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“Esperamos que a oposição se sinta mais forte e mais unida” diz Galego Souza após reunião com Daniella Ribeiro

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O deputado Galego Souza (Progressistas) participou na manhã desta sexta-feira (29) de uma reunião com os demais deputados de oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e a senadora paraibana Daniella Ribeiro.

De acordo com Galego o encontro serviu para estreitar o contato entre os parlamentares e discutir pautas no intuito de buscar melhorias para a Paraíba.

“Foi muito importante esse momento de aproximação, de interação, a bancada da oposição estava quase completa, os que não vieram justificaram. Várias pautas foram discutidas, combinamos de ter outros encontros tanto na Paraíba quanto em Brasília, a senadora se dispôs a mostrar o que tem mais de interessante no Senado e é isso, esperamos que a partir daí a oposição se sinta mais forte e mais unida” pontuou.

Galego ainda parabenizou Daniella pela iniciativa de promover este encontro e destacou o trabalho que a correligionária vem desenvolvendo no Senado Federal.

“Daniella é nossa conterrânea, paraibana, graças a Deus deu certo na sua eleição e amiga e colega da Assembleia na gestão passada. Agradeço muito a Deus pelo partido ter colocado ela como candidata a senadora, o sucesso que ela obteve nas urnas e o trabalho que vem realizando” concluiu.

Compareceram na reunião além de Galego Souza e Daniella, os deputados Raniery Paulino (MDB), Wallber Virgolino (Patriotas), Cabo Gilberto (PSL), Dra Paula (Progressistas), Anderson Monteiro (PSC), Tovar Correia Lima (PSDB) e Camila Toscano (PSDB).

Para discutir pautas de interesse da PB, Daniella Ribeiro reúne deputados de oposição

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A senadora Daniella Ribeiro (Progressistas) reuniu deputados estaduais de oposição na manhã desta sexta-feira (29), em João Pessoa. O objetivo da reunião foi tratar de assuntos que fazem parte da pauta comum da oposição e buscar diálogo para tratar questões de interesse dos paraibanos.

A senadora falou inicialmente sobre sua atuação no Senado Federal, onde é líder do Progressistas, e disse que está disposta a dialogar com a oposição para buscar melhorias para a Paraíba. Ela também falou sobre ações e projetos que pretende desenvolver no segundo semestre, bem como a visita a municípios paraibanos.

Outro ponto abordado na reunião foi em relação ao problema envolvendo a Cruz Vermelha, cujo contrato é alvo da operação Calvário, que culminou com a prisão da ex-secretária de governo Livânia Farias.

“É importante mantermos o canal de diálogo e unirmos forças em torno do trabalho pela nossa Paraíba. O objetivo dessa reunião foi falar um pouco sobre o meu trabalho no Senado e ouvir dos deputados sobre a atuação deles aqui. Queremos aproximar Paraíba e Brasília, para que tenhamos sintonia e um melhor desempenho como representantes do povo”, declarou.

Os deputados também fizeram comentários sobre a reunião e parabenizaram a senadora pela iniciativa de reunir a oposição para discutir a pauta em comum pelo bem da Paraíba. “É muito importante porque a senadora mostra disposição de levar temas do interesse da Paraíba, que discutimos aqui na Assembleia, para o Senado Federal, não apenas para dar ressonância, mas também para dar resultado. Essa integração é importante, vamos construir pautas inclusive conjuntas. Foi uma reunião muito proveitosa”, afirmou o deputado Ranieri Paulino.

O deputado Wallber Virgolino também se posicionou sobre o encontro. “Parabenizo a senadora pela iniciativa. É interessante essa reunião da bancada de oposição para que se fortaleça o nosso discurso e nossas ações. Nós, deputados estaduais, precisamos de uma base forte em Brasília e ela se mostra como tal. Quem vai se beneficiar é a Paraíba”, declarou.

Compareceram à reunião os deputados Ranieri Paulino (MDB), Wallber Virgolino (Patriotas), Cabo Gilberto (PSL), Galego de Sousa (Progressistas), Dra Paula (Progressistas), Anderson Monteiro (PSC), Tovar Correia Lima (PSDB) e Camila Toscano (PSDB).

