Adriano Galdino inicia ciclo de plenárias “Fala Campina†com forte participação popular
Aguinaldo Ribeiro vota CONTRA o parecer do impeachment de Dilma
O deputado federal paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP) votou CONTRA o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Apesar do voto contrário de Aguinaldo, o relatório recebeu admissibilidade para a abertura do processo de afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Foram 38 votos a favor e 27 contrários.
Aprovado por 38 votos a 27 relatório a favor do impeachment da presidente Dilma
Por 38 votos a 27, a comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (11) o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.
SAIBA COMO CADA DEPUTADO DA COMISSÃO VOTOU
Agora, o resultado da votação na comissão deverá ser lido no plenário da Câmara nesta terça-feira (12) e publicado no “Diário Oficial da Câmara” na manhã de quarta (13).
Depois de respeitado um prazo de 48 horas, a expectativa é de que a votação no plenário da Câmara comece na próxima sexta-feira (15) e leve três dias, terminando no domingo (17).
Para ser aprovado e seguir para o Senado, instância à qual cabe julgar a denúncia, são necessários os votos de 342 dos 513 deputados.
Em seu parecer, Jovair Arantes sustentou haver indÃcios de que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos de crédito extraordinário sem autorização do Congresso Nacional e ao permitir a prática das chamadas“pedaladas fiscaisâ€, que é o atraso no repasse pela União aos bancos públicos para o pagamento de benefÃcios sociais.
O parecer foi aprovado em uma sessão tensa, que durou mais de nove horas e foi marcada por bate-bocas e provocações entre parlamentares governistas e da oposição.
Antes mesmo do inÃcio, já houve briga entre os deputados na hora de assinar o nome na lista de presença. A disputa se explica porque, na ausência de deputados titulares, votariam os suplentes por ordem de chegada.
Logo no inÃcio da sessão desta segunda, o relator sustentou que a “população clama”para o processo de impeachment continuar e que havia indÃcios “sérios” de cometimento de crime de responsabilidade.
Votação
Algumas bancadas foram rachadas para a votação. O PMDB, que até o fim de março era o principal aliado do governo e decidiu romper com a presidente Dilma, liberou o voto dos seus deputados diante das divisões internas.
“Não emitiremos nenhuma orientação, os parlamentares do PMDB estarão livres para votar de acordo com a sua consciênciaâ€, afirmou o lÃder da bancada, Leonardo Picciani (PMDB-RJ).
Dividido internamente, o PSD, que detém o Ministério das Cidades, teve uma ala que discursou contra o impeachment e outra a favor. Em nome da parcela contrária, o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) afirmou que não existe, no processo, provas de que “Dilma é ladraâ€.
Favorável ao impedimento, o deputado Marcos Montes (PSD-MG) acusou o governo de não conseguir se desvencilhar da “turma” do governo Lula.
Em defesa de Dilma, o lÃder do PT, Afonso Florence (BA), repetiu o discurso de que há um golpe em curso por, segundo ele, não haver a comprovação de crime de responsabilidade. Florence também atacou o vice-presidente da República, Michel Temer, acusando-o de “traiçãoâ€. Afirmou ainda que “não haverá sossego†para os defensores do impeachment.
O lÃder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), criticou o tom de “ameaça†do discurso de Florence e disse que alguns pronunciamentos “revelam desequilÃbrio emocional e ameaçasâ€. “É muito triste a ver deputados ameaçarem a população brasileira”, disse.
G1
TRT suspende decisão que determinava bloqueio de R$ 965 mil da Prefeitura de João Pessoa
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 13ª região suspendeu, nesta segunda-feira (11), decisão da 1ª Vara do Trabalho de João Pessoa que determinava o bloqueio de R$ 965 mil da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). O resultado é fruto de ação movida pela Procuradoria-Geral do MunicÃpio (Progem).
Em seu recurso, o MunicÃpio alegou a ilegalidade da ordem, sob o argumento de que verba pública não é passÃvel de sequestro judicial, atitude que afrontaria a sistemática de precatórios, especificada no artigo 100 da Constituição Federal.
O texto destacou ainda, que não havia razão que justificasse o referido bloqueio por parte do magistrado. “O Supremo Tribunal Federal, em casos idênticos, já rechaçou a possibilidade de bloqueios de verbas públicas no caso em telaâ€, explicou o procurador-geral do MunicÃpio, Adelmar Régis.
Por fim, a PMJP alegou que os valores já depositados em juÃzo e à disposição da Vara do Trabalho se mostram suficientes para o pagamento das obrigações trabalhistas, de forma que não havia necessidade de um bloqueio em montante tão excessivo.
Atendendo aos motivadores de direito invocados pela Procuradoria da Capital, o TRT, concedeu medida liminar contrária à ordem da 1ª Vara do Trabalho, e, dessa forma, suspendendo de imediato a ordem de bloqueio executada e as futuras, até que seja decidido o mérito do Recurso Ordinário também ingressado pelo MunicÃpio.
