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Cartaxo anuncia para 5 de agosto entrega do Residencial Vista Alegre 10 para 192 famílias

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, anunciou para o dia 5 de agosto a entrega do Residencial Vista Alegre 10 para 192 famílias que moram em áreas de risco na Rua do Arame, no Colinas do Sul, e na ocupação do prédio do Dnit, em Cruz das Armas. O sonho da casa própria para estas pessoas acontece no dia do aniversário da cidade, garantindo dignidade para mais de 750 pessoas que ainda vivem em condições subumanas e mais qualidade e oportunidades para uma vida melhor. Na manhã desta quinta-feira (13), o prefeito acompanhou a assinatura dos contratos, o que já garante a estas pessoas posse de suas moradias.

O Residencial Vista Alegre, que terá 2.016 unidades habitacionais e população superior à de 113 municípios paraibanos, é dividida em 11 condomínios, sendo 63 blocos com uma média de 32 unidades por prédio. Cada moradia conta com sala, cozinha, banheiro social, área de serviço e dois quartos, sendo uma suíte, dentro de um padrão de 40 m² por unidade nas áreas privativas. Além disso, o Residencial também terá duas praças e equipamentos esportivos, como quadras, campo de futebol e ginásios, um ponto de apoio comunitário para a realização de reuniões e festas e comércio. Durante a assinatura dos contratos, os novos moradores também escolheram a síndica do Residencial Vieira Diniz 10.

Lula diz que foi condenado sem provas e volta a afirmar que será candidato em 2018

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ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez seu primeiro pronunciamento público nesta quinta-feira (13), um dia após a sentença do juiz Sergio Moro que o condenou a 9 anos e meio de prisão por corrupção. Ele negou os crimes pelos quais foi condenado e afirmou que ainda está “no jogo”.

“Se alguém pensa que com essa sentença me tiraram do jogo, pode saber que eu estou no jogo”, disse o ex-presidente.

Ele começou a falar às 12h02 e discursou durante meia hora.

O ex-presidente foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão na Operação Lava Jato pela ocultação da propriedade de uma cobertura triplex em Guarujá, no litoral paulista, que teria sido recebida como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras.

Estavam no local da coletiva o ex-presidente do PT Rui Falcão, os ex-ministros Jacques Wagner e Miguel Rosseto, os deputados Carlos Zarattini, Jandira Feghalli e José Guimarães, e os advogados de Lula, Roberto Teixeira, Cristiano Zanin e Valesca Teixeira.

Condenação

É a primeira vez na história que um ocupante da Presidência é condenado por um crime comum no Brasil. A sentença foi publicada nesta quarta-feira (12) e permite que o petista recorra em liberdade.

Na sentença, de 218 páginas, o juiz Moro resume as acusações que pesam contra Lula, relata os argumentos da defesa e analisa as provas documentais, periciais e testemunhais.

O magistrado afirma que houve condutas inapropriadas por parte da defesa de Lula que revelam tentativa de intimidação da Justiça e, por isso, até caberia decretar a prisão preventiva do ex-presidente. Porém, decidiu não mandar prendê-lo por “prudência”.

Outros processos de Lula

O ex-presidente é réu em outras duas ações da Lava Jato: uma ligada à Operação Janus, que trata de contratos no BNDES, e outra relacionada à Operação Zelotes, que apura venda de medidas provisórias.

Lula também foi denunciado no caso envolvendo o sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, no âmbito da Lava Jato.

Ele é alvo ainda de dois inquéritos na Lava Jato: um sobre a formação de organização criminosa para fraudar a Petrobras, e outro sobre obstrução das investigações ao tomar posse como ministro de Dilma. Na Zelotes, ele é investigado em inquérito sobre a edição da medida provisória 471, que criou o Refis.

G1

Após policial ter sido baleado usando colete, MP recomenda recolhimento dos demais

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A Polícia Militar da Paraíba (PM-PB) deverá recolher, imediatamente, todos os coletes balísticos do lote 405012, da marca Inbraterrestre Indústria e Comércio de Materiais de Segurança Ltda., até que se comprove tecnicamente a qualidade e a proteção devida aos policiais militares que usam esse equipamento. Essa é a recomendação do Ministério Público da Paraíba (MPPB), por meio do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Ncap).

A recomendação, expedida ao comandante-geral da PM paraibana, também solicita que sejam suspensas novas entregas do colete às unidades operacionais, até que seja concluída perícia requisitada no equipamento utilizado em combate por um policial militar que, ao ser atingido por um disparo de revólver calibre 38, teve todas as camadas de proteção do seu equipamento perfuradas pela munição, chegando a lesionar a vítima.

