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Preço do gás de cozinha oscila entre R$ 65,00 e R$ 75,00, segundo pesquisa do Procon-JP

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Preços abusivos: Procon-JP alerta que pontos de revenda do gás de cozinha podem ser fechados e os responsáveis presos

O menor preço do gás de cozinha continua em R$ 65,00 em levantamento realizado no dia 11 de julho, o mesmo encontrado na pesquisa comparativa realizada há um mês, segundo a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor. O maior preço também se manteve em R$ 75,00, uma diferença de R$ 10,00. O Procon-JP também realizou pesquisa de preços para a água mineral.

A pesquisa do Procon-JP, que levantou preços em 19 locais, cobrindo 15 bairros de João Pessoa, encontrou os menores preços do gás de cozinha no SOS Gás (Torre), Hugo Gás (Geisel) e Casa do Gás (Treze de Maio). Os maiores preços foram registrados em Arlete Gás (Manaíra), Posto Bancários e Neto Gás (Bancários), Mercadinho Pedro Gondim (Pedro Gondim) e Gravatá Gás (Valentina I). Confira a pesquisa completa: https://midi.as/nZM2

O secretário Helton Renê chama a atenção do consumidor para a diferenciação dos preços à vista e no cartão. “É importante o consumidor consultar nossa pesquisa porque pode significar uma economia bem interessante, já que existem preços diferentes à vista e no cartão, podendo se economizar, no mínimo, R$ 3,00. Também constatamos que os preços continuam o mesmo desde o dia 11 de junho”.

Locais pesquisados – O Procon-JP realizou a pesquisa nos seguintes pontos de revenda: Depósito Pecorelli e Ricardo Gás (Jaguaribe); Arlete Gás (Manaíra); Zé do Gás (Ilha do Bispo); Casa do Gás (Treze de Maio); Posto Bancários, Real Gás e Neto Gás (Bancários); Depósito D’Almir (Bairro dos Estados); Posto Expressão (Bessa); Brito Distribuidora (Expedicionários); Mercadinho Pedro Gondim (Pedro Gondim); Hugo Gás e Unigás (Geisel); SOS Gás (Torre); Beto Gás (Monsenhor Magno); Gravatá Gás (Valentina I); Melhor Gás (Mangabeira I); Isaquiel Gás (Miramar).

Água mineral – Os preços do botijão de 20 litros da água mineral na Capital oscilam entre R$ 8,00 e R$ 11,00, mostrando uma alta de 50 centavos em relação à pesquisa de junho passado no maior preço. O levantamento de preços visitou 15 pontos de revenda do produto.

Para acessar as pesquisas de preços completas para gás de cozinha e água mineral acesse o portal da prefeitura de João Pessoa –www.joaopessoa.pb.gov.br ewww.proconjp.pb.gov.br.

Página de ‘Procurados’ auxilia na localização de 53 criminosos na Paraíba

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A página dos Procurados da Paraíba (www.procurados.pb.gov.br) já ajudou na captura de 53 fugitivos da Justiça no estado. Atualmente, a ferramenta da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Sesds) conta com 69 fotos de pessoas condenadas por vários crimes e tem o papel de auxiliar as polícias no enfrentamento à violência. Por meio dela, qualquer cidadão tem acesso à imagem dos criminosos procurados e pode informar às forças de segurança a localização de acusados de homicídios e outros crimes, para que sejam presos e encaminhados à Justiça. O serviço ainda agiliza o trabalho da Polícia, pois proporciona o acesso aos mandados de prisão de qualquer lugar do Brasil.

O endereço virtual está no ar desde outubro de 2013. Na página, estão reunidas fotos e informações como nome, idade, filiação, apelido e características dos acusados. Também é possível encontrar cópias de mandados de prisão expedidos pela Justiça Estadual, que estão disponíveis para download. Dessa forma, não é necessária a realização de uma busca física em cartórios judiciais ou policiais a fim de obter um mandado judicial. O acesso ao sistema de acompanhamento de mandados de custódia pelos operadores da segurança pode ser feito de qualquer localidade, facilitando a interação entre policiais e, por consequência, a prisão dos procurados.

O endereço eletrônico ainda possibilita ao usuário pesquisas específicas por regiões nos quais os documentos são expedidos (entrâncias e comarcas) e por natureza dos crimes (homicídio, roubo, tráfico, extorsão mediante sequestro, formação de quadrilha, corrupção e estupro, entre outros). Também estão disponíveis contatos de superintendências, delegacias seccionais de Polícia Civil e batalhões de Polícia Militar da Paraíba. Para ajudar na localização dos fugitivos, o cidadão pode denunciar através dos telefones 197 (Disque Denúncia) da Sesds e 190 da Polícia Militar ou mandar um email para [email protected].

