e foi amplamente criticada por especialistas.

Vacinação de crianças contra a Covid-19 é obrigatória na Paraíba, decide MPPB

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O Ministério Público da Paraíba manifestou, por meio de Nota Técnica Conjunta 01/2022 (acesse AQUI), entendimento sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade contra a covid-19. De acordo com o órgão ministerial, a imunização desse público é obrigatória. No entanto, o MPPB orienta que nenhuma criança deve ser privada do direito à educação por não ter sido vacinada ou por não apresentar passaporte de vacina. Mas todos os casos que forem verificados deverão ser regularizados no prazo máximo de 30 dias. Caso não ocorra, as instituições de ensino deverão comunicar ao Conselho Tutelar e à Promotoria de Justiça da região para as devidas providências.

A nota técnica foi elaborada pelas promotoras de Justiça coordenadoras dos centros de apoio operacional da criança e do adolescente e da educação, Fábia Cristina Dantas Pereira,  e da saúde e cidadania (substituição), Fabiana Maria Lobo da Silva. O documento está baseado em recomendação do Ministério da Saúde (Nota Técnica 02/2022); em leis (a exemplo da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente) e também em jurisprudências do Supremo Tribunal Federal (STF), sendo a mais recente a ADPF 754-DF, do ministro Ricardo Lewandowski, reconhecendo “o caráter obrigatório da vacinação de crianças”.

De acordo com o documento do MPPB, nessa decisão, o STF determinou que os MPs dos estados e do Distrito Federal sejam oficiados para que, nos termos dos artigos 129, II, da CF/88, e 201, VIII e X, do ECA (Lei 8.069/1990), “empreendessem as medidas necessárias para o cumprimento do disposto nos referidos preceitos normativos quanto à vacinação de crianças e adolescentes contra covid-19”. As promotoras ressaltam que, desde o anúncio da vacinação para o público infantil, o MPPB tem se posicionado sobre a necessidade da vacinação de crianças, inclusive, com fiscalização, orientação e incentivo à imunização nos municípios paraibanos.

Proteção coletiva
Sobre a tese de que vacinar é um direito individual, a nota é enfática: “Considerando que a vacina faz parte de uma ação sanitária preventiva em atenção à saúde, esta não pode ser reduzida a um direito individual devido à proteção coletiva que proporciona”, registra trecho da nota. No documento é destacado também o “dever legal dos genitores, tutores e/ou responsáveis legais promover todas as atividades a fim de que as crianças sob o seu poder sejam vacinadas, garantido os seus direitos fundamentais e afastando os processos de responsabilização previstos em lei”.

Direito garantido
No entendimento do MPPB, a ausência de apresentação da carteira de vacinação e a falta de alguma das vacinas consideradas obrigatórias, inclusive a da covid-19, não deve privar as crianças do direito de frequentar a escola. “Todavia, em razão do direito fundamental à educação, restou o entendimento de que a ausência do cartão de vacinação ou a ausência da vacina da covid-19 não será obstáculo à matrícula, rematrícula e frequência no ambiente escolar… Nesses casos, o/a estudante com até 18 anos de idade deve permanecer matriculado/a e frequentando a escola, cabendo ao estabelecimento de ensino fazer as comunicações ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público, para que sejam tomadas as medidas cabíveis, em conformidade com a legislação vigente”.

O que diz o ECA
A nota técnica cita o artigo 14 do ECA, que diz: “O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. § 1º É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”. Em seguida faz a seguinte observação: “A vacinação para crianças em relação à covid-19 foi recomendada por Nota Técnica do Ministério da Saúde 02/2022-SECOVID/GAB/SECOVID/MS e Nota Técnica 01/2022, da Secretária de Saúde do Estado da Paraíba… e a Comissão Intergestores Bipartite, instância decisória vinculante do Sistema Único de Saúde, prevista pelo art. 19-P, II da Lei 8.080/90, previu na Resolução 293/202 1-CIB/PB a vacinação de todas as crianças de 5 a 11 anos no âmbito do estado”.

ANS reconhece lei aprovada na ALPB e teste de Covid será coberto pelos planos de saúde

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Uma lei da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) que prevê que os testes de Covid-19 sejam cobertos pelos planos de saúde foi reconhecida e adotada pela Agência Nacional de Saúde (ANS), que incluiu o procedimento no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde.

A lei 12.024, de 2 de agosto de 2021, é de autoria do presidente da Casa, Adriano Galdino. Ela foi apresentada após uma série de reclamações dos paraibanos com a demora para autorização dos planos de saúde em liberar os testes, colocando em risco a vida do consumidor.

