IV Clama João Pessoa será realizado neste sábado no Busto de Tamandaré
PMJP libera via de acesso à Estação Cabo Branco e cria rota alternativa para trânsito no Altiplano
A cidade de João Pessoa deu mais um passo importante em questões como mobilidade urbana e preservação do meio ambiente. Nesta sexta-feira (2), a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) concluiu a pavimentação da Rua Ricardo de Albuquerque Campos, no bairro do Altiplano e liberou o acesso à via. A rua é uma importante acesso para o Altiplano e Litoral Sul, além de ser fundamental para o processo de preservação da Barreira do Cabo Branco. A obra custou cerca de R$208 mil e tem extensão de 400 metros.
Além de uma obra importante para a mobilidade urbana de João Pessoa e que contribui de maneira efetiva com o meio ambiente e proteção da barreira do Cabo Branco, as obras realizadas na via contribuem, juntamente com a Avenida Luzinete Formiga, de forma ordenada para a valorização imobiliária da região.
O secretário de Mobilidade Urbana (Semob) da PMJP, Carlos Batinga, destaca que os motoristas que se deslocarem da orla no sentido do Altiplano ganham mais uma opção. “A intenção da pavimentação da rua é criar alternativas para o tráfego de veÃculos. Queremos desafogar as principais vias criando rotas alternativas para toda a populaçãoâ€, disse.
Na via foram executadas obras de drenagem, o que vai ajudar na contenção da barreira do Cabo Branco. Com o objetivo de garantir mais segurança aos motoristas, pedestres e turistas que transitarem pela local, a rua também recebeu calçadas padronizadas, sinalização e iluminação.
Contenção da Barreira – O secretário de Infraestrutura, Cássio Andrade, destaca que além da mobilidade urbana, a pavimentação da rua também dá suporte ao projeto de preservação da Barreira do Cabo Branco. “O serviço de drenagem realizado na rua Ricardo de Albuquerque Campos e na avenida Luzinete Formiga podem dar suporte a qualquer projeto que venha a ser realizado no local. As duas são importantes vias para esse processo de recuperação da falésiaâ€, destacou.
Secretário assegura que águas da transposição entram na ParaÃba em abril de 2017
As águas do Rio São Francisco devem entrar na ParaÃba em abril do próximo ano e será a solução para a crise hÃdrica que assola o território paraibano, prioritariamente, em relação à cidade de Campina Grande. A informação é do secretário de Estado da Infraestrutura, Recursos HÃdricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, João Azevedo Lins Filho, ao proferir palestra na tarde dessa quinta-feira (01), durante o Seminário “A Crise HÃdrica no Semiárido Paraibanoâ€, realizado no Auditório do Centro Cultural Ariano Suassuna, no Tribunal de Contas do Estado.
O secretário fez um balanço da situação hÃdrica do Estado e assegurou que 85% das obras do canal da transposição do Rio São Francisco já estão prontas para chegar ao Estado pelo Eixo Leste, no portal de entrada na cidade de Monteiro. Expondo fotos, o executivo mostrou a calha final para o recebimento das águas, que segundo ele, deverá chegar numa vazão de 4,2m3, parâmetro significativo para atender à s necessidades. A outra entrada, no Eixo Norte, tem previsão para chegar em maio.
Durante os debates o secretário foi indagado a respeito das providências que estariam sendo feitas pelo Estado para viabilizar o envio das águas ao manancial do açude de Boqueirão. Ele explicou que já existem projetos em andamento para contratação de empresas especializadas na restauração das corredeiras dos rios, especialmente no leito do Rio ParaÃba, diante do assoreamento e do crescimento da vegetação.
João Azevedo lembrou ainda que a ANA – Agência Nacional das Ãguas tem uma previsão de perda na vazão prevista para o Estado, numa média de 1,08m3. A conseqüência disso é a secagem das corredeiras pela falta de água, assim como em relação ao processo de evaporação na região do Semiárido. Essa perda deverá ser reduzida aos poucos, mesmo assim, observa ele, a quantidade de água que chegará a Boqueirão será suficiente para regularizar o abastecimento d’água na cidade de Campina Grande e região.
