Uma educação de qualidade se constrói com múltiplos saberes e oportunidades. Ciente de que o desenvolvimento integral dos estudantes transcende o currículo tradicional, a Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec-JP), tem consolidado uma abordagem multissetorial que integra tecnologia, inclusão, cultura e cidadania para transformar o futuro de crianças e jovens da Rede Municipal de Ensino. Através de parcerias estratégicas com outras secretarias e a sociedade civil, a gestão avança na construção de uma escola mais moderna, humana e preparada para os desafios contemporâneos.

A aposta em um ecossistema de inovação e cuidado reflete a visão de uma política educacional que olha para cada aluno em sua individualidade, sem abrir mão da excelência coletiva. O resultado é uma rede de ensino fortalecida, que hoje é referência em diversas áreas. “A educação de João Pessoa vive um novo tempo. Sob a liderança do prefeito Cícero Lucena, estamos investindo maciçamente na aprendizagem, na construção e reforma de escolas, na expansão de vagas, na inclusão e na inovação”, destacou a secretária municipal de Educação e Cultura, América Castro.

“Salas Google, espaços Maker, aulas de robótica, Chromebooks e tablets com internet já fazem parte da realidade de nossos professores e de milhares de estudantes. Valorizamos nossos profissionais, cuidamos da formação e ampliamos a inclusão com mais de 2.200 cuidadores. E o futuro será ainda mais promissor. Com o programa JP Edu 4.0 e políticas como a Poupança Futuro, vamos garantir uma educação pública de qualidade, com equidade e oportunidades para todos”, frisou.

Esse avanço se traduz em números e, principalmente, em qualidade. Segundo a professora Clévia Suyene de Carvalho, diretora de Ensino, Gestão e Escola de Formação (Degef), o ensino fundamental cresceu não apenas numericamente, mas qualitativamente, a partir da combinação de investimentos em infraestrutura, currículo e acesso a novas tecnologias.

“Nosso ensino fundamental inovador, com protagonismo dos estudantes, articula-se em quatro eixos: currículo, formação, avaliação e acompanhamento pedagógico. Hoje, nossas 105 escolas atendem mais de 53 mil alunos nos anos iniciais e finais, além dos 4,5 mil estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA)”, explica Clévia Carvalho.

“A alfabetização na idade certa é prioridade absoluta. Alcançamos 65% de fluência leitora e nossa meta é zerar o número de não leitores. No Pacto Nacional, o índice de alfabetização subiu para 55%, acima da média brasileira, fazendo João Pessoa saltar do 15º para o 10º lugar entre as capitais em apenas dois anos. Nossos estudantes estão chegando ao 6º ano com maior proficiência em leitura e escrita”, comemorou a diretora.

Inovação e tecnologia como ferramentas de aprendizagem – O futuro já começou nas escolas da capital paraibana. A tecnologia deixou de ser um acessório para se tornar uma ferramenta pedagógica central. Todas as unidades de ensino contam com kits de Lego e projetos de robótica. Atualmente, 79 escolas dispõem de Salas Google e Espaços Maker, com a meta de universalizar esses ambientes à medida que as demais unidades são modernizadas.

O arsenal tecnológico inclui ainda óculos de realidade virtual, mesas digitais interativas, mais de 54 mil tablets com acesso à internet para alunos a partir do 3º ano e 16,7 mil Chromebooks para todos os professores da rede. Essa imersão digital é complementada por programas como o Code – Codificar para Desenvolver, que oferece aulas de programação e prepara os estudantes para as profissões do futuro. A Cultura Maker, presente em 36 salas, incentiva os alunos a desenvolverem soluções criativas para problemas cotidianos, estimulando o pensamento crítico e a autonomia.

Escola inclusiva e para todos – Paralelamente ao avanço tecnológico, a inclusão social se firma como um pilar inegociável. Dos 76 mil alunos da rede, cerca de 6,5 mil são público-alvo da educação especial. Para garantir que cada um deles tenha acesso pleno ao aprendizado, a Prefeitura conta com mais de 2.200 cuidadores através da implementação do Programa de Educadores Sociais Voluntários, que oferece acompanhamento individualizado e fortalece o vínculo entre escola e família.

As Salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE) foram modernizadas em todas as escolas, e equipes de especialistas itinerantes dão suporte contínuo às unidades. Um marco importante foi a criação de Escolas de Referência para Estudantes Surdos, como as EMAIs Celso Furtado e Leonel Brizola, que contam com professores, intérpretes e instrutores de Libras.

A inclusão também se manifesta em ações de saúde e bem-estar, como o programa Olhar João Pessoa, que oferece exames oftalmológicos e óculos gratuitos para alunos com dificuldades visuais, e o Tô de Boa – Tecendo Saúde em Rede, que disponibiliza apoio psicológico para estudantes com quadros de ansiedade e depressão.

Formação cidadã e desenvolvimento integral – A jornada educacional em João Pessoa vai além do conteúdo programático, com um forte investimento na formação de cidadãos conscientes e participativos. O programa Poupança Futuro, por exemplo, beneficia mais de 11 mil alunos do 8º e 9º anos e da EJA com um incentivo financeiro, estimulando a permanência na escola e o bom desempenho acadêmico.

O protagonismo juvenil é incentivado pelo projeto ‘Você Prefeito nas Escolas’, que promove debates sobre temas escolhidos pelos próprios estudantes, como cultura de paz e liderança. Já o Procon-JP vai às Aulas ensina noções de direitos do consumidor, educação financeira e empreendedorismo.

A cultura nordestina e afro-brasileira ganha vida com iniciativas como Cordel na Sala de Aula e Capoeira no Chão da Escola – Gingando entre Saberes, que conectam os alunos às suas raízes. No campo dos esportes, o Campeões do Amanhã oferece 19 modalidades gratuitas, enquanto o projeto de Xadrez Escolar estimula o raciocínio lógico e a concentração de estudantes típicos e atípicos.

Com um conjunto de ações integradas, que unem desde a alfabetização na idade certa com o Letrar+JP até o ensino de idiomas no Celest, a Prefeitura de João Pessoa demonstra que a educação pública pode ser, ao mesmo tempo, inovadora, inclusiva e profundamente humana. Ao investir em seus estudantes, a cidade não apenas melhora indicadores, mas transforma vidas, construindo um futuro de mais oportunidades e cidadania para todos.

Um jovem identificado como Diogo da Silva Farias, de 24 anos, foi morto a tiros na manhã deste domingo (3), na comunidade Santa Clara, distrito de Mata Redonda, município de Alhandra, no Litoral Sul da Paraíba.

Segundo informações apuradas, Diogo não era morador da área. Relatos indicam que ele teria recebido uma ligação de sua ex-esposa, solicitando que fosse até a residência dela para pegar um objeto. Ao chegar na rua, acabou sendo perseguido por criminosos e atingido por 23 disparos, morrendo ainda no local.

A perícia encontrou estojos de munições de pistolas calibre 380 e 9 milímetros, o que aponta que mais de uma arma de fogo foi utilizada no crime. O perito criminal destacou a brutalidade da execução.

A Polícia Civil está investigando o caso e busca esclarecer a autoria e a motivação do homicídio. Informações que possam colaborar com as investigações podem ser repassadas, de forma anônima, através do Disque-Denúncia 197.

Mais uma doação de órgãos e tecidos foi realizada no Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, na noite dessa sexta-feira (1º). Foram doados os rins e as córneas de uma mulher de 45 anos, possibilitando que pacientes que aguardavam na lista de transplantes tenham uma nova chance de vida e saúde. Essa foi a quarta doação em menos de dois dias. As outras três aconteceram na última quinta-feira (31), no Trauma de Campina Grande.

A ação só foi possível graças ao gesto de solidariedade da família da doadora, mesmo em um momento de dor, autorizou a doação. O procedimento contou com a coordenação da equipe da Central de Transplantes da Paraíba, que garantiu toda a logística necessária para a captação e encaminhamento dos órgãos.

De acordo com a diretora da Central de Transplantes da Paraíba, Rafaela Dias, o compromisso das equipes envolvidas no processo tem sido fundamental para o avanço das doações no estado. “A cada nova doação, renovamos a esperança de quem está na fila e reforçamos a importância do trabalho em equipe, da humanização e, principalmente, do diálogo entre as famílias. Falar sobre doação de órgãos em casa ainda é o maior ato de amor que pode ser cultivado em vida”, destacou.

Este ano a Paraíba já registrou 23 doações e 111 transplantes realizados. 815 pessoas ainda aguardam na lista de espera.