Esse fato ocorreu em João Pessoa na última segunda-feira (10) quando, por volta das 12h, logo após um assalto a um posto de combustíveis no Bairro do Castelo Branco, a Polícia Militar foi acionada e surpreendeu os assaltantes em fuga, havendo, a partir daí, uma troca de tiros. Um dos disparos atingiu um policial militar que usava o colete balístico para sua proteção individual.

“Embora seja fato certo que o colete balístico protegeu o policial, o que causou surpresa foi o fato de uma munição de calibre 38 ter conseguido perfurar as camadas de proteção do equipamento de segurança até atingir o corpo do seu usuário”, ressalta a promotora de Justiça Ana Maria França Cavalcante de Oliveira, coordenadora do Ncap, lembrando que as especificações técnicas dos coletes balísticos asseguram serem capazes de suportar disparos até de calibre 44.

Naturalmente, segundo a promotora, dependem das circunstâncias do evento. Porém, para determinar se houve falha na proteção, o Ncap recomendou a “prudência na distribuição desses coletes”, recomendando o recolhimento do lote do qual saiu o colete atingido e a suspensão de novas entregas desse lote. Para avaliar o fato, o Ncap também requisitou a realização de perícia no colete balístico utilizado pelo PM durante a ocorrência.

A empresa fabricante do artefato também está sendo notificada a apresentar relatório técnico circunstanciado sobre a capacidade de resistência balística do colete que fabrica e destina às forças policiais e de segurança, inclusive as especificações do lote remetido à Paraíba.

Por outro lado, a título de prevenção de novos incidentes, também foi solicitado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social e à Secretaria da Administração Penitenciária que informem se foram guarnecidas com coletes balísticos do lote 405012 da empresa Inbraterrestre Indústria e Comércio de Materiais de Segurança.

Projeto de Veneziano institui sistema de geração de energia elétrica em universidades e hospitais universitários

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Veneziano liberar recursos em mais de R$ 85 milhões para Hospitais Universitários

Mais um importante projeto do deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB), está em vias de contemplar a sociedade como um todo. A Comissão de Minas e Energia, através do relatório do deputado Edio Lopes (PR-RR), aprovou o Projeto de Lei PL 1812/15 do parlamentar paraibano instituindo o Programa de Geração Distribuída (PGDU) nas Universidades brasileiras.

Campina Grande, conforme Veneziano, é excelência em universidades e em formação de profissionais especializados, “por isso, tenho a convicção que esse projeto vai ser bem aceito pela comunidade universitária como um todo, por sua percepção de importância e de alcance social”, destacou o deputado.

Segundo Veneziano Vital: “A instituição desse programa nacional tem como finalidade prover recursos para a instalação de sistemas de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis nas universidades e entidades a elas vinculadas, como hospitais universitários. Desse modo, poderemos desenvolver tecnologia, capacitar profissionais e produzir energia sustentável nos centros acadêmicos, criando também uma demanda inicial por equipamentos, que permita a instalação de cadeias produtivas no Brasil.”

O projeto do deputado Veneziano foi elogiado na Comissão de Minas e Energia, através do deputado Edio Lopes: ” Consideramos meritória a iniciativa do nobre Deputado Veneziano Vital do Rêgo de incentivar a utilização de fontes renováveis de energia elétrica nas universidades e em entidades a ela vinculadas, de forma a, simultaneamente, promover o desenvolvimento tecnológico e autonomia energética das universidades. Especialmente tendo em vista o momento que vive o setor elétrico nacional, de preços elevados e baixa disponibilidade de energia elétrica, apesar de o País ser dotado de grande disponibilidade de fontes renováveis de energia. Julgamos louvável a priorização da aplicação de recursos do PGDU em empreendimentos que integrem programas de pesquisa e desenvolvimento que contem com a participação do corpo docente e discente das universidades.”

O Projeto segue em tramitação ordinária devendo ser ainda analisado pelas Comissões de Educação, Finanças e Tributação e Constituição, Justiça e Cidadania.

Veja aqui a íntegra da sentença do juiz Sérgio Moro que condena Lula a 9 anos e meio de prisão

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Lula: Presidente do TRF-4 decide que ex-presidente deve continuar preso

O PautaPB traz a íntegra da sentença em que o juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-presidente Lula (PT) a 9 anos e meio de prisão no caso do triplex do Guarujá.

