Uma grave denúncia de racismo, abuso de autoridade e violência moral mobilizou a comunidade e a esfera pública de Alhandra, na Região Metropolitana de João Pessoa (PB), nesta semana. O centro do escândalo é o Hospital Municipal de Alhandra, onde a diretora da unidade, Maria Helena Alves Coutinho de Oliveira, é acusada de agredir e humilhar uma funcionária.
A vítima é Jaqueline Lima dos Passos, uma servidora negra que atua nos serviços gerais (limpeza) do hospital.
Acusações Chocantes e Humilhação
O episódio teria ocorrido em um período de forte debate sobre igualdade e combate ao racismo: o Mês da Consciência Negra.
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O Ato: De acordo com relatos de outros funcionários, durante um desentendimento, a diretora Maria Helena teria cuspido na servidora Jaqueline.
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A Humilhação: Em seguida, a gestora teria dito a Jaqueline que ela “não era nada”.
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Testemunhas: A agressão e humilhação aconteceram na presença de outros trabalhadores, que ficaram chocados com a postura da diretora.
Vítima Entra em Angústia e Receio
As consequências emocionais para a servidora Jaqueline Lima foram imediatas e graves. Testemunhas afirmam que ela ficou profundamente abalada, chorou intensamente, e entrou em um estado de grande angústia.
“A servidora chegou a vomitar no alojamento da enfermagem, temendo perder o emprego após o ato da superiora hierárquica,” relatam as testemunhas.
A denúncia aponta que o comportamento da diretora pode configurar assédio, violência moral, abuso de autoridade e, potencialmente, o crime de racismo previsto na legislação brasileira.
Comunidade Cobra Respostas da Gestão Municipal
O caso levantou uma série de questionamentos e indignação entre os moradores de Alhandra, que exigem transparência e ação imediata da prefeitura:
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O Secretário de Saúde e o Prefeito Marcello Rodrigues tinham conhecimento prévio da conduta da diretora?
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Até quando servidores humildes serão expostos a situações de humilhação no ambiente de trabalho público?
Exigências Urgentes: Justiça para Jaqueline Lima
Diante da gravidade dos fatos, a população e grupos de defesa dos direitos exigem:
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Afastamento Imediato da diretora para garantir uma investigação isenta.
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Apuração Transparente do caso, sem qualquer retaliação ou ameaça à vítima.
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Garantia de dignidade, segurança e proteção para todos os servidores da saúde.
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Intervenção do Ministério Público da Paraíba (MPPB) para averiguar a ocorrência de possível crime racial.
O caso de Jaqueline Lima reforça a urgência em combater o racismo e o abuso de poder no serviço público. A população cobra celeridade, rigor e, acima de tudo, justiça para a servidora.
O portal aguarda um posicionamento oficial da Prefeitura de Alhandra e da direção do Hospital Municipal sobre as graves acusações.











