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Procon notifica centros esportivos sobre lei que garante bebedouros e banheiros a usuários

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A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor está notificando centros esportivos privados e academias de ginásticas para cumprimento da Lei Municipal 14.844/2023 que prevê a obrigatoriedade de bebedouros com água potável e banheiros ao público frequentador nesses estabelecimentos, que têm até 30 dias para procederem a adequação.

Entende-se por centro esportivo privado – segundo a legislação municipal -, as arenas de futebol, de vôlei, de tênis, de beach tênis, de futvôlei, crossfit dentre outros esportes, cujos espaços estão situados no município de João Pessoa e que cobram mensalidades ou diárias por sua utilização.

O secretário-executivo do Procon-JP, Junior Pires, explica que a grande maioria desses locais já disponibiliza esse tipo de equipamento, mas alguns deixam a desejar devido à sua precariedade. “Alguns locais de prática de esportes abertos à população têm bebedouros e banheiros que não estão em boas condições de uso. Nossa notificação também alerta que não basta ter apenas o equipamento, é necessário que esteja em ordem para a utilização”.

Ele complemente que “nesse momento estamos notificando para o cumprimento da lei, porém, vamos ficar atentos e cobrar a disponibilização desses equipamentos no prazo de até 30 dias, tempo suficiente para que tudo seja providenciado, Até porque, acredito, nenhum desses locais vai partir do zero. Creio que a maioria vai apenas proceder a uma melhoria, se for necessária. O importante é que se cumpra a Lei Municipal 14.844/2023”.

Outros estabelecimentos – O Procon-JP fez outro alerta ao consumidor de João Pessoa no início deste mês de setembro, sobre a garantia da disponibilidade de banheiros (separado por gênero) e pelo menos um bebedouro de água potável nas dependências dos supermercados, agências bancárias, lojas de departamento e similares através da lei municipal 1.576,1998. A Secretaria também realizou fiscalização a esses locais para conferir as condições de uso dos equipamentos, entre outras leis.

Atendimentos do Procon-JP
Sede: Avenida Pedro I, 473, Tambiá
Recepção: 83 3213-4702
Instagram: @procon_jp
Procon-JP na sua mão: 83 98665-0179
WhatsApp Transporte público: 83 98873-9976

João participa de formatura de 485 formandos da Polícia Civil e assina convocação para nomear concursados

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O governador João Azevêdo participou, nesta quinta-feira (28), no Centro de Convenções de João Pessoa, da solenidade de formatura da primeira turma concluinte do Curso de Formação da Polícia Civil, ocasião em que assinou o edital de convocação para nomeação e posse dos concursados. Nesta fase, foram 485 formandos, sendo 46 delegados, 155 escrivães, 129 investigadores, 30 peritos criminais, 21 peritos médicos, 13 peritos químicos, 47 papiloscopistas, 22 técnicos em perícia e 22 necrotomistas.

Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual ressaltou a satisfação de garantir um aumento de 67% no efetivo da Polícia Civil. “Hoje é um dia de alegria para nossa gestão que celebra o ingresso de novos policiais no serviço público, que vão permitir a abertura de mais 10 Delegacias da Mulher e o aprimoramento do trabalho das nossa Força de Segurança, que é a melhor do Norte/Nordeste e a terceira melhor do país, segundo o Centro de Liderança Pública e desejo uma carreira longa e brilhante para todos”, frisou.

O secretário da Segurança e da Defesa Social, Jean Francisco Nunes, afirmou que o aumento do quantitativo da Polícia Civil fortalece o trabalho conjunto das Forças de Segurança. “Há mais de 10 anos não acontecia concurso público para a Polícia Civil, e o governador João Azevêdo determinou a realização do maior concurso da história da instituição e os novos servidores ingressam não apenas na Polícia Civil, mas nas Forças de Segurança, representadas pelas Polícia Civil, Militar e Penal, Corpo de Bombeiros e Detran”, declarou.

