O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), divulgou uma nota rebatendo as informações insinuações do governador Ricardo Coutinho (PSB). Na nota, o prefeito campinense atribuiu claramente que é Ricardo Coutinho quem adotou uma “nova política” que envergonha os paraibanos que é nivelar por baixo as grandes discussões dos problemas que o estado enfrenta. Confira abaixo a nota divulgada por Romero Rodrigues.

*NOTA*

Uma das melhores maneiras de se conhecer o verdadeiro caráter de um governante é quando eclodem as crises. Na Paraíba, lamentavelmente, há tempos o governador Ricardo Coutinho (PSB) estabeleceu um padrão que envergonha os paraibanos por nivelar por baixo o que ele tem batizado de “nova política”: dissimulado, ele não assume os erros, problemas e limitações de sua gestão. Prefere, invariavelmente, transferir para terceiros as responsabilidades pelos próprios fracassos.

Nesta segunda-feira, 10, Ricardo Coutinho se superou na arte do cinismo. Não tendo como justificar a escandalosa fuga em massa de 105 detentos da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, o PB1, de João Pessoa, na noite deste domingo (9), o governador, através de sua rede oficial de mídia, tratou o vexame da forma mais sórdida, até mesmo para os padrões girassóis: procurou fazer uma conexão do episódio a um detento que, eventualmente, exercia um cargo na Prefeitura de Campina Grande e foi sumariamente demitido logo após os primeiros indícios de má conduta.

Na verdade, ao assumir essa linha de discurso, o governador que, durante praticamente oito anos gastou uma fábula em publicidade e jamais deu respostas efetivas aos problemas de segurança, derrubou a própria máscara. Aproveitar-se de mais uma das muitas tragédias do seu governo para armar um tosco ataque político a adversários, em pleno período eleitoral, é o fundo do poço para quem nunca prezou pela dignidade no exercício do cargo ou nas relações institucionais.

A vergonha nacional a que a Paraíba se expôs, mais uma vez, com a fuga em massa do Presídio PB1, resume bem as fragilidades de um sistema administrativo falido em seus objetivos. Pior: com sua exposição de motivos embusteira e nada convincente, Ricardo Coutinho não só evidencia sua real dimensão diante das crises, principalmente por parte de quem prometeu, durante campanha, resolver o problema da insegurança em seis meses, em 2010.

Até hoje, a Paraíba paga caro por acreditar em quem sempre prefere acobertar os próprios erros fugindo das responsabilidades.
Não ficarei indiferente a mais esse novo ataque do governador Ricardo Coutinho à minha honra e à minha imagem. Ainda nesta terça-feira, 11, ingressarei na Justiça contra ele, na certeza de que, mais cedo ou mais tarde, ele enfrentará as consequências de suas incontinências verbais – o mais vil recurso dos covardes e incompetentes.

A mesma providência é extensiva ao secretário executivo de Comunicação e jornalista Tião Lucena e a todos os sites e blogs que compartilharem e difundirem esse tipo de subinformação gerada por quem tanto se jacta de ser um republicano.

*Romero Rodrigues*
_Prefeito de Campina Grande_

Um Centro de Políticas Estratégicas que terá como competência analisar o potencial de cada região paraibana e apresentar propostas para o seu desenvolvimento, fazendo com que, do Litoral ao Sertão, ofereça condições de crescimento à população, evitando a migração como única saída. Essa é uma das propostas apresentadas pelo candidato do PSB ao Governo do Estado, João Azevêdo, em entrevista ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan, na noite desta segunda-feira (10).

“O que nós vamos buscar é o desenvolvimento regional. Porque não adianta concentrar toda a riqueza do Estado em João Pessoa e Campina Grande. Essas duas cidades não suportam e não serão capazes de gerar o número de empregos necessários para toda população da Paraíba. O que nós temos que fazer, agora, é usar toda essa evolução que a Paraíba teve nos últimos anos para atrair novas empresas e garantir seu desenvolvimento”, disse o candidato.