CLIQUE AQUI e leia a íntegra da sentença.

Lula é condenado por Moro a nove anos e meio de cadeia

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O juiz Sergio Moro condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sentença, anunciada nesta quarta-feira, é a decisão derradeira de Moro no processo em que o petista foi acusado pela força-tarefa da Lava-Jato de receber propina da OAS, uma das empreiteiras do chamado clube do bilhão, que se refestelou nos últimos anos com contratos bilionários na Petrobras. Entre as vantagens recebidas por Lula, segundo a acusação, está um apartamento tríplex no balneário do Guarujá, em São Paulo. É a primeira vez que um ex-presidente do Brasil é condenado por corrupção.

Pouco menos de dez meses se passaram entre a acusação formal feita pelos procuradores da Lava-Jato e a sentença do juiz Moro. Ao acusar Lula, a força-tarefa apontou o ex-presidente como “chefe” do esquema de corrupção montado na Petrobras e o acusou de participar, em parceria com a OAS, do desvio de mais de R$ 87 milhões dos cofres da estatal. “Após assumir o cargo de presidente da República, Lula comandou a formação de um esquema delituoso de desvio de recursos públicos destinados a enriquecer ilicitamente, bem como, visando à perpetuação criminosa no poder, comprar apoio parlamentar e financiar caras campanhas eleitorais”, escreveram os procuradores. “Lula era o maestro dessa grande orquestra”, chegou a dizer, na ocasião, o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol.

De acordo com a denúncia, Lula recebeu R$ 3,7 milhões em vantagens indevidas pagas pela OAS. A maior parcela, R$ 1,1 milhão, corresponde ao valor estimado do tríplex, cujas obras foram concluídas pela empreiteira. Os procuradores sustentaram ainda que companhia gastou R$ 926 mil para reformar o apartamento e outros R$ 350 mil para instalar móveis planejados na unidade, sempre seguindo projeto aprovado pela família Lula. A acusação inclui R$ 1,3 milhão que a OAS desembolsou para pagar uma empresa contratada para armazenar bens que o petista levou para São Paulo após deixar a Presidência da República. Desde o início da investigação que deu origem à sentença agora proferida por Moro, Lula sempre negou ter recebido vantagens da OAS. O ex-presidente ainda é réu em outros quatro processos.

 

Veja

Ex-prefeitos voltam a ter contas reprovados pelo Tribunal de Contas do Estado

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TCE-PB diz que execução do Jampa Digital foi irregular e multa ex-secretário de Ricardo

Apenas um dos quatro recursos contra a desaprovação de contas públicas interpostos por gestores municipais obteve o provimento total do Tribunal de Contas da Paraíba, na sessão desta quarta-feira (12). De resto, foi mantida a reprovação, com débitos elevados, a contas procedentes de quatro municípios paraibanos.

O TCE, em primeiro agendamento, emitiu pareceres favoráveis à aprovação das contas de 2014 do prefeito de Tavares (Ailton Nixon Suassuna Porto) e do ex-prefeito de Serraria (Severino Ferreira da Silva). O de Princesa Isabel (Domingos Sávio Maximiano Roberto) teve as contas de idêntico exercício desaprovadas com imposição de débito superior a R$ 411 mil em razão de pagamentos irregulares por ele ordenados durante o exercício. Mas ainda pode recorrer da decisão tomada conforme proposta do conselheiro substituto Oscar Mamede Santiago Melo, relator do processo.

Em grau de recurso, o então prefeito de Santo André (Fenelon Medeiros Filho) teve as contas de 2012 aprovadas pelo TCE, conforme voto do conselheiro Marcos Costa, relator do processo. Em seguida, a Corte manteve, também em fase recursal, a desaprovação às contas de 2012 da ex-prefeita de São José dos Ramos, Maria Aparecida Rodrigues de Amorim, reduzindo, porém, a R$ 46.277,00 o débito de R$ 909.263,64 a ela inicialmente imposto por despesas irregulares.

O recurso interposto pelo ex-prefeito de Paulista, Severino Pereira Dantas, contra a reprovação das suas contas atinentes ao exercício de 2014 foi denegado, na sessão desta quarta-feira, como propôs o relator Antonio Gomes Vieira Filho. A ele o TCE manteve o débito original superior a R$ 494 mil, por gastos irregularmente ordenados.