CPI da Telefonia ouve presidente da Fapesq sobre estrutura da internet no Estado
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia Móvel – e que agora investiga Telefonia Fixa, Internet banda larga e serviços de TV por assinatura – realizou, nesta segunda-feira (11), a 41ª sessão pública que ouviu o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da ParaÃba (Fapesq), Claudio Furtado.
A sessão, que ocorreu no plenário José Mariz, contou com a presença do presidente da Comissão, João Gonçalves; a vice-presidente Camila Toscano; o relator Bosco Carneiro; o deputado Zé Paulo de Santa Rita e o procurador da Assembleia, Adalberto Falcão.
Para João Gonçalves, a Comissão entra em uma nova fase, pois agora começam as discussões técnicas dos serviços prestados pelas operadoras e causam prejuÃzos ao consumidor. “Queremos que o investimento venha de onde vier, nós queremos é que invista. É essa função que a CPI incansavelmente não parou ainda e nem vamos parar, nós queremos é resultado. Não adianta as empresas de telecomunicações virem querer agradar com outras coisas, o que nós queremos é investimento para a ParaÃba”, defendeu.
Já o relator Bosco Carneiro ressaltou que a CPI quer verificar se o compromisso das empresas de levar banda larga para as escolas das zonas rural e urbana está sendo cumprido. “Se for da obrigação das empresas quando elas ganharam a licitação, então elas já têm compromisso e têm dever de cumprir”, pontuou.
No seu depoimento, o presidente da Fapesq fez um balanço dos investimentos que têm sido feito no Estado no setor, como os projetos cidades digitais, que visa implantar um anel de fibra ótica que atendam a vários pontos. O projeto tem ação do Governo do Estado na implantação e, ao todo, 18 cidades estão sendo contempladas, sendo que em seis já foram concluÃdas e nove em obra.
Claudio Furtado também falou sobre as polÃticas de pavimentação digital feitas pelo Governo da ParaÃba interligando João Pessoa e Campina Grande, levando fibra ótica para atender órgãos públicos. A conexão dessas ações faz parte do Plano Nacional de Banda Larga e cidades digitais.
“As operadoras são obrigadas, pelo Plano Nacional de Banda Larga nas Escolas, via conexão ADSL, a oferecerem 2 mb para download por segundo e 500 kb para upload. Isso é muito pouco. Isso acontece porque é feito via ADS não via fibra ou outro meio. Se você olha a questão do atendimento rural, a maioria é feita via satélite”, disse.
O presidente da Fapesq disse ainda que estamos longe de ter um serviço de internet banda larga e móvel de qualidade, comparados com paÃses mais desenvolvidos. Outro assunto que ele levantou diz respeito à universalização da internet, já que apenas metade da população brasileira tem acesso à internet.
Por 38 a 27, comissão aprova parecer a favor do impeachment de Dilma
A Comissão Especial do Impeachment da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (11), o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) pela admissibilidade da abertura do processo de afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Foram 38 votos a favor e 27 contrários.
O parecer aprovado será encaminhado ao plenário da Câmara, onde será lido na sessão imediatamente após a votação. A leitura do relatório deve ocorrer amanhã (12) em sessão ordinária da Casa. Posteriormente, a peça será publicada no Diário Oficial da Câmara veiculado na próxima quarta-feira (13).
Após a publicação, 48 horas depois, o parecer entrará na pauta de votações da Câmara, como primeiro item a ser discutido e votado. A previsão, até o momento, é que a discussão seja iniciada na próxima sexta-feira (15). A votação em si deve ocorrer no próximo domingo (17).
Para ser aprovado, serão necessários os votos de dois terços dos deputados, ou seja, 342, dos 513 parlamentares. Se aprovado, o parecer será encaminhado ao Senado, que analisará a admissibilidade do processo em sessão plenária. Se o relatório não obtiver os 342 votos na Câmara, a denúncia será arquivada.
Agência Brasil
‘Braço direito’ de Cartaxo diz que Nonato é desinformado e aponta que vice-prefeito já vinha se afastando da gestão
O secretário de Articulação PolÃtica, Zennedy Bezerra, minimizou a recomendação partidária do vice-prefeito Nonato Bandeira (PPS), que optou por deixar a base do governo na manhã desta segunda-feira (11/04). “A decisão do vice-prefeito Nonato Bandeira é algo que faz parte do processo democrático. Esta carta, endereçada aos filiados e dirigentes do PPS, aponta o caminho que o partido deve seguir nas próximas eleições. Nós respeitamos e vemos com toda tranquilidade a decisãoâ€, disse.