Com o fim do isolamento asfáltico, cada município paraibano possui uma estrada que o liga a BRs, com condições energéticas avançadas e, ainda, com a segurança hídrica assegurada por João, que deve ser alcançada nos próximos quatro anos. Assim, a Paraíba se tornará atrativa para que grandes empresas possam se instalar e, assim, gerar empregos.

De acordo com o socialista, uma das propostas do seu governo é criar um grande centro de comercialização do setor calçadista em Campina Grande, que tem recebido diversas indústrias do ramo nos últimos anos, e, também, transformar o município de Sousa em um grande polo leiteiro. “Agora que nosso estado tem condições de competitividade, nós vamos dar incentivos para que as indústrias se instalem no interior e possam gerar emprego”, garantiu.

“Essa é a minha missão. Eu faço política por missão, não por omissão. E se o povo da Paraíba permitir, serei governador da Paraíba e darei cada segundo da minha vida dedicado a fazer o melhor por esse Estado onde eu nasci e me criei e pretendo passar todo o resto dos meus dias”, declarou João.

Mais um gestor paraibano, juntamente com seu agrupamento político, anunciou esta semana apoio ao candidato ao Senado pelo PSB, Veneziano Vital do Rêgo. Trata-se do prefeito de Serra Redonda, Danilo José Andrade de Oliveira (PSD). Para o Prefeito, Veneziano atende as demandas dos serra-redondenses, de necessidade de um representante municipalista no Senado Federal.

O Prefeito Danilo lembrou que Veneziano, por ter já exercido mandatos no Executivo, tem uma visão ampla das demandas municipais e já se prontificou a atuar na defesa do Pacto Federativo, que pretende promover, junto à União, uma redistribuição das receitas em favor dos municípios, que segundo ele são os que mais ofertam serviços para a população.

Além do prefeito, também aderiu ao projeto de Veneziano os ex-Prefeitos de Serra Redonda, Dr. Gilberto Cavalcante e Dorgival Pereira Lopes. “Muito grato por mais esses importantes apoios e fica aqui meu compromisso com a população de toda a região de, no Senado, ser o legítimo parlamentar municipalista”, disse Veneziano.

O senador Cássio Cunha Lima apresentou o que, na opinião dele, são os três principais desafios inadiáveis do Brasil de hoje: equilíbrio fiscal, melhorar a competitividade da economia e investimento em educação.

‘O governo federal gasta 220 bilhões de reais com a educação e paga 380 bilhões de reais de juros da dívida pública por ano. Não é possível! Essa conta não fecha! As prioridades estão invertidas, é preciso rediscutir o Estado brasileiro!” – afirmou Cássio, em entrevista ao Correio Debate nesta segunda-feira (10).

Quem quebrou o Brasil – Para o senador, “quem quebrou o Brasil foi o governo, com uma máquina pública inchada, corrupta e ineficiente”.

“Quem quebrou o Brasil não foi o trabalhador, o comerciante, o profissional liberal. Quem quebrou o Brasil foi o governo, que não fez o dever de casa, não cortou privilégios, não cortou mordomias e nem tocou no gigantismo da máquina pública” – acusou o senador.

Ele disse que o brasileiro trabalha cinco meses do ano apenas para pagar impostos “e não tem sequer a contrapartida do governo  em áreas essenciais, como saúde, educação e segurança”.

’Dor de barriga’ – “Aí, quando tem uma ‘dor de barriga’, o governo logo propõe aumento de impostos. A sociedade não agüenta mais pagar impostos! Eu não voto a favor e não aceito, sequer, discutir a possibilidade de aumento de nenhum imposto. Não faz sentido o Estado continuar sufocando a sociedade, que não suporta mais pagar impostos”  – garantiu Cássio.

