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Assista e veja fotos: ‘Operação Poseidon’ fecha 7 fábricas de água na Paraíba

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Sete fábricas de água adicionada de sais foram interditadas e quatro pessoas foram presas em flagrante, nesta terça-feira (6), durante a ‘Operação Poseidon’, que está sendo realizada em municípios da Paraíba. A ação pioneira no país é coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Secretaria da Receita Estadual (SER-PB) e Secretaria de Segurança e Defesa Social.
Dentre os presos estão proprietários das empresas e responsáveis técnicos, que vão passar por audiência de custódia. Eles vão responder por crime de adulteração de produto, tornando-o impróprio para o consumo humano, previsto no artigo 7 da Lei 8137/1990 (cuja pena é de detenção de um a cinco anos e multa) e no artigo 272 do Código Penal (cuja pena também é de detenção de quatro a oito anos).
Onze fábricas foram inspecionadas nesta terça-feira, sendo que sete foram interditadas pela Anvisa. São elas: a ‘Cristal de Areia’ (também localizada em Areia); a ‘Fonte da Vida’ (em Monteiro); a ‘Cristal Leve’ (em Riacho dos Cavalos); a ‘Pureza’ (em Conceição); a ‘Igapo’ (em Sousa); a ‘Agrovida’ (em Lagoa Seca) e a ‘Vale Cristal’ (em Cajazeiras). Mais duas empresas foram inspecionadas durante a operação: a ‘Santa Vitória’ (em Alagoa Nova) e a ‘Terra Santa’ (em Jericó), onde não foram detectadas irregularidades. Já as fábricas ‘Nova Fonte’ (em Manaíra) e ‘Purifique’ (em Pombal) foram notificadas e receberam recomendações dos órgãos.
Das sete fábricas fechadas pela Vigilância Sanitária, cinco forneciam água a hospitais e órgãos públicos: a ‘Cristal de Areia’, a ‘Fonte da Vida’, a ‘Cristal Leve’, a ‘Pureza’ e a ‘Igapo’.

Irregularidades
As principais irregularidades constatadas nas empresas foram equipamentos irregulares que não garantem a qualidade do produto, a ausência de adição de sais, problemas de higiene nos ambientes de produção (em alguns, foram encontrados animais como sapo e perereca e vetores) e fabricação de água sem atender ao mínimo exigido pela Resolução da Diretoria Colegiada de número 182 da Anvisa, que versa sobre o assunto.
Em relação aos problemas de ordem fiscal, a Secretaria da Receita do Estado identificou que, a irregularidade mais grave encontrada em todas as fábricas foi a ausência de nota fiscal de compra dos produtos adicionados à água, o que dificulta saber a procedência e qualidade dos insumos.
A Receita Estadual também identificou que a fábrica ‘Agrovida’, em Lagoa Seca, estava funcionando sem selo de garantia e comercializando o produto sem emitir nota fiscal. Ela foi interditada por problemas sanitários graves e teve também todos os 240 vasilhames retidos pela Receita Estadual e autuados pelo órgão. “Os fiscais levantaram a quantidade de selos existentes nas fábricas e isso será confrontado, posteriormente, com as notas fiscais dos produtos vendidos pelas empresas. A partir dos documentos apreendidos e do levantamento que será realizado, a Receita Estadual vai investigar, de forma pormenorizada, a movimentação das empresas e as possíveis infrações cometidas, com as devidas punições diante das ilicitudes, dentre elas o crime de sonegação fiscal”, disse o gerente da SER-PB, Francisco Cirilo Nunes.

