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Opera Paraíba itinerante promove mais 170 cirurgias de catarata em Solânea

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Mais 170 pessoas de Solânea e de outras 23 cidades que integram a 2ª Região de Saúde estão voltando a enxergar melhor com a ação itinerante do Programa Opera Paraíba, iniciativa do Governo do Estado que visa o atendimento da população com serviços que reduzem o tempo de espera dos pacientes por cirurgias eletivas. O mutirão de cirurgias de catarata está sendo realizado no Hospital Estadual de Solânea desde a última segunda-feira (2) e encerra nesta quinta-feira (5).

Esse é o quinto mutirão de catarata realizado pelo Programa Opera Paraíba na unidade, atendendo uma média de 40 pessoas por dia. Para a diretora-geral do hospital, Vanessa Viegas, o processo de interiorização da saúde tem promovido maior acesso da população aos serviços. “Com os serviços de saúde presentes nas diversas regiões do estado, a população ganhou muito, em qualidade e quantidade. Desde a implantação do Opera Paraíba, quem precisa de assistência consegue ser atendido na própria região e em tempo hábil. Os mutirões de catarata que já fizemos aqui mostram o quanto o Programa é eficiente”, destaca.

Só este ano o Programa Opera Paraíba já realizou no Hospital Estadual de Solânea mais de 800 cirurgias de catarata. Todos os procedimentos realizados pelo programa atendem as demandas de usuários cadastrados por meio do operaparaiba.pb.gov.br ou pelas secretarias de saúde dos municípios. Os pacientes são chamados de acordo com a ordem de cadastro.

Presidente da CMJP recebe representantes da população LGBTQIAP+

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O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), vereador Dinho (Avante), recebeu representantes da população LGBTQIAP+ em seu gabinete, na manhã desta quarta-feira (4). A reunião foi agendada com o objetivo de ouvir as demandas desse segmento, que cobra inclusão nas pautas legislativas, além da garantia de políticas públicas voltadas para essa comunidade.

 

“Esse encontro é resultado de uma provocação que nós fizemos junto à Casa para que nossa população fosse mais vista e mais pautada. Infelizmente, nós temos perdido muitas políticas públicas, em muitos espaços. Então, o presidente Dinho nos convocou para falar, nos deixando mais à vontade para que a gente entenda que a Casa do Povo também pertence a toda população LGBTQIAP+”, explicou Andreína Villarim, presidente da Associação de Pessoas Travestis e Transexuais da Paraíba.

 

Entre as pautas apresentadas, destacam-se a necessidade de acolhimento de jovens que são expulsos de casa, passando a viver em situação de vulnerabilidade; o respeito ao nome social dentro das escolas, direito adquirido por lei; e o uso de banheiros de acordo com a identidade de gênero com o qual a pessoa se identifica. “Nós estamos discutindo muito amistosamente com o presidente, e avançando em algumas políticas que são básicas. Na verdade, não queremos nenhum privilégio, só exigimos respeito e acesso aos serviços, como educação, segurança pública, moradia e assistência social. Precisamos ser reconhecidos como seres humanos. Imagine, em 2023, enquanto avançamos em várias questões, não estamos nem nas estatísticas do IBGE. Então, somos uma população invisível”, lamentou Andreína.

 

O presidente do Movimento do Espírito Lilás, Cléber Ferreira Silva, reforçou que a população LGBTQIAP+ não tem muita visibilidade no que diz respeito à legislação, garantia de direitos e direcionamento de políticas públicas, especialmente às que dão acesso ao emprego e à renda. “A gente não pode permitir que uma pessoa tenha sua dignidade reduzida por não ter acesso aos direitos básicos. A empregabilidade é a porta de entrada para que a gente possa acabar com a exclusão social, não só de pessoas da comunidade LGBT, mas de toda e qualquer pessoa”, defendeu.