De acordo com o secretário, o vice-prefeito vinha se afastando da gestão municipal desde 2013. “Em 2014, por exemplo, Nonato decidiu por caminhos diferentes daquele optado prefeito. Ele só oficializou o que já vinha sinalizando há algum tempoâ€, argumentou.
Zennedy, no entanto, estranhou o fato dessas considerações aparecerem à s vésperas do perÃodo eleitoral, e por não serem amadurecidas nos espaços internos da gestão. “É natural que, por estarmos à s portas de uma disputa eleitoral, quem não esteja com o prefeito procure argumentos para se diferenciar. Uma coisa que posso garantir, como alguém que faz parte da equipe do prefeito, é que ele sempre deu espaço, sempre ouviu seus auxiliaresâ€, comentou.
O secretário reforçou, ainda, que o próprio vice-prefeito reconheceu grandes avanços da gestão, como o maior plano habitacional dos últimos 16 anos, a revolução na educação infantil com as novas creches, a geração de emprego e renda feita pelo Banco Cidadão, além dos avanços na Saúde, com a UPA da Valentina, e o segundo maior investimento na área entre as cidades do Nordeste.
Zennedy lamentou, no entanto, a desinformação do vice em muitas considerações. “O vice mostra completo desconhecimento com programas inovadores, como a Academia de Saúde, a transformação nas praças, na Calçadinha da Orla e em obras fundamentais que serão entregues ainda neste primeiro semestre, como o Centro Cultural Mangabeira e o novo Parque da Lagoaâ€, afirmou.
‘De olho’ na Prefeitura de Campina, PSB realiza plenária “Fala Campina”
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Campina Grande realiza na noite desta segunda-feira (11) mais uma plenária “Fala Campinaâ€. O encontro reunirá lideranças polÃticas e de movimentos sociais, a partir das 19h, no SAB de Santa Rosa (Rua do Sol, por trás do Grupo Tiradentes). O objetivo da plenária é ouvir a população da cidade e os militantes para construir uma Campina melhor, com mais trabalho e mais desenvolvimento.
Entre as presenças confirmadas, estão: o presidente do partido em Campina Grande, Thompson Mariz; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino; o vereador Murilo Galdino; entre outros.
SERVIÇO
Pauta: Fala Campina – PSB
Local: SAB de Santa Rosa (Rua do Sol, por trás do Grupo Tiradentes)
Horário: 19h
Nonato anuncia rompimento com Cartaxo e deve anunciar apoio ao PSB
O vice-prefeito de João Pessoa e presidente estadual do PPS, Nonato Bandeira, tornou público, hoje, documento que enviou para os filiados do partido no municÃpio, que vão decidir na próxima quinta-feira quem devem apoiar nas eleições do próximo dia 2 de outubro. Ele fez uma avaliação geral da atual gestão e defendeu abertamente que o partido não apoie a reeleição do atual prefeito Luciano Cartaxo.
“A aliança que fizemos com Luciano Cartaxo à época, até por ter o apoio decisivo do saudoso ex-prefeito Luciano Agra, previa a continuidade das ações de governo e a inovação administrativa, baseada inclusive no perfil do então candidato que resolvemos apoiar. Passados estes três anos e 3 meses, temos que reconhecer, infelizmente, que muito pouco se avançou, e, em muitos casos, chegamos a retroceder, a exemplo da qualidade dos serviços que estamos prestando à população”, afirmou Nonato Bandeira.
De acordo com a avaliação administrativa feita pelo vice-prefeito, a atual gestão produziu “intervenções urbanas atabalhoadas, sem um planejamento ordenado, racional e compatÃvel com as diretrizes orçamentárias, com a eficiência administrativa, a gestão pública de resultados e com a nova polÃtica. O resultado são obras paralisadas ou em marcha lenta, que não terminam e causam grandes transtornos para o cidadão. Sem falar naquelas que sequer iniciaram e foram prometidas com o mandato já em curso. Hospital da mulher, BRT, VLT, grandes corredores, padronização das calçadas, Centro Cultural de Mangabeira, novas escolas em tempo integral, solução para a barreira do Cabo Branco, entre outras”, lembrou ele.
Bandeira também criticou o aumento do tamanho da máquina pública, mesmo com a crise financeira. “Foram criadas simplesmente três novas secretarias, quando o certo seria diminuir ou promover fusões que acarretassem economia nos gastos e otimização dos serviços. Muitos questionam até hoje a necessidade de criar uma Secretaria de Segurança, quando nossa Guarda Municipal ainda está desarmada e enfrenta sérios problemas de logÃstica. Criamos outra Secretaria em BrasÃlia com vários cargos. Creio que um funcionário eficiente poderia muito bem acompanhar os projetos da Prefeitura nos gabinetes palacianos. A transformação do Procon em Secretaria, com direito a adjunto, serviu muito mais para abrigar um vereador no cargo e promover um suplente na Câmara”.
