Aliado do Governo faz alerta e diz que é preciso antecipar diálogo sobre segurança pública

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Em discurso proferido no Plenário da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Anísio Maia (PT) analisou a crise de segurança pública enfrentado pelo país. “Há quem deseje que o caos se instale na Paraíba. O governo do estado precisa se antecipar, convocar o Conselho Estadual de Segurança para ativar um diálogo permanente com as entidades, categorias e a sociedade em geral.”

“É claro que ainda há muito a fazer, mas, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a Paraíba é o único estado do Brasil que está conseguindo diminuir a violência de forma ininterrupta durantes cinco anos. Somos o terceiro estado do país na redução de homicídios, que caiu 25,4% neste período. Quanto aos latrocínios, a queda é de 31%. Ou seja, na Paraíba os números da violência não apenas pararam de subir como apresentam recuo”, afirmou Anísio Maia.

Para o petista, é importante identificar situações diferentes. “A Paraíba não é Rio de Janeiro, Espírito Santo e tampouco é como o governo federal que tem seus ministros preocupados em não terminar na prisão. Aliás, nem ministro da Justiça nós temos atualmente. Aqui, ao contrário, optou-se pelo respeito aos direitos,  planejamento, investimentos e busca de resultados”, disse.

“Na Paraíba a oposição não tem mais argumentos, ainda mais quando os governos do PSBD e PMDB só tem crise e caos a oferecer quando o assunto é segurança pública. Por isto, torcem todos os dias para que o efeito dominó do Espírito Santo chegue por aqui. Há até lideranças influenciadas pelo PSDB que defendem ocupações em frente aos nossos batalhões” comentou.

Para Anísio Maia, “só com diálogo poderemos continuar evoluindo no enfrentamento à violência. Temos muito ainda o que melhorar e não podemos deixar o debate ser contaminado pelos militantes do ódio. É importante que o Conselho de Segurança seja convocado e mobilize a sociedade civil para construirmos juntos soluções e alternativas para os problemas que persistem e os que possam eventualmente surgir”, concluiu.

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