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Atualização cadastral do programa Auxílio Moradia acontece até esta sexta-feira

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Os beneficiários do programa Auxílio Moradia têm até a próxima sexta-feira (15) para realizarem a atualização cadastral por meio do aplicativo João Pessoa na Palma da Mão. Até o momento apenas 10% dos 1.600 beneficiados realizaram a ação.

A atualização cadastral acontece regularmente para que sempre se mantenha atualizado o banco de dados da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), pasta, da Prefeitura de João Pessoa, responsável pelo programa. Neste primeiro momento, todo o processo acontece de forma digital, com o envio da documentação necessária e obrigatória utilizando o aplicativo João Pessoa na Palma da Mão, disponível para os celulares com sistema operacional Android ou iOS.

Após baixar o aplicativo no celular, o beneficiário deverá enviar RG, CPF, NIS, foto da carteira de trabalho, número de inscrição na Secretaria Municipal de Habitação, comprovante de residência, comprovante de regularidade escolar dos filhos, certidão de nascimento dos filhos menores de 18 anos, certidão de nascimento ou casamento, os três últimos comprovantes de pagamento de aluguel e dados bancários para realização de pagamento do benefício.

A partir da avaliação dos documentos enviados, acontecerá a segunda etapa, para assinatura do termo de ciência e comparecimento, com data e local a serem divulgados em breve. Caso o beneficiário não realize a atualização cadastral, há a possibilidade de ser excluído do programa e não receberá mais o benefício.

“A atualização cadastral é um rito corriqueiro e exigido na Lei Municipal que rege o benefício do Auxílio Moradia, infelizmente poucos se recadastraram apesar do nosso chamamento público. Também estamos com nossas equipes nos Centros de Referência da Cidadania e na própria Sedes disponíveis aos usuários que não tenham como baixar o aplicativo ou internet em seus celulares. Esperamos que todos os beneficiários do programa enviem a documentação com o objetivo de assegurar sua participação no programa”, reforçou a secretária de Desenvolvimento Social, Norma Gouveia.

Pesquisa aponta preços dos principais pratos para a ceia natalina e Réveillon

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O consumidor que vai comprar a ceia pronta para as festas de Natal ou de Réveillon deve conferir a pesquisa para esses produtos realizada pelo Procon-JP, que traz preços da refeição completa e de pratos tradicionais individuais prontos para o consumo. O levantamento foi realizado no dia 11 de dezembro em 13 estabelecimentos da Capital.

A pesquisa, que não é comparativa, traz preços de carnes (aves, suína, bovina e frutos do mar) com acompanhamentos como arroz, saladas, batatas e farofas, massas (doces e salgadas), tortas especiais (doces e salgadas), além de entradas (salgadinhos variados), sobremesas (doces variados), além de valores para a ceia completa.

Uma ceia completa para 20 pessoas pode ser encontrada por R$ 1.600,00 na padaria Pão Doce Pão (Bairro dos Estados) com os seguintes produtos: 200 salgados tradicionais (5 tipos), 50 docinhos tradicionais (2 tipos), 1 peru inteiro decorado, 2 quilos de filé mignon ao molho madeira, 2kg de arroz à grega, 2kg de salpicão, 2kg de torta de morango cobertura branca).

A opção mais barata de ceia completa para 20 pessoas ficou com a Zeny Doces e Salgados (Bessa): R$ 921,00, com 200 unidades de salgados festa sabores variados, Peru a Califórnia (farofa, compota de frutas), arroz de festa, 2 kg de salpicão, torta natalina tamanho grande.

Peru – Um dos pratos mais tradicionais da ceia natalina, o peru, pode ter a unidade inteira já pronta para o consumo do tipo À Califórnia (compotas de frutas, farofa e fios de ovos) encontrada entre R$ 319,00 (Panificadora El Dorado – Cabo Branco) e R$ 429,00 (Zeni Doces e Salgados – Bessa e Blunelle – Pedro Gondim).

