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JFPB julga quase 200 processos de improbidade administrativa em 2021, e índice é o maior da 5ª Região

A Justiça Federal na Paraíba (JFPB) foi a seção judiciária que mais julgou ações de improbidade administrativa em 2021. Os dados consideram a área de abrangência da 5ª região, que contempla, além da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas e Sergipe.

Segundo os índices coletados no Portal Business Intelligence (plataforma de gerenciamento de análise de processos da 5ª Região), a Seccional Paraibana proferiu 197 sentenças relacionadas à improbidade administrativa. Isso representa aproximadamente 39% de todos os julgados da região, que chegaram ao total de 506 no ano passado.

Ainda conforme os dados do Portal Business Intelligence, dentro da Seção Judiciária paraibana, teve destaque a 8ª Vara Federal, localizada em Sousa, que julgou 86 processos, ficando, sozinha, à frente do que qualquer outra Seccional, com exceção do Rio Grande do Norte.  O diretor de Secretaria da unidade, Emerson Guedes, disse que o resultado foi fruto de um trabalho em conjunto.

“Fizemos monitoramento por meio de planilhas e acompanhamento quase diário desses processos. Então, esse esforço comum, essa sintonia entre gestão, secretaria e assessoria, rendeu frutos, deu resultado e fez com que esses processos fossem movimentados”, explicou, ao acrescentar que os juízes federais Marcos Antonio Mendes (titular da Vara) e Guilherme Castro Lôpo (substituto), assim como a magistrada Beatriz Ferreira de Almeida – que esteve lotada na unidade durante boa parte do ano de 2021- agradeceram toda a equipe pela colaboração.

O diretor de Secretaria, Emerson Guedes, ainda destacou que as ações civis relacionadas à improbidade administrativa têm uma importância enorme, na medida em que o Judiciário dá uma resposta à sociedade, garantindo a solução mais ágil e eficiente para esses casos. “Acredito que o julgamento célere desses processos é o primeiro passo para o combate às organizações criminosas, que quase sempre contam com a participação de agentes públicos”, afirmou.

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