O consumidor que pretende fazer feira de carnes esta semana deve consultar a pesquisa de preços realizada pelo Procon-JP em supermercados e açougues de feiras livres da Capital, porque a economia no quilo da picanha nacional pode chegar a R$ 64,99, com o produto oscilando entre R$ 35,90 (Açougues do Vando – Mercado Central e Valeu o Boi – Mercado do Bairro dos Estados) e R$ 99,99 (Supermercado Rede Compras – Aeroclube), também a maior variação: 185,69%. Confira aqui a tabela de preços.

O Procon-JP realizou o levantamento no dia 25 de março e esteve em 25 estabelecimentos, coletando preços de 102 tipos de carnes, a exemplo da bovina (em cortes e moída, além de fígado), frango, miúdos de frango, bacon, linguiça, além de ovos (brancos e vermelhos).

A pesquisa encontrou outras diferenças bem aparentes, a exemplo do quilo do filé bovino sem cordão, R$ 50,99, que está com preços entre R$ 55,00 (Açougue Lampião – Mercado da Torre) e R$ 105,99 (Supermercado Rede Compras – Aeroclube), variação de 92,71%; seguido do quilo da maminha, R$ 39,99, que oscila entre R$ 35,00 (Açougues Central e do Vando – Mercado Central e Valeu o Boi – Mercado do Bairro dos Estados) e R$ 74,99 (Supermercado Latorre – Torre), variação de 114,26%.

Mais variações – Outras grandes variações foram registradas no quilo da carne moída, 172,23%, que oscila entre R$ 22,00 (Açougue do Vando – Mercado Central) e R$ 59,89 (Supermercado Carrefour – Bancários), diferença de R$ 37,89; e no quilo do filé bovino com cordão, 122%, que oscila entre R$ 45,99 (Açougues Central – Mercado Central e Lampião – Mercado da Torre) e R$ 99,90 (Supermercado Latorre – Torre), diferença de R$ 54,90.

Frango – Para o preço do frango, o Procon-JP registra a maior variação no quilo do filezinho (sem marca), 140%, com preços entre R$ 10,00 (Açougue Kelly Aves – Mercado da Torre) e R$ 24,00 (Edinho Aves – Mercado de Mangabeira), também a maior diferença: R$ 14,00; e no quilo do frango inteiro congelado Mauricea, 110,92%, que oscila entre R$ 10,90 (Assaí Atacadista– Epitácio Pessoa) e R$ 22,99 (Manaíra – Manaíra), diferença de R$ 12,09%.

Ovos – Quanto aos preços dos ovos, a pesquisa encontrou a maior variação na bandeja com 30 unidades do ovo branco (sem marca), 38,89%, com preços entre R$ 18,00 (Açougue Paulinho do Galeto – Mercado Central) e R$ 25,00 (Açougue Edinho Aves – Mercado de Mangabeira), também a maior diferença, R$ 7,00.

Outras variações foram encontradas na dúzia de ovos brancos (sem marca), 33,33%, que está com preços entre R$ 9,00 (Açougue Paulinho do Galeto – Mercado Central) e R$ 12,00 (Açougues Kelly Aves – Mercado da Torre e Edinho Aves – Mercado de Mangabeira), diferença de R$ 3,00; e na dúzia de ovos vermelhos (sem marca), 33,33%, que está com preços entre R$ 9,00 (Açougue Paulinho do Galeto – Mercado Central) e R$ 12,00 (Açougue Edinho Aves – Mercado de Mangabeira), diferença de R$ 3,00.

Consulte a pesquisa completa nos portais da Prefeitura de João Pessoa www.joaopessoa.pb.gov.br e do Procon-JP www.proconjoaopessoa.pb.gov.br

A Polícia Civil da Paraíba está realizando uma série de treinamentos e cursos de capacitação para seus servidores, nas diversas áreas investigativas em que a instituição atua. Um dos cursos foi ministrado na sede da Delegacia-Geral, em João Pessoa, voltado para a Operação Recupera.

O trabalho visa identificar pessoas que estejam com telefones celulares roubados e/ou furtados, para que os aparelhos sejam apreendidos e devolvidos aos seus legítimos proprietários. O programa foi lançado em dezembro de 2024, pelo governador João Azevêdo, e já conseguiu recuperar mais de 500 telefones em todo o estado.

“Estamos investindo muito nesse tipo de investigação, porque nos dias de hoje um aparelho celular não é mais um mero objeto para realizar e receber chamadas, e sim um valoroso equipamento onde guardamos um imenso arquivo da nossa vida, tanto no campo pessoal quanto profissional. Os prejuízos para quem tem um aparelho celular roubado ou furtado vai muito além do financeiro, e com o crescimento da Operação Recupera, a tendência é de que num futuro breve, os crimes dessa natureza sofram uma queda considerável”, destacou o delegado-geral, André Rabelo.

Extração de dados

Ao tempo em que uma turma de policiais participava desse treinamento na Delegacia-Geral, outras equipes passavam por curso de aperfeiçoamento em Busca Eletrônica e Extração de Dados, na Academia de Ensino da Polícia Civil (Acadepol).

Assessoria

A Paraíba marca presença, nesta quinta e sexta-feira (27 e 28), na 29ª edição da Expo Turismo Paraná, um dos maiores eventos do setor, no Sul do Brasil, realizada em Curitiba (PR). Organizado pela Associação Brasileira de Viagens do Paraná (ABAV-PR), o evento vai reunir agentes de viagens, operadoras, companhias aéreas, hotéis, seguradoras, transportadoras e destinos turísticos de todo o Brasil e do mundo.