O delegado geral da Polícia Civil, André Rabelo, destacou a alegria de acompanhar o ingresso de novos servidores que irão prestar um serviço de combate ao crime e suporte à população. “Esse é um grupo que vem preparado para somar com muita vontade de servir à sociedade paraibana. É um grande momento que estamos vivendo, com a alegria renovada e eu agradeço ao governador João Azevêdo pela visão republicana de investir na nossa instituição que apenas no ano passado realizou mais de 30 mil perícias, quatro mil medidas protetivas e 800 operações”, sustentou.

A diretora-geral da Acadepol, Maísa Félix, parabenizou os formandos pelo ingresso na Polícia Civil. “Vivemos uma jornada de conhecimento e celebramos o encerramento de uma caminhada pautada no respeito à ética, à dignidade humana, à hierarquia com um aprendizado de proteção e acolhimento. Nós agradecemos ao governador João Azevêdo pela força que deu à instituição com nossa autonomia administrativo-financeira e desejo boas-vindas a todos que ingressam na nossa grandiosa Polícia Civil”, afirmou.

O perito médico Diogo Diniz celebrou a realização de um sonho. “Foram muitos anos de estudo, de preparação, de formação médica, de especialização e agora entro no serviço público que além da estabilidade é a realização de um sonho e nós queremos devolver uma parte do que foi investido para a sociedade. Foi mais de uma ano de estudo para esse concurso especificamente e estou muito feliz por ter conseguido essa vaga tão concorrida”, comentou.

O vice-governador Lucas Ribeiro; o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino;os deputados estaduais Chico Mendes, Wilson Filho e João Gonçalves; o prefeito em exercício de João Pessoa, Léo Bezerra; vereadores de João Pessoa e de Campina Grande; além de auxiliares da gestão estadual, dentre eles, Tibério Limeira (secretário da Administração), João Alves (secretário da Administração Penitenciária), Sérgio Fonseca (comandante-geral da Polícia Militar), Marcelo Araújo (comandante-geral do Corpo de Bombeiros), Isaías Gualberto (superintendente do Detran) e Cassandra Duarte (delegada-geral adjunta da Polícia Civil) prestigiaram a solenidade.

Bairro das Indústrias recebe edição da Caravana do Cuidar nesta sexta-feira

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania (Sedhuc), promove mais uma edição da Caravana do Cuidar no Bairro das Indústrias, na Rua do Desenvolvimento. A ação acontece em parceria com o Show Solidário, promovido pela TV Arapuan, e vai disponibilizar serviços de assistência social, saúde, empregabilidade e direito do consumidor, das 8h às 12h.

Dos serviços promovidos pela Sedhuc, estarão presentes o Cadúnico, porta de entrada para diversos programas sociais do Governo Federal; o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da região, realizando o cadastro dos moradores; e representantes do Programa Criança Feliz, que acompanham gestantes e/ou crianças de até seis anos para um desenvolvimento integral.

A Caravana do Cuidar também disponibiliza oportunidades no mercado de trabalho, através do Programa Acessuas Trabalho, que oferece cursos profissionalizantes e oportunidades de emprego pelo programa Jovem Aprendiz, direcionado para jovens de 14 a 24 anos de idade. Além do Sine-JP, por meio do ‘Eu Posso’, com encaminhamentos para vagas de emprego.

A Secretaria Municipal de Saúde estará presente, com serviços de vacinação, aferição de pressão arterial, teste rápido de glicemia, atendimento médico, com encaminhamento para exames, atendimentos de auriculoterapia e atendimento odontológico, com a equipe do Odontomóvel.

A Caravana do Cuidar também vai contar com a presença do Procon-JP, da Ouvidoria Geral, e da Secretaria do Meio Ambiente (Semam), que estará disponibilizando mudas de plantas.

Show Solidário – Os moradores Bairro das Indústrias também vão poder aproveitar o serviço itinerante da Energisa, com renegociação de débitos e troca de lâmpadas; atendimento da Cagepa, com orientações e renegociação de débitos; corte de cabelo; serviços de saúde, ofertados pela Facene; e emissão de identidade, carteira digital e segunda via de CPF, realizada pelo Programa Cidadão.