“É importante que o cidadão acesse a página de Procurados da Paraíba e ajude a polícia nesta busca dos fugitivos da Justiça. E participar deste processo é muito simples, se a pessoa sabe o paradeiro de algumas dessas pessoas é só informar ligando para o 197 ou 190. Não precisa dizer o nome nem de onde esta falando porque o sigilo da informação é garantido. Portanto para nós é fundamental esta parceria com a sociedade para que as forças de segurança investiguem e elucidem os casos entregando para a Justiça os responsáveis pelas praticas dos crimes”, disse o secretario da Segurança e da Defesa Social, Jean Nunes.

Quem são os procurados – A Portaria nº 209/2013 da Seds disciplinou os critérios para a escolha, inclusão e exclusão de criminosos procurados na página. Segundo o documento, são considerados mais procurados pela Polícia da Paraíba os autores de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) – homicídio ou qualquer outro crime doloso que resulte em morte – já consumados, que apresentam alto grau de periculosidade e não estão custodiados, tendo contra si mandado de prisão decretado pela Justiça; ou ainda autores de crimes hediondos, como estupro, por exemplo, e/ou apontados como autores de crimes em vários inquéritos policiais.

A seleção desses nomes é realizada pela Gerência de Inteligência da Seds (Gintel), com base nas informações enviadas por delegados gestores de cada uma das três Regiões Integradas de Segurança Pública (Reisp), com sedes em João Pessoa, Campina Grande e Patos, por meio das suas delegacias seccionais. As autoridades de polícia também são responsáveis por comunicar à Gintel o cumprimento ou revogação do mandado.

Veneziano agradece ao Judiciário paraibano concessão da ‘Medalha da Ordem do Mérito Judiciário da Paraíba’ ao tribuno Vital do Rêgo

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O Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) agradeceu, nesta quinta-feira (11), a aprovação, por parte do Tribunal de Justiça da Paraíba – TJPB, da concessão da Medalha da Ordem do Mérito Judiciário do Estado da Paraíba e respectivo diploma, na categoria Alta Distinção, ao ex-Deputado Federal e tribuno Vital do Rêgo. A aprovação ocorreu por unanimidade, na sessão administrativa desta quarta-feira (10), através de propositura da desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti.

“Agradeço a distinção do Tribunal de Justiça, do Judiciário paraibano, em nome de toda a nossa família. Estamos nos sentindo extremamente lisonjeados com esse reconhecimento”, declarou Veneziano. Além de Vital do Rêgo, a honraria também será concedida ao jurista Paulo Américo Maia de Vasconcelos, também através de propositura da desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti.

O expediente sobre a concessão da medalha ao jurista Vital do Rêgo foi examinado pelo desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior. “Além do brilhantismo como jurista, o homenageado destacou-se como escritor, contribuindo, decisivamente, para o aperfeiçoamento das Ciências Jurídicas, assim como docente, enaltecendo o nome da Paraíba no cenário nacional”, defendeu.

Reconhecimento – O presidente do TJPB, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, louvou a aprovação unânime da concessão das medalhas, afirmando que ambos os homenageados representam grandes nomes para o Estado.

Também o desembargador Ricardo Vital de Almeida (sobrinho do jurista Antônio Vital do Rêgo) antecipou os agradecimentos. “Vivi grandes momentos de aprendizado. A homenagem é um gesto justo, escrita no mármore da alma agradecida. Externo, desde já, a gratidão fraterna da família”, declarou.

Outros desembargadores se manifestaram sobre as homenagens. O desembargador Joás de Brito Pereira Filho lembrou a “fidalguia e coração largo” do jurista, político e professor Vital do Rêgo, cuja oratória foi destacada pelos desembargadores Silvio Ramalho, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho e Saulo Henriques de Sá e Benevides.

O corregedor-geral de Justiça, desembargador Romero Marcelo da Fonseca Oliveira, apontou a sensibilidade do Pleno na escolha dos nomes para as homenagens. “São ícones da Advocacia e somos todos seus ex-alunos”, ressaltou.

A condecoração está prevista no artigo 8º, alínea “a”, e artigo 9º da Resolução nº 15/2006 do TJPB, que versa: “A Medalha de Distinção poderá ser ainda concedida a: (…) 7) – Juristas e Professores de Direito que tenham contribuído, no País e no exterior, para o aperfeiçoamento da ciência jurídica.”

Vital do Rêgo – Formado em Direito pela Faculdade de Direito de Recife, Vital do Rêgo foi professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Procurador do Estado, sócio fundador da Associação dos Advogados e membro da Academia de Letras de Campina Grande.