Ele criticou também as constantes trocas de secretários, o que geraria “instabilidade e descontinuidade” nos serviços públicos. “As constantes trocas de secretários foram outras medidas que causaram grandes transtornos à gestão. Pastas importantÃssimas como Saúde, Planejamento, Mobilidade Urbana e Comunicação sofreram juntas quinze substituições. Ou seja, três anos e 3 meses dividido por quinze dá uma média inacreditável de um secretário a cada dois meses e 26 dias na Prefeitura. Creio ser algo inédito até em prefeituras de menor porte”, avaliou Bandeira.
Abaixo, segue na Ãntegra o documento que o vice-prefeito enviou ao partido:
“Porque não devemos apoiar a reeleição do atual prefeito
Aos filiados e dirigentes do PPS,
Na próxima quinta-feira, o partido estará reunido, por convocação do presidente Bruno Farias, para decidir sobre as eleições em João Pessoa este ano. Disse que só me posicionaria sobre o assunto, quando a instância partidária fosse convocada para avaliar o cenário atual e definir o destino do PPS. E é o que faço agora, de forma pública, até porque, além de dirigente partidário, sou vice-prefeito do municÃpio.
Quando o PPS decidiu, após reunião com todas as instâncias do Partido, de forma unânime, me indicar para compor a chapa com Luciano Cartaxo, elaborou um conjunto de propostas, perfeitamente viáveis, que o atual prefeito se comprometeu em executar, além de garantir que nossa legenda participaria de forma efetiva das decisões administrativas a serem tomadas, caso fôssemos vencedores da eleição de 2012 na capital paraibana.
Creio que chegou a hora de avaliar se os compromissos com a cidade e com o partido foram cumpridos. Se a avaliação for positiva, claro que a aliança deve continuar. Do contrário, deve ser encerrada, sem traumas, nem revanchismos. Apenas nos posicionando e revelando, publicamente, qual o destino a seguir. Esse é o caminho mais democrático, mais transparente e deveria ser uma tônica na atividade polÃtica de um modo geral.
Amparado nesses pressupostos, defendo, com muita tranquilidade, que não devemos renovar o apoio ao atual prefeito Luciano Cartaxo. A relação de distanciamento e a pouca inserção do partido durante boa parte da gestão já é de conhecimento de todos. Portanto, desnecessário perder tempo ou ficar batendo ponto no muro das lamentações. Logo, passo direto ao que interessa. Dirigindo-me, também, a quem vive a cidade, a quem, de fato, devemos satisfações de nossos atos na vida pública.
A aliança que fizemos à época com o prefeito Luciano Cartaxo, por ter o apoio decisivo do saudoso ex-prefeito Luciano Agra, previa a continuidade das ações de governo e a inovação administrativa, baseada inclusive no perfil do então candidato que resolvemos apoiar.
Passados estes três anos e 3 meses, temos que reconhecer que, infelizmente, muito pouco se avançou, e, em muitos casos, chegamos a retroceder, a exemplo da qualidade dos serviços que estamos prestando à população. Na saúde, na infraestrutura, na limpeza urbana, no meio ambiente, no resultado do ensino fundamental, no ordenamento urbano, na ocupação dos espaços públicos, na higiene e funcionalidade dos mercados, no transporte público, na fluidez do trânsito e na qualidade e andamento de nossas obras.
Quanto à inovação, praticamente nada de novo, além de intervenções urbanas atabalhoadas, sem um planejamento ordenado, racional e compatÃvel com as diretrizes orçamentárias, com a eficiência administrativa, a gestão pública de resultados e com a nova polÃtica. O resultado são obras paralisadas ou em marcha lenta, que não terminam e causam grandes transtornos para o cidadão. Sem falar naquelas que sequer iniciaram e foram prometidas com o mandato já em curso. Hospital da mulher, BRT, VLT, grandes corredores, padronização das calçadas, Centro Cultural de Mangabeira, novas escolas em tempo integral, solução para a barreira do Cabo Branco, entre outras.
Como avanço da gestão, temos que reconhecer a polÃtica habitacional implementada pelo prefeito, em parceria com o governo federal, mostrando eficiência e resultados práticos nessa área. Também merece destaque a geração de emprego e renda, com destaque para o Banco Cidadão, justamente em um momento crÃtico do paÃs onde o desemprego assombra a harmonia das famÃlias.
A rede de creches foi outro ponto bastante positivo da gestão, com reflexo na educação e segurança das crianças, além do conforto para as famÃlias, especialmente as mães, que precisam trabalhar. Lamenta-se que essa polÃtica educacional não tenha chegado ao ensino fundamental. Não se construiu uma única nova escola, com recursos próprios ou federais.