Os serviços vão estar disponíveis das 8h às 12h. E das 11h às 13h30, os moradores vão aproveitar os shows de Danieze Santiago, Felupe e Rainhas da Farra.

Governador inspeciona obras das Três Ruas e destaca importância do investimento

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Fotos: Francisco França

O governador João Azevêdo inspecionou, nesta quinta-feira (28), as obras de implantação da ponte das Três Ruas, nos Bancários, que fará a ligação com o campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa. Os serviços representam investimentos de R$ 15,8 milhões de recursos próprios do estado e irão beneficiar diretamente 300 mil pessoas.

“As vigas estão todas concretadas, a previsão é de que até sábado todas sejam colocadas para iniciarmos o processo de forro e concretagem da laje. Essa obra ficará belíssima e terá uma funcionalidade extraordinária porque ligará as Três Ruas com o anel externo da universidade e vai permitir que façamos uma conexão com uma outra via que estamos executando, que é a ligação do Hospital Universitário com o Altiplano Cabo Branco”, explicou o chefe do Executivo estadual.

O superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB), Carlos Pereira, destacou que a intervenção realizada na Zona Sul é uma das maiores obras realizadas pelo órgão no estado. “O governador está atendendo a um pleito de muito tempo da população dessa região. Essa é uma ligação importante, que está sendo executada com uma tecnologia moderna e essa é uma obra que orgulha o DER e os paraibanos e deve ser inaugurada até o final deste ano”, comentou.

A obra tem o objetivo de ampliar a malha viária urbana com uma nova ligação entre bairros; oferecer conforto e segurança aos moradores da cidade; e reduzir tempo de deslocamento.

Dentre os serviços executados estão a construção de uma ponte com 100 metros de extensão em pista dupla com quatro faixas de tráfego; implantação de duas rotatórias em cada extremidade da ponte; dispositivos de drenagem superficial; recuperação de áreas degradadas; iluminação ornamental; sinalização horizontal e vertical.

O secretário de estado da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos, Deusdete Queiroga, acompanhou a visita técnica.

Presidente Nacional do PDT confirma que Lauremília Lucena deve assumir comando do partido na Paraíba

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O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, confirmou à Rádio Arapuan FM, a filiação da primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena e, consequentemente, o comando estadual do partido à primeira-dama.

A ideia de Cícero era entregar o comando do PDT ao prefeito de Cabedelo, Vítor Hugo (União Brasil), mas o governador João Azevêdo (PSB) trabalhou para não ter um adversário político na presidência de um partido da base aliada.

Cícero tenta se aproximar do campo de esquerda para atrair o apoio de Lula e o PT a reeleição dele. Nesta quinta (28), João disse que vai conversar com Lula para tentar apoio a Cícero.

TCE manda Prefeitura de Bayeux suspender pagamento a escritório contratado para receber royalties

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A 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba determinou à prefeita de Bayeux Luciene Andrade Marinho a suspensão de eventuais pagamentos residuais decorrentes do contrato, por inexigibilidade de licitação, de escritório advocatício especializado no acompanhamento de medidas administrativas e judiciais atinentes ao recebimento de royalties devido ao município pela Agência Nacional do Petróleo.

O Processo de Inexigibilidade nº 16754/21, desaprovado na manhã desta quinta-feira (28), foi transformado em Tomada de Preços Especial avocado ao Pleno do Tribunal de Contas, conforme o voto do relator Fábio Nogueira, acompanhado à unanimidade. As decisões da Corte têm sido pela suspensão desse tipo de contrato até o trânsito em julgado na esfera judicial onde transcorrem, também, esses processos.  A 1ª Câmara impôs à prefeita de Bayeux multa de R$ 10 mil, contra a qual ainda cabe recurso.

Na mesma sessão, o órgão fracionário do TCE aprovou as prestações de contas apresentadas pelas Câmaras Municipais de Princesa Isabel (exercício de 2019) e Sossego (2020). Também, as dos Institutos de Previdência de Bananeiras (2018, com ressalvas, após recurso) e de Pilões (2021, com ressalvas). O Fundo Municipal de Previdência Social do município de Esperança obteve aprovação, também com ressalvas, às contas de 2020.

