As escolas de todo o País passaram, praticamente, todo o ano de 2020 com as atividades presenciais suspensas por conta da pandemia causada pela covid-19, mas com o avanço da vacinação e as constantes quedas no número de contaminações as aulas começam a voltar a serem realizadas de forma presencial. Por isso, a Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) faz um pedido aos gestores públicos que mantenham a prudência e todos os cuidados necessários para um retorno presencial tranquilo das atividades escolares.
“É importante esse retorno das atividades escolares, pois as crianças e adolescente permaneceram muito tempo afastados das salas de aula e isso causou inúmeros prejuízos educacionais. Precisamos voltar com as aulas presenciais, mas seguindo todos os protocolos e com prudência. Precisamos avaliar aos poucos como está se dando essa volta para que possamos garantir um retorno presencial mais à frente”, destacou o presidente da Famup, George Coelho.
Alguns municípios paraibanos já iniciaram o processo de retorno às aulas no formato híbrido, com alunos em sala de aula e outros ainda em formato virtual, a exemplo do município de Boa Vista que iniciou o processo de forma híbrida desde a última segunda-feira (9) com as creches. O prefeito André Gomes avaliou como positivo o cumprimento dos protocolos e os primeiros dias de retorno das aulas no município. “Adotamos um esquema especial com protocolos de biossegurança e medidas eficazes para que as atividades escolares retornassem à normalidade”, disse.
No município de Pedras de Fogo, as aulas no formato híbrido retornaram no dia 19 de julho de segunda a sexta-feira, comportando 20 alunos por sala, respeitando o distanciamento social e o uso de máscara obrigatório. O município Conde que adotou um formato gradativo, com as aulas acontecendo em horário reduzido, no turno da manhã das 7h às 10h e a tarde das 13h às 16h.
Para garantir um retorno às aulas de forma segura, a Famup defende a elaboração de um planejamento de retorno gradual para as atividades presenciais em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, além da criação de um protocolo sanitário de retorno às aulas e atividades presenciais. Também é importante realizar um diagnóstico da infraestrutura física das escolas, ajustando os serviços de limpeza, alimentação e transporte escolar.
“Temos que colocar na cabeça que o cuidado com a saúde e a preservação da vida são os elementos mais importantes para um plano de reabertura das escolas. Por essa razão, o plano deve ser gradual e cauteloso, de forma a reduzir ao máximo os riscos para a comunidade escolar e garantir o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento pleno das crianças e dos adolescentes”, observou George Coelho.