Dentro de não muito tempo o Bolsonarismo vai se resumir a lixo residual…
Será nada mais que gás metano acumulado após um aterro sanitário desativado!
Substância altamente tóxica e inflamável, que carrega a marca dos tempos de atividade de um lixão, depósito de dejetos de toda a natureza.
Mas, muito cuidado, porque gás metano pode explodir a qualquer momento, mesmo acumulado em pequena quantidade.
Que a drenagem seja feita minuciosamente.
Expelido até o último metro cúbico para evitar risco de explosão e nova formação tóxica.
Antes que os apressadinhos, leitores de enunciado apenas, ou meros agentes de má fé, queiram me igualar a eles, reafirmo que me refiro à eliminação do BOLSONARISMO e não, logicamente, de Bolsonaro, ou seguidores.
Jamais, afinal, instinto genocida tem outro endereço e é exatamente este sentimento nocivo, poluente, letal que deve ser exterminado!
Não estamos falando de divergência natural, democrática. É anti-republicanismo puro. Uma anomalia ideológica pautada única e exclusivamente em uma rede articulada de mentiras, autoritarismo e negação da ciência, história.
Nem nos nossos piores pesadelos poderíamos supor viver uma era de trevas do conhecimento, saber básico em pleno século XXI.
É surreal e escancarado, com vísceras expostas na tela mundial, como no discurso medíocre que o cidadão proferiu na Assembléia da ONU.
Vergonha mundial para gringo ver em 4K.
O Bolsonarismo exala fraude e truculência, ecoa fascismo.
Mas fato é que, apesar de tentarem manter a empáfia, os Bolsonaristas já acusam o golpe da encruzilhada em que se encontra este projeto de destruição nacional.
De uma semana pra cá as atividades do Bolsonarismo digital reduziram, drasticamente. Estou falando dos robôs humanos, não dos bots, controlados pela milícia digital, que não param de operar sob hipótese alguma.
Mas a adesão espontânea, assim como os índices populares do governo, segue se dissolvendo, cada vez de maneira mais acelerada.
Apesar de ser ilógico exigir pudor, bom senso, noção da realidade aos seguidores inveterados do “mito”, nem estes escaparam a imposição dos fatos.
Soma-se a isso o fato do próprio presidente, em uma estratégia de sobrevivência, ter, do dia para a noite, recuado, feito a curva na determinação em atacar o Supremo Tribunal Federal, bandeira de luta insana da ala mais radical e do vazio conceitual que é o Bolsonarismo.
Claro que já era esperada a volta rápida do tom áspero, fala desconexa, convencional a Bolsonaro, afinal nada saiu dali, tudo permanece no íntimo malévolo desse ser. O STF e demais instâncias de poder que aguardem nova artilharia a qualquer momento que ele entenda propício. O golpe é o grande projeto Bolsonarista, quiçá único.
Mas, voltando a ONU… ele fez questão de usar o maior palanque político mundial para alimentar sua legião de fanáticos.
Talvez, exatamente, por sentir a baixa temperatura de dias para cá do inflame da sua turba. E eles precisam disso, se alimentam de fogo e fumaça, este último para turvar a visão e fazê-los seguir sem enxergar, já as chamas para destruir tudo.
Fato é que, exatamente, para ter a capacidade de ampliar esse olhar sobre os fenômenos do lado de lá das profundezas do mundo, nas minhas redes sociais evitei a bolha absoluta adotada por alguns amigos. Confesso que fiquei tentado a eliminar da minha lista de contatos os bolsonaristas convictos por óbvia impaciência em conviver com a distopia, superficialidade.
Mantive alguns, propositalmente, para manter a análise dos movimentos estranhos desse povo. Não me descolar em absoluto da linha de raciocínio (???) e, consequentemente, tentar, apenas tentar, entender o modus operandi.
Fora a indigestão rotineira com o festival de absurdos dessa turma, o lunatismo atinge tal grau de esdrúxulo, que até diverte, às vezes.
N’outras, em condições normais de temperatura, o desespero com a falta de noção faz a tela tremer, mas é necessário para entender “como eles são, de onde vem, o que comem…”