Dois processos oriundos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano – o primeiro relacionado ao Programa “Tá na Mesa” e, o segundo, ao “Alimenta Brasil” – tiveram aprovação da 1ª Câmara do TCE. Assim, também, a Licitação 0008/21 (com ressalvas) do Fundo Municipal de João Pessoa atinente à aquisição de material médico hospitalar e o Pregão Eletrônico 23028/20221, do Instituto Cândida Vargas, para equipamentos médico-hospitalares padronizados.

A 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba é composta pelos conselheiros Fernando Catão (presidente), Fábio Nogueira, Antonio Gomes Vieira Filho e Renato Sérgio Santiago Melo. O Ministério Público de Contas está aí representado pela subprocuradora geral Elvira Samara Pereira de Oliveira.  A TV TCE-PB. Canal no YouTube, exibe todos os julgamentos.

Popularidade Digital: Governador João Azevêdo é o segundo do Nordeste e o sexto no país

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O governador João Azevêdo alcançou o segundo lugar no Índice de Popularidade Digital (IPD) entre os governadores do Nordeste, segundo ranking divulgado pela Quaest Consultoria e Pesquisa. O resultado também coloca João Azevêdo como o sexto em popularidade digital em todo o país.

A coleta de dados foi realizada de 1 a 20 de setembro e analisou o desempenho nas plataformas digitais dos 26 governadores estaduais e do Distrito Federal.

Tarcísio de Freitas, de São Paulo, é o governador com a melhor popularidade digital no país. Abaixo dele, estão Eduardo Leite (RS) em segundo lugar e Romeu Zema (MG) em terceiro. Em relação ao Nordeste, a governadora Raquel Lyra, de Pernambuco, é a primeira colocada no ranking e também aparece na quarta colocação nacional.

O ranking apontou ainda os governadores que mais cresceram em popularidade digital em setembro, quando comparado com o resultado de agosto. Eduardo Leite cresceu 33,6 pontos, seguido de Romeu Zema com 26,2 pontos e o governador João Azevêdo cresceu 19,8 pontos.

Sobre o IPD
O Índice de Popularidade Digital (IPD) analisa 175 variáveis coletadas nas principais plataformas digitais dos governadores Cada uma delas constitui uma dimensão analítica e que são agrupadas de acordo com um modelo de aprendizado de máquina. O algoritmo do IPD pondera a relevância de cada dimensão e indica um valor que classifica todo o conteúdo digital analisado. O indicador final varia de 0 a 100 e pode ser comparado ao longo do tempo.

Veja o ranking completo:

Tarcísio de Freitas (SP) – 75,6
Eduardo Leite (RS) – 61,5
Romeu Zema (MG) – 56,3
Raquel Lyra (PE) – 48,9
Helder Barbalho (PA) – 41,2
João Azevêdo (PB) – 35,1
Ratinho Júnior (PR) – 34,1
Ronaldo Caiado (PR) – 32,4
Jerônimo Rodrigues (BA) – 30,8
Renato Casagrande (ES) – 28,7
Jorginho Mello (SC) – 28,0
Clécio Luís (AP) – 27,9
Eduardo Riedel (MS) – 27,7
Carlos Brandão (MA) – 27,1
Rafael Fonteles (PI) – 26,3
Elmano de Freitas (CE) – 26,0
Cláudio Castro (RJ) – 25,8
Mauro Mendes (MT) – 25,6
Fátima Bezerra (RN) – 25,3
Paulo Dantas (AL) – 24,9
Wanderlei Barbosa (TO) – 24,6
Ibaneis Rocha (DF) – 22,7
Antônio Denarium (RR) – 22,7
Gladson Cameli (AC) – 21,3
Fábio Mitidieri (SE) – 20,5
Wilson Lima (AM) – 20,0
Marcos Rocha (RO) – 18,3

Conferência Regional do Litoral discute Segurança Alimentar e Nutricional

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João Pessoa sediou, nessa quarta-feira (27), a plenária final da etapa Litoral da 6ª Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional da Paraíba. O encontro foi no auditório do Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR), da Universidade Federal da Paraíba – Campus Mangabeira. O evento aprovou propostas debatidas em três eixos temáticos e elegeu 75 delegados para a etapa estadual, que vai ocorrer nos dias 26 e 27 de outubro.