‘Operação Poseidon’
A operação teve origem por denúncias anônimas feitas à SER-PB sobre a venda de água adicionada de sais sem a garantia da qualidade do produto final, colocando em risco a saúde da população, além da sonegação fiscal da venda dos produtos. Auditores fiscais visitaram as fábricas e investigaram também as movimentações de compras das empresas. A investigação durou cerca de um ano e culminou no desencadeamento da operação conjunta com outros órgãos.
A ‘Operação Poseidon’ está sendo coordenada pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do MPPB (MP-Procon) e pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, através dos promotores de Justiça Francisco Glauberto Bezerra (diretor-geral do MP-Procon), Sócrates Agra (diretor regional do MP-Procon em Campina Grande), Raniere Dantas (coordenador do Centro de Apoio) e Francisco Bergson Formiga (promotor do consumidor de João Pessoa).
O trabalho tem o apoio logístico da Anvisa, da Secretaria de Estado da Receita e da Secretaria de Segurança e Defesa Social, através do Grupo de Operações Especiais (GOE) e do Corpo de Bombeiros. “Foi essencial o apoio logístico e operacional da Anvisa e das Secretarias do Estado da Receita e da Segurança Pública, este último dado pelo próprio secretário Cláudio Lima e pelo delegado-geral da Polícia Civil, João Alves. Sem esse apoio o trabalho não poderia ter sido realizado”, destacou Glauberto.
Várias equipes estão atuando de forma simultânea nos municípios em que existem fábricas desse tipo de água. Conforme avisou Glauberto Bezerra, os estabelecimentos que estiverem fechados ou que forem identificados com obstáculos à fiscalização serão autuados e multados no valor de 300 ufirs, o equivalente a R$ 15 mil.
O coordenador de Inteligência e Contrainteligência da Anvisa, Marcel Figueira, informou que esta é a primeira operação de combate a ilícitos no uso de sais que o órgão vai realizar no Brasil. “Vamos verificar se as empresas estão cumprindo as normas sanitárias porque a preocupação da Anvisa é com a saúde pública. Estamos com fiscais bem preparados e motivados”, disse.

Água adicionada de sais
Conforme explicou o diretor-geral do MP-Procon, o promotor de Justiça Francisco Glauberto Bezerra, a água comercializada pode ser classificada em água mineral natural, água natural e água adicionada de sais, sendo que esta última é industrializada através de um processo físico e químico. “Uma das bases da segurança humana, introduzida pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), em 1994, é a garantia da segurança alimentar”, destacou.
Glauberto destacou que a fabricação de água adicionada de sais necessita de uma atenção especial do Estado e deve seguir normas e resoluções (como a da Diretoria Colegiada da Anvisa de número 182/2017), uma vez que a água é um elemento essencial para a vida humana e é um produto de fácil contaminação. “Por isso, estamos nesse trabalho pioneiro no país. É necessário que o Estado, através de seu aparato fiscalizatório, atue de forma preventiva, evitando que a população sofra danos evitáveis e que possam consumir água de qualidade”.
A comercialização de substância ou produto alimentício destinado a consumo corrompido, adulterado, falsificado ou alterado que o torne nocivo à saúde é fato tipificado no artigo 272 do Código Penal, com pena de reclusão de quatro a oito anos e multa. Também incorre nesse crime quem fabrica, vende, expõe, importa, tem em depósito para vender ou quem distribui ou entrega a consumo substância alimentícia ou produto falsificado, corrompido, adulterado.

Cesta básica volta a subir em João Pessoa e agora custa R$ 343,35

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O preço da cesta básica na cidade de João Pessoa aumentou 2,61% no mês de outubro, de acordo com dados da Secretaria de Estado do Planejamento Orçamento e Gestão. O acumulado no ano ficou em 0,99% e nos últimos doze meses em 2,45%. No mesmo período do ano anterior, a cesta básica custava R$ 335,14,com uma variação mensal de -0,19% e os acumulados eram de -9,26% no ano e  -9,29% nos últimos doze meses.

Esse aumento no preço da cesta básica no mês de outubro/18 resultou dos acréscimos de preços médios registrados nos produtos: arroz (8,65%), pão francês (8,25%), feijão (3,78%), legumes: abóbora, beterraba, batata-inglesa, cenoura e tomate (3,24%), carnes (2,36%), açúcar (1,64%), óleo de soja (1,30%), raízes: inhame, batata-doce e macaxeira (0,74%) e margarina (0,47%). Em contrapartida, foram verificadas quedas de preços nos produtos: frutas: banana e laranja (2,63%),café moído (0,60%), farinha de mandioca (1,31%) e leite pasteurizado (1,18%).

A ração essencial mínima (Cesta Básica), definida pelo Decreto-Lei nº. 399, de 30.04.1938, que estabelece 13 produtos alimentares básicos (arroz, feijão, carnes, farinha de mandioca, café, pão, leite, açúcar, margarina, óleo de soja, legumes, frutas e raízes) e suas respectivas quantidades, passou a representar aproximadamente 35,99% do salário mínimo.