O ex-prefeito de Tavares (José Severiano de Paulo Bezerra da Silva) também não conseguiu êxito no julgamento do recurso de reconsideração contra a desaprovação das contas de 2011, inicialmente examinadas em 8 de outubro de 2014, ocasião em que foi citado para devolver aos cofres públicos a importância de R$ 1.462.456,32 por despesas sem comprovação documental. Teve, porém, o débito inicial reduzido, agora – em pouco mais de R$ 7 mil – para R$ 1.455.227,03, como propôs o relator Renato Sérgio Santiago Melo. Mas ainda dispõe da chance de apresentar a documentação faltosa à comprovação dessas despesas, em recurso de revisão ao Tribunal.

Foram aprovadas as contas de 2014 da Secretaria de Estado da Administração, da Universidade Estadual da Paraíba e da Companhia de Processamento de Dados – Codata, com ressalvas, nesses três casos. As contas de 2014 da Casa Civil do Governador sofreram pedido de vista formulado pelo conselheiro Fernando Catão. O TCE ainda aprovou as contas das Câmaras Municipais de Baía da Traição, Sumé e Nova Floresta (exercício de 2015) e, por fim, de Aparecida (2016).

Conduzida pelo presidente André Carlo Torres Pontes, a sessão plenária teve as participações dos conselheiros Arnóbio Viana, Nominando Diniz, Fábio Nogueira, Fernando Catão, Marcos Costa e Arthur Cunha Lima. Também, dos conselheiros substitutos Antonio Gomes Vieira Filho, Oscar Mamede e Renato Sérgio Santiago Melo. O Ministério Público esteve representado pelo subprocurador Manoel Antonio dos Santos Neto, no exercício da Procuradoria Geral, em razão do período de férias da titular Sheyla Barreto Braga de Queiroz.

Sem medo, Veneziano diz não temer eventuais punições do PMDB por votar contra Temer

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Veneziano 'ataca' e afirma que Maranhão concorda com todos os 'desmandos' de Romero

O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) afirma que está preparado para as consequências que vierem por votar pela autorização para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, por corrupção passiva. O PMDB estuda a possibilidade de punir quem votar pelo prosseguimento da denúncia. Mesmo assim, Veneziano disse que está tranquilo e assume as responsabilidades, porque está mantendo sua coerência.

“A Executiva Nacional parece-me que, inclusive, está reunida agora pela manhã. Não sei se atitudes desse naipe, dessa natureza, vão ser adotadas. Se vierem a ser adotadas, bem, eu tenho que arrostar com essas decisões, lamentar, eu penso que haveria de se ter a compreensão por parte do PMDB porque cabe a cada parlamentar a sua interpretação própria, a sua análise sobre essa situação”, disse.

Veneziano disse que está mantendo a coerência, da mesma forma que se posicionou favoravelmente para que Dilma Rousseff pudesse se defender das acusações a ela imputadas.

“O meu posicionamento é o de acolher a denúncia para que seja feito o prosseguimento das investigações. Mesmo identificando algumas subjetivas interpretações do Ministério Público, eu observo que cabe, e aí nada que vá de encontro àquilo que é constitucionalmente previsto, o direito à ampla defesa”, disse, afirmando que Temer terá a oportunidade de provar sua inocência.

Veneziano disse que não recebeu nenhuma proposta de benesse, cargo ou liberação de emenda para tentar demovê-lo da sua posição, porque todos o conhecem e sabem que toma suas posições por força de suas convicções.

“É natural que os meus companheiros, aqueles que pensam e que se posicionarão pela rejeição, pela negação ao prosseguimento, venham a mim e tentem dissuadir-me, mas da maneira eticamente aceitável. Não houve, não haveria, até porque eles me conhecem bem, não creio que possa estar a existir, mas também não posso ir além porque não estou nessa convivência a ponto de assegurar isso”, explicou Veneziano.

Ele lembrou que na reforma trabalhista e na terceirização tem mantido seus posicionamentos contrários, e sabe que vai ficar, aos olhos do grupo, visto como um dissidente, que tem desconhecido a orientação partidária, mas tem que seguir o seu convencimento.

São necessários os votos de 342 deputados federais, ou seja, dois terços dos membros da Câmara dos Deputados. Caso contrário, o Supremo não pode dar continuidade ao processo.

ClickPB

FECHOU QUESTÃO: PMDB determina que deputados votem contra denúncia de Temer

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O PMDB fechou questão e determinou que todos os deputados da legenda votem contra o prosseguimento da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer. A decisão foi tomada por unanimidade em reunião da Executiva Nacional do partido que ocorreu nesta manhã na Câmara dos Deputados.