Com o lema “Erradicar a fome e garantir direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”, as conferências regionais são coordenadas pela Câmara Intersecretarial de Segurança Alimentar e Nutricional da Paraíba (Caisan-PB), compostas por órgãos e entidades do Governo do Estado ligados à área de Segurança Alimentar e Nutricional, e pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional da Paraíba (Consea-PB).

As conferências regionais fazem parte dos ciclos preparatórios para etapa estadual e têm como objetivo fortalecer os compromissos com a erradicação da fome e com o Direito Humano à alimentação adequada, por meio de sistemas alimentares justos, sustentáveis e promotores de saúde para todas as pessoas.

A secretária de Estado do Desenvolvimento Humano e presidente da Caisan-PB, Pollyanna Dutra, destacou que as conferências trazem luz para o sentimento de igualdade social e que a fome deve ser combatida em todas as áreas. “Não podemos achar que o principal festejo da pobreza é comer. Comida não pode ser o principal festejo, e sim a consequência de uma política pública boa, com acessibilidade a todos. Esse compromisso de oferecer um alimento de qualidade, na quantidade certa, que chega à mesa e organiza a sociedade, perpassa pelo fortalecimento dessas conferências regionais”, enfatiza.

A vice-presidente do Consea-PB, Márcia Dorneles, da Rede Estadual de Colegiados e Fóruns Territoriais da Paraíba, lembrou que 125 milhões de brasileiros convivem com algum grau de insegurança alimentar, ou seja, 58,7% da população sente fome em algum momento da vida. “Precisamos falar das Compras Institucionais da agricultura familiar, do Pnae, do uso abusivo dos agrotóxicos e transgênicos, das demandas dos povos e comunidades tradicionais no âmbito do direito à alimentação, da agricultura urbana, dos equipamentos públicos de Segurança Alimentar e Nutricional e muito mais”.

O representante dos povos originários, o Cacique Ednaldo enfatizou a representatividade dos povos indígenas. “É uma responsabilidade estarmos aqui falando para todos, porque por muito tempo, o povo Tabajara, o povo Potiguara passou na invisibilidade das gestões e dos gestores políticos. Todo mundo pensava por nós e muitos ainda pensam assim. Os povos indígenas são exemplos de resistência e luta”.
Ainda participaram da abertura, a representante dos conselhos municipais, a presidente do Consea do município de Conde, Amanda de Lima e a representante dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana, Mãe Renilda.

A etapa Litoral contou com delegados dos municípios do Riachão do Poço, Capim, Caldas Brandão, Curral de Cima, São José dos Ramos, Pedro Régis, Cuité de Mamanguape, São Miguel de Taipu, Mataraca, Marcação, Sobrado, Baía da Traição, Juripiranga, Lucena, Pilar, Mogeiro, Salgado de São Félix, Gurinhém, Jacaraú, Cruz do Espírito Santo, Pitimbu, Alhandra, Caaporã, Conde, Mari, Rio Tinto, Itabaiana, Pedras de Fogo, Mamanguape, Cabedelo, Sapé, Bayeux, Santa Rita e de João Pessoa.

As conferências regionais acontecem ainda em Guarabira – regional do Brejo (29/9); em Sousa – regional do Alto Sertão (4/10) e em Patos – regional do Médio Sertão (6/10).

Legalização do aborto volta ao debate público com julgamento no STF

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A descriminalização do aborto até a 12ª semana de gravidez, que começou a ser julgada virtualmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na madrugada do dia 22 de setembro, é tema polêmico tanto entre grupos mais conservadores que se opõem à legalização, como os evangélicos, quanto entre movimentos de esquerda e mais progressistas.

