A Prefeitura de João Pessoa, através das Secretarias de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb) e Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM), implantou, nesta terça-feira (30), uma base exclusiva para o projeto Ronda Maria da Penha. A base fica localizada no bairro Aeroclube.
“Todo trabalhador merece um ambiente de trabalho saudável e digno, esta base foi implantada para oferecer um conforto mínimo para os servidores, visto que a equipe Ronda Maria da Penha trabalha 24 horas de plantão e atende pessoas que fazem parte do serviço. Um ambiente humanizado é indispensável também para receber esse público que já chega ao programa com traumas inimagináveis”, afirmou João Almeida, secretário de Segurança Urbana e Cidadania da Capital.
O secretário ainda ressaltou que a Guarda Civil Metropolitana está se estabelecendo como uma polícia moderna, inteligente, forte e cidadã, pois consegue adentrar em lugares que outras polícias não alcançam e é nesse contexto que se insere a Ronda Maria da Penha, mais socializada e, ao mesmo tempo, protetora.
O Programa Ronda Maria da Penha é multidisciplinar, no qual a mulher vítima de violência tem acompanhamento psicológico, assistência social e jurídica. A parte operacional do programa é de responsabilidade da Guarda Civil Metropolitana de João Pessoa.
“Nosso trabalho é uma extensão da nossa casa e parabenizo aqui o secretário e o prefeito que permitiram essa expansão que é trazer a participação das Guardas e das mulheres que vão se beneficiar do serviço”, disse Vitor Freire, comandante da Guarda Civil Metropolitana de João Pessoa.
O processo para a criação dessa sede foi difícil, segundo a sub-comandante da Guarda, Surama Oliveira, porque é um trabalho complexo. “Andamos de mãos dadas em um conjunto empenhado a trabalhar depois de tantas barreiras que foram ultrapassadas para haver um local que tenha um papel de proteger as mulheres”, disse.
A implantação da base exclusiva para o Programa Ronda Maria da Penha é um avanço importante para o serviço. “Este é mais um suporte para uma luta diária, para ver como o trabalho acontece, as dificuldades que a gente enfrenta, para conseguirmos dar assistência a essas mulheres da melhor forma possível, uma melhor capacitação, é um grande avanço termos uma base destinada a Ronda Maria da Penha”, concluiu Renée Drezett, coordenadora do Programa Ronda Maria da Penha.