Após assumir comando do INSS, Leonardo Gadelha defende idade mínima e admite desvinculação do Mínimo

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Após ser nomeado o novo chefe do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), o ex-deputado federal paraibano Leonardo Gadelha (PSC), revelou durante entrevista nesta segunda-feira (27), defender mudanças na Previdência Social. Leonardo defendeu com ênfase a necessidade de adotar idade mínima de 65 anos para a aposentadoria do INSS e tentou amenizar as críticas ostensivas que as propostas de reforma da Previdência têm recebido: “É preciso ressaltar que ninguém vai ter seu direito adquirido ferido. O diálogo da Previdência é com as pessoas de meia idade e com os jovens. Essas pessoas precisam entender que a pirâmide está mudando e para que, no futuro, haja condições de continuar pagando os benefícios, precisamos fazer mudanças”.
Segundo as regras atuais do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), a idade mínima — 60 anos para mulher e 65 para homem — é exigida apenas para quem se aposenta por idade, sendo necessário que tenha pelo menos 15 anos de contribuição para o INSS.
Gadelha foi mais cauteloso ao abordar uma outra sugestão do Governo Temer: a desvinculação do piso previdenciário do salário mínimo. “Remover o gatilho que hoje as aposentadorias têm em relação ao salário mínimo é uma medida um pouco mais polêmica e que talvez possa ser deixada para um outro instante em que tenhamos uma economia um pouco mais fortalecida, mais pujante e possamos dialogar de uma maneira mais clara com a população. Talvez, neste instante, a grande mudança que traria um grande alívio para as contas do INSS seria a instituição de uma idade mínima para a aposentadoria, que só iria afetar pessoas como eu, que tenho 40 anos e os mais jovens, que estão entrando no mercado de trabalho. Todos aqueles que já se aposentaram ou que estão na iminência de se aposentar, não têm o que temer. Seus direitos seriam preservados”, resumiu.
A posse de Leonardo Gadelha ainda não tem data definida, mas deve acontecer na semana que vem. Ele ainda acrescentou que não teve oportunidade de discutir o atual quadro da Previdência com representantes do governo interino.
ParlamentoPB

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