A Prefeitura de João Pessoa, por meio de sua Secretaria de Meio Ambiente (Semam), início o monitoramento de árvores urbanas que embelezam e purificam o ar de toda cidade. Elas foram plantadas ou nasceram livremente em espaços como calçadas, praças, canteiros centrais e parques urbanos. A meta é examinar cerca de 2 mil árvores da Capital até o final de março.
A Semam designou quatro profissionais capacitados da Divisão de Arborização e Reflorestamento (Divar/DCA) para assumirem a missão de realizar o estudo. Uma equipe técnica, formada por dois agrônomos, um biólogo e uma engenheira ambiental.
Esses profissionais iniciaram as primeiras análises sobre o estado fitossanitário, ou seja, sobre a saúde das nossas árvores urbanas nos bairros Tambiá, Roger, Centro, Jaguaribe, Torre, Cruz das Armas, Expedicionário, Jardim Treze de Maio, Miramar, Pedro Gondim, Tambauzinho e Bairro dos Estados.
“Até o momento, 280 árvores urbanas foram diagnosticadas e avaliadas na área entre o Parque Solon de Lucena, Mercado Central e nas avenidas Tabajara, Getúlio Vargas e Eurípedes Tavares”, disse Anderson Fontes, diretor de Controle Ambiental (DCA), da Semam. Ele acrescentou ainda que foram aplicados adubo foliar e adubação de cobertura junto ao colo (base do caule) para fortalecer as árvores.
As principais árvores urbanas em estudo em João Pessoa são da espécie Ipês, Mangueiras, Jambeiros, Cassea Brasil, Caraibeira, Pau Brasil, Oitizeiro.
“O objetivo principal deste diagnóstico intensificado é verificar às condições de saúde dos indivíduos arbóreos e principalmente as condições da arquitetura da copa, tamanho dos galhos e inclinação de troncos. Cada árvore será classificada com um grau de risco, de acordo com orientações da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU)”, explica.
Após análise do indivíduo arbóreo e sua classificação de risco, a equipe técnica emite um laudo técnico, no qual descreve os resultados sobre o quadro de saúde de cada uma das árvores.
O laudo técnico também aponta soluções para casos que apresentem problemas, tais como podas, tratamento fitossanitário, tratamento de cupins, fungos e remoções de árvores que apresentem elevado grau de risco.
Posteriormente, os laudos técnicos serão encaminhados para a Diretoria de Paisagismo (DPAI), da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), para que essas demandas sejam incluídas no planejamento de atividades da secretaria.