Cássio disse que as prioridades, no Brasil, estão trocadas. “Precisamos acabar com a ilusão de que o Estado tem dinheiro para tudo. Não tem. É preciso eleger prioridades, e elas não podem continuar sendo dirigidas ao ‘andar de cima’, na forma de privilégios e mordomia, mantidos à custa do sacrifício dos trabalhadores honestos, que estão no andar de baixo” – argumentou.

Segurança – Sobre a crise penitenciária, Cássio destacou a gravidade do fato, o tamanho do problema e  alertou para a necessidade da criação da polícia penitenciária, cujo projeto, de sua autoria, está em tramitação no Câmara dos Deputados, depois de ter sido aprovado no Senado Federal.

Lucélio Cartaxo, candidato ao Governo do Estado pelo PV, participou, na tarde desta segunda-feira (10), de uma rodada de entrevistas no Sistema Arapuan de Comunicação. Na ocasião, o candidato criticou aquilo que chamou de ineficiência do Estado em solucionar os problemas com a segurança pública na Paraíba e defendeu investimentos robustos que tragam paz e tranquilidade aos paraibanos e paraibanas de todas as regiões.

“O discurso do Governo, em relação à segurança pública, não condiz com a realidade sentida pela população. Hoje, ao invés de assumir a situação estarrecedora em que está a segurança dos paraibanos, a gestão estadual apresenta números e mais números que simplesmente não condizem com a realidade. O governo não enxerga as próprias falhas e por isso não consegue solucionar os problemas”, disse.

Lucélio Cartaxo se solidarizou aos policias e agentes penitenciários do PB1, que na madrugada desta segunda-feira (10) sofreram ataques com armas de fogo e explosivos, em que mais de 100 apenados fugiram. “É um presídio de segurança máxima, mas a arma utilizada pelos agentes é um modelo utilizado na segunda guerra mundial. Antiga e com tempo de resposta lento. Como estes profissionais poderiam combater um ataque deste, se não têm estrutura para isso?”, questionou.

O candidato do PV reforçou ainda a necessidade de novas óticas no investimento em segurança pública do Estado. “Este foi um ataque aos paraibanos e paraibanas. Nos entristece, porque mostra a ineficiência do Estado em combater um problema que estava anunciado há muito tempo. As pessoas têm medo de andar nas ruas, de abrir seus negócios, de viver. Nós queremos melhorar a vida dos paraibanos e paraibanas, reconhecer os problemas e investir numa segurança que tenha eficiência”, disse.

O Candidato ao Governo do Estado pelo MDB, Zé  Maranhão, falou sobre o episódio preocupante que aconteceu na madrugada desta segunda-feira (10) aqui em João Pessoa, onde

105 presos fugiram do PB1, penitenciária de segurança máxima em João Pessoa.  “A Paraíba mais uma vez acordou com medo. O barulho dos bandidos mostrou a nossa insegurança. Temos que recuperar a autoridade do estado. O que eles vão invadir agora? O Palácio da Justiça? O Palácio da Redenção? Quando o bandido não tem medo do estado, quem protege o cidadão? Eu vou mudar esse cenário, restaurar a autoridade do Estado e garantir a sua segurança”, afirmou Maranhão.

Durante entrevista ao JPB 1, da Tv Cabo Branco, o candidato também falou sobre esse episódio lastimável. “Meu sentimento é o sentimento de toda a população da Paraíba. Nunca o crime chegou a esse nível de ousadia. Primeiro assassinaram um bombeiro dentro do quartel. Agora usaram armamentos e explosivos de última geração num presídio de segurança máxima. O estado precisa se desenvolver. A polícia precisa ter informação e  condições plena de investigação. A polícia não estava preparada, foi pega de surpresa. Os funcionários do presídio também”, reforçou.

Maranhão tem dito com frequência em falas pelo estado sobre a necessidade de destinar mais atenção ao processo de modernização da Polícia. Segundo ele, os efetivos estão abaixo do necessário para  enfrentar a violência crescente. Dentre os compromissos para Segurança Pública, Zé Maranhão afirma apoio completo para implantação do Sistema Único de Segurança Pública.