O custo total da cesta básica subiu para R$ 343,35 em outubro/18, enquanto em setembro era R$ 334,63. Um trabalhador que em outubro ganhou um salário mínimo de R$ 954 precisou trabalhar o equivalente a 79 horas e 18 minutos para adquirir sua alimentação individual. Uma família composta por quatro pessoas teria que dispor de R$ 1.373,40 para adquirir sua alimentação básica.

GASTO MENSAL E HORAS DE TRABALHO NECESSÁRIAS Á AQUISIÇÃO DA CESTA BÁSICA

Outubro /2018

PRODUTOS QUANTIDADE PREÇO(R$) GASTO         MÉDIO           MENSAL                   TEMPO
Arroz 3,6 kg  

3,14

11,30          2h 37min.
Feijão 4,5 kg  

5,21

24,71          5h 43 min.
Carnes 4,5 kg  

20,35

91,58        21h 09min.
Farinha de Mandioca 3,0 kg  

5,26

15,78 3h 38min.
Café Moído 0,3 kg  

19,48

5,84 1h 21min.
Pão Francês 60 und  

1,05

63,00       14 h 33 min.
Leite Pasteurizado 6,0 l  

3,36

20,16 4h 40 min.
Açúcar 3,0 kg  

3,09

9,27         2 h 08 min.
Óleo de Soja 0,750 l  

3,91

2,93 41 min.
Margarina 750 g  

2,12

6,36  1h 28min.
Legumes 12,0 kg  

2,87

34,44          7 h 57 min.
Frutas 7,5 dz.  

4,45

33,38          7 h 43min.
Raízes 6,0 kg  

4,10

24,60          5 h 41 min.
TOTAL     343,35 79h 18min.

Fonte: Gerência Executiva de Desenvolvimento Municipal e Regional – SEPLAG – PB.

Vereador amigo: parlamentar destina 100% da emenda impositiva para políticas voltadas ao autismo

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OUÇA: Tibério afirma que Lucas quer se aproveitar da greve dos caminhoneiros para se autopromover

Durante sessão plenária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), o vereador Tibério Limeira (PSB), anunciou que destinará a totalidade dos recursos a que tem direito e que são obrigatóriamente vinculados à Saúde Pública para que sejam empregados em políticas públicas direcionadas ao atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

No ano passado, foram cerca de 750 mil reais em emendas impositivas que cada vereador teve direito de indicar na Lei Orçamentária Anual (LOA) – para esse ano o valor deve aumentar. Do total deste montando, ao menos 50% devem ser direcionados para a área da Saúde e são esses recursos que o vereador da oposição se comprometeu em direcionar para o atendimento de pessoas com TEA.

“Esse é um compromisso nosso e que firmamos com o povo de João Pessoa, em especial com as pessoas autistas e seus familiares. Nós destinaremos esses recursos para fortalecer a implementação de Políticas Públicas e garantir um melhor atendimento dessa população que é crescente no mundo inteiro e cada vez mais requer atenção do poder público, explicou Tibério Limeira.”

O parlamentar representa a CMJP na coordenação da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Pessoas com Autismo, que também tem na sua composição os vereadores: Bruno Farias (PPS), Leo Bezerra (PSB), Thiago Lucena (PHS), Damásio Franca Neto (PP) e Lucas de Brito (PV).

Projeto de lei de Marcos Vinícius visa resgatar cidadania de pessoas em situação de rua

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Câmara de João Pessoa abre oficialmente trabalhos legislativos em sessão solene

Tramita nas Comissões Permanentes da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), um Projeto de Lei (PL) que dispõe sobre a obrigatoriedade do Poder Público Municipal de prestar atendimento à população em situação de rua na Capital paraibana. A matéria foi proposta pelo presidente da Casa, vereador Marcos Vinícius (PSDB), que destaca a importância do resgate da cidadania, a reinserção no mercado de trabalho e a habitação, por meio de políticas públicas que atendam às suas necessidades dessas pessoas.

Segundo a matéria, o Poder Público Municipal deve manter, na cidade de João Pessoa, serviços e programas de atenção à população em situação de rua, garantindo padrões éticos de dignidade e não violência na concretização de mínimos sociais e dos direitos de cidadania a esse segmento social.