Governo deve propor reajuste do salário mínimo só pela inflação, sem ganho real

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Prefeitura de Campina paga nesta quinta-feira aposentados e pensionistas do Ipsem

O governo deve enviar ao Congresso Nacional o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) sem a previsão de reajuste real do salário mínimo. Pela proposta da equipe econômica, o piso salarial deve ser corrigido apenas pela inflação, e o indicador usado será o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O texto deve chegar ao Legislativo até 15 de abril. PUBLICIDADE “Uma proposta com uma nova fórmula de cálculo do reajuste do salário mínimo pode ser enviada ao Congresso até 31 de dezembro, por meio de uma MP (Medida Provisória). O governo não vai tratar desse assunto antes da aprovação da reforma da Previdência. Mas temos consciência de que o mínimo precisa, pelo menos, da correção inflacionária”, disse um interlocutor do ministro da Economia, Paulo Guedes. Uol

Mesmo com emprego crescendo, número de desemprego sobe para 12,4% em fevereiro

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A taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro, atingindo 13,1 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o instituto, a alta representa a entrada de 892 mil pessoas na população desocupada.

No trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019:

  • Desemprego cresceu para 12,4%, ou 13,1 milhões de pessoas
  • População ocupada ficou em 92,1 milhões de pessoas
  • População fora da força de trabalho é recorde, de 65,7 milhões de pessoas
  • Taxa de subutilização da força de trabalho (24,6%) e população subutilizada (27,9 milhões) são recorde
  • Número de desalentados (4,9 milhões de pessoas) é o maior da série do IBGE
  • Empregados com carteira assinada somaram 33 milhões; e sem carteira, 11,1 milhões
  • Trabalhadores por conta própria são 23,8 milhões

No trimestre encerrado em janeiro, a taxa de desemprego verificada pelo IBGE foi de 12%, atingindo 12,7 milhões de brasileiros – o maior número de desocupados desde agosto de 2018 e a primeira alta em dez meses.

“A desocupação voltou a subir, mas não é a maior da série. Neste mesmo trimestre (dezembro a fevereiro), a maior foi de 13,2%, em 2017. Esperava-se que ela fosse subir, é um aumento que costuma acontecer no começo do ano”, explicou, em nota, o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Taxa de subutilização recorde

Já a taxa de subutilização – trabalhadores que poderiam estar trabalhando mais horas – alcançou 24,6%, chegando a 27,9 milhões de pessoas – o maior número da série histórica do IBGE, iniciada em 2012.

Na comparação com os três meses anteriores, houve uma alta de 901 mil pessoas subutilizadas. Já na comparação como mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento foi de 2,9%, ou 795 mil pessoas.

Desalento também é o maior da série

O número de pessoas desalentadas – trabalhadores que desistiram de procurar emprego –, que chegou a 4,9 milhões, também é recorde da série do IBGE, repetindo o registrado nos três meses anteriores (setembro a novembro), mas uma alta de 275 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O percentual de desalentados, de 4,4%, é o mesmo registrado nos três meses anteriores, também recorde.

“Dado que o desemprego chegou neste nível tão alto, isso alimenta o desalento também. Essas pessoas não se veem em condições de procurar trabalho”, explicou Cimar.

Fora da força de trabalho

O IBGE apontou também que a população fora da força de trabalho alcançou 65,7 milhões de pessoas, a maior da série do instituto, crescendo 0,9% frente aos três meses anteriores e 1,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

Já a população ocupada caiu 1,1% frente aos três meses anteriores (menos 1,062 milhão), para 92,1 milhões de pessoas. Na comparação com os mesmos meses do ano passado, no entanto, houve um crescimento de 1,1% na população ocupada, ou 1,036 milhão de pessoas.

Educação, indústria e construção encolheram

A administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais foi o setor que mais dispensou trabalhadores na comparação com os três meses anteriores, com um corte de 574 mil pessoas. Indústria (-198 mil) e construção (-155 mil) também reduziram o número de trabalhadores.

“Essa perda no grupo de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais se deu, basicamente, na educação, que perdeu 470 mil de pessoas. Esse processo também afeta muito o empregado sem carteira, principalmente na construção e indústria”, afirmou Cimar.

De acordo com os dados do IBGE, o setor de transporte, armazenagem e correio foi o único que teve aumento na população ocupada, com uma alta de 133 mil pessoas.

Trabalhadores por conta própria somam 23,8 milhões

O número de trabalhadores por conta própria ficou estável em relação aos três meses anteriores, em 23,8 milhões. Mas frente aos mesmos meses do ano passado, houve uma alta de 2,8%, equivalente a 644 mil pessoas.

