As parcerias firmadas para a realização do 33° Salão do Artesanato Paraibano, que ocorre até este domingo (6), em uma megaestrutura montada na Orla de Cabo Branco, em João Pessoa, têm facilitado o dia a dia dos clientes e dos próprios artesãos. No espaço, é possível tirar dúvidas de como abrir uma empresa com a Junta Comercial do Estado (Jucep) ou fazer reclamações diretamente ao Procon estadual, como se estivesse na sede da Autarquia, por exemplo.
Entre as denúncias registradas no estande do Procon-PB, por exemplo, envolvem companhias aéreas, como o cancelamento unilateral de viagem porque, após a venda, a empresa alegou que o valor estava abaixo do mercado. Há ainda diversos serviços oferecidos aos visitantes do Salão pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB), Empreender-PB, Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) ou pela Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep).
O Salão do Artesanato Paraibano, que nesta edição tem como tema “Toda Arte que Vem do Mar”, é uma realização do Governo da Paraíba e do Sebrae-PB em parceria com o Empreender-PB; Empresa Paraibana de Comunicação (EPC); Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa); Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB); Junta Comercial do Estado da Paraíba (Jucep); Procon-PB; Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego (Funesc); Corpo de Bombeiros Militares; Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano; Vila Olímpica Parahyba; Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep); Prefeitura Municipal de João Pessoa; e Hospital Padre Zé.
A primeira-dama do Estado e presidente de Honra do Programa do Artesanato da Paraíba (PAP), vinculado à Secretaria de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), Ana Maria Lins, destacou a importância das parcerias na realização do 33° Salão do Artesanato Paraibano. “Além de terem ajudado nessa megaestrutura, esses parceiros têm melhorado o dia a dia dos nossos artesãos e artesãs, além de oferecer uma série de serviços a quem visita o evento”, afirmou.
Opinião compartilhada pela gestora do PAP, Marielza Rodriguez. “São parcerias fiéis, que têm colaborado e sido muito importantes na realização de um evento do porte do Salão, oferecendo logística aos artesãos, a exemplo da Cagepa com distribuição de água, e facilidade aos clientes que tenham alguma pendência a fazer”, disse.
A superintendente do Procon-PB, um dos mais procurados, Késsia Liliana, descreveu o rol de serviços oferecidos pela Autarquia a quem visita o Salão. “É extremamente importante a participação do Procon-PB no Salão, pois possibilita uma facilidade tanto para o consumidor em nos procurar para tirar dúvidas, registrar alguma denúncia, negociar débito ou, até mesmo fazer seu orçamento doméstico, quanto para os artesãos, que podem receber orientações sobre boas práticas de consumo, sabendo quais são suas obrigações e seus direitos”, disse.
Reclamações – Até o momento, a grande maioria das reclamações registradas no estande do Procon-PB são contra as companhias aéreas, a exemplo de cancelamento unilateral de viagens simplesmente porque a companhia percebeu depois que a passagem estava abaixo do mercado, por exemplo.
A técnica de atendimento do Procon-PB, Ana Beatriz, elencou as principais reclamações contra as aéreas. “Uma das reclamações que o Procon-PB registrou no Salão do Artesanato foi que a empresa informou ao consumidor que a viagem tinha sido cancelada porque a passagem estava abaixo do preço de mercado. Às vezes acontecem bugs, que são defeitos, em aplicativos. Mas não era o caso desta, porque constatamos que a passagem comprada não estava abaixo do preço de mercado”, contou.
“Outra reclamação, entre tantas que recebemos, foi um consumidor que havia tido uma modificação na passagem dele por conta da pandemia – era um idoso e não podia viajar – e a empresa, pela lei, tem um prazo de 12 dias para fazer o reembolso ou ter esse crédito. Havia expirado o prazo e a empresa não havia se manifestado”, prosseguiu Ana Beatriz.
Ao lado das reclamações, outro destaque é para as dúvidas dos clientes do Salão do Artesanato, que começam por órgãos como o Detran a Jucep, por exemplo.
A atendente da Jucep, Daniele Santana, explicou quais serviços estão sendo oferecidos pelo órgão. “Quem visita o Salão pode tirar dúvidas sobre o nome da empresa, sobre o CNPJ, consultas prévias, informações de certidões – se a empresa está sendo aprovada, entre outros”, disse.
Outra grande parceria firmada pelo Salão do Artesanato é com a Cagepa. Durante o funcionamento do Salão, das 16h às 22h, são distribuídas cerca de 500 garrafinhas de água com os artesãos.
Mas quem visita o Salão também tem à disposição diversos serviços oferecidos no estande da companhia, como explica a assistente social da Cagepa Maria José Galvão. “O consumidor tem toda uma estrutura. Aqui ele pode tirar segunda via de conta, solicitação de religação, de alteração de titularidade, quando uma pessoa compra um imóvel e precisa colocar no nome dela, simulação de parcelamento, contestação de débito. Além disso, muitos artesãos têm solicitado a segunda via para dar entrada em processo de empréstimo no Empreender-PB”, disse.