 

Representando o segmento cultural, Nilton Santos cobrou o direcionamento de políticas públicas e editais específicos para artistas LGBTQIAP+. “Nós temos, no segmento cultural, uma grande participação de pessoas LGBTQIAP+. São produtores e artistas que movimentam não só a economia da cidade, como do estado e do país. No entanto, a cultura é vista como um dos últimos campos de investimento público. E, além de a população LGBTQIAP+ sofrer com a dificuldade de acesso às políticas públicas, dentro da área cultural também sofre com o conservadorismo. A produção desta temática na área artística às vezes é colocada como algo afrontoso”, constatou.

 

Acolhimento

 

Ao final da reunião, o presidente Dinho lembrou que a Câmara é plural e está aberta a todos os segmentos. “Qualquer entidade que represente os cidadãos pessoenses será recebida nesta Casa. As reivindicações trazidas são legítimas e a gente vai pautar os temas que trazem benefícios para a população LGBTQIAP+. Eles terão vez e voz na Casa Napoleão Laureano”, garantiu.

 

O líder do governo, vereador Bruno Farias (Cidadania), reforçou que o Legislativo Pessoense está aberto a todos os movimentos sociais e entidades da sociedade civil que se organizam em favor da defesa dos direitos humanos. “O movimento LGBTQIAP+ tem uma pauta que preza pelo respeito, pela igualdade e pelo acolhimento. Tenho certeza de que esta Casa faz questão de absorver essas ideias e de aprender, porque esta também é uma questão de aprendizado. Existe muita desinformação a respeito das bandeiras, das causas legítimas que a população LGBTQIAP+ defende. Vamos fazer com que os nossos projetos de lei tenham esse olhar de acolhimento, e não de preconceito, e não de discriminação. Acho muitíssimo válida essa vinda dos movimentos a essa que é a Casa do Povo, e o povo aqui entendido em todo o seu conjunto, em todas as suas diferenças, em toda sua diversidade”, avaliou, sugerindo ainda que a Câmara promova audiências públicas e qualifique seus servidores e os parlamentares a respeito desses temas.

Prefeito de JP libera R$ 755 mil para o Hospital São Vicente de Paula das emendas cidadãs

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O programa Maior Parceiro, que destina emendas cidadãs, com recursos do orçamento municipal para instituições que prestam importante serviço social, na Capital, contemplou o Hospital São Vicente de Paula, nesta quarta-feira (4), com o valor de R$ 755 mil. O prefeito em exercício Leo Bezerra fez a liberação da emenda, que foi orientada por 10 parlamentares da Câmara Municipal.

Esse mecanismo de destinação de recursos demonstra, de acordo com o prefeito em exercício, o respeito e afinidade da Prefeitura de João Pessoa com os vereadores e a Câmara, numa harmonia entre poderes que está sendo convertida em boas ações para a sociedade.

“Eu ainda tentei e caminhei emendas impositivas para esse hospital, para vários hospitais aqui de João Pessoa, mas, infelizmente, o gestor passado não tinha o olhar que o prefeito Cícero tem de tratar a Câmara da forma que merece ser tratada. As emendas, que muitos chamam emendas impositivas, mas são emendas cidadãs, porque não tem posição alguma por parte da Prefeitura, por parte da Câmara. Pelo contrário, é uma parceria que nós estamos firmando”, afirmou o prefeito em exercício.

O diretor do Hospital São Vicente de Paula, George Guedes Pereira, agradeceu os recursos, prometendo honrar com idoneidade para proporcionar um atendimento cada vez mais digno, eficiente e humanizado aos pacientes assistidos na unidade hospitalar que tem 110 anos de existência.

“Quem aqui trabalha ou frequenta pode testemunhar este esforço. Aqui, cada colaborador carrega no coração, o sentimento de pertencimento a esta instituição, conferindo-lhes orgulho, comprometimento e amor no desempenho do seu trabalho. Quero agradecer a cada um dos vereadores que destinaram recursos através de suas emendas cidadãs, ao prefeito Cícero Lucena e Leo Bezerra, que através de seus competentes gestores, têm demonstrado zelo na assistência à saúde dos cidadãos de nosso município”, afirmou.