“Os motivos pelos quais as pessoas passaram a viver e morar na rua são diversos, tais como desemprego, desavenças e perda de referência familiar e autoestima. A maioria dessas pessoas sofre todas as formas de violação de seus direitos humanos. Como ainda não temos, no Brasil, nem no município, uma lei ou iniciativa estabelecendo direitos que atendam às especificidades dessa população, esperamos que a presente iniciativa possa corrigir essa falha”, explica o propositor da matéria.

Inserção em espaços

Em sua justificativa, o parlamentar ainda destaca que a demanda do movimento da população em situação de rua é por moradia, saúde, educação, dando visibilidade à sociedade de que “mais do que criar espaços para o morador de rua, a luta é pela inserção dessa população nos espaços”, referendando Anderson Lopes Miranda, coordenador do Movimento Nacional da População em Situação de Rua de São Paulo (MNPR/São Paulo).

O documento preconiza a instalação e a manutenção com padrões de qualidade de uma rede de serviços e de programas de caráter público direcionados à essa população, que incluam desde ações emergenciais até atenções de caráter promocional em regime permanente. A ação municipal deve ter caráter intersetorial. Os serviços e programas direcionados a esse segmento serão operados através de rede municipal e/ou por contratos e convênios de prestação de serviços com associações civis de assistência social.

Princípios do PL

A atenção à população em situação de rua deve observar os seguintes princípios: o respeito e a garantia à dignidade; o direito a ter um espaço para se localizar e referir na cidade, para ter um mínimo de privacidade como condição inerente à sua sobrevivência, existência e cidadania; a supressão de todo e qualquer ato violento e de comprovação vexatória; a não discriminação; o direito de restabelecer a dignidade e a autonomia, bem como sua convivência comunitária; garantir a capacitação e o treinamento dos agentes que operam a política de atendimento à população em situação de rua.

Também fica estabelecido para essa população o seguinte: abrigos emergenciais para acolhida e pernoite no período de inverno; albergues para acolhida e alojamento de pessoas na cidade em tratamento de saúde, imigrantes recém-chegados, em situação de despejo, desabrigo emergencial e mulheres vítimas de violência; centros de serviços; casas de convivência; moradias provisórias; soluções habitacionais definitivas; oficinas, cooperativas de trabalho e comunidades produtivas; associação e cooperativas.

As instalações especificadas na nova norma deverá prestar os seguintes serviços e programas com os respectivos padrões de qualidade: fornecer condições de higiene pessoal, alimentação, vestuário, guarda de volumes, serviços de documentação, cuidados ambulatoriais básicos e estacionamento de “carrinhos”, quando for o caso; promover a socialização e a organização grupal, atividades ocupacionais, educacionais, culturais e de lazer; serviços próprios ou conveniados que atendam pessoas moradoras de rua em situação de abandono e em tratamento de saúde, portadoras de moléstias infectocontagiosas, inclusive portadoras de HIV, idosos, portadores de doença mental, portadores de deficiência; processo de reinserção social que incluam auxílio moradia e financiamento de construções em regime de mutirão; capacitação profissional, encaminhamento a empregos, formação de produção e geração de renda e manutenção de projetos agrícolas de desenvolvimento autossustentado que promovam a autonomia e a reinserção social dessa população.

Fórum para gestão participativa

O órgão municipal responsável pela coordenação de política de atenção à população de rua deverá manter um fórum para gestão participativa dos programas e serviços que interagem na atenção à população em situação de rua da cidade. Esse fórum deverá ser composto por, além das secretarias envolvidas, por representação do legislativo municipal, das associações que trabalham com essas pessoas e representantes dessa população.

O orçamento municipal deverá manter atividade específica com dotação orçamentária própria e compatível com essa política, devendo ser publicado, anualmente, no “Semanário Oficial” do Município, o censo dessa população de modo a comparar com as vagas ofertadas face às necessidades. Se aprovada e sancionada, a Lei deverá ser regulamentada, pelo Executivo Municipal, no prazo de 90 dias, definindo as competências dos vários órgãos municipais, bem como estabelecerá os padrões de qualidade dos serviços e programas especificados.

OUÇA: Gervasinho diz apoiar PEC de Barbosa e nega aprovar aumento de salários para os deputados

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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e deputado federal eleito, Gervásio Maia (PSB), defendeu nesta terça-feira (6), a PEC apresentada pelo deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB), aprovada na semana passada que impossibilita a eleição por antecipação de duas Mesas Diretoras da Casa. A PEC teve aprovação quase que unânime, com exceção do líder do Governo, deputado Hervázio Bezerra (PSB).

