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Saiba diferenciar sintomas da rinite, sinusite e alergias respiratórias da covid-19

A mudança brusca de temperatura no inverno e hábitos comuns nessa época do ano podem favorecer o aparecimento de problemas respiratórios. As doenças mais frequentes são as alérgicas – rinite, sinusite, rinossinusite e asma bronquial. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 30% dos brasileiros sofrem de algum tipo de alergia que afeta as vias respiratórias.

No momento, ainda é preciso ter uma atenção a mais: as manifestações dessas doenças podem ser confundidas com os sintomas da covid-19. “Os principais sintomas das alergias são espirros, coriza, no caso da rinite; dor de cabeça frontal, característica da sinusite; e tosse, chiado e opressão torácica na asma”, explica o pneumologista Sebastião Costa, médico cooperado da Unimed João Pessoa. “Os sintomas da covid são muito parecidos, mas quando isolados – como coceira nos olhos e nariz – pode-se pensar na alergia. Porém, se não tiver coceira e vierem acompanhados de dor no corpo, febre ou estado febril, é necessário fazer o teste da covid”, orienta.

Orientações – Sebastião Costa lembra que, neste período chuvoso, as pessoas costumam deixar o quarto de dormir mais tempo trancado e isso possibilita o aparecimento de fungos e ácaros. “ É importante manter o local de dormir arejado e iluminado, deixar o sol entrar”, lembra.

Outro fator de complicação para quem sofre dessas patologias é a fumaça de fogueiras e de fogos de artifício. “Mesmo com a situação controlada e com medicações, é possível desencadear uma crise”, alerta Sebastião Costa.

Como tratar – O primeiro passo, de acordo com o médico, é buscar um clínico para a realização de testes alérgicos e o IgE. “Este é um exame específico para ácaros, fungos e poeira doméstica. Combinado com a sintomatologia, é possível definir o diagnóstico e conduzir com mais consciência o tratamento”, explica.

Para as pessoas com covid diagnosticada, mas com sintomas leves, o pneumologista orienta a evitar o contato com fumaça. “É muito comum haver processos inflamatórios do pulmão e a fumaça num órgão já comprometido pode gerar complicações”, esclarece.

Fábio Augusto
Fábio Augustohttps://pautapb.com.br
Formado pela Universidade Federal da Paraíba em Comunicação Social, atua desde 2007 no jornalismo político. Passou pelas TVs Arapuan, Correio e Miramar, Rede Paraíba de Comunicação (101 FM), pelas Rádios 101 FM, Miramar FM, Sucesso FM, Campina FM e Arapuan FM.

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