Essa Emenda Cidadã foi orientada pelos vereadores Mangueira, Guga Oliveira, Luís Flávio, Marmuthe Cavalcanti, Carlão pelo Bem, Dinho Dowsley, Coronel Sobreira, Bispo José Luís, Emano Santos e Marcos Henrique. O vereador Luís Flávio falou em nome dos parlamentares.

“Comecei essa história, aqui nesse hospital, ainda na época do saudoso doutor José Romero de Almeida Ferreira, cirurgião ainda quando estudante de medicina. Precisamos cada vez mais viabilizar as arteriografias. Eu estou aqui nas sextas-feiras, é um dia também que tem muitas cirurgias vasculares e praticamente todas são de amputação. E amputações realizadas por falta desse exame, que apesar de ser caro, mas é um exame primordial para que se possa tomar essas decisões e salvar membros. Eu tenho certeza que os vereadores vão cada vez mais ficarem empenhados com as instituições filantrópicas que nós temos na nossa cidade para poder ajudá-las”, afirmou Luiz Flávio.

Em Brasília, prefeitos paraibanos participam de mobilização em busca de recursos

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A queda de repasses federais tem agravado a crise financeira nos municípios. Só nessa semana, as prefeituras de Campina Grande, Rio Tinto e Mamanguape editaram medidas para conter gastos, a exemplo da exoneração de servidores.

Por conta da baixa nas receitas, prefeitos paraibanos participaram, nesta terça-feira (3), de uma mobilização em Brasília para reivindicar soluções para crise financeira nos municípios. A Mobilização Municipalista foi organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). O evento segue até esta quarta-feira (4), com reuniões com Executivo, Legislativo e órgãos de controle.

Dentro da programação do evento, o presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho, participou de uma reunião do Conselho Político com representantes da Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). Na CGU, a comitiva discutiu uma dívida bilionária da União com os municípios brasileiros. Já no Tribunal, debateu com o ministro Bruno Dantas questões voltadas a índices e recursos. Ainda foi entregue ao ministro um estudo que mostra os impactos do excesso de obrigações repassadas aos municípios ao longo dos anos e que agravaram a crise financeira nas prefeituras.

“Esse é um momento importante para discutirmos a realidade enfrentada pelos municípios brasileiros. Toda essa mobilização serve para mostrarmos os problemas enfrentados pelos gestores municipais há anos se agravaram com o atual cenário de queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e também para conseguirmos respostas para nossas reivindicações de ajuda do Governo Federal”, disse.

A programação da mobilização também incluiu a realização de uma caminhada dos prefeitos e prefeitas até o Salão Verde da Câmara dos Deputados para protestar no Congresso e cobrar apoio dos deputados à pauta municipalista.

Mobilização – O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, apresentou dados da crise aos prefeitos e contou com apoio de especialistas da entidade de diversas áreas como Educação, Saúde e Assistência Social. Segundo ele, apenas na Assistência Social, o orçamento da União para 2023 é o mesmo de 2015 para o Sistema Único de Assistência Social (Suas).

Enquanto na área da Saúde, os especialistas destacaram que todos os Estados do país, os Municípios juntos destinam à área de saúde mais do que 15% do orçamento, percentual mínimo obrigatório. Em 2022, a média nacional ficou em 22,27%. Além disso, cerca de 1,5 mil municípios – que representam 27% das cidades do Brasil – aplicam percentuais acima de 25%. “Para levar saúde básica à população na ponta, os Municípios pagam uma conta alta”, lamentou o presidente da CNM.

Na educação, o presidente falou sobre as obras paradas que impedem o funcionamento de creches e escolas, por exemplo. Um outro ponto frisado por ele foi quanto ao pagamento de pisos que deixam os Municípios com os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) comprometidos.