O professor Janiro Costa Rêgo, professor da Universidade Federal de Campina Grande, abriu a programação do Seminário à tarde, e falou sobre a gestão dos recursos hÃdricos das Bacias do Semiárido paraibano. Para ele, o principal problema na crise hÃdrica na ParaÃba é a falta de gestão, e citou a Lei das Ãguas (9.433/97), que determina a instalação de um Plano Diretor de Recursos HÃdricos, fazendo previsão de planos de gestão federal e estaduais.
Janiro fez um retrospecto das ações preventivas adotadas pelos governos ao longo dos anos e constata que não há um controle efetivo em relação ao uso racional dos recursos hÃdricos na ParaÃba. Ele enfatiza que a situação decorre da falta de um órgão gestor, que inclusive estaria responsável pelo cadastro dos usuários e pela outorga para o uso racional da água.
O diretor da AESA – Agência Executiva de Gestão das Ãguas na ParaÃba, João Fernandes, disse que a agência administra 122 barragens no Estado, mas não tem ingerência sobre os principais mananciais da ParaÃba. Citou como exemplo o Açude de Boqueirão, que é da responsabilidade da Agência Nacional. Lembrou que a AESA deverá ser reestruturada, dentro de um projeto que tem como financiador o Banco Mundial. Esse é um processo que vai ampliar a capacidade de gerenciamento da agencia estadual, dentro de um plano de gestão nacional e que será fundamental para a gestão das águas nessa nova conjuntura, a partir da chegada das águas do São Francisco.
Primeira vez no ano: Ideme aponta redução no preço da cesta básica na Capital
O preço da cesta básica na cidade de João Pessoa ficou mais barato 0,11% no mês de agosto, ficando o acumulado no ano em 18,07% e nos últimos doze meses em 21,54%. Essa foi a primeira queda registrada nos últimos doze meses pelo Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual (Ideme). A última ocorreu em setembro de 2015 (-2,61%). O custo total da cesta foi de R$ 373,11, representando aproximadamente 42,40% do salário mÃnimo.
De acordo com o Ideme, a queda no valor da cesta básica se deu, principalmente, pela diminuição de preços de alguns produtos do grupo raÃzes como: batata doce (18,48%), macaxeira (16,27%) e inhame (14,31%). Além desses produtos, ficou mais barato o preço da abóbora (13,75%) e cenoura (10,61%), que fazem parte do grupo dos legumes; bem como o preço do item carne, que caiu em média 0,76% e representa o produto com maior peso no valor total da cesta.
Variações – No mês de agosto/16, os preços praticados em João Pessoa revelaram aumentos dos preços médios nos seguintes produtos: arroz (8,28%), café moÃdo (6,75%), feijão (5,00%), farinha de mandioca (2,55%), pão francês (2,41%), frutas: banana e laranja (1,91%), margarina (1,73%) e leite pasteurizado (0,90%). Os produtos que apresentaram quedas nos preços médios foram: raÃzes: inhame, batata-doce e macaxeira (15,25%), legumes: abóbora, beterraba, batata-inglesa, cenoura e tomate (3,86%), açúcar (2,75%), óleo de soja (1,49%) e carnes (0,76%).
Com isso, o custo total da cesta básica em agosto/16 foi de R$ 373,11. Para um trabalhador que nesse perÃodo ganhou um salário mÃnimo de R$ 880,00 foi preciso trabalhar o equivalente a 93 horas e 17 minutos para adquirir sua alimentação individual, segundo o Ideme. Já para uma famÃlia composta por quatro pessoas foi necessário dispor de R$ 1.492,44 para adquirir a alimentação básica.
A ração essencial mÃnima (cesta básica), definida pelo Decreto-Lei nº. 399, de 30.04.1938, que estabelece treze produtos alimentares básicos (arroz, feijão, carnes, farinha de mandioca, café, pão, leite, açúcar, margarina, óleo de soja, legumes, frutas e raÃzes) e suas respectivas quantidades.