A presidente do STF, ministra Rosa Weber, é relatora do processo e registrou, na sexta-feira (22), o voto a favor de que a prática não seja considerada crime. O ministro Luís Roberto Barroso pediu que o julgamento fosse suspenso e levado ao plenário físico. A nova data ainda não foi marcada.

Nesta quinta-feira (28) é celebrado o Dia de Luta pela Descriminalização e Legalização do Aborto na América Latina e Caribe. A Frente de São Paulo contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto convoca partidos, movimentos e coletivos para ato unificado a favor da pauta. A concentração começa às 17h no vão do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp).

Na América Latina, diversos países já legalizaram o procedimento. Em 2012, enquanto o Brasil ainda decidia se o aborto de anencéfalos era crime ou não – o STF decidiu que não -, o Uruguai já legalizava a prática, independentemente da situação da gestante e da concepção. Em 2020, 2021 e 2022, a Argentina, o México e a Colômbia, respectivamente, se juntaram ao Uruguai.

A descriminalização é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que defende que seja um direito de todas, sem limite de idade gestacional, e que se opte preferencialmente pelo aborto medicamentoso, com misoprostol e mifepristona, proibido no Brasil.

Na região metropolitana de São Paulo, a pauta ganhou destaque neste mês. A Câmara Municipal de Santo André promulgou a Lei nº 10.702, proibindo que qualquer órgão da administração local, direta ou indireta ou autarquia “incentive ou promova a prática do aborto”. O Artigo 128 do Decreto-lei nº 2.848 diz que não se pune o médico que executa o procedimento para salvar a gestante e em caso de estupro da mulher. A Lei nº 10.702 foi uma proposta do vereador Márcio Colombo (PSDB). No Brasil, o aborto é considerado legal em casos de gestação decorrente de estupro, risco de vida à gestante e anencefalia fetal.

Julgamento moral
Para a médica ginecologista e obstetra Helena Paro, a postura de profissionais mais conservadores quanto ao direito ao aborto em qualquer circunstância é um elemento que gera negligência em consultórios e hospitais, estendendo-se até mesmo às pacientes que estão respaldadas pela lei. A médica trabalha há cerca de seis anos com aborto legal e afirma que a atividade devolveu a ela “o sentido da vida”, pois se sente bem ao ajudar jovens. Helena citou uma paciente atendida há poucos dias que engravidou após ser vítima de estupro. Ela conta que, se a jovem mantivesse a gestação que não queria e nem programou para ter, reduziria a quase zero as chances de realizar o sonho de cursar arquitetura.

“O sofrimento maior é o do estigma e o de morrer na clandestinidade”, resume a profissional, que é professora de Medicina e integrante do Nuavidas, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais.

Helena afirma que grupos contrários à descriminalização pressionam quem é a favor e, no seu caso, apresentam questionamentos a órgãos públicos. “A gente tem um Estado laico, mas também uma cruz nas paredes dos salões das sedes dos Poderes”, afirma, fazendo referência ao símbolo colocado nesses locais e à interferência do cristianismo na tomada de decisões e na proposição de leis. A ginecologista argumenta que “o aborto que mata é o clandestino”.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Aborto 2021, estima-se que 5 milhões de mulheres tenham feito aborto em todo o país. A proporção é de que uma em cada sete já fez o procedimento até os 40 anos de idade, sendo que 81% delas têm religião, o que sugere que, mesmo com suas crenças, consideram ser mais urgente resolver a gravidez por não desejarem dar à luz a uma criança que não querem naquele momento. O estudo indica que muitas das mulheres têm religião de linha conservadora e, mesmo assim, fazem o aborto, ainda que não compartilhem a decisão com outras pessoas. Para movimentos a favor da legalização, a atitude revela hipocrisia.