Já o número de empregados sem carteira assinada caiu (-4,8%) na comparação com o trimestre anterior (menos 561 mil pessoas), para 11,1 milhões no trimestre de dezembro a fevereiro. Comparado a um ano antes, houve alta de 3,4%, ou 367 mil pessoas.

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as comparações.

Rendimento

O rendimento médio real habitual (R$ 2.285) cresceu 1,6% frente ao trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 205,4 bilhões) ficou estável em ambas as comparações. G1

Se Liga No Enem Festival acontece neste sábado em Sousa e Cajazeiras

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A Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia realiza, neste sábado (30), a terceira edição do Programa Se Liga No Enem Festival, que vai acontecer simultaneamente na cidade de Sousa, na Escola Cidadã Integral Mestre Júlio Sarmento, e em Cajazeiras, na Escola Cidadã Integral Nicéa Claudino Pinheiro. O objetivo é preparar os estudantes das 9ª e 10ª Gerências Regionais de Educação para o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

A programação vai das 7h30 às 16h e conta com aulas de revisão, redação, oficinas, laboratórios, preparação emocional, circuito de games educativos, concurso de cosplay e k-pop, entre outras atividades. O Se Liga no Enem Festival é uma das ações do Programa Se Liga no Enem Paraíba, que tem como objetivo preparar os estudantes concluintes do ensino médio ou ex-alunos da rede estadual de educação para ingressarem na universidade através do Enem.

A abertura do Festival aconteceu em João Pessoa, dia 16 de março, e contou com 1.300 estudantes da 1ª Gerência Regional de Ensino no Centro de Formação de Educadores Professora Elisa Bezerra Mineiros, no bairro de Mangabeira. A segunda edição foi em Itabaiana, na Escola Cidadã Integral Técnica Dr. Antônio Batista Santiago com a participação 860 estudantes, no último sábado (23).

O Se Liga No Enem – É um programa do Governo do Estado da Paraíba, que por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia atua em vários formatos: ‘SeLigaNoEnem Festival’, com 28 edições festivais aos sábados em todas as 14 Gerências Regionais, com 17.600 alunos envolvidos; ‘SeLigaNoEnem na Escola’, com 64 polos presenciais de aulas para escolas regulares e integrais, abrangendo mais de 9 mil alunos; ‘SeLigaNoEnem Egresso’s, com 1.770 vagas para alunos que concluíram o ensino médio na Rede Estadual, sendo 720 para aulas presenciais em quatro polos, e outras 1.050 para Ensino a Distância (EAD); ‘Núcleo de Redação’, com produção de uma redação por mês simultaneamente em todo o estado, envolvendo 412 escolas e mais de 29 mil estudantes; e ‘Simulados’, com realização de dois simulados, um em maio e outro agosto, dentro das competências e habilidades do Enem.

João Azevêdo apresenta potencial econômico da Paraíba ao embaixador da Tailândia

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O governador João Azevêdo recebeu, nessa quinta-feira (28), no Palácio da Redenção, em João Pessoa, a visita do embaixador da Tailândia, Surasak Suparat. Na ocasião, o chefe do Executivo estadual apresentou as potencialidades da Paraíba nas áreas de turismo, das energias renováveis e de mobilidade urbana e as ações do Governo para garantir a segurança hídrica de todos os municípios, além dos investimentos na segurança pública e nos programas de inclusão social.

Na oportunidade, João Azevêdo relatou ao embaixador da Tailândia que a localização geográfica da Paraíba deve viabilizar uma parceria com grupos internacionais para a instalação de um estaleiro no município de Lucena. Além disso, ele informou que o Porto de Cabedelo passará por um processo de expansão, contribuindo para o desenvolvimento econômico do Estado.

O governador também anunciou que deverá abrir, nos próximos dias, os editais para a construção de resorts nas imediações do Centro de Convenções e ressaltou o esforço do Governo para manter a economia ajustada, colocando o Estado na 9ª posição no Ranking de Competitividade no Brasil e em 1º lugar no Nordeste. “A condução da execução orçamentária fez com que a Paraíba tenha rating B e receba o reconhecimento do Governo Federal de nossa gestão fiscal, o que dá extrema segurança para os investidores que chegam ao nosso estado”, argumentou.