Os professores, que, nos três anos de Luciano Agra tiveram o quarto maior salário do paÃs e o maior salário do nordeste, entram pela segunda vez em greve na atual gestão, alegando defasagem salarial. No que diz respeito à qualidade do ensino, cito artigo recente do professor Eder Dantas, um ex-secretário do prefeito, que, munido de um estudo de instituições, ONGs e entidades que trabalham com o tema, apontou nossa capital como a décima-sétima entre as 27 no ranking nacional. Tiramos nota 4,0, bem abaixo de cidades de menor porte, como Pombal e Dona Inês.
Das obras paralisadas ou se arrastando, impossÃvel não falar da Lagoa. Mas, antes, temos que registrar os transtornos que causam à cidade obras paradas como a da final da Beira-Rio, cujo prazo de conclusão já expirou há algum tempo. A ladeira de Mangabeira-Valentina, que foi licitada, sequer iniciou. Os desvios próximos à barreira do Cabo Branco se arrastam há quase dois anos. Um trabalho simples, que tem irritado a população. A pavimentação das ruas que dão acesso ao Seixas, Centro de Convenções, todo o litoral sul e à Estação Ciências, uma obra sem complexidades de engenharia e de custo relativamente baixo, não prosperou e submete toda a cidade ao constrangimento de conduzir, por caminhos cheios de buracos e nada convencionais, nossos visitantes a um dos mais especiais lugares de nossa capital. A própria barreira, belo cartão postal e alvo de constantes protestos de ambientalistas, já teve as ações de sua proteção anunciadas pelo Executivo municipal em diversas ocasião. Infelizmente, tudo só ficou no papel.
Sobre a Lagoa, já disse em entrevista: faltou planejamento. Tudo feito à s pressas, sem discutir com a sociedade e os órgãos de engenharia, arquitetura, patrimônio histórico, paisagÃstico e ambiental, que, de alguma forma, teriam que opinar em uma intervenção importante como essa no coração de nossa cidade. Os pessoenses, simplesmente, desconhecem o projeto da Lagoa. Também considero que poderia ter sido feita em etapas e tão logo concluÃda cada uma delas, pudessem ser abertas ao público, sem esses transtornos que têm causado grandes reclamações no dia a dia.
Uma operacionalização por etapas, inclusive, evitaria destruir todo a calçada do anel interno da Lagoa, quando da dragagem das polêmicas toneladas de lixo, assunto este que não vou abordar aqui e agora, pois já está sendo por demais debatido na Câmara Municipal, na mÃdia e nas instâncias judiciais. Este piso foi feito e entregue por Agra cerca de um ano e meio antes do término de sua gestão. Mais desperdÃcio dos recursos públicos.
O desequilÃbrio financeiro foi outra marca negativa da atual gestão. No inÃcio, não se planejou. Gastou-se muito e mal. Acumulamos dÃvidas com os mais diversos fornecedores, o que prejudicou também os nossos serviços e o andamento das obras. Até por uma questão de transparência, a Prefeitura deveria divulgar quanto é nosso dÃvida real, evitando as mais diversas especulações. Fala-se em R$ 150, 200, 250 milhões….
Apesar da crise financeira batendo em nossas portas, continuamos com uma máquina pública inchada e pouco eficiente. Foram criadas, nada mais, nada menos, do que três novas secretarias, quando o certo seria diminuir ou promover fusões que acarretassem economia nos gastos e otimização dos serviços. Muitos questionam, até hoje, a necessidade de uma Secretaria de Segurança, quando nossa Guarda Municipal ainda está desarmada e enfrenta sérios problemas de logÃstica. Criamos uma Secretaria em BrasÃlia com vários cargos. Creio que um funcionário eficiente poderia muito bem acompanhar os projetos da Prefeitura nos gabinetes palacianos. A transformação do Procon em Secretaria, com direito a adjunto, serviu muito mais para abrigar um vereador no cargo e promover um suplente na Câmara.
A Prefeitura chegou a contratar uma Consultoria, a renomada Falcone, que modernizou gestões públicas em governos e prefeituras no sudeste do paÃs. Foram milhões gastos e, segundo consta, sem licitação. Depois, dispensou-se o trabalho dessa Consultoria e, creio, seus conselhos, pois a máquina pública continua inchada e pouco eficiente. DifÃcil de entender.
As constantes trocas de secretários foram outras medidas que causaram grandes transtornos à gestão. Cheguei a alertar o prefeito e tornei pública essa preocupação. Mas parece que pregávamos no deserto. Tais trocas desestabilizavam as secretarias, pois a interrupção de um trabalho, de um estilo de gerir a pasta, era modificado abruptamente e todos tinham que readaptar-se a quem estava chegando e sua nova filosofia de trabalho.
Serviços foram descontinuados ou até suspensos. A sequência de um plano de gestão sofria graves interrupções. Mudanças bruscas e constantes também revelavam, para a imprensa e opinião pública, além dos próprios funcionários, uma certa insegurança do prefeito na hora da escolha e, consequentemente, na hora da substituição. Os secretários pareciam estar em um trapézio constantemente e, muitos, sem direito a uma rede de proteção abaixo.