Perigos e barreiras
Os movimentos feminista e mulherista chamam a atenção para o fato de que o aborto clandestino coloca as mulheres em situação de maior vulnerabilidade e, por essa razão, defendem que se trata de uma questão de saúde pública. Essa associação pode ser observada por meio de outro dado da pesquisa nacional: 43% delas precisam ser hospitalizadas após o procedimento.

O risco do aborto feito de modo improvisado, sem a proteção legal e, portanto, sem assistência adequada de profissionais de saúde, pode levar à morte e, nesse cenário, a maioria é negra. De acordo com o mais recente levantamento oficial do país, 64% das mulheres que perderam a vida após tentar fazer um aborto não especificado – termo mais usado para os abortos clandestinos – tinham esse perfil, tendo como base o intervalo de 2012 a 2021. De 2012 a 2019, mais de 192 mil mulheres foram internadas após abortos não especificados ou após a tentativa dar errado.

A advogada Letícia Vella, do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, avalia que, se a mentalidade do país fosse outra, o acesso seria mais fácil até para quem tem, atualmente, direito a fazer um aborto. “As barreiras são inúmeras”, observa.

Ela citou, entre essas barreiras: poucos serviços que oferecem consultas para que se chegue à possibilidade de realização do procedimento; objeção de consciência por parte dos profissionais; limite de idade gestacional; autorização judicial, quando não é necessária; e desconfiança na palavra das mulheres. Citou ainda tentativas de verificar a compatibilidade da idade gestacional com a época da violência (estupro) e a desconsideração de doenças crônicas.

Relato
A designer Ísis* tinha 39 anos e saía há um mês com seu companheiro, apesar de o conhecer há anos, quando descobriu a gravidez indesejada. O relacionamento era tão recente quanto o emprego que conseguira. Pela lei que vigora hoje no Brasil, Ísis não poderia realizar um aborto. Ela chegou a tomar a pílula do dia seguinte para evitar a gravidez, mas não funcionou.

A ajuda chegou por meio de pessoas de sua confiança, em sua maioria mulheres que indicaram contatos para a compra de substâncias abortivas. Ísis também consultou um médico para saber como deveria tomar o medicamento, que adquiriu com dinheiro guardado na poupança, e para conhecer os riscos. Ela contou com o apoio do companheiro, que teve receio de que ela morresse ou ficasse com sequelas após o procedimento.

“Também conheço uma moça que, mesmo tendo dinheiro, quase não conseguiu abortar. Ela estava grávida de gêmeos. Só soube quando foi verificar no exame transvaginal”, conta Ísis, acrescentando que o aborto de um dos fetos não foi feito com sucesso e que ela precisou recorrer a doses de mifepristona, que obteve por meio de um coletivo feminista.

“Eu não estava preocupada em morrer, estava preocupada em parir sem ter planejado. Eu tinha pouquíssimo tempo no emprego. Imagina a confusão”, afirma.

Agência Brasil

Veículo locado e nunca devolvido é recuperado pela PRF, na Paraíba

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba recuperou, na tarde da última quarta-feira (27), no município de Santa Luzia, um carro com registro de apropriação indébita. Um homem foi detido durante a ocorrência.

Equipe do Núcleo de Policiamento e Fiscalização (NPF) da PRF na Paraíba realizava fiscalização na BR 230, por volta das 16h45, no município de Santa Luzia, quando visualizaram um Hyundai HB20 estacionado às margens da rodovia. Prontamente, equipe empregou esforços para identificar o suposto proprietário e realizar fiscalização minuciosa.

Um homem de 30 anos se apresentou informando que o carro estava na sua posse, ele relatou que o automóvel pertencia a um parente. Foi realizada inspeção minuciosa em seus elementos identificadores e realizada consultas aos sistemas de segurança, sendo constatado que existia um registro de apropriação indébita ao seu desfavor.

O carro deveria ter retornado à locadora em maio de 2017, no município de São Gonçalo do Amarante/RN, contudo, nunca foi devolvido ou quitado o valor pela locação. Diante das circunstâncias flagradas, ele foi detido e encaminhado para a Delegacia de Polícia Judiciária e poderá responder criminalmente por receptação.