Durante a reabertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), nesta quarta-feira (6), o deputado estadual João Gonçalves (PSB) criticou a falta de articulação do grupo governista na definição de um nome para suceder o governador João Azevêdo (PSB). Segundo ele, a ausência de um “mecanismo” claro no início do processo contribuiu para a fragmentação da base aliada.
“Como não houve uma definição lá no início, cada um lançou seu nome: Adriano, Cícero, Lucas… Ficou subentendido que o governador resolveria a questão, mas isso não aconteceu”, afirmou o parlamentar.
Atualmente, três nomes são cotados como pré-candidatos dentro do grupo: o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), o presidente da ALPB, Adriano Galdino (Republicanos), e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP).
Gonçalves evitou classificar o cenário como uma “falha política”, preferindo dizer que se trata de decisões que deixaram de ser tomadas no momento certo. “Na política não existe falha. Existem decisões”, pontuou.
A expectativa é de que João Azevêdo lidere o processo de unificação da base. Reeleito em 2022 e impedido de disputar novo mandato, o governador pode disputar uma vaga ao Senado em 2026. A condução da escolha do candidato ao governo é vista como essencial para manter a coesão e continuidade do projeto político do grupo.