Sobre as creches, Ziulkoski falou que apesar de as creches não serem obrigatórias, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou pela obrigatoriedade do poder público de garantir vagas em creches e pré-escolas para crianças de 0 a 5 anos. “Os Municípios terão que atender cerca de 7,7 milhões que estão fora das creches. O impacto da decisão do STF é de R$ 151 bilhões/ano”, disse o presidente da CNM. MaisPB

Hervázio destaca importância da inclusão de pessoas com deficiência

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A Assembleia Legislativa (ALPB) realizou sessão especial, na tarde desta terça-feira (03), para comemorar o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/09), instituído pela Lei nº 11.133/2005 com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. O evento, proposto pelo deputado Hervázio Bezerra, presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência, aconteceu no Plenário “Deputado José Mariz”.

Ao justificar a iniciativa, o deputado Hervázio Bezerra lembrou que nos “últimos tempos aconteceram avanços extremamente importantes em termos de políticas pública e leis favoráveis à pessoa com deficiência”. “Existe hoje toda uma legislação que fortalece os pleitos e os encaminhamentos, tanto a nível nacional, quanto a nível local – que a Paraíba não é a exceção”, disse.

“Tivemos avanços importantes. Temos alguns organismos a nível de Estado, a exemplo da FUNAD, que faz um trabalho maravilhoso, reconhecido por muitos. Ninguém vê uma queixa a respeito da atenção e da prestação do serviço da FUNAD. Então, se você não tem queixa, é porque o serviço vem atendendo a contento”, acrescentou

A presidente da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), Simone Jordão, ressaltou a importância da discussão dessas pautas no Poder Legislativo Estadual, considerando que existe uma quantidade bem significativa de pessoas com deficiência na Paraíba: em torno de 10%.

“É importante a gente estar aqui discutindo políticas públicas, ou seja, reunindo o poder público e a sociedade civil organizada para que a gente, junto com a Assembleia Legislativa, possa pautar essas questões e encontrar caminhos para melhorar e fortalecer as políticas públicas no nosso estado. Toda discussão como essa tem uma relevância muito grande e a FUNAD, enquanto um órgão de referência do governo do estado, não apenas na área assistencial, que tem um papel importante, mas também como grande articulador dessas políticas públicas dentro do governo do estado”, declarou.

Para Marina Santos, coordenadora do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, as pessoas que fazem parte desse seguimento populacional se sentem muito felizes em poder participar das discussões no Parlamento Estadual. “É um momento de muita importância para nós podermos expor as nossas ideias, defender os nossos direitos e fazer com que os deputados nos escutem, falando de nós, enquanto pessoas com deficiência”, disse.

A coordenadora executiva do Fórum Paraibano de Pessoas com Deficiências (PCD) e presidente da Associação de Atletas com Deficiência da Paraíba (AAPD/PB), Carol Vieira, exaltou a oportunidade de participar do debate na Assembleia Legislativa. ‘É uma honra trazer essa discussão para o parlamento e para a sociedade. Para nós sempre é uma honra, trazer as pessoas com deficiência para dentro desse espaço para fazer com que os deputados nos escutem falando de nós como pessoa com deficiência. É importante garantir um espaço de fala, de falar conosco e discutir a execução das políticas públicas no estado da Paraíba”, frisou.

A deputada Cida Ramos disse que é preciso fortalecer termos de cooperação entre as esferas do poder, criar cada vez mais parcerias entre o governo federal e os estados e entres os estados e os municípios. “E a luta precisa de agilidade. Nós não temos mais como esperar. Tolerância zero para o capacitismo. É União, de Estado e municípios, seja por quem quer que seja, que precisamos para mudar a cultura. A cultura de uma sociedade que ainda percebe a pessoa com deficiência como alguém que não consegue realizar plenamente a sua própria vida e nem consegue contribuir com a vida em sociedade”, desabafou.

A executiva Anna Paula Feminella, Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, órgão do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, destacou que vivemos um período de retomada da participação social das pessoas com deficiências, com a realização de conferências estaduais e municipais, com a participação de gestores públicos, de todos os níveis, juntamente com as organizações da sociedade civil, ativistas e a sociedade em geral.