Locais pesquisados – O Procon-JP esteve nos seguintes estabelecimentos: Padaria El Dorado e Panificadora Linos (Cabo Branco); Blunelle (Pedro Gondim); Padaria Pão Doce Pão (Bairro dos Estados); Zeny Doces e Salgados (Bessa); Pão de Açúcar (Epitácio Pessoa); Sonho Doce Doceria (Tambiá/Centro); Bonfim Pães e Conveniências (Tambaú); Carrefour (Aeroclube); Blend e Delícia de Café Doceria (Manaíra); Unipão (Tambaú); e Amo Pão (Miramar).

Confira a pesquisa completa

https://mcusercontent.com/6b8230288b203511692924965/files/56d31186-4f38-f0a1-0197-ec1eec4e5991/ABELACEIAPRONTA.pdf

Durante fala na tribuna, Hervázio celebra assinatura da licitação para obra da ‘Ponte do Futuro’

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Durante sessão realizada na tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), desta terça-feira (12/12), o deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB), celebrou a assinatura da ordem de licitação das obras do Complexo Rodoviário que interligará os municípios de Cabedelo, Santa Rita e Lucena, a tão esperada Ponte do Futuro, cujos investimentos somam R$ 500 milhões de recursos próprios do Estado.

Na última segunda-feira (11/12), o projeto foi revelado durante solenidade ocorrida no Espaço Cultural, em João Pessoa. As obras terão início no quilômetro 9,64 da BR-230, na estrada de Cabedelo. O projeto consiste na construção de duas pontes. A primeira terá uma extensão de 2 Km, e ligará a BR-230 à BR-101 Norte, e terá pista de 7,2 m, pista de passeio com 3,3 m, ciclovia de 2,5 m e acostamento de 2,5 m. A intervenção na mobilidade urbana ainda contará com um viaduto sobre a linha férrea de 40 m e um mirante. A segunda ponte terá uma extensão de 480 m e será construída sobre o Rio da Guia, em Lucena.

Para o parlamentar, o anúncio foi um momento histórico e trata-se de uma obra que será uma das maiores do Estado.

“O que vai representar em termos de mobilidade urbana, no fortalecimento da economia de toda a Paraíba. Então aquela obra, se nós pararmos para imaginar, ontem nós participamos de um momento histórico do nosso Estado. Toda a Paraíba será ali beneficiada. Mas nós temos que reverenciar e reconhecer o esforço pessoal do governador. Não foi apenas o anúncio de uma licitação, porque o governo já tem o dinheiro em conta, e hoje com a tecnologia existe a expectativa de que se conclua a obra em dois anos ainda nesse governo de João Azevêdo”, enfatizou.

Confira:

Caso Padre Zé: STJ marca julgamento de recurso contra prisão de Padre Egídio; veja a data

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A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pautou para o próximo dia 20 de fevereiro de 2024 o recurso da defesa do Padre Egídio de Carvalho que pede a derrubada da prisão preventiva decretada pelo desembargador Ricardo Vital, da Justiça da Paraíba, no âmbito da operação que investiga desvios de R$ 140 milhões em recursos no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

No dia 28 de novembro, o ministro Teodoro Silva Santos negou o recurso monocraticamente. Para tentar colocar o Padre Egídio em liberdade antes do Natal, a defesa pode apelar para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Egídio está preso desde o dia 17 de novembro no presídio especial do Valentina. O Padre é suspeito de liderar uma organização criminosa que teria desviado R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, unidade filantrópica que era administrada pelo religioso há mais de 10 anos.

Comissão do Senado aprova redução de jornada de trabalho sem corte no salário

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A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), por 10 votos contra 2, projeto de lei que permite a redução da jornada de trabalho sem diminuir o salário do trabalhador. A proposta, porém, permite uma exceção para os casos em que a redução de salário seja acordada entre trabalhadores e patrão em convenção coletiva de trabalho. Como o projeto foi aprovado em caráter terminativo, segue para análise da Câmara dos Deputados.  

“A proposta abre a possibilidade de gerar novos postos de trabalho e, consequentemente, reduzir as taxas de desemprego e proporcionar melhor distribuição de renda. Pesquisas demonstram que a redução da jornada traz ganhos de produtividade estimulando o crescimento econômico e melhorando a saúde mental e física do trabalhador. Diversos países já discutem um modelo laboral com redução da jornada de trabalho sem cortes nos salários, entre eles França, Alemanha, Espanha, Dinamarca”, afirma no relatório, senador Paulo Paim (PT-RS).