João Azevêdo ainda apresentou ao embaixador a execução de programas como o Prima, o Gira Mundo e o Cidade Madura, as ações na segurança pública que resultaram na redução, nos últimos anos, dos crimes violentos, além dos investimentos em estradas que melhoraram a logística de transportes.

Para o governador, essa foi mais uma oportunidade de mostrar as potencialidades da Paraíba a outros países. “Nesses últimos meses, tenho recebido diversos embaixadores e cônsules de países que vêm trazer o interesse de investir aqui pela condição que o estado apresenta de estabilidade na sua economia e no seu desenvolvimento em termos de infraestrutura e de possibilidades de investimentos. O embaixador levará para o seu país e para grupos de empresários o potencial da Paraíba para receber essas ações; é importante mantermos contatos como esse que implicam em geração de emprego e renda para o Estado”, avaliou.

O embaixador da Tailândia, Surasak Suparat, confirmou o interesse de viabilizar investimentos internacionais. “Nós temos a intenção de estabelecer relações bilaterais com o Estado nas áreas do turismo, hotelaria, agricultura e comércio. Esperamos firmar acordos de cooperação fortes com a Paraíba e fiquei satisfeito de saber que o Governo tem investido em suas estradas, na infraestrutura logística, fundamental para o comércio, e garantindo a possibilidade de negócios prósperos”, comentou.

A vice-governadora Lígia Feliciano disse que a reunião foi uma oportunidade de expor o potencial do Estado. “A Embaixada da Tailândia veio conhecer as possibilidades de negócios, vai visitar Campina Grande e os nossos pontos turísticos e tenho certeza de que foi plantada uma semente para esse intercâmbio de investimentos”, afirmou.

O secretário de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico, Gustavo Feliciano, elencou as oportunidades de negócios que podem ser firmadas com a Tailândia. “Nós temos possibilidades de parcerias para exportação de frutas e de pescado e a intenção desse encontro é estreitar relações e montar um grupo estratégico para assegurar investimentos para o nosso Estado”, completou.

O diretor-presidente da Cinep, Rômulo Polari Filho, destacou o empenho do Governo para assegurar parcerias que impulsionem a economia do Estado. “Essas parcerias aumentam as vendas dos empresários, gerando mais emprego; além de podermos conhecer as potencialidades que ainda serão exploradas no nosso Estado, a exemplo das energias renováveis”, pontuou.

Também participaram do encontro, o deputado federal Damião Feliciano; os secretários Waldson Souza (Planejamento, Orçamento e Gestão); além da primeira e do segundo secretários da Embaixada da Tailândia, Phitchanan Panadamrong e Paween Buskorneungrat, respectivamente.

TV Assembleia lança campanha contra fake news e orienta como fugir de notícias falsas

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A TV Assembleia iniciou, nessa quinta-feira (28), campanha de alerta contra fake news com o objetivo de instruir a população a identificar e evitar repasse de notícias falsas na internet. O conteúdo jornalístico da campanha traz entrevistas com especialistas que demonstram os tipos de fake news espalhadas pelas redes sociais e como o compartilhamento de mensagens não verdadeiras pode afetar de forma negativa a sociedade.

 

O sociólogo Bruno Pontes explica que a prática de desinformação é antiga e foi adaptada de acordo com o momento histórico. “Na Guerra Fria se utilizava de uma informação falsa para disseminar a desorientação e desorganização do Estado predominante. Então, isso ficou arraigado em algumas culturas militarizadas e, nos últimos 10 anos, a gente acabou percebendo, durante as campanhas eleitorais, o início da utilização dessa contra-informação para poder alcançar e conduzir as estruturas políticas”, afirmou.

 

Atualmente, a veiculação de notícias falsas se tornou um fenômeno recorrente nas redes sociais, sobretudo no Facebook e em grupos de WhatsApp com propósitos diversos, incluindo ações de natureza criminosa, como a difamação. “O cidadão precisa se precaver nesse sentido. Se for vítima, reportar às autoridades policiais, que é importante, e provocar também o Poder Judiciário. Consequentemente, se for um crime contra a honra, deve procurar um advogado, impetrar uma queixa-crime, de forma a se defender e se resguardar”, alertou a advogada Yasmim Mendonça.

 

Para identificar se uma notícia é falsa, os usuários de redes sociais precisam tomar os seguintes cuidados:

 

1.            Certificar sobre a fonte: verificar a reputação da origem da notícia, assim como pesquisar se a mesma possui CNPJ ou jornalista responsável pelo conteúdo.