Desde o início da manhã, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) debate a denúncia. Cabe à comissão votar sobre admissibilidade ou não do processo. A reunião da Executiva Nacional do PMDB foi convocada ontem (11), como uma das estratégias do governo para impedir que os filiados ao partido acompanhem o voto do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), que recomendou, em parecer, prosseguimento da denúncia contra Temer. O parecer deve ser votado após a fase de debates que teve início hoje na CCJ.

Suspensão

O presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (RR), disse que a liderança do partido na Câmara “tem as prerrogativas de suspender as funções partidárias por 90 dias dos parlamentares” que não votarem conforme decisão do partido. Esses deputados também estarão sujeitos a responder processo no Conselho de Ética do partido.

Estiveram presentes na reunião da Executiva os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Leonardo Picciani (Esporte). Também participaram o líder da maioria na Câmara, Lelo Coimbra (ES), o líder do partido na Câmara, Baleia Rossi (SP), os deputados Lúcio Vieira Lima (BA), Mauro Lopes (MG), Darcísio Perondi (RS), Carlos Bezerra (MT), a deputada Dulce Miranda (TO) e os senadores Waldemir Moka (MS) e Valdir Raupp (RO).

O deputado Darcísio Perondi disse que é preciso derrubar a denúncia “que faz mal ao país e à política brasileira”. “Os deputados que não acompanharem a decisão do partido terão penalidades, que começará com suspensão de suas atividades partidárias, por exemplo, se é membro de comissão ou presidente do partido no estado, que perderá essas posições. O partido está unido e mostrará isso na CCJ amanhã e no plenário na sexta”, disse Perondi.

Marcos Vinícius reitera apoio da CMJP na revitalização do Centro Histórico

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Câmara cria prêmio para estimular produção de cinema e vídeo de João Pessoa

O presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de João Pessoa, Marcos Vinícius (PSDB), reiterou na manhã desta quarta-feira (12) apoio total da Casa Napoleão Laureano a ações que visem a revitalização do Centro Histórico da capital paraibana.

O tucano lembrou que o projeto Villa Sanhauá, lançado hoje pelo prefeito Luciano Cartaxo (PSD), só se tornou possível devido a aprovação, na Câmara da capital, do projeto que criou uma Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) na área dos casarões da Rua João Suassuna.

As declarações do presidente foram concedidas simultaneamente, enquanto o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, autorizava o início das obras do projeto Villa Sanhauá, que, através da Secretaria de Habitação Social (Semhab), visa à reabilitação de oito casarões históricos da Rua João Suassuna.

De acordo com o projeto, um dos prédios será destinado à PMJP para instalação institucional, enquanto os outros sete irão comportar 17 unidades habitacionais e seis comerciais. As unidades vão de 40 a 73 metros quadrados.

“O trabalho harmônico entre a Câmara e o Executivo sempre dá bons frutos e hoje a cidade recebe com muita alegria mais esta ação do prefeito Luciano Cartaxo no Centro Histórico da terceira capital mais antiga do País, com mais de 500 edificações tombadas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)”, disse Marcos Vinícius.

O presidente destacou, ainda, a atuação, segundo ele, “exemplar” da secretária de Habitação do município, Socorro Gadelha, que ao lado do prefeito vem “promovendo uma revolução habitacional em João Pessoa” e completou: “O que vemos é uma gestão que já foi capaz de entregar cinco mil unidades habitacionais. Socorro Gadelha é uma auxiliar que sem dúvida traz brilho para o executivo municipal”, reiterou.

Marcos relembrou ainda o quanto a gestão de Cartaxo já fez pelo Centro Histórico, com ações na Casa da Pólvora, Praça 1817, Praça da Pedra, Praça da Independência, Hotel Globo, Galeria Augusto dos Anjos e Praça dos Três Poderes, e do papel fundamental da Câmara Municipal nesse processo de revitalização e ocupação do Centro Histórico.

Atualmente, tramitam na CMJP projetos e indicações, como a do vereador Bruno Farias (PPS) que sugere à Prefeitura crie uma Zona Franca de Turismo e Serviços no Centro Histórico. Entre os Projetos de Lei (PL) voltados ao Centro, há o que determina que imóveis abandonados podem ser retomados pelo Poder Público, de autoria de Fernando Milanez Neto (PTB), e o que prevê incentivos fiscais para proprietários de imóveis desenvolverem atividades econômicas de cunho tecnológico, cultural ou artístico na região, proposta por João Almeida (SD).

O Centro Histórico também foi tema, em abril, de uma audiência pública proposta pelo vereador Eduardo Carneiro (PRTB).