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Médicos alertam sobre os riscos das infecções sexualmente transmissíveis no Carnaval

O Carnaval chegou e os foliões já tomam as ruas das cidades. Porém, é preciso ter cuidado com a saúde, especialmente com as infecções sexualmente transmissíveis, as ISTs. Os médicos apontam que a prevenção é a maior arma para brincar a folia carnavalesca com segurança.

A infectologista Kilma Vieira Pinto Souza, da equipe da Funasa Saúde, associação genuinamente paraibana que opera planos de saúde, enfatiza que, durante a relação sexual, “a prevenção é o método mais eficaz, que vai trazer uma segurança não só para quem está se prevenindo, mas também para com o outro com quem você está se relacionando”.

A especialista ressalta que o uso do preservativo é primordial e, no Carnaval, ele é ainda mais fundamental. “Eu considero como a forma de prevenção mais importante, mesmo quando a gente tem outras formas de prevenir o acometimento, por exemplo, pelo HIV, mas o preservativo vai lhe proteger de um número muito maior de infecções sexualmente transmissíveis”, afirma.
A médica acrescenta, ainda, a praticidade do preservativo. “É prático, você leva no seu bolso e está trazendo segurança para você e para a pessoa, seu companheiro ou companheira que está ali no momento”.

A ginecologista Emília Lopes da Costa, que também integra a equipe da Funasa Saúde, reforça a necessidade da prevenção contra as ISTs no Carnaval. “As infecções sexualmente transmissíveis são doenças graves, como o HPV, que é responsável pela grande maioria dos cânceres. Muitas vezes o contágio se passa despercebido e quando vai olhar já se está com um câncer de coro do útero”, lembra.

Emília Costa ressalta que muitas pessoas temem contrair o HIV, mas esquecem outros tipos de doenças também transmitidas através da relação sexual. Ela aponta que “num relacionamento casual, a forma de prevenção mais segura é usar o preservativo, seja o masculino ou o feminino”.

Atenção com o beijo

O beijo também pode ser porta de entrada de doenças, já que existem pessoas que aproveitam o Carnaval para beijar vários indivíduos, inclusive desconhecidos. Kilma Vieira lembra que, no caso do HIV, a gente não tem tanta preocupação com a contaminação através do beijo, porque as enzimas da boca conseguem neutralizar o vírus. “A não ser que tivesse uma condição de sangramento, contato sangue-sangue, que é mais difícil de acontecer”, aponta.
Kilma Vieira alerta para o fato que a relação sexual oral tem um potência de infecção em relação à sífilis e outros vírus.

A médica, contudo, chama atenção para outras doenças que podem ser transmitidas através da boca: “A mononucleose, que é conhecida como a doença do beijo (causada por vírus e transmitida pela saliva), nesse período do Carnaval ela fica bem evidente”. A doença causa sintomas como febre, dor de garganta, inchaço dos linfonodos no pescoço, fadiga e faringite.

Sobre a associação

A Funasa Saúde é uma associação genuinamente paraibana, sem fins lucrativos e administrada pelos próprios associados, que opera planos de saúde. Todas as informações sobre o processo de adesão à Funasa Saúde estão disponíveis no perfil no Instagram da Funasa Saúde (@funasasaude) ou através do telefone 3244-4220.

 

Fotos: Assessoria

Assessoria

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