A participação do estado é coordenada pela Empresa Paraibana de Turismo (PBTur) e pela Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), com o objetivo de promover as belezas naturais, culturais e os diversos produtos turísticos oferecidos pela Paraíba. O evento se posiciona como uma oportunidade estratégica para divulgar as rotas turísticas, os serviços e a infraestrutura do estado, além de estabelecer novas conexões comerciais no setor.

Considerada uma das maiores vitrines para o mercado turístico do Sul do Brasil, a Expo Turismo Paraná 2025 vai contar com a participação de mais de 2 mil empresas e agências, nacionais e internacionais. A expectativa é que a Paraíba consiga ampliar sua presença no cenário nacional e internacional do turismo.

Para Ferdinando Lucena, presidente da PBTur, a Expo Turismo Paraná representa uma oportunidade estratégica para consolidar a Paraíba como um destino turístico completo, repleto de experiências diversificadas. “Participar de eventos como este é fundamental para estreitar os laços com os agentes de viagens e apresentar a eles as múltiplas opções que a Paraíba oferece, desde o turismo de lazer e aventura até o cultural. Nosso objetivo é que esses profissionais conheçam o que torna o nosso estado único, capacitando-os para que eles possam ampliar as vendas de pacotes turísticos para a Paraíba”, destacou Lucena.

A secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, Rosália Lucas, também destaca a importância da participação no evento, que oferece uma plataforma para o networking e para a apresentação das tendências do turismo paraibano. “A Expo Turismo Paraná nos permite mostrar as potencialidades da Paraíba de forma abrangente, com foco em inovação e novas experiências. Estamos trabalhando para colocar nosso estado como um lugar que oferece oportunidades únicas para os turistas”, afirmou.

Violações de direitos humanos foram flagradas durante fiscalização; denunciados pelo MPPB foram condenados a penas que variaram de cinco anos e quatro meses a sete anos e dez meses de reclusão

O Juízo da 1ª Vara Criminal de Campina Grande julgou procedente a ação penal proposta pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e condenou sete pessoas pela prática de sequestro, cárcere privado e tortura. Os crimes foram praticados, nos anos de 2023 e 2024, na Comunidade Terapêutica “Homens de Valor”, localizada na zona rural do município de Lagoa Seca, contra cinco internos.

As violações de direitos humanos foram constatadas durante uma inspeção realizada no estabelecimento, em agosto do ano passado, pelo Grupo de Trabalho criado e coordenado pelo MPPB para fiscalizar as comunidades terapêuticas, em todo o Estado da Paraíba. Durante a fiscalização, internos começaram a gritar por socorro, alegando que estavam presos e sofrendo agressões. A polícia foi acionada e foram encontrados quartos com cadeados, marcas de sangue nas paredes e vítimas confirmando os maus-tratos.

Em razão disso, 38 pessoas foram resgatadas e sete, presas em flagrante (entre gestores e funcionários); a Comunidade Terapêutica foi interditada e foi instaurado o Inquérito Policial 0827164-70.2024.8.15.0001, que resultou na denúncia oferecida pelo MPPB contra os proprietários do estabelecimento, Celino de Farias Costa e Michele de Lima Olegário; contra o terapeuta, Neyson Oliveira Silva; e contra os monitores, Davi Albuquerque Gomes, Gabriel Alves Pereira Inocêncio, Lucas Michel Andrade Santos e Jeferson da Silva Guedes.

Pena

Os sete réus foram incursos nos artigos 148, parágrafo 1º, incisos II e III, do Código Penal; 1º, II, da Lei 9.455/1997, cominado com os artigos 69 e 71, ambos do Código Penal. Celino Costa foi condenado a sete anos e 10 meses de reclusão; Michelle Olegário e Neyson Silva foram condenados, a sete anos e quatro meses de reclusão, cada um.

Já os monitores Davi Gomes, Gabriel Inocêncio, Lucas Santos e Jeferson Guedes foram condenados a cinco anos e quatro meses de reclusão, cada um. Todos deverão cumprir a pena inicialmente em regime semiaberto em estabelecimento prisional indicado pelo Juízo da Execução Penal.

Ação Penal

A denúncia oferecida pelo promotor de Justiça de Campina Grande, Noel Crisóstomo de Oliveira, foi recebida em setembro do ano passado pelo juiz Vladimir José Nobre de Carvalho, quando foi instaurada a Ação Penal 0827164-70.2024.8.15.0001, julgada no último dia 17.

Durante a instrução do processo, foi constatado que Celino de Farias exercia a função de gestor e terapeuta e era o responsável pela “captura” e/ou “resgate” compulsório dos internos, usando para isso arma de fogo para impedir qualquer tipo de reação ou negativa do internando de não ser levado até a sua clínica.

Michelle Lima, por sua vez, atuava como diretora administrativa e enfermeira. Ela permitiu a “captura” forçada de internos; sabia dos métodos violentos de Celino para realizar tais “capturas” e era conivente com os castigos físicos e psíquicos e com as sessões de torturas contra os pacientes.

Durante a instrução do processo, ficou comprovado que os demais acusados também foram responsáveis diretos pela colocação, monitoramento e manutenção dos pacientes em cárcere privado e sessões de tortura. Todos agiram sob o pretexto de dar um tratamento a dependentes químicos.

“A materialidade dos delitos de sequestro, cárcere privado e tortura foram inegavelmente comprovados através do auto de prisão em flagrante; dos laudos periciais; registros fotográficos; relatórios; além dos depoimentos testemunhais, que apontaram a captura involuntária e manutenção de vários homens em internação compulsória em clínica de recuperação para dependentes químicos, cuja ‘captura’ ou ‘resgate’ se dava mediante uso de arma de fogo, além de terem sido submetidos a tortura mediante castigo físico, mental e psicológico, bem como de maus-tratos e privação de condições básicas de higiene, medicação e alimentação”, diz a sentença.