O relator do texto disse que acatou sugestão do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) para permitir a redução salarial nos casos em que ela for aprovada em convenção coletiva. “[Izalci] pede: ‘Paim, pelo menos, se a empresa estiver com dificuldade, com acordo e convenção coletiva, que possa haver redução de jornada e de salário’. Eu fui consultar a Constituição e aproveitei essa sugestão”, relatou.

Paim, por outro lado, rejeitou emenda do senador Laércio Oliveira (PP-SE), que incluía no texto a possibilidade de as horas reduzidas serem compensadas por acordo entre as partes e anuência das entidades sindicais, mas sem necessidade de passar por acordo coletivo. Sem ter a emenda acatada, o senador Laércio votou contra o texto. O senador Dr. Hiran (PP-RR) também votou contra o projeto.

A medida de redução de jornada não se aplica ao regime parcial de trabalho, e a jornada poderá ser reduzida ao limite mínimo de 30 horas semanais.

O projeto original é de autoria do senador Weverton (PDT-MA). Presente à sessão, ele agradeceu o apoio e lembrou que a legislação do trabalho foi muito afetada nos últimos anos.

“Nós temos que, mais do que nunca, fortalecer essa relação entre empregado e empregador. Eu sempre digo, em defesa do nosso trabalhador, que nós precisamos ter uma correlação justa, fraterna e boa para que seja possível, em um país complicado e dinâmico como o nosso, estar sempre aberto para novos investidores, novos empreendedores e ter uma legislação que dê segurança para ambos os lados”, comentou.

Dívida do Fies poderá ser abatida com prestação de serviço público

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A Comissão de Educação do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), proposta que prevê a possibilidade de estudantes com dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) saldarem parte de seus débitos prestando serviço público. Aprovada em caráter não terminativo, a matéria segue agora para avaliação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). 

Apresentada pela senadora Dorinha Seabra (União-TO), a sugestão é uma alternativa à proposta original do Projeto de Lei (PL) 3652/2023, que propunha o perdão integral das dívidas de estudantes contemplados no programa

No texto substitutivo, a senadora incluiu a possibilidade dos devedores abaterem suas dívidas participando de programas de apoio ao serviço público nas áreas da saúde, educação, assistência social, entre outros.

O texto aprovado estabelece que, para cada semana de trabalho, com carga horária de, no mínimo, 20 horas, o estudante com dívidas com o Fies fará jus ao abatimento de uma prestação, além de ter ressarcidos os gastos com transporte e alimentação.

“No meu voto, e no texto do substitutivo, fica assegurado que essa análise será feita. E há, inclusive, uma regra de compensação; que assistentes sociais, professores e enfermeiros, por exemplo, possam prestar um determinado número de horas de serviços à instituições públicas”, explicou a relatora Dorinha Seabra (União-TO), destacando a necessidade dos beneficiários do Fies restituírem os valores recebidos a fim de não comprometer a continuidade do programa.

“O FIES é um importante programa não só de ampliação de acesso [ao ensino superior], mas de financiamento. E, por isso, obviamente, ele tem que ter recursos [disponíveis] para continuar esse financiamento. Sabemos que é o pagamento feito por quem obteve o financiamento que mantém o programa funcionando”, justificou a senadora, defendendo a análise caso a caso para, quando possível, “estabelecer a contraprestação do serviço”.

Para o presidente da Comissão de Educação, senador Flávio Arns (PSB-PR), a contrapartida proposta em substituição ao perdão irrestrito das dívidas tem uma vantagem adicional: a de promover o ingresso de recém-formados em suas profissões. “É bom para a pessoa que se forma e que está procurando alternativas de trabalho, para se manter”, disse Arns.