No final do evento, a Carol Veira encaminhou à Assembleia Legislativa, através do deputado Hervázio Bezerra, a Carta “Por Uma Paraíba Inclusiva, Pelo Cumprimento das Leis, Por Igualdade de Oportunidades”, subscrita por todas as entidades representativas das pessoas com deficiência. O documento reafirma lutas e conquistas, especialmente as diversas leis aprovadas nas últimas décadas, consagrando direitos às pessoas com deficiência, especialmente após a promulgação da Convenção Internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências e pela entrada em vigor da Lei 13.146/2015, Lei Brasileira da Inclusão (LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência”.

Também prestigiaram o evento a promotora de Justiça Liana Carvalho, coordenadora do Centro de Apoio em Matéria de Cidadania do Ministério Público da Paraíba; a advogada Giovana Mayer, representando a OAB e presidente da Comissão do Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; a superintendente do Procon da Paraíba, Késsia Liliana; o ativista Helosman de Oliveira, vice-presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência; a vereadora Ana Kelly, de Araçagi; Ricardo Lima, presidente da Associação de Surdos de João Pessoa; gestores públicos, representantes de entidades civis.

CCJ do Senado aprova PEC que limita decisões monocráticas do STF

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EDILSON RODRIGUES/AGENCIA SENADO

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para limitar as decisões monocráticas e os pedidos de vista de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A PEC foi aprovada por unanimidade na CCJ sem pedidos para discutir a matéria. Agora, a PEC será analisada pelo Plenário do Senado.  

A PEC 8/2021 proíbe decisões monocráticas que suspendam a eficácia de lei ou ato normativo com efeito geral, ou que suspendam atos dos presidentes da República, do Senado e da Câmara. A PEC também proíbe decisões monocráticas com poder de suspender a tramitação de propostas legislativas, que afetem políticas públicas ou criem despesas para qualquer Poder.

Além disso, restringe os pedidos de vista para serem de caráter coletivo e “limitados a seis meses e, em caso de excepcional renovação, a três meses, sob pena de inclusão automática do processo em pauta, com preferência sobre os demais”.

As decisões monocráticas são aquelas tomadas por apenas um magistrado. Pela sua natureza, trata-se de uma decisão provisória, uma vez que precisa ser confirmada pelo conjunto dos ministros da Corte. Já o pedido de vista ocorre quando um ministro pede para analisar algum tema em julgamento, suspendendo a análise do processo.

Segundo o texto aprovado, caso o STF esteja em recesso, será permitida decisão monocrática em casos de grave urgência ou risco de dano irreparável, mas o Supremo terá até 30 dias para julgar o tema após a retomada dos trabalhos.

Sobre decisões cautelares para controle abstrato de constitucionalidade – que são decisões tomadas por precaução para evitar efeitos de atos que possam ser considerados inconstitucionais, a proposta estabelece prazo máximo de 6 meses para julgamento da ação. Depois desse prazo, a ação terá prioridade na pauta do Supremo.

Caso a PEC já estivesse em vigor, a decisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso de suspender os efeitos do piso nacional da enfermagem não teria efeitos imediatos. Também não seria possível para o ministro Alexandre de Moraes suspender sozinho a nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal no governo de Jair Bolsonaro, em 2020.

Argumentos

No documento apresentado, o relator da matéria senador Espiridião Amim (PP-SC) argumentou que as mudanças não retiram as prerrogativas dos ministros do STF.

“Não se está impedindo que os membros dos tribunais exerçam sua prerrogativa de pedir vistas: apenas se traz um regramento e uma racionalização do exercício desse instituto. Da mesma forma, não se está proibindo tout court as cautelares monocráticas; antes se traz um regime que compatibiliza a celeridade da prestação jurisdicional com a garantia da colegialidade dos tribunais, a segurança jurídica e a própria separação de poderes”, argumentou.