Pastas importantÃssimas como Saúde, Planejamento, Mobilidade Urbana e Comunicação sofreram juntas quinze substituições. Em um cálculo objetivo, três anos e 3 meses divididos por quinze dá uma média inacreditável de um secretário a cada dois meses e 26 dias na Prefeitura. Creio ser algo inédito até em prefeituras de menor porte, sujeitas ao humor de gestores titubiantes e pouco afeitos à administração.
A descontinuidade de um trabalho, ao qual refiro-me, pode ser facilmente observado na Semob. Iniciamos com o especialista em trânsito e transporte público, o então Superintendente Nilton Pereira, que foi afastado sem motivos e, depois de dois anos, retorna agora como consultor na equipe do competente Carlos Batinga, mas para o último ano da gestão. Nos deparamos com um trânsito confuso, tumultuado, intervenções tÃmidas e pontuais, desconectadas de um planejamento urbano, apenas invertendo mão única, rotas e vias, trocando semáforos, quebrando meio-fio, colocando algumas faixas e cones. Nenhuma grande campanha educacional de trânsito foi feita, como no passado a das faixas de pedestres, hoje apagadas e, em sua maioria, pouco confiáveis, uma espécie de retrato fiel de nosso próprio trânsito.
De todas essas áreas, a que mais sofreu e vem sofrendo, sem dúvidas, é a saúde. Tanto a atenção básica quanto a média complexidade. Recebo, diariamente, reclamações, cobranças e apelos dramáticos. Falta de tudo nos PSFs: gases, luvas, esparadrapos e até paracetamol, que custa R$ 0,50 centavos nas farmácias. Um tomógrafo ficou mais de dois anos quebrado no Trauminha, obrigando a PMJP a pagar exames em clÃnicas particulares. Outro dia, fui abordado por uma profissional da saúde do Hospital Santa Isabel, e ela me informou que, há mais de um ano, um aparelho de ressonância também está quebrado. Equipamentos carÃssimos e complexos de hemodiálise, adquiridos no final da gestão de Luciano Agra, ainda estão encaixotados no mesmo Hospital Santa Isabel, levando nossos pacientes renais a se deslocarem até Campina Grande para realizar o tratamento. Isso é revoltante.
Exames e cirurgias viraram uma loteria em João Pessoa. Algumas vezes, eu chequei a interceder pessoalmente, tão dramática era a situação de pacientes com seis meses a um ano de espera, braços quebrados e até pernas para amputar. Falar do funcionamento do Trauminha e de sua estrutura atual para um leigo no assunto como eu, depois do recente relatório do CRM, poderia parecer até sensacionalismo. Nesse aspecto, lembro também que Agra deixou um hospital organizado e funcional, apesar de sabermos de todas as dificuldades que a saúde enfrenta no Estado e no PaÃs.
As propostas do PPS
Quanto às propostas que apresentamos e o prefeito se comprometeu em realizar, apenas uma foi cumprida integralmente: a criação do Passe Livre nos ônibus municipais. Senão vejamos:
1- A padronização das calçadas restringiu-se à praia do Cabo Branco. E do lado errado. A Seinfra, comandada nesse perÃodo pelo companheiro indicado pelo partido, Ronaldo Guerra, insistiu para fazer o calçadão por onde todos caminham na orla, uma área pública e democrática, aproveitando verba liberada no final da gestão anterior. Optaram por fazer as calçadas do lado dos hotéis, mansões e restaurantes. E de graça. Embora todos saibamos que as calçadas, pela lei, pertencem aos proprietários.
O centro da cidade era prioritário nesse quesito. É por lá que passa grande contingente populacional. Os bairros periféricos e os de classe média são os mais atingidos por calçadas disformes, quebradas, de alturas e pisos diferentes ou pela ausência total delas. Só que a Prefeitura não tem dinheiro para arcar com todo esse trabalho. Precisaria dividir os custos com os contribuintes, via IPTU ou tributo especÃfico. Mas como fazer isso agora, como cobrar dos que mais precisam se não cobrou dos mais afortunados na praia do Cabo Branco?
2- O hospital da mulher foi nossa primeira proposta, assumida como maior projeto da gestão junto com o BRT. Além de promover a assistência à saúde da mulher, desafogaria as demais unidades da saúde da capital. No primeiro ano, argumentaram que o projeto estava pronto; no segundo ano, que já tinha boa parte da verba para ser liberada em BrasÃlia e, no terceiro, botaram a culpa na famosa crise.