Indígenas

Os membros do colegiado também aprovaram a proposta que inclui as mulheres indígenas em políticas públicas de combate à violência e de promoção da saúde e da educação. De autoria da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2975/2023 altera o Decreto 2848/1940 (Código Penal) e as leis 11340/2006 (Maria da Penha); 8080/1990 (Lei Orgânica da Saúde) e 9394/1996 (Lei de Diretriz e Bases da Educação). Não terminativo, o projeto segue para análise da Comissão de Assuntos Sociais.

“O PL em exame determina que as condições e necessidades específicas às mulheres indígenas devem ser consideradas na formulação e implementação de políticas públicas e para o acatamento das respectivas diretrizes”, conclui o relatório aprovado. “A medida é acertada, pois permitirá o enriquecimento da perspectiva inclusiva na formulação de ações de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, inclusive naquelas mais pertinentes ao segmento educacional”.

Se o projeto for aprovado também pela Comissão de Assuntos Sociais e pelo Plenário do Senado, o fato de um crime ser cometido contra um indígena passará a ser considerado um agravante. Além disso, a elaboração de políticas públicas terão que, obrigatoriamente, levar em conta as particularidades e necessidades das mulheres indígenas, que terão espaço garantido na definição e execução de programas de educação indígena.

Paraíba realiza dia D de vacinação contra Covid-19 e multivacinação no próximo sábado

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O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realiza mais um dia D de vacinação contra Covid-19 e Multivacinação, neste sábado (16). O objetivo é o fortalecimento das ações e a oferta da vacina para fins de melhoria da cobertura, assim como atualizar esquema vacinal com as doses de rotina para toda a população. Atualmente, o estado encontra-se com a cobertura de Bivalente em 18,16% na população acima de 18 anos.

O secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, explica que foi identificada uma nova sublinhagem da Covid-19 e, por recomendação do Ministério da Saúde, está disponível em todo o estado uma nova dose de Bivalente para as pessoas acima de 60 anos e pessoas acima de 12 anos imunocomprometidas. Ele pontua que a recomendação deve seguir o intervalo de seis meses da última dose.

“É importante esclarecer que essa nova dose é independente do esquema anterior. Não importa se a pessoa que faz parte de um desses dois grupos tomou uma, duas, três, quatro ou cinco doses. Passou os seis meses da última, recomendado que tome essa nova dose de Bivalente. Nós estamos em um período de festas de fim de ano, de férias e que estimula aglomeração de pessoas. É importante que a população esteja com seu esquema de vacinação contra a Covid-19 em dia”, destacou.

Sobre o cenário epidemiológico da Paraíba, o secretário afirma que em 2023, até o dia 2 de dezembro, foram confirmados 5.840 casos, dos quais 5.499 (94,16%) foram leves ou moderados e 341 foram graves. Até o momento, o estado registrou 47 óbitos pelo agravo. Ele pontua que é notório que no período entre os meses de outubro e novembro, houve um aumento de notificação de casos. O gestor garante que a maioria dos registros foi de casos leves e que não houve interferência na rede assistencial de internação hospitalar.

“Esse volume de notificações não aparece tanto nos casos graves e não observamos também impacto com relação aos óbitos. Dentro das notificações de óbitos por Covid-19, a última confirmada na Paraíba foi no mês de agosto. Temos um óbito em investigação atualmente”, observa.

O secretário reforça o alerta sobre os cuidados e proteção contra o agravo, frisando que a vacinação é a maior prevenção que existe. As medidas de proteção permanecem como a etiqueta respiratória, uso de máscara se estiver sintomático, testagem e isolamento até o 7º dia.

Programa Desenrola é prorrogado por três meses

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O programa Desenrola foi prorrogado até 31 de março de 2024, três meses além do prazo inicial, que seria o fim deste ano. Medida provisória foi publicada nesta terça-feira (12) no Diário Oficial da União.

Uma portaria do Ministério da Fazenda, também publicada hoje, autoriza que contas nível Bronze do portal Gov.br possam acessar a plataforma do Desenrola. Antes, somente as contas nível prata ou ouro tinham essa autorização.

O Desenrola começou em outubro deste ano para ajudar os brasileiros a limpar o nome. Ele abrange dívidas feitas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022.

Segundo dados do Ministério da Fazenda, o Desenrola renegociou até agora R$ 29 bilhões em dívidas. Quase 11 milhões de pessoas foram beneficiadas.

