Foi preso nessa quarta-feira (13), em Minas Gerais, Derimar Cavalcante, genro do servidor público da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Gilson Antônio Nóbrega. Derimar, é suspeito de participar da morte do sogro.
O corpo de Gilson foi encontrado no dia 15 de fevereiro em uma estrada próximo ao município de Lucena, Litoral Norte. A vítima estava desaparecida e foi encontrada em uma área rural.
Logo após a morte da vítima, Derimar desapareceu. A esposa de Gilson cobrou justiça à época, informando que ele era um homem íntegro e trabalhador.
O carro de Derimar foi localizado próximo a comunidade do Baralho, em Bayeux, no dia 21 de fevereiro. E desde então o genro de Gilson desapareceu.
De acordo com informações do delegado Marcos Paulo, o carro foi encontrado desde a manhã de segunda-feira. Ele foi abandonado ligado e assim passou durante todo o dia até que por volta das 18h30 populares acionaram a polícia. O veículo foi apreendido para perícia e levado para a Central de Polícia em João Pessoa pelos próprios parentes do homem desaparecido.
“Populares disseram que duas pessoas abandonaram o veículo no início da manhã. Em primeiro momento tratava-se de um carro sem queixa de roubo, mas pela documentação chegamos a Derimar e, em virtude da situação que envolvia o sogro da pessoa que está desparecida, apreendemos o carro para coletar informações e encontrar a autoria de algum possível crime”, disse em entrevista a uma emissora de rádio da capital.
A esposa de Derimar, filha de Gilson, esteve na delegacia, ela contou que ele saiu cedo para trabalhar na Avenida Epitácio Pessoa e que não retornou para a missa de 7º dia de Gilson. “Todas as informações serão repassadas ao núcleo de homicídios de Bayeux”, completou.
Gilson foi encontrado morto com sinais de estrangulamento com um fio e ainda teve o carro incendiado. Ele foi visto pela última vez no dia anterior e foi achado em uma área rural às margens da BR-101 em Lucena. Segundo informações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), ele era um ferroviário que trabalhava na Estação de Cabedelo.
A esposa de Gilson, Alessandra, acusa Derimar de participação na morte do servidor, já Gilmara, esposa de Derimar – filha de Gilson – acusa a família da madrasta de envolvimento no desaparecimento do marido.