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Devido ao estado de decomposição, Júlia não terá velório e corpo seguirá para cemitério após fim de perícia

A família da menina Júlia dos Anjos, de 12 anos, morta por asfixia pelo padrasto e encontrada dentro de um poço na Praia do Sol, na tarde de ontem (12), não poderá velar o corpo da vítima devido ao avançado estado de decomposição do mesmo.

O corpo da jovem se encontra no Instituto de Medicina Legal de João Pessoa para um processo de congelamento – procedimento de praxe quando há a condição de decomposição – antes de ser submetido a exames que possam identificar as causas da morte. Outras análises também devem apurar se houve crime sexual.

De acordo com familiares de Júlia, não deve haver velório em razão do avançado estado de decomposição. Após ser liberado, o corpo deve ser encaminhado para um cemitério da capital, onde haverá o sepultamento.

Entenda o caso

Julia do Anjos desapareceu na última sexta-feira (8), no bairro Gramame, na Zona Sul de João Pessoa. Após investigação da polícia, o principal suspeito, o padrasto Francisco Lopes de Albuquerque, de 34 anos, confessou o crime e indicou o local onde estaria o corpo da menina.

O corpo de Júlia foi retirado de um poço na Praia do Sol, na tarde ontem (12), pelo Corpo de Bombeiros e o suspeito foi preso em flagrante. À polícia ele confessou que também cometeu violência sexual contra a jovem e que a matou por asfixia na residência onde moravam.

Na tarde de hoje (13), após audiência de custódia, o padrasto de Júlia foi levado para o Presídio do Róger, na capital, onde ficará a disposição da Justiça.

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