Para Gervasinho, a alternância do poder é um critério que deve ser respeitado e que é a favor da PEC.

“A Assembleia precisa estabelecer sempre critérios para garantir a alternância de poder. Observe que fizemos duas chapas inserindo pessoas das bancadas de situação e oposição, formando um mesa eclética. A centralização de poder traz um atraso gigantesco no Poder Legislativo. Então, alternância é importante e para que se tenha alternância, não se pode ter, evidentemente, reeleição. Eu sou contra a reeleição e plenamente a favor de uma composição eclética para a Mesa”, explicou.

O deputado ainda comentou sobre a sucessão da Mesa. Ele disse que não vai interferir nas eleições da próxima legislatura, pois não fará mais parte do parlamento estadual, sendo eleito para compor a Câmara Federal.

“Tenho pouco o que analisar. Não tenho mais voto, estou indo embora, já estou preparando minhas malas para exercer esse novo momento de minha vida. Momento esse que aumentou muito a minha responsabilidade, junto ao povo paraibano. Com relação a essas questões do futuro da Casa; definições, composições, penso que tem que ser encaminhado aos que se elegeram para representar o povo paraibano”, disse.

O deputado também foi questionado acerca da matéria em relação ao aumento dos salários dos parlamentares. Gervásio foi incisivo.

“Essa matéria não esteve em pauta e não está em pauta”, finalizou.

OUÇA: Virgolino vai à AL, cobra gabinete e diz que “votos não valem nada no parlamento”

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O deputado estadual eleito em outubro com a segunda maior votação, Walber Virgolino, esteve na Assembleia Legislativa da Paraíba na manhã desta terça-feira (06) com a intenção de escolher um gabinete para ocupar na próxima legislatura. No entanto, ele relatou dificuldades devido à alguns entraves encontrados na Casa Legislativa.

“Acho que os mais bem votados deveriam ter preferência nisso, já que o povo escolheu. O problema é que são 36 deputados para 35 gabinetes. Está faltando espaço”, ressaltou Virgolino. Apesar do entrave, Virgolino se mostrou disposto a trabalhar e afirmou que caso seja necessário, irá montar seu gabinete até na praça.

Virgolino falou ainda que pretende se posicionar de forma independente na Assembleia Legislativa. “O que for de interesse do governo e de interesse do povo é do meu interesse. O que não for, a gente está aqui para discordar, criticar e debater mas sempre na harmonia, na responsabilidade, na sensatez”, ressaltou. Ele lembrou ainda que não precisou do apoio de nenhum cacique político para se eleger e disse que “não vai ser agora que eu vou escolher lado”.

O deputado eleito ainda declarou que não possui nada pessoal contra João Azevêdo e o considera um ótimo secretário. “A Paraíba o escolheu, não tenho porque contestar a vontade do povo. Mas para que ele se firme como governador vai ter que mostrar independência, mostrar acima de tudo, identidade”, analisou Wallber Virgolino. Com informações do ClickPB.

 

 

Em nota, CMJP explica rescisão de contrato com empresa terceirizada

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A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) emitiu, nesta terça-feira (06), uma nota para explicar as razões da rescisão do contrato com a empresa R.H Serviços Ltda, responsável pela terceirização dos Serviços na Casa.

Segundo a Mesa Diretora, foi constatado que a empresa não estava cumprindo com as obrigações trabalhistas junto aos servidores terceirizados, apesar do repasse regular do pagamento pela Câmara Municipal. Conversas foram realizadas a fim de que a situação fosse regularizada, e como não houve, por parte da empresa contratada, solução do problema, a Câmara decidiu cortar o vínculo com a entidade.

Antes, porém, a Mesa da Casa deixou claro que todos os compromissos foram honrados, com os devidos pagamentos quitados, não havendo, portanto, nenhum débito da Câmara com a empresa.