 

2.            Ficar alerta com notícias seguidas de pedidos de compartilhamento.

 

3.            Procurar em mais de uma fonte e verificar se grandes veículos de comunicação repercutiram a mesma informação.

Em Bayeux, vereadores livram Berg Lima de novo pedido de cassação

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Por nove votos a oito, a Câmara Municipal de Bayeux rejeitou, ontem, uma nova denúncia formulada contra o prefeito Berg Lima, do Podemos, por iniciativa do vereador Roni Alencar, do PMN. Desta vez, o pedido de cassação do gestor teve como causa o alegado descumprimento de prazos para respostas de requerimentos e pedidos de informações de parlamentares e do Legislativo Municipal. O presidente da Casa, Jefferson Kita, do PSB, disse que o pedido foi protocolado na última segunda-feira e levado ao plenário para apreciação, mas devido à fragilidade de argumentos, a maioria votou pelo arquivamento.

Apenas integrantes da bancada oposicionista votaram pelo recebimento. Kita justificou: “Todos os prefeitos descumpriram os prazos para responder a requerimentos. Os que votaram pelo arquivamento consideraram a denúncia sem consistência para instaurar um procedimento que pudesse resultar na cassação do mandato do prefeito, em um momento como este, em que o município ainda sofre os efeitos das instabilidades políticas na mudança de gestão. Diante dessa conjuntura, o que se nos impõe é lutar para assegurar a governabilidade, de modo a que a população não seja novamente prejudicada”.

Nos termos do documento, o pedido de cassação do mandato baseava-se no descumprimento do regimento interno municipal. O vereador Roni Alencar foi enfático ao dizer que o prefeito Berg Lima não está respeitando as leis do município, tal como deveria, ao deixar de responder a requerimentos e pedidos de informações dos vereadores e do Legislativo Municipal. Não obstante o arquivamento da denúncia, o vereador-presidente instaurou uma comissão especial encarregada de proceder a levantamento de todos os requerimentos e pedidos de informações não respondidos pelo chefe do Executivo, e ao mesmo tempo estabelecer um prazo para que haja resposta. “Se nada disso for observado, partiremos para a adoção de providências cabíveis”, salientou. O socialista criticou a tentativa da oposição de tirar o prefeito do cargo a todo custo.

– Isso não é justo. Eu seria o primeiro a querer que ele saísse, porque na linha de sucessão assumiria o comando da prefeitura municipal de Bayeux. Mas não acho isso correto. A cidade já perdeu muito com tudo o que ocorreu ultimamente e vive panorama de instabilidade administrativa. A governabilidade precisa ser mantida e quem quiser assumir a prefeitura que dispute as eleições do próximo ano – desabafou Jefferson Kita. Os Guedes

Boa notícia: pacote de ajuda a estados deve ser enviado em 30 dias

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O pacote de ajuda a estados com dificuldades financeiras, que será chamado de Programa de Equilíbrio Fiscal (PEF), será enviado ao Congresso Nacional em até 30 dias, disse hoje (28) o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. Segundo ele, o texto está passando por análises finais na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), antes de receber o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes.

O PEF prevê a concessão de empréstimos com garantia da União (nos quais o Tesouro cobre eventuais calotes) em torno de R$ 10 bilhões por ano a estados com dificuldades financeiras, mas com baixo endividamento. Em troca, os governos locais terão de entregar um plano de ajuste ao Tesouro Nacional, que prevê o aumento da poupança corrente ano a ano. A princípio, as operações de crédito seriam feitas por bancos privados, mas o Tesouro ainda avalia se o governo federal concederá alguns empréstimos diretos aos estados.

“Os estados terão de aumentar a poupança corrente ano a ano até serem enquadrados com nota B em 2022”, disse Almeida. Ele esclareceu que os estados em boa situação financeira não serão prejudicados porque o pacote prevê limites de empréstimos menores para os governos que recorrerem ao PEF do que para os estados com notas A e B.

Almeida também esclareceu que, diferentemente do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o PEF não obriga os estados a privatizarem empresas locais. “Os estados que quiserem privatizar empresas terão direitos a limites maiores de empréstimos. É um incentivo, não uma obrigação, como ocorreu com o Regime de Recuperação Fiscal no Rio de Janeiro”, explicou;

O dinheiro será liberado de maneira gradual até 2022, uma parcela por ano até o fim do mandato dos atuais governadores. O Ministério da Economia acompanhará as medidas de ajuste fiscal dos estados. Caso o plano não prossiga, a liberação do dinheiro é interrompida.