3- Quando fomos candidatos, fizemos um levantamento que João Pessoa tinha cerca de 1.200 paradas de ônibus. Propusemos – e o prefeito gostou – a ideia de uniformizá-las, dotando-as de coberturas modernas, bancos e iluminação. Isso poderia ser executado sem gastar um tostão, apenas vendendo as placas de publicidades para as empresas parceiras. E, depois de divulgada essa ideia, o então deputado Toinho do Sopão ainda complementou-a com muita sagacidade: propôs que cada uma dessas paradas tivesse um fiteiro também padronizado, gerando 1.200 empregos diretos e oferecendo um serviço aos passageiros, enquanto estivessem a esperar o transporte. Continuamos aguardando.
4- João Pessoa é talvez a única capital que não tem um museu. Possui alguns acervos especÃficos, mas não um museu para guardar e divulgar a nossa riquÃssima história. Apresentamos a ideia, inclusive, de que o atual Paço Municipal, o belo prédio dos Correios, seria o lugar ideal para sediar esse museu. Basta adaptá-lo internamente e deslocar as cinco ou seis secretarias que hoje lá funcionam para outro local, enquanto se construiria um anexo vertical no Centro Administrativo, que tem espaço de sobra para abrigar toda a administração municipal. Agra fez um belo prédio antes de sair, que, hoje, abriga a Seplan e a Serem.
Também propusemos a biblioteca e o teatro municipais. Nada feito. E um equipamento, que foi recuperado na gestão anterior, encontra- se hoje completamente abandonado. Falo do Pavilhão do Chá, entregue também por Luciano Agra, totalmente restaurado juntamente com o Coreto e a iluminação da praça. Sugeri transformar aquela área em espaço de cultura e lazer, um café literário, um local de saraus e eventos, com música ao vivo nos fins de tarde, espaço para a apresentação de nossa orquestra e a banda do municÃpio. Aliás, nessa questão cultural, nós perdemos muito tempo com grandes eventos, mega-shows, mega-gastos e pirotecnias. Deixamos de lado os que fazem arte nos bairros, a revelação de novos talentos, o investimento em grupos de cultura popular e apoio aos nossos artistas. A formação de público consumidor e promotor de arte também foi relegada a uma concepção elitista de ver e fazer cultura.
5- Para finalizar, um assunto que o prefeito também se comprometeu conosco e me diz respeito diretamente: a inclusão e cidadania para as pessoas com deficiência. Logo no primeiro mês da gestão, pedi para Cartaxo criar e eu ficar à frente de uma espécie de Programa de Inclusão. Este teria objetivo definido e tempo de duração para fazermos a transição a um órgão especÃfico, que coordenasse todas as polÃticas públicas de apoio à pessoa com deficiência, hoje espalhadas em diversas Secretarias: Educação, Desenvolvimento Social, Saúde, Esportes, Mobilidade, entre outras.
Colocamos o assunto em pauta na cidade. Nos reunimos com todas as entidades e órgãos da área. Fizemos um diagnóstico de tudo que tÃnhamos, do que precisávamos e de como irÃamos trabalhar em parceria: poder público e instituições da sociedade civil.
Instalamos, de imediato, o Conselho de Proteção e Defesa das Pessoas com Deficiência, que fora criado antes, mas não saiu do papel e sequer tinha as representações do Governo municipal e da comunidade. A partir daÃ, as polÃticas públicas puderam ser discutidas e implementadas democraticamente. Renovamos e promovemos alguns convênios via SUS com algumas entidades, mas, inexplicavelmente, outras foram escanteadas sem justificativas. Quem ficou de fora, ventilou o não-alinhamento polÃtico em passado recente com a gestão ou determinados gestores especÃficos. E até a vereadores intermediários. Coisas da nossa politicagem.
Conseguimos destravar os ônibus escolares em BrasÃlia, juntamente com o então secretário Luiz Junior, por determinação do prefeito. Nessa área de transporte, fui a São Paulo conhecer um projeto exitoso da gestão petista, que iniciou com Marta Suplicy, não foi interrompido por Kassab e continuou com Haddad. Uma iniciativa que transporta as pessoas com deficiência e um acompanhante de suas casas, em vans terceirizadas, até à s entidades que frequentam regularmente. E, ainda, para locais onde fazem atividades de fisioterapia e saúde em geral, prática de esportes, recreação e eventos culturais. Tudo devidamente agendado e cadastrado. Gera emprego e renda para os donos das vans e resolve um dos maiores problemas enfrentados pelas famÃlias de baixa renda: o deslocamento e a ocupação dos que têm algum tipo de deficiência. Reuni-me com Luciano Cartaxo, e ele também gostou da ideia. Projetamos orçamento e operacionalização. Sugeri que o orçamento saÃsse da Semob, que já arrecada tanto do contribuinte. Ele ficou de ver a legalidade para se criar essa despesa. Até agora, nada.
Ainda nos reunimos com a AETC para as entidades pedirem providências. Requisitamos mais ônibus adaptados e uma cobrança para que os motoristas não queimassem parada, quando observassem um deficiente esperando o transporte coletivo. Atenua, mas não resolve, pois o maior problema já detectado é também o deslocamento até a parada e depois ao destino, disputando espaço com carros, motos e bicicletas, além das dificuldades geradas por ruas esburacadas e calçadas quebradas.