Ainda segundo Amim, estudos confirmam que a decisão monocrática deixou de ser exceção para se tornar presente na quase totalidade dos julgamentos do STF. “Em artigo publicado em 2020, Carolina Berri e Hellen Fernandes advertem: ‘entre 2007 e 2016 a duração de uma decisão monocrática (liminar) era de 1.278 dias, isto é, a decisão perdurava por aproximadamente três anos e meio até a apreciação pelo plenário’”, escreveu o parlamentar.

O relator Esperidião ainda citou os juristas Diego Werneck e Leandro Molhano que “alertam que os excessivos poderes monocráticos e de ilimitados pedidos de vista de Ministros do STF frequentemente convertem esses magistrados em atores capazes de influenciar a arena política”.

Agência Brasil

TSE abre código-fonte de urna eletrônica para as eleições de 2024

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu, nesta quarta-feira (4), o código-fonte das urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições municipais de 2024, exatamente daqui a um ano e dois dias. Com isso, o TSE inicia o Ciclo de Transparência – Eleições 2024. Neste período, a ação permitirá que o sistema eletrônico de votação seja fiscalizado, para verificar se algo está ocorrendo fora do previsto. O código-fonte já está à disposição para auditoria, fiscalização e análises por entidades fiscalizadoras interessadas em, como instituições públicas, órgãos federais, partidos políticos, universidades e a sociedade civil.

Na solenidade, em Brasília, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, destacou a transparência do processo. “O Tribunal Superior Eleitoral está sempre aberto a todos aqueles que queiram auxiliar, a todos aqueles que queiram fiscalizar, todos aqueles que queiram melhorar a forma como nós exercemos a nossa democracia, com absoluta certeza que, em 2024, teremos mais um ciclo democrático, mais uma eleição, com total tranquilidade, total transparência para que nós possamos solidificar cada vez mais a nossa democracia”.

Brasília (DF), 04/10/2023 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, durante cerimônia de abertura do Ciclo de Transparência – Eleições 2024. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de abertura do Ciclo de Transparência – Eleições 2024. – Marcelo Camargo/Agência Brasil

De acordo com o ministro, não há nenhuma vulnerabilidade nas urnas eletrônicas. O magistrado ainda lembrou da época em que foi promotor da justiça eleitoral, quando testemunhou os problemas nas antigas eleições com voto impresso. “As fraudes, a dificuldade na apuração, principalmente, em municípios pequenos, a grande dificuldade de garantir que não houvesse uma ou outra fraude. Isso, simplesmente, foi encerrado, a partir do início da votação eletrônica. São motivo de orgulho nacional as nossas urnas eletrônicas.”

Moraes apontou que a Constituição Federal de 1988 completará 35 anos de promulgação nesta quinta-feira (5) e, desde, então, é o maior período de estabilidade democrática desde o início da República. ““Estamos completando esses 35 anos com eleições periódicas de dois em dois anos – eleições gerais e municipais — e com a certeza de que o Brasil tem o sistema mais eficiente, invulnerável e transparente de votação de todo mundo”, frisou o presidente do TSE.

Também estiveram presentes na cerimônia, outras autoridades do colegiado, como a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e do TSE, Cármen Lúcia; e ainda representantes de partidos políticos, como os presidentes nacionais do MDB, deputado Baleia Rossi; do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulino da Força; do Patriota, Ovasco Resende; e do Agir, Daniel Tourinho.