Criado no fim de 2016 e aplicado até agora apenas no estado do Rio de Janeiro, o RRF beneficia estados com déficits elevados e com dívidas altas. O programa oferece suspensão do pagamento dos serviços da dívida por três anos e apoio financeiro em troca de um plano de ajuste que envolve redução de gastos, aumento de impostos e privatizações. O PEF destina-se a estados com altos níveis de despesa com o funcionalismo local, mas baixo endividamento.

Segundo Almeida, apenas Minas Gerais e Rio Grande do Sul se enquadram nos critérios para terem acesso ao RRF. O secretário disse que o governo gaúcho tem o plano fiscal pronto e pediu que uma missão do Tesouro Nacional fosse ao estado verificar o programa. No caso de Minas Gerais, o estado fechou a primeira versão do plano e pediu a análise dos técnicos do Tesouro.

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, anunciou nesta quinta-feira (28) medidas de ajuda do governo federal aos estados.

Ajuda emergencial

O secretário do Tesouro classificou as medidas de ajuda aos estados como um “balão de oxigênio” para resolver problemas de curto prazo. Segundo ele, somente a aprovação da reforma da Previdência permitirá aos governos locais reequilibrar as contas.

Além do PEF, o governo pretende enviar um projeto ao Congresso para alterar a distribuição do Fundo Social do Pré-Sal. Atualmente, cerca de 70% dos recursos ficam com a União, e 30%, com estados e municípios. O governo federal quer inverter a proporção, destinando 70% a estados e municípios e 30% à União.

Outra proposta prevê a securitização da dívida dos estados. Por meio desse processo, os governos locais podem vender dívidas a receber no mercado – sejam elas dívidas tributárias ou débitos inscritos na dívida ativa, com deságio. Na prática, o contribuinte passaria a dever a credores particulares, e os estados receberiam uma antecipação dos recursos. A medida também precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Agência Brasil

No Conde, vereador é acusado de ficar com salários de funcionários

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Rachadinha. O dicionário Aurélio não faz a mínima ideia do significado. O submundo da corrupção nos legislativos, por outro lado, conhece a prática de cabo a rabo. Trata-se da prática corriqueira de vereadores, deputados ou senadores contratarem assessores e ficarem com parte dos salários. Geralmente, o dinheiro é rachado meio a meio. Na cidade do Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa, o vereador Fernando Boca Louca (Avante) decidiu exagerar na dose. Ele tem ficado com 90% dos salários pagos pela Câmara Municipal aos assessores indicados pelo gabinete dele. Isso, pelo menos, é o que mostram as investigações conduzidas pelo delegado Alan Murilo Terruel, da Delegacia de Combate ao Crime Organizado da Capital.

O caso chegou ao conhecimento do delegado após a descoberta do esquema por uma equipe do Bolsa Família. A servidora Maria Alice Gomes estava em casa, sem trabalhar, quando recebeu uma visita de responsáveis pelo programa no município do Conde. A coordenadora do Bolsa Família, Angélica Correia, abordou a funcionária pública sobre a necessidade de ela deixar o programa. O motivo: o fato de receber salários do Legislativo. Foi quando a mulher confessou que recebia um salário mínimo, mas ficava com apenas R$ 100. Todo o restante do dinheiro era entregue a Boca Louca. O caso foi parar na delegacia, que passou a investigar as acusações. A linha de investigação mostrou que outros servidores viviam a mesma situação.

Convocado para depor, Fernando Boca Louca admitiu em depoimento que realmente se apropriava dos salários dos servidores. Fazia isso há muitos anos, até de mandatos anteriores. Até assessores que disseram à polícia não ter feito as doações foram apontados pelo próprio vereador como vítimas do esquema. Um outro servidor tinha revelado ao delegado que trabalhou na campanha de Fernando Boca Louca e foi convidado para integrar a equipe dele na Câmara. Francisco Carlos Oliveira disse que não aceitou, mas a Câmara Municipal revela que os salários foram pagos em nome dele por oito meses. O assessor diz que não recebeu nada. A nomeação dele foi para chefe de gabinete. O detalhe é que ele é analfabeto. Blog do Suetoni