Praia de ManaÃra e parte da Praia do Cabo Branco devem ser evitadas segundo a Sudema
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) classificou 52 praias do litoral paraibano como apropriadas para o banho. A qualidade da água varia entre excelente, muito boa e satisfatória.
De acordo com o relatório semanal, em João Pessoa, deve-se evitar o banho nas praias de ManaÃra, em toda a sua extensão. E na praia do Cabo Branco é bom evitar o banho nos trechos localizados no fim da Avenida Monsenhor Odilon Coutinho (100 m a direita e 100 m esquerda) e na rotatória final da Av. Cabo Branco (100 m a direita e 100 m esquerda).
Em Cabedelo, deve-se evitar a praia do Miramar. Já no municÃpio de Pitimbu, é recomendado evitar o banho na Praia de Maceió, nos trechos que ficam 100 metros à direita e 100 metros à esquerda da desembocadura do riacho engenho velho.
A Sudema ainda recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indÃcio de escoamento recente.
A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municÃpios costeiros. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municÃpios do litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.
MPF/PB recomenda remoção de construções irregulares na beira-mar de Camboinha, Areia Dourada, Ponta de Campina e Formosa
Bancários podem entrar em greve a partir da próxima terça-feira, dia 6
Os bancários podem entrar em greve a partir da próxima terça-feira (6). Nesta quinta-feira (1º), eles fazem assembleias em todo o paÃs para decidir se vão cruzar os braços. O Comando Nacional dos Bancários indicou a rejeição da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxÃlio-creche/babá no valor do salário-mÃnimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate à s terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxÃlio-educação.
A proposta da Fenaban foi de reajuste de 6,5% mais R$ 3 mil de abono para os trabalhadores. O Comando Nacional dos Bancários diz que essa proposta representa perda real de 2,8% (ao se descontar a inflação de 9,57%).
A categoria entregou a pauta de reivindicações no dia 9 de agosto. Já foram discutidos os temas emprego, saúde, segurança e condições de trabalho, igualdade de oportunidades e remuneração. A data-base da categoria é 1º de setembro e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) tem validade nacional. Em todo o paÃs, são cerca de 512 mil bancários.
Para a Fenaban, se somados o abono e o reajuste, haverá “ganho superior à inflação na remuneração do ano da grande maioria dos funcionários do sistema bancárioâ€. “A Fenaban reafirma sua confiança no diálogo contÃnuo entre as partes para se chegar a um acordo de renovação da convenção coletiva de trabalho entre bancos e bancários, que é a mais abrangente e completa do paÃsâ€, acrescentou a federação.
Agência Brasil
Senador paraibano afirma que processo de impeachment de Dilma foi “limpo e transparenteâ€

Em entrevista à TV Senado, o senador paraibano Raimundo Lira (PMDB), que foi o presidente da Comissão do Impeachment do Senado Federal na primeira fase do processo, reafirmou a normalidade com que ocorreu o julgamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Ele enfatizou que em todas as etapas foi assegurado o direito de defesa da ex-presidente. “O processo foi todo limpo e transparenteâ€, destacou.
Lira lembrou que as discussões surgidas durante o julgamento da ex-presidente, e que foram aprofundadas com a entrada de um recurso tentando barrar o processo, se assemelham às ocorridas na Comissão de Impeachment, quando a defesa entrou com 18 recursos à instância máxima, que era o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.
O senador paraibano ressaltou que todos os 18 recursos foram rejeitados, visto que o processo se desenvolveu da forma mais cristalina possÃvel, e seguindo rigorosamente o respeito à Constituição Federal, ao Regimento Interno do Senado e a outras leis que regem o paÃs.
Para ele, houve toda uma preocupação, tanto na Comissão do Impeachment, como também na sessão de julgamento, para que a defesa tivesse o amplo direito de apresentar os seus argumentos defendendo Dilma.
Lira enfatizou que as exposições da defesa e da acusação não trouxeram novidades ao processo, apenas reforçaram as posições já tomadas pelos senadores na fase da CEI.
