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“Eu não sou coveiro”, “rachadinha não é crime”, “E o Petê?”- Que Bolsonaro é você??; por Marcos Thomaz

Que Bolsonaro é você?

Não fuja.

Chega aqui.

Já bastam os três anos de “arrudeio”, em que esteve escorregadio, fingindo não ter escolhido a tragédia em que estamos mergulhados…

“Eu votei no Amoedo, lembra?”

“Mas e o Petê??”

Pelo menos não teremos o Petê”.

Assuma sua parcela e deixe de covardia bolsonarista.

“Filhotes” da ação sincronizada e orquestrada de demonização de um único partido, como se o histórico de corrupção brasileiro não fosse sistêmico!?!

Que versão Bolsonaro te representa frente ao espelho?

Seria aquela que diz: “Eu não sou coveiro!”, emendando com uma tosse canalha tripudiando dos acometidos, fatalmente, pelo vírus da Covid. Aquele que ignora, faz pouco caso pelas mais de 650 mil mortes causadas pela “gripezinha”?

Ou quem sabe o representado pela expressão clássica: “o que eu posso fazer? Eu não posso fazer nada! Tem que parar de esperar todas as soluções do governo federal!”

Aquele passador de pano contumaz, que, enquanto o mundo explode e todo mundo, literalmente, se f…, inclusive você mesmo, sai a defender, voluntariamente, replicando a enfadonha expressão: “Também, tudo é culpa do Bolsonaro?!?!”

Pode ser aquele que acha natural a orientação de desligar as luzes de casa, usar escada ao invés de elevador, ou, escatológica e anti-naturalmente, mandar fazer cocô dia sim, dia não, para economizar luz, água e afins…

Pode ser o Jair que cinicamente diz que a gasolina no Brasil ainda é mais barata que em países desenvolvidos, em um cálculo absurdo e ilógico, com nações onde o salário absoluto é muito maior que a miséria brasileira, que hoje mal compra uma cesta básica.

Nesta mesma linha covarde, de fuga de responsabilidades, tem a versão Bolsonaro que sempre quando encurralado, questionado e sem respostas se sai com a medíocre: “quem tiver a solução, por favor me apresente.” Como se o dito cujo não fosse escalado no cargo máximo da nação, exatamente, para encontrar soluções, tomar decisões, ou no mínimo estar cercado dos mais capazes.

Eu disse mais capazes, não Posto Ipiranga da economia em frangalhos, ou corpo técnico do nível de Damares e afins…

Todas, absolutamente, todas estas frases desconexas, ocas são replicadas e avalizadas pelo bolsonarismo.

Logo, por você.

O bolsonarismo fede, exala mentiras por todos os poros e você é o canal que faz ecoar tudo isso.

Hoje, repito, passados três anos desta distopia em que mergulhamos, estar com algum, “qualquer, mas qualquer mesmo” grau de afinidade com o Bolsonarismo te coloca em três inescapáveis condições:

-Desinformação, ignorância, manipulação (o que seria a soma das duas primeiras).

-Desvio de caráter, Intolerância, preconceitos diversos (racismo, elitismo etc).

-Vantagens políticas, ou econômicas diretas (rachadinhas, laranjais e afins também valem para a opção, em questão).

Portanto se identifique, ligue os pontinhos e se assuma.

Fábio Augusto
Fábio Augustohttps://pautapb.com.br
Formado pela Universidade Federal da Paraíba em Comunicação Social, atua desde 2007 no jornalismo político. Passou pelas TVs Arapuan, Correio e Miramar, Rede Paraíba de Comunicação (101 FM), pelas Rádios 101 FM, Miramar FM, Sucesso FM, Campina FM e Arapuan FM.

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