Outra grande reclamação das mães dos deficientes era que eles não tinham uma atividade complementar à escola ou aos órgãos e entidades onde passam pelo menos um turno. Foi aà que surgiu a ideia de um grande Centro de Inclusão e Cidadania para as Pessoa com Deficiência, em terreno que descobrimos pertencer ao próprio municÃpio, no bairro do Valentina. Fizemos o projeto e conseguimos o apoio de toda a bancada federal.
O discurso da crise ainda não tinha chegado e o valor acordado, inicialmente de R$ 21 milhões, estava praticamente certo para ser liberado. A ministra Idelli Salvatti também nos assegurou o empenho e a liberação, mas por falta de decisão polÃtica, de boa vontade e de prioridades, perdemos a chance de ter um grande equipamento público com essa finalidade.
O ponto positivo, nesse caso, foi a transferência feita pela Prefeitura das instalações acanhadas de um equipamento que tÃnhamos em Tambiá para o Bairro dos Estados, mais amplo e em melhores condições, embora ainda tÃmido para atender os que estão lá, pois a fila de espera é enorme e as demandas aumentam a cada dia, pois a nossa cidade tem nada menos que 20 por cento de sua população com algum grau de deficiência. Ressalte-se, positivamente, a dedicação comovente das diretoras e funcionários que cuidam desse e de outros dois equipamentos, o Centro Dia, no Bairro dos Estados, e a Residência Inclusiva, no Cuiá, esta, em precárias condições, abriga deficientes abandonados totalmente pelas suas famÃlias.
Em apenas um ano, conseguimos concluir este trabalho que culminou, após sugestão das entidades, com a criação de um setor especÃfico que iria organizar, disciplinar e promover toda a polÃtica de inclusão na estrutura administrativa da Prefeitura. Um decreto assinado por Luciano Cartaxo, em solenidade na Estação Ciência, no inÃcio de 2014, instituiu a Coordenação de Defesa e Cidadania para as Pessoas com Deficiência vinculada ao seu próprio Gabinete. Lamentavelmente, dois anos se passaram e o prefeito não nomeou, até hoje, o coordenador e nem um único integrante dessa Coordenação. Agora eu pergunto a vocês: eu ainda preciso dizer mais alguma coisa?”
Atenciosamente,
Nonato Bandeira
João Pessoa, 11 de abril de 2016
Preocupado com sua reeleição, Cartaxo deixa mais de 60 mil alunos em greve
Ao contrário do que foi divulgado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, os nove mil trabalhadores em educação não retornarão às salas de aula neste segunda-feira. Eles continuam com as atividades paralisadas, em função da greve deflagrada no último dia 6, pelo não atendimento a reivindicações como implantação do aumento salarial determinado pelo MEC ou recomposição das perdas da inflação, cumprimento de negociações firmadas em mesa de negociação e melhorias das condições infraestruturais das unidades de ensino.
“Avesso ao diálogo, o governo municipal rapidamente judicializou a questão e agora tenta mais uma vez desestabilizar o movimento, confundindo os trabalhadores em educação, pais, alunos e a sociedade, afirmando que as atividades serão retomadas nesta segunda-feira devido ao fim da greveâ€, advertiu o presidente do Sintem-JP, Daniel de Assis.
Ele destacou ainda que o prazo de 48 horas dado pela justiça para suspensão da greve ou interposição de recurso da decisão só começa a contar da publicação, o que não ocorreu. E lembrou que a suspensão ou continuidade do movimento cabe apenas e tão somente à categoria, através de decisão soberana em assembleia a ser realizada posteriormente.
Segundo Daniel, a greve continua firme e forte. “Sentimos por nossos alunos estarem sem aulas, penalizados pela intransigência do governo que ai está e nos forçou a adotar essas medidasâ€, afirmou, acrescentando que a educação tem que ser prioridade e não apenas objeto de discurso, sendo papel dos educadores, reivindicar que os recursos a ela destinados sejam devidamente aplicados.
Incompetência de Confederação
Ele também alertou a categoria para uma notÃcia divulgada neste final de semana sobre processo que protocolado pela Confederação dos Servidores Públicos Municipais na Justiça Comum, no mesmo sentido de outro ajuizado pelo Sintem-JP na Justiça Federal, em busca do pagamento pela PMJP de percentual de recursos do Fundef assegurados de profissionais em educação do ensino fundamental, efetivos e prestadores de serviços.
“Conforme pacificada jurisprudência, Confederação só pode representar processualmente qualquer categoria onde não houver Sindicato, o que por óbvio não é o caso de João Pessoa, daà por que a sua absoluta incompetênciaâ€, concluiu.