NOTA

A Mesa Diretora da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) vem a público esclarecer que:

1 – Tão logo constatou o descumprimento de cláusulas contratuais por parte da empresa R.H. Serviços Ltda., notificou a mesma e, posteriormente, rescindiu o contrato;

2 – A Câmara Municipal de João Pessoa reitera que honrou com todos os pagamentos e demais obrigações contratuais para com a empresa prestadora de serviços;

3 – Mesmo sendo os empregados, contratados pela empresa R. H. Serviços Ltda., a Câmara intermediou diversas reuniões entre o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Prestadoras de Serviços Gerais da Paraíba (Sinteg), funcionários e a empresa contratada, visando justamente assegurar os direitos dos trabalhadores;

4 – Na manhã de hoje (06/11/2018) a Mesa Diretora voltou a se reunir com Sindicato Laboral, representado, na ocasião, pelo presidente Fábio Querson da Silva e pelo advogado Almir Fernandes; e com a R.H. Serviços Ltda., representada pelo sócio administrador, Joselino Aguiar de Sena. Além do presidente da CMJP, Marcos Vinícius, estiveram presentes os vereadores Marcos Henriques, Leo Bezerra, Chico do Sindicato, João Corujinha, João dos Santos, Humberto Pontes e o procurador Geral da Câmara, Antonio Paulo Rolim. Na ocasião, foi esclarecido que o sindicato laboral já tomou todas as medidas judiciais necessárias (aguarda apenas a realização de audiência) para a quitação das obrigações trabalhistas referentes aos contratos rescindidos. A empresa se comprometeu a quitar integralmente as obrigações trabalhistas.

Diante dos fatos supracitados, a Câmara Municipal de João Pessoa reafirma sua vocação para o diálogo e para a mediação de conflitos em defesa do povo de João Pessoa.

Romero cumpre agenda em Brasília e será recebido por dois ministros

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O prefeito Romero Rodrigues viajou, na tarde desta terça-feira, 06, para Brasília, onde cumprirá uma intensa agenda administrativa nessa reta final da atual gestão federal. Além de retomar os contatos com a bancada paraibana no Senado e na Câmara dos Deputados, com vistas a assegurar emendas para Campina Grande no Orçamento Geral da União 2019, Romero terá audiências também com dois ministros.

Contando com o apoio e intervenção do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), líder do Governo na Câmara, Romero será primeiro recebido pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. Em seguida, será a vez de uma audiência, também na companhia de Aguinaldo, com a ministra Grace Mendonça, da Advocacia Geral da União (AGU).

Assessorado em sua agenda em Brasília pelo procurador geral do Município, José Mariz, Romero Rodrigues tem como principal foco e pauta com os dois ministros a resolução dos problemas advindos com o sequestro de recursos das receitas municipais, há algumas semanas, por uma decisão administrativa que envolveu a AGU e a Secretaria Nacional do Tesouro Nacional, esta última subordinada ao Ministério da Fazenda.

Basicamente, por conta de empréstimos realizados pela Prefeitura há quase quatro décadas, o governo federal decidiu, administrativamente, sequestrar recursos do tesouro municipal de Campina Grande, num primeiro momento com o recolhimento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e posteriormente estendendo-se a outras receitas, como IPTU, ISS, ITBI e outros.

Desde que assumiu sua gestão, em 2013, o prefeito Romero Rodrigues conseguiu, lastreado por uma decisão judicial, um acordo para pagamento de 5% de 17% da Receita Corrente Líquida (RCL) do Município ao Tesouro Nacional para abater o montante da dívida, que não teve quitação de um só centavo na gestão do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo. A decisão da STN, sob orientação da AGU, terminou por impor um sacrifício extremo às finanças municipais.

O valor atualizado e cobrado pelo Governo Federal é superior a R$ 100 milhões. Após uma audiência no último dia 10, em Brasília, presidida pelo juiz Charles Renaud Frazão de Moraes, da 2ª Vara Federal Cível da SJDF, Romero conseguiu um prazo de dois meses para formatar uma proposta definitiva, sem que asfixie as finanças municipais.

Procon-JP divulga itens irregulares na lista de material escolar, segundo lei municipal 8.689/98

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Procon-JP emite mais de 570 notificações e autuações e apreende 1.620 produtos no primeiro semestre de 2018

Os pais de alunos de escolas privadas devem ficar atentos para os itens da lista de material escolar solicitada pelas instituições de ensino. A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) está divulgando os produtos que não podem constar na relação, de acordo com a Lei Municipal 8.689/98.

Conforme Maristela Viana, secretária-adjunta do Procon-JP, não é permitida a solicitação de  produtos de uso coletivo, que devem ser fornecidos pela própria instituição de ensino. Ela esclarece que na reunião entre a Secretaria, o Sindicato das Escolas Privadas da Paraíba e representantes das escolas, no dia 24 de outubro passado, já ficou esclarecido o que pode ou não constar nessa lista.