Em média, o valor renegociado foi de R$ 250 para pagamento à vista e de R$ 790 para pagamento parcelado.

Os setores com o maior número de renegociações foram o financeiro, de securitizadoras, empresas que compram as dívidas de consumidores com outras empresas, e contas de luz.

Agência  Brasil

Governo realiza capacitação com secretários, dirigentes de órgãos e gerentes administrativos sobre nova Lei de Licitações

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O Governo da Paraíba, através da Secretaria de Estado da Administração (Sead), em parceria com a Controladoria Geral do Estado (CGE) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE), realiza, nesta quarta-feira (13), a partir das 8h30, uma capacitação sobre a nova Lei de Licitações e Contratos, que deverá ser executada dia 30 de dezembro.

A imersão será exclusiva para secretários, dirigentes de órgãos e gerentes administrativos do Governo da Paraíba que estão diretamente ligados à condução de processos de contratação com o novo regramento.

O encontro será realizado no Centro de Convenções. Os professores especialistas Ronny Charles e Bradson Camelo serão os responsáveis por passar todos os detalhes da alteração de regras e procedimentos burocráticos. No período da tarde, serão realizadas oficinas para equipes técnicas.

Com a nova lei, o Estado poderá alcançar uma eficiência ainda maior nas suas contratações, fator fundamental para o aprimoramento da gestão e a entrega de melhores serviços e políticas para a população.

Com novo cálculo, salário mínimo deve subir para R$ 1.412 em 2024

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O salário mínimo deve subir de R$ 1.320 neste ano para R$ 1.412 a partir de janeiro de 2024, com pagamento em fevereiro do ano que vem. O valor representa uma alta de R$ 92 e ficou abaixo dos R$ 1.421 estimados pelo governo na proposta de orçamento deste ano.

O valor foi calculado pelo g1 e confirmado pelo economista-chefe da Warren Rena, Felipe Salto, ex-diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal.

O cálculo para o valor de 2024 considera a nova política permanente de valorização do salário mínimo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já aprovada pelo Congresso Nacional.

Conforme a política, a valorização em cada ano será correspondente à soma do índice de inflação com o índice correspondente ao crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.

A inflação considerada será o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulada nos doze meses encerrados em novembro do exercício anterior ao do reajuste. Esse valor, divulgado nesta terça-feira (12) pelo IBGE, foi de 3,85%.

A essa variação, se somou o crescimento do PIB de 2022 – que totalizou 3% de expansão (valor revisado).

De acordo com informações divulgadas em maio pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 54 milhões de pessoas no Brasil.

Durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), as propostas de reajuste do salário mínimo, segundo diretriz estabelecida pela equipe econômica comandada pelo ministro Paulo Guedes, contemplavam somente a variação inflação – sem alta real.

Orçamento de 2024

Na proposta de orçamento de 2024, enviada ao Congresso Nacional em agosto, o governo diz que a valorização do salário mínimo (acima da inflação) está entre as políticas para redução da desigualdade, que buscam garantir crescimento com inclusão social.

O governo também avalia que o aumento real do salário mínimo, em conjunto com o processo de corte dos juros básicos da economia, devem impulsionar a demanda doméstica em 2024 e ajudar no crescimento do Produto Interno Bruto – estimado em 2,5% pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Impacto nas contas públicas

Ao conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o governo federal também gasta mais. Isso porque os benefícios previdenciários não podem ser menores que o valor do mínimo.

De acordo com cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo cria-se uma despesa em 2024 de aproximadamente R$ 389 milhões.

“A correção do salário mínimo deve produzir efeito fiscal de cerca de R$ 35 bilhões anualizados, em razão das indexações. Este, no entanto, é um fator que já está na conta de todos que projetam contas públicas”, estimou o economista Felipe Salto, da Warren Rena.

O aumento maior do salário mínimo é um dos itens que eleva as despesas obrigatórias neste ano. Com isso, sobrarão menos recursos para os gastos “livres” do governo, chamados de “discricionários” – o que pode afetar políticas do governo federal.