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Agevisa divulga orientações e ressalta importância da higiene das mãos para a prevenção de doenças

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB) divulgou orientações gerais para higiene das mãos, especialmente nos serviços de atenção à saúde, como parte da celebração ao Dia Mundial de Higienização das Mãos (05 de maio), data estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como marco de destaque da higiene das mãos como prática imprescindível para prevenir doenças e promover a segurança da saúde das pessoas.

 

O assunto foi objeto de entrevista concedida pelo diretor-geral da Agevisa/PB, Geraldo Moreira de Menezes, ao informativo Momento Agevisa, veiculado nas manhãs de terças e quintas-feiras, dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara. O áudio da entrevista está disponível no endereço https://agevisa.pb.gov.br/servicos/audios/455-edicao-de-06-de-maio-de-2025-importancia-da-higienizacao-das-maos.mp3.

 

Segue a entrevista.

 

Importância da higienização:

 

– A higienização das mãos é importante em todas as situações, seja no preparo, na manipulação e no consumo dos alimentos, na execução de atividades capazes de por em risco a saúde das pessoas (como cortar cabelo, fazer unhas etc.) ou no desenvolvimento das ações profissionais em hospitais, Unidades de Pronto Atendimento e demais estabelecimentos que cuidam da saúde.

 

Previsão legal:

 

– A questão da higiene das mãos é disciplinada pela Resolução de Diretoria Colegiada nº 42, de 25 de outubro de 2010, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que torna obrigatória a disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos pelos serviços de saúde em todo o território nacional.

 

Outras normativas importantes são a RDC nº 36, de 25 de julho de 2013, também da Anvisa, que instituiu ações para a segurança do paciente nos serviços de saúde, e a instituição dos Protocolos Básicos Nacionais de Segurança do Paciente, incluindo o Protocolo de Prática de Higiene das Mãos, do Ministério da Saúde.

 

A finalidade desse protocolo é instituir e promover a higiene das mãos nos serviços de saúde do País com o intuito de prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), visando à segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes.

 

Sobre o Protocolo de Prática de Higiene das Mãos:

 

– Este protocolo deve ser aplicado em todos os serviços de saúde, públicos ou privados, que prestam cuidados à saúde, seja qual for o nível de complexidade, no Ponto de Assistência.

 

E o que seria o Ponto de Assistência? Trata-se do local onde três elementos estejam presentes: o paciente, o profissional de saúde e a assistência ou tratamento envolvendo o contato com o paciente ou suas imediações (consideradas o ambiente do paciente).

 

Tipos de procedimentos relacionados à higienização das mãos:

 

– O Protocolo de Prática de Higiene das Mãos trata da higiene simples, da higiene antisséptica e da fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica.

 

A Higiene simples é o ato de higienizar as mãos com água e sabonete comum, sob a forma líquida.

 

A higiene antisséptica, por sua vez, é ato de higienizar as mãos com água e sabonete associado a agente antisséptico.

 

Já a fricção antisséptica com preparação alcoólica diz respeito à aplicação de preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos. Neste caso, não há necessidade de enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros equipamentos.

 

Momentos cruciais para higiene das mãos na atenção à saúde:

 

– As mãos devem ser higienizadas obrigatoriamente nos cinco momentos definidos no fluxo de cuidados assistenciais para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) causadas por transmissão cruzada pelas mãos.

 

Esses momentos são os seguintes: antes de tocar o paciente; antes de realizar procedimento limpo/asséptico; após risco de exposição a fluidos corporais; após tocar o paciente, e após contato com superfícies próximas ao paciente.

 

Dimensão das IRAS nos serviços de saúde:

 

– As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde são apontadas como um dos eventos adversos mais frequentes nos serviços de saúde e que afetam anualmente centenas de milhões de pacientes em todo o mundo.

 

O fato é que os micro-organismos resistentes podem ser transferidos aos pacientes por meio das mãos dos profissionais de saúde. E quando isso ocorre, a resistência aos antimicrobianos reduz ou impede a eficácia de qualquer tratamento para a prevenção e cura das infecções.

 

Nesse cenário, a higiene das mãos se constitui na principal ação capaz de reduzir a transmissão de infecções e microrganismos resistentes, destacando-se como uma das medidas essenciais de prevenção e controle de doenças e de promoção da segurança dos pacientes, dos profissionais e dos usuários dos serviços de saúde.

 

Além disso, o simples ato de higienizar as mãos ajuda a impedir o surgimento de diversos problemas de saúde, como diarreia, gripe, resfriado, doenças de pele e infecções no estômago.

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