E complementa: “Os diretores de escolas já foram alertados sobre o assunto e agora estamos reforçando junto aos pais de alunos para que não haja ‘estresse’ sobre isso no próximo mês de janeiro e também não seja preciso abrir reclamações em órgãos de defesa do consumidor sobre o tema. “Com a divulgação da legislação que regula o assunto, todos ficam cientes”, disse Maristela Viana. Ela informa que a relação irregular do material escolar está no site da secretaria –www.proconjp.pb.gov.br

Não pode – Dentro do que prevê a legislação municipal, não são permitidos itens como álcool, algodão, balões, bolas de sopro, plástico bolha, bastão de cola quente, botões, cotonete, maquiagem, lantejoulas, fita dupla face, durex, fita para impressora, flanela, toner para impressora, material de escritório, sabonete líquido e pratos e talheres descartáveis.

Incondicional – Outra questão que pode gerar problemas é quanto à indução da compra desse material. “Saliento que as escolas não podem indicar ou induzir aos pais a comprar os itens do material escolar em um local específico ou na própria escola, condicionando isso à matrícula, porque isso pode caracterizar venda casada, prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC)”, explica a secretária.

Confira os itens irregulares
– álcool; algodão
– Balões; bolas de sopro; plástico bolha
– bastão de cola quente
– botões; cotonete; maquiagem; latejoulas
– carimbo; clipes; envelopes; estêncil; fita dupla face; fita durex (inclusive colorida), fita para impressora; flanela; grampeador e grampos; toner para impressora; material de escritório
– copos descartáveis; lenços descartáveis; pratos descartáveis; sacos plásticos; talheres descartáveis; sabonete líquido, material de limpeza em geral
– creme dental (exceto no envio diário na bolsa do aluno para seu uso exclusivo)
– caneta para quadro; marcador para retroprojetor; piloto para quadro branco; giz branco e colorido
– palitos para churrasco; palitos para dente; palito de fósforo
– papel contato; papel ofício (exceto colorido); papel higiênico
– medicamentos

* Os itens são listados na Lei Municipal 8.689/98, podendo ser acrescidos de novos produtos que ficam sujeitos à interpretação do Procon-JP quanto à sua irregularidade

Santa Rita adere ao Novembro Azul contra o câncer de próstata

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A campanha nacional de conscientização e prevenção ao câncer de próstata, realizada sempre no mês de novembro, foi lançada oficialmente nesta terça-feira (06) em Santa Rita em evento na unidade de saúde Celia Santiago, no Alto das Populares.

Dezenas de usuários participaram da abertura, que contou com palestra de profissionais de medicina e enfermagem, além de diversos serviços, como exames de glicemia, aferição de pressão, pesagem e até oferta de corte de cabelo.

Severino Feliciano, de 62 anos, é morador do bairro e aproveitou a oportunidade para conferir a sua pressão arterial e realizar testes rápidos. Ele garantiu que também vai procurar o urologista por conta da campanha.

A Secretaria de Saúde do município dispõe de forma permanente da oferta do atendimento especializado, mas o objetivo do Novembro Azul é reforçar esta convocação e conscientizar os homens sobre a necessidade de buscar a assistência e realizar a prevenção. Os usuários poderão realizar consulta com o urologista e realizar exames de PSA e ultrassonografia na rede municipal de saúde.

A secretária Maria do Desterro destacou que todos os homens com idade a partir de 50 anos devem buscar o atendimento para investigar e diagnosticar o câncer de próstata, um dos tipos mais frequentes entre usuários do sexo masculino. Havendo casos de câncer na família ou sintomas da doença, a faixa etária deve ser a partir dos 45 anos.

“Precisamos sensibilizar o público masculino sobre os cuidados com a saúde e principalmente com o diagnóstico e tratamento precoce do câncer de próstata. Em geral, os homens têm mais dificuldade em cuidar da própria saúde e só buscam atendimento quando já estão doentes. Nossos serviços não funcionam apenas em novembro, mas neste mês, em especial, fazemos este chamamento para ampliar a assistência e a prevenção”, disse a secretária.

Para ter acesso ao atendimento, o usuário deve procurar uma das 41 unidades básicas de saúde espalhadas pelo município, onde receberão o encaminhamento para o serviço especializado.