Na mesma entrevista à TV Senado, Raimundo Lira afirmou que a tese de realização de um plebiscito para antecipar as eleições deveria ter sido sugerida há um ano, para que pudesse ser discutida.
Assessoria
Governo prorroga até dezembro prazo para saque do abono salarial
O governo ampliou mais uma vez o prazo para saque do abono salarial (ano-base 2014). A data limite era ontem (31), mas foi alterada para 31 de dezembro. A decisão de ampliar o prazo foi tomada durante reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) presidida pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. O primeiro prazo havia vencido em 30 de junho e foi prorrogado até 31 de agosto. Quase 1 milhão de trabalhadores tem direito ao benefÃcio do PIS/Pasep, ano-base 2014, no valor de R$ 880, informou o Ministério do Trabalho.
“Fizemos intensa campanha na mÃdia e nas entidades laborais e patronais e, até esta data, foram pelo menos 200 mil trabalhadores que sacaram o abono, após o prazo final de 30 de junho. Tenho certeza de que vamos alcançar uma boa fatia desse 1 milhão de trabalhadores que ainda não sacaram com a ampliação do prazo para o final do anoâ€, ressaltou o ministro por meio de sua assessoria.
Quem tem direito
Tem direito ao benefÃcio os empregados que receberam de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) até dois salários mÃnimos médios de remuneração mensal; tenham exercido atividade remunerada pelo menos durante 30 dias no ano-base 2014; estejam cadastrados há pelo menos cinco anos e que tenham sido informados corretamente na Relação Anual de Informação Social (Rais).
Consulta
Para saber se tem direito ao abono, o trabalhador deve ligar para o número 158, do Ministério do Trabalho. Também é possÃvel obter informações na Caixa ou no Banco do Brasil, pelos números 0800 726 0207 e 0800 729 0001.
Para consultar pela internet, é preciso acessar o site do Ministério do Trabalho e clicar no banner Abono Salarial, localizado na parte superior da tela. No local, é possÃvel visualizar a lista dos trabalhadores que ainda não fizeram o saque, dividida por estado e municÃpio e em ordem alfabética. Outra alternativa é ir direto ao site abonosalarial.mte.gov.br/.
Agência Brasil
MPPB deflagra operação que investiga empresas de coleta de lixo hospitalar
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da ParaÃba (MPPB) realizou, na manhã desta quinta-feira (1º), a ‘Operação Descarte’, cumprindo cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa e Santa Rita. A ação do Gaeco está sendo coordenada em conjunto com a PolÃcia Civil e a PolÃcia CientÃfica, sob a autorização da Justiça Criminal de Santa Rita.
O objetivo da ação é a apuração de fraudes em licitações públicas, utilização de documentos falsos, desvios de recursos públicos, crimes ambientais e outras condutas criminosas supostamente praticadas por empresas de serviços ambientais. As suspeitas são de que os crimes estariam ocorrendo há pelo menos nove anos e dizem respeito a contratos com dezenas de prefeituras paraibanas.
A estimativa é que pelo menos R$ 9,4 milhões em recursos públicos tenham sido desviados para os cofres das empresas. Entre as unidades onde houve abordagem policial na manhã desta quinta-feira estão a Servlimp Serviços Ambientais Ltda. e a Olaria Redenção, localizadas em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa. Os mandados estão sendo cumpridos nas empresas e nas casas dos proprietários.
As investigações também indicam que as empresas estariam descartando lixo hospitalar de maneira criminosa em uma olaria situada na zona rural de Santa Rita. A prática, segundo a investigação, tem elevado o grau de contaminação e risco epidemiológico, com possÃvel contaminação do lençol freático do Rio ParaÃba, que corre à s margens do terreno em que se situa a olaria.
De acordo com as investigações, há indÃcios de fraudes em licitações públicas vencidas pelas empresas e desvios de valores resultantes desses contratos. A meta é identificar todas as pessoas beneficiadas pelo possÃvel esquema fraudulento. Novas fases da ‘Operação Descarte’ serão deflagradas em breve, de acordo com a evolução das investigações e das informações porventura descobertas.