Ciclo de Transparência

Desde 1996, as eleições no Brasil ocorrem em urnas eletrônicas. O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal, Júlio Valente, destacou que, com as urnas eletrônicas, as eleições brasileiras são seguras, transparentes, auditáveis em todas as etapas, inovador, célere, com resultados no mesmo dia da eleição, inclusivo e acessível a pessoas com deficiência. Ele mencionou fraudes que ocorriam no passado, com a manipulação humana dos votos em papel. “Hoje, temos no Brasil um processo que é seguro. Há 27 anos, não há um único caso comprovado de fraude”

Brasília (DF), 04/10/2023 - O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral, Júlio Valente, durante cerimônia de abertura do Ciclo de Transparência – Eleições 2024. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral, Júlio Valente, mencionou fraudes do passado – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Júlio Valente detalhou as 40 oportunidades de fiscalização e de auditoria do Ciclo de Transparência – Eleições 2024, antes, durante e depois do pleito, e citou o teste público de segurança da urna, a assinatura digital e lacração dos sistemas; e o documento da zerésima, o primeiro boletim que atesta que não há votos prévios registrados naquele aparelho, um dia antes do eleitor votar.

Conforme o TSE, o código-fonte está disponível, em tempo integral, para inspeções em uma sala de vidro no subsolo da sede do TSE, em Brasília. As entidades fiscalizadoras interessadas podem usar ferramentas automatizadas e solicitar os esclarecimentos que julgarem necessários.

Eleições no Brasil

A Justiça Eleitoral registra que, no país, existem 156,4 milhões de eleitores, em 5.570 municípios. Do total de eleitores, 118,1 milhões estão cadastrados com biometria.

Ao todo, são 33 partidos políticos. Nas eleições de outubro de 2022, foram aproximadamente 553 mil candidatos.

A justiça eleitoral contou 577 mil urnas eletrônicas. As eleições ocorrem em 2.637 zonas eleitorais, com 496.512 seções de votação, distribuídas em 93.758 locais de votação, como escolas.

Cerca de 2 milhões cidadãos brasileiros, em média, atuam como mesários nos dias dos pleitos.

Agência Brasil

Carro que transportava bebê de 5 meses capota na BR-101, em João Pessoa

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Um carro capotou na BR-101, em João Pessoa, na manhã desta quarta-feira (4). Dentro do veículo estavam três pessoas, sendo um casal e o filho de cinco meses. Ninguém ficou ferido.

O motorista conta que estava no sentido João Pessoa / Bayeux, no acesso Oeste, quando um caminhão o teria “fechado” para fazer a curva. Na tentativa de desviar, o rapaz também teria esquivado de outro carro que estava ao lado, resultando em um capotamento.

De acordo com o inspetor Guido, da Polícia Rodoviária Federal, o resultado do acidente ressalta a importância da cadeirinha. “Se não fosse a cadeirinha, a família poderia ter perdido um membro. Com certeza ele seria jogado para fora do veículo.”

T5

Edital do concurso da Ebserh é publicado com vagas para cargos na Paraíba; confira

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O edital do concurso público da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para o preenchimento de vagas nas áreas médica, administrativa e assistencial, foi publicado e prevê 9 vagas na Paraíba. No total, o certame oferece 695 vagas + cadastro de reserva. De acordo com o edital, os salários podem chegar até R$ 12.524,35. Confira o edital mais abaixo.

As inscrições devem ser feitas entre os dias 4 e 30 de outubro, no site da banca organizadora. O valor da taxa de inscrição varia conforme o nível:

  • Nível médio/técnico: R$ 90
  • Nível superior: R$ 110
  • Área médica: R$ 159

São ofertadas, no total, 35 vagas para área administrativa, 106 para área assistencial e 554 para área médica. Em todas as áreas, há também cadastro de reserva. Além disso, às pessoas com deficiência é assegurado o percentual de 10% das vagas, e aos candidatos negros é assegurado o percentual de 20% das vagas.

Na Paraíba, as vagas são para o Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB-UFCG), em Cajazeiras, Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC-UFCG), em Campina Grande e Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB), em João Pessoa.

