Um candidato a prefeito foi preso na noite de ontem (24) pela Polícia Militar na Paraíba. A situação ocorreu no município de Uiraúna, região do Sertão.

Segundo informações, o candidato preso se trata de Alexandro Coco Seco (PDT). A prisão ocorreu após guarnição da Polícia Militar encontrar um revólver calibre 38 em um veículo apontado como sendo de sua propriedade.

A informação da prisão de Alexandre foi confirmada pela Polícia Militar, por meio do 6° Batalhão (BPM).

Segundo informações, ocorreu uma discussão de trânsito e em dado momento o condutor teria mostrado uma arma de fogo para o outro motorista. A PM foi acionada e em diligências, localizou o carro do suspeito.

Em buscas no interior do veículo, apontado como sendo de Alexandre, foi encontrada a arma de fogo calibre 38, com a numeração rapaspada.

Com isso o candidato foi levado à delegacia de Cajazeiras para lavratura de flagrante.

Candidato grava vídeo na cadeia

Em vídeo que circula nas redes sociais, e que teria sido divulgado pelo próprio Alexandro, ele surge em uma cadeia no município de Cajazeiras, que fica na região.

No conteúdo ao qual o ClickPB teve acssso, ele diz que irá ficar no local caso a justiça queira e fala que “esse é o nosso Brasil”.

“Boa noite meus amigos de Uiraúna, tô aqui preso, na cadeia de Cajazeiras… Deus sabe em nome da honra da minha filha, que eu sou inocente”, também diz no conteúdo.
Vídeo:

ClickPB

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (24) o envio de militares federais para realizar a segurança de locais de votação no primeiro turno das eleições municipais, que será realizado no dia 6 de outubro.Por unanimidade, os ministros aprovaram um pacote de 53 processos para garantir o envio de soldados das Forças Armadas para municípios dos estados de Tocantins, Piauí, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Ceará, Maranhão, Acre, Mato Grosso, Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Durante a sessão, a presidente do TSE, Cármen Lúcia, destacou que a requisição de forças federais é um procedimento comum que ocorre em todas as eleições.

“Os governadores comunicam aos tribunais regionais eleitorais (TREs) que eles precisam de forças federais para garantir a votação e a apuração”, ressaltou a ministra.

O envio de tropas federais ocorre quando um município informa à Justiça Eleitoral que não tem capacidade de garantir a normalidade do pleito com o efetivo policial local.

Previsão legal

A possibilidade de requisição do auxílio das Forças Federais pelo TSE está prevista na legislação desde 1965. O artigo 23, inciso XIV, do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965) estabelece que cabe privativamente ao TSE “requisitar Força Federal necessária ao cumprimento da lei, de suas próprias decisões ou das decisões dos tribunais regionais que o solicitarem, e para garantir a votação e a apuração”.

Para tanto, os TREs devem encaminhar o pedido indicando as localidades e os motivos que justifiquem a necessidade de reforço na segurança, com a anuência das secretarias de segurança dos respectivos estados.

Os pedidos aprovados pelo TSE são encaminhados ao Ministério da Defesa, órgão responsável pelo planejamento e pela execução das ações empreendidas pelas Forças Armadas.