Senador paraibano afirma que processo de impeachment de Dilma foi “limpo e transparente”

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Presidente da CEI2016, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), concede entrevista após resultado da votação do relatório favorável ao impedimento da presidente Dilma Rousseff. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Em entrevista à TV Senado, o senador paraibano Raimundo Lira (PMDB), que foi o presidente da Comissão do Impeachment do Senado Federal na primeira fase do processo, reafirmou a normalidade com que ocorreu o julgamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Ele enfatizou que em todas as etapas foi assegurado o direito de defesa da ex-presidente. “O processo foi todo limpo e transparente”, destacou.

Lira lembrou que as discussões surgidas durante o julgamento da ex-presidente, e que foram aprofundadas com a entrada de um recurso tentando barrar o processo, se assemelham às ocorridas na Comissão de Impeachment, quando a defesa entrou com 18 recursos à instância máxima, que era o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.

O senador paraibano ressaltou que todos os 18 recursos foram rejeitados, visto que o processo se desenvolveu da forma mais cristalina possível, e seguindo rigorosamente o respeito à Constituição Federal, ao Regimento Interno do Senado e a outras leis que regem o país.

Para ele, houve toda uma preocupação, tanto na Comissão do Impeachment, como também na sessão de julgamento, para que a defesa tivesse o amplo direito de apresentar os seus argumentos defendendo Dilma.

Lira enfatizou que as exposições da defesa e da acusação não trouxeram novidades ao processo, apenas reforçaram as posições já tomadas pelos senadores na fase da CEI.

Na mesma entrevista à TV Senado, Raimundo Lira afirmou que a tese de realização de um plebiscito para antecipar as eleições deveria ter sido sugerida há um ano, para que pudesse ser discutida.

 

Assessoria

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