Vagas na Paraíba (9 vagas + cadastro de reserva)

Área administrativa

  • HUJB-UFCG: 1 vaga para assistente administrativo + cadastro de reserva em diversos cargos
  • HUAC-UFCG: cadastro de reserva
  • HULW-UFPB: 1 vaga para assistente administrativo + cadastro de reserva em diversos cargos

Área assistencial

  • HUJB-UFCG: cadastro de reserva
  • HUAC-UFCG: 1 vaga para técnico em enfermagem + cadastro de reserva em diversos cargos
  • HULW-UFPB: cadastro de reserva

Área médica

  • HUJB-UFCG: 1 vaga para médico anestesiologista, 1 vaga para clínica médica, 1 vaga para diagnóstico por imagem/ultrassonografia geral, 1 vaga para medicina do trabalho, 1 vaga para pediatria + cadastro de reserva em diversos cargos
  • HUAC-UFCG: 1 vaga para médico anestesiologista + cadastro de reserva em diversos cargosHULW-UFPB: cadastro de reserva

Concurso da Ebserh

Pesquisa constata diferença de até R$ 0,20 no preço da gasolina comum, em João Pessoa

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A diferença no preço da gasolina comum está em R$ 0,20, com os preços oscilando entre R$ 5,690 (Elesbão – Água Fria) e R$ 5,890 (Ale Grid – Bairro das Indústrias, Litoral Sul – Monsenhor Magno, Santa Rita – Mangabeira e CowBoy – Valentina) para pagamento à vista, registra pesquisa comparativa para preços dos combustíveis realizada pelo Procon-JP. O levantamento foi realizado em 108 postos que estavam em atividade no dia 3 de outubro. Clique aqui e confira a pesquisa completa.

Nenhum posto aumentou o preço do produto quando comparamos com o levantamento da semana passada, mas 90 reduziram e 14 locais mantiveram o mesmo valor. A pesquisa mostra, ainda, que a gasolina comum registra queda em ambas as pontas, R$ 0,5 e R$ 0,10 respectivamente. Para pagamento no cartão, os preços do produto variam entre R$ 5,690 e R$ 6,090.

A gasolina aditivada também apresenta queda nas duas pontas em relação ao levantamento anterior, com o menor preço saindo de R$ 5,790 para R$ 5,780 (Postos Expressão da Torre e do Centro) e o maior caindo de R$ 6,180 para R$ 6,120 (Maxi – Oitizeiro). A diferença está em R$ 0,34 e a média em R$ 5,964.

Álcool – Já o álcool mostra redução no menor preço quando comparado ao último dia 27, caindo de R$ 3,980 para R$ 3,950 (Ferrari – Centro), com o maior se mantendo em R$ 4,390 (Setta – Alto do Mateus). O produto registra diferença em R$ 0,44, média de R$ 4,101 e variação de 11,1%. Ainda comparando com a semana passada, nenhum posto aumentou o valor na bomba, 46 reduziram e 57 mantiveram os mesmos preços.

S10 – O mesmo ocorreu com o diesel S10, que reduziu o menor preço em comparação à pesquisa anterior, saindo R$ 5,780 para R$ 5,250 (Villaggio – Bancários), com o maior se mantendo em R$ 6,290 (Santa Catarina – Bairro dos Estados). Seis postos aumentaram, sete reduziram e 86 mantiveram o mesmo preço da semana passada. A diferença está em R$ 1,04, a média em R$ 5,952 e a variação em 19,8%.  

Diesel comum – O Procon-JP encontrou o diesel comum mostrando alta no menor preço quando comparado ao último dia 27, saindo de R$ 5,580 para R$ 5,780 (Independência – Tambiá), com o maior se mantendo em R$ 5,990 (Elesbão – Água Fria e Pichilau – Distrito Industrial). A média do produto está em 5,878.

GNV – Quando comparado ao último levantamento, o Gás Natural Veicular (GNV) manteve os valores oscilando entre R$ 4,450 (Z – Jardim Cidade Universitária e Estrela – Geisel), e R$ 4.460 (11 postos). Todos os 13 postos visitados pelo Procon-JP mantiveram o mesmo preço da semana passada.

Confira a pesquisa completa acessando os sites da Prefeitura de João Pessoa – www.joaopessoa.pb.gov.br e do Procon-JP – www.proconjp.pb.gov.br