O jurista foi deputado estadual entre 1959 e 1963 e deputado federal por três mandatos (1963-1967/1967-1969/1991-1995). Chegou a ser cassado e ter os direitos políticos suspensos por dez anos na legislatura 1967-1971, pelo Ato Institucional nº 5. Também foi presidente da OAB, seccional Paraíba, entre os anos de 1985 e 1991.

“Estaleiro vai transformar a região”, afirma presidente da Companhia Docas da Paraíba em viagem à China

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A comitiva paraibana está nos seus últimos dias na China e nesta semana o grupo conheceu um dos maiores estaleiros de reparação do mundo, que é administrado pela IMC-YY, mesma empresa que pretende construir um equipamento semelhante na região entre Cabedelo e Lucena. Nas palavras da presidente da Companhia Docas da Paraíba (Docas-PB), Gilmara Temóteo, o estaleiro “é impressionante”.
“Por um lado, ouvimos os números, escutamos os benefícios para a região, estudamos parcerias e prospectamos negócios. Por outro lado, estamos presenciando todo o potencial de um estaleiro. Não há dúvidas de que essa obra transformará a realidade de Cabedelo e Lucena”, avaliou Gilmara Temóteo. Segundo a estimativa, o novo equipamento deverá injetar R$ 3,5 bilhões na economia do estado durante a construção e gerar seis mil empregos.
Ainda em Zhoushan, sede do estaleiro da IMC-YY, a delegação conheceu o funcionamento do porto de Ningbo, um dos maiores do mundo, e esteve em uma maratona de reuniões e encontros com autoridades e empresários.
“Na terça estivemos na Hailisheng, que desenvolveu, ao longo de muitos anos, uma grande cadeia de produtos derivados de matéria prima vindas do fundo do mar. Já na quarta conhecemos a Chint, uma empresa que já tem escritório em São Paulo e é líder no desenvolvimento de energias renováveis”, detalhou a presidente da Docas-PB. Ela avaliou ambas reuniões como positivas, já que ampliaram o entendimento sobre as potencialidades das empresas chinesas.
O grupo ainda teve compromissos no mercado de importados de livre comércio de Zhoushan, na maior empresa de alimentos para turistas da região e no mercado de peixe e artesanato de Zhoushan. Finalizando a agenda da terça, a delegação da #MissãoChina teve uma reunião com os líderes de Putuo, um distrito da cidade de Zhoushan. Foram discutidas oportunidades de cooperação e aberto o caminho para realização de projetos na área turística, agrícola, da maricultura, educação e infraestrutura.

Acusado de estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, empresário inglês é denunciado ao MP; entenda

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O Ministério Público da Paraíba denunciou um empresário inglês, identificado como David Raymond Gibbins, sócio majoritário da empresa James Lawrence, pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Conforme denúncia, apresentada no dia 4 de julho e que o G1 teve acesso na segunda-feira (8), David Gibbins é acusado de participar de um esquema que vendia falsos lotes do condomínio de luxo Brisas de Coqueirinho, na cidade do Conde, e que resultou na apropriação de pelo menos R$ 3 milhões das vítimas.

A defesa de David Gibbins pediu à Justiça que a denúncia do Ministério Público da Paraíba seja rejeitada, uma vez que ele não obteve uma “vantagem indevida”, mas um prejuízo, por ter investido R$ 30 milhões no empreendimento, conforme o advogado. Além disso, pontuou que, em relação às acusações de lavagem de dinheiro e associação criminosa, não há elementos suficientes para configurar esses crimes.

Antes da denúncia do empresário inglês, o Ministério Público e os assistentes de acusação denunciaram sete pessoas no Brasil por envolvimento na fraude investigada na Operação Maresia, encabeçada pelo delegado Delegacia de Defraudações e Falsificações João Ricardo.

Lista de réus brasileiros no processo

  1. Célio Silva
  2. Mário Sérgio Coutinho Soares Júnior
  3. Marco Gralio de Lima Soares
  4. Victor Caetano de Oliveira
  5. Luis Sérgio Barbosa Vasconcelos
  6. Fábio Proença dos Reis
  7. Ruben Willnael Ferreira de Lemos

A operação identificou que a empresa James Lawrence Developments (JLD), responsável pelo “Brisas de Coqueirinho”, vendia lotes a valores mínimos de cerca de R$ 40 mil. Foram vendidos desde 2011 pelo menos 400 lotes. Alguns investidores chegaram a comprar R$ 300 mil em lotes. A previsão de entrega do empreendimento era em abril de 2017. Os investidores constataram que nenhuma obra havia sido iniciada e denunciaram a fraude.

Conforme denúncia assinada pela promotora Dinalba Araruna Gonçalves, por mais que o empresário inglês não tivesse sido denunciado inicialmente, novos fatos colhidos a partir de cumprimento de mandados e