A Polícia Civil da Paraíba, por meio da 2ª Superintendência Regional de Polícia Civil (SRPC), deflagrou, nessa terça-feira (18), a Operação “Equipe do Ódio”, coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande (DRF-CG). A ação contou com o apoio da Delegacia de Lagoa Seca, UNINTELPOL, DIOP, DHPP-CG, DRE-CG, DDF-CG, DEAM-CG, GOE, 10ª DSPC, 22ª DSPC, 11ª DSPC (Queimadas) e 23ª DSPC (Juazeirinho), reunindo cerca de 80 policiais civis.

O objetivo da operação foi cumprir 20 mandados de busca e apreensão domiciliar, 14 mandados de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão de adolescente infrator, todos expedidos contra um grupo criminoso atuante na zona leste de Campina Grande. Os investigados são apontados pela prática de diversos crimes patrimoniais, entre eles roubos de veículos, subtração de cordões de ouro, assaltos a transeuntes e furtos variados.

As investigações se estenderam por aproximadamente seis meses, após análise minuciosa de um grupo em rede social utilizado pelos suspeitos para planejar ações criminosas, compartilhar armas de fogo, “alugar” motocicletas para assaltos e realizar levantamentos de possíveis vítimas. Ao todo, 15 indivíduos foram identificados, com a individualização das condutas praticadas ao longo do ano, o que fundamentou a expedição dos mandados judiciais.

Durante a operação, 12 pessoas foram presas e um adolescente foi apreendido, tendo a internação já decretada — ele será encaminhado ao Lar do Garoto. Os demais presos passaram por audiência de custódia e serão recolhidos ao Presídio Padrão de Campina Grande, onde permanecerão à disposição da Justiça.

A Operação “Equipe do Ódio” reforça o compromisso da Polícia Civil da Paraíba com a repressão qualificada aos crimes patrimoniais e com a promoção da segurança pública por meio de ações integradas e planejadas.

A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Santa Rita, com o apoio das DEAMs Sul e Norte de João Pessoa, deu cumprimento, nessa terça-feira (18), a um mandado de prisão condenatória contra um homem de 52 anos, no bairro das Indústrias, Zona Sul da capital. Ele foi condenado pelo crime de abuso de vulnerável, praticado contra a própria sobrinha.

O caso teve início em 2018, quando a mãe da vítima procurou a DEAM Santa Rita e relatou os abusos, identificando o autor. Na ocasião, a vítima apresentou vídeos gravados após os abusos, nos quais o investigado aparece praticando atos obscenos. A partir desse registro, foram realizadas diversas diligências e investigações, que resultaram na consolidação do conjunto probatório e no encaminhamento do procedimento ao Poder Judiciário.

Em novembro deste ano, o Judiciário de Santa Rita expediu o mandado de prisão após a condenação do acusado a mais de 14 anos de reclusão, em regime fechado. O levantamento realizado pelas equipes apontou que o homem vinha se ocultando desde 2018, trabalhando informalmente e residindo em ruas projetadas, com o objetivo de evitar a localização pelas autoridades.

A prisão foi efetuada de forma integrada pelas Delegacias Especializadas, reforçando a importância da cooperação no enfrentamento aos crimes sexuais e na proteção integral das vítimas. A Polícia Civil da Paraíba reitera seu compromisso com a responsabilização dos agressores e com a defesa dos direitos das mulheres e crianças.

Uma situação de descaso envolvendo uma gestante do município de Alhandra, Litoral Sul da Paraíba, ganhou grande repercussão nas redes sociais neste início de semana. Um vídeo gravado pelo companheiro da gestante, identificada como Ana Paula, mostra a jovem sentada em frente à Maternidade Frei Damião, em João Pessoa, aguardando por horas um transporte da Prefeitura de Alhandra que a levasse de volta para casa após receber alta médica.

De acordo com o relato do marido, o casal havia procurado inicialmente atendimento em um PSF na comunidade de Mata Redonda, em Alhandra. De lá, a gestante foi encaminhada para a maternidade na capital paraibana, onde recebeu assistência e recebeu alta por volta de 00h15. A partir desse momento, começou a longa espera.

A equipe da maternidade, segundo o relato, tentou entrar em contato diversas vezes com a Secretaria de Saúde de Alhandra para solicitar o envio de uma ambulância ou de um veículo oficial, mas não obteve sucesso. Sem resposta do município, o marido de Ana Paula acionou a própria irmã, que se dirigiu ao posto de saúde de Mata Redonda, na tentativa de agilizar a liberação de uma ambulância, no entanto, ao chegar ao local, ela foi informada de que o veículo não poderia ser liberado porque já havia passado da meia-noite, devendo a família aguardar até o dia seguinte. Sem alternativa, o casal permaneceu na calçada da maternidade durante toda a madrugada, à espera de algum tipo de solução.

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No vídeo publicado pelo marido, ele cobra explicações diretamente do prefeito Marcelo Rodrigues e denuncia o que classifica como um “descaso” da Prefeitura de Alhandra com os moradores da comunidade de Mata Redonda. A gravação rapidamente se espalhou por grupos de mensagens, provocando forte indignação de moradores e reacendendo críticas sobre o funcionamento da saúde pública no município.

A população local tem apontado uma série de problemas na área da saúde em Alhandra. Entre os comentários que circulam na cidade, há relatos de uma suposta divergência política entre o SAMU e a Secretaria Municipal de Saúde, o que estaria comprometendo a eficiência do atendimento e da logística de transporte de pacientes.

Até o momento, a Prefeitura de Alhandra não  se pronunciou oficialmente sobre o caso. Enquanto isso, o caso de Ana Paula segue repercutindo e pressionando a gestão municipal por respostas e providências.