Paulo Rabello, diretor-presidente da ANS, explica que quanto mais cedo for feito o teste e detectado a presença do vírus, menos gente será contaminada e mais rápida será a recuperação do paciente.

Na diretriz da ANS a cobertura para o teste de Covid-19 inclui pacientes com Síndrome Gripal (SG) ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que estão entre o primeiro e o sétimo dia de sintomas, e que ainda apresentem pelo menos dois dos seguintes sintomas: febre, calafrios, dor de garganta, coriza, distúrbios olfativos e gustativos.

Projeto Férias no Parque oferece vivência de skate para crianças neste sábado

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Promover o skate e sua cultura através da vivência, sessão e integração. Essa é a proposta do ‘Chega no rolé’, atividade que integra a programação do projeto Férias no Parque deste sábado (22). A iniciativa acontece no Parque Solon de Lucena e é mais uma ação da Prefeitura de João Pessoa para oferecer opções de lazer durante o mês de férias escolares.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano da Capital, Fábio Carneiro, a programação se destina às crianças que estão iniciando na prática da atividade, mas também está aberta a quem pretende aprender um pouco mais da história do esporte. “O projeto Férias no Parque está com uma programação bastante diversificada, justamente para contemplar os mais variados públicos e oferecer opções de lazer e diversão a todos que frequentarem o espaço”, disse.

 

Para Jason Alexandre, representante da Associação de Skate da Paraíba, o evento é uma ótima oportunidade para difundir ainda mais o esporte na cidade e ajudar a descobrir novos talentos. Ele explicou que, durante a atividade, as crianças conhecerão um pouco mais da modalidade, sua história e a importância de se utilizar os equipamentos de proteção. “Os monitores darão todas as dicas sobre o esporte e estarão à disposição da criançada ou até mesmo de quem estiver pensando em iniciar o esporte para tirar todas as dúvidas”, observou.

Jason Alexander lembrou que os interessados devem levar o skate e os equipamentos de proteção individual.

O projeto – Realizado desde o dia 8 de janeiro, sempre aos sábados e domingos, das 15 às 18h, o ‘Férias no Parque’ segue com a programação até o dia 30 deste mês com atividades esportivas, apresentações de dança e teatro, contação de histórias, parque de diversões entre outras opções.

Teto de benefícios do INSS sobe mais de 10% e chega a R$ 7.087

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Foto: Reprodução internet / divulgação

O governo publicou no “Diário Oficial da União” desta quinta-feira (20) a portaria interministerial que reajusta os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Aposentados e pensionistas do INSS que recebem benefícios acima do salário mínimo terão reajuste de 10,16% na remuneração.

Com o reajuste, o teto dos benefícios do INSS passa de R$ 6.433,57 a R$ 7.087,22.

Pela legislação federal, o índice de reajuste do benefício de aposentados e pensionistas que recebem valor superior ao do salário mínimo é definido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior.

O reajuste de 10,16% vale apenas para quem estava recebendo os pagamentos em 1º de janeiro do ano passado. Os segurados que começaram a receber benefícios do INSS a partir de fevereiro de 2021 terão percentual menor de reajuste porque não receberam 12 meses cheios de pagamentos. Assim, o percentual de reajuste fica menor quanto mais tarde for a data de início do benefício. Veja abaixo:

  • Até janeiro de 2021: 10,16%
  • Em fevereiro de 2021: 9,86%
  • Em março de 2021: 8,97%
  • Em abril de 2021: 8,04%
  • Em maio de 2021: 7,63%
  • Em junho de 2021: 6,61%
  • Em julho de 2021: 5,97%
  • Em agosto de 2021: 4,90%
  • Em setembro de 2021: 3,99%
  • Em outubro de 2021: 2,75%
  • Em novembro de 2021: 1,58%
  • Em dezembro de 2021: 0,73%

Já para quem ganha o benefício no valor do salário mínimo, o piso nacional passou para R$ 1.212 desde 1º de janeiro. Por lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo.

Veja abaixo como ficam os valores reajustados de acordo com o novo salário mínimo e INPC – valores referentes a mais de um salário mínimo englobam quem estava recebendo os pagamentos em 1º de janeiro de 2021.

Benefícios do INSS — Foto: Economia g1

Benefícios do INSS — Foto: Economia g1

Com o reajuste de 10,16% para beneficiários doINSS que recebem valores acima de um salário mínimo, o aumento será pouco menor que o do salário mínimo, que teve alta de 10,18%, ou de R$ 112 em relação ao valor vigente (R$ 1.100) no ano passado, mas incorporou quase R$ 2 como compensação pelo reajuste do salário mínimo abaixo da inflação em 2021.

Em 2021, o reajuste foi de 5,45% para beneficiários do INSS que recebem acima de 1 salário mínimo. Já para quem ganhava 1 salário mínimo, o percentual foi de 5,26%. Veja abaixo o histórico de reajustes:

Índices de reajuste de benefícios do INSS ano a ano — Foto: Economia g1

Índices de reajuste de benefícios do INSS ano a ano — Foto: Economia g1

Alíquotas de contribuição ao INSS

O reajuste também se reflete na cobrança da contribuição dos trabalhadores para o INSS. Para empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos, a tabela de recolhimento passa a ser:

  • 7,5% para até um salário mínimo (R$ 1.212)
  • 9% para quem ganha entre R$ 1.212,01 e R$ 2.427,35
  • 12% para quem ganha entre R$ 2.427,36 e R$ 3.641,03
  • 14% para quem ganha entre R$ 3.641,04 e R$ 7.087,22

Os recolhimentos efetuados em janeiro – relativos aos salários de dezembro passado – ainda seguem a tabela anterior.

Novos valores de contribuição ao INSS — Foto: Juan Silva/G1

Novos valores de contribuição ao INSS — Foto: Juan Silva/G1

Vale lembrar que com a reforma da Previdência de 2019, essas taxas passaram a ser progressivas, ou seja, cobradas apenas sobre a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa, o que faz com que o percentual de fato descontado do total dos ganhos (a alíquota efetiva) seja menor.

Por exemplo: um trabalhador que ganha R$ 1.500 pagará 7,5% sobre R$ 1.212 (R$ 90,90), mais 9% sobre os R$ 288 que excedem esse valor (R$ 25,90), totalizando R$ 116,80 de contribuição.

Calendário de pagamentos

Quem ganha o benefício no valor de um salário mínimo recebe primeiro. O calendário referente a janeiro começa no dia 25. Já para quem recebe acima do piso nacional, os pagamentos serão a partir de 1º de fevereiro.

Os pagamentos são realizados levando em conta o número final do benefício, sem considerar o último dígito que aparece depois do traço.

Veja calendário abaixo:

calendário de pagamento de benefícios em 2022 — Foto: Divulgação

calendário de pagamento de benefícios em 2022 — Foto: Divulgação

No município de Dona Inês, operação investiga grupo suspeito de desviar dinheiro público

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Foto: TV Cabo Branco

Uma operação desencadeada nesta quinta-feira (20) cumpre 14 mandados de busca e apreensão domiciliar nos municípios de Dona Inês, Solânea e Guarabira. A ação denominada Passando a Limpo investiga o ex-prefeito da cidade de Dona Inês, suspeito de desviar recursos públicos das prefeitura.

Os mandados foram expedidos com o objetivo de reunir provas que apontam para o desvio de recursos públicos, fraudes em procedimentos licitatórios, lavagem de dinheiro, entre outros ilícitos cometidos por grupo criminoso instalado no âmbito da Prefeitura Municipal de Dona Inês, no período compreendido entre os anos de 2017 e 2020.

De acordo com as investigações, existe um grupo criminoso responsável pela contratação de empresa para o fornecimento de combustível para a prefeitura de Dona Inês. Durante as investigações foram detectados documentos que atestam que a administração da empresa de combustível era realizada pelo próprio gestor municipal (até então, prefeito da cidade naquele período).

A empresa contratada é um posto de combustível cuja propriedade seria, em tese, da irmã do gestor apontado como líder do grupo criminoso investigado. Conforme as investigações, ela possivelmente estaria na condição de “laranja”. Inclusive, procurações conhecidas nos autos registram a outorga de poderes da administração da empresa em favor do seu irmão (prefeito à época).

A ação é uma força tarefa do Ministério Público e da Polícia Civil da Paraíba, por meio da Promotoria de Justiça de Bananeiras, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-PB) e da Delegacia de Combate à Corrupção.

Galinha é leiloada por R$ 7 mil durante festa realizada em cidade do Vale do Piancó

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Uma galinha foi arrematada por R$ 7 mil durante leilão na festa de São Sebastião em Catingueira, Sertão da Paraíba. O evento foi realizado no início desta semana.

A festividade religiosa é usada para arrecadar fundos e é realizada todos os anos. O valor pago pelo animal, no entanto, entrou para a história como o maior de todos.

Em 2019, uma penosa de mesma espécie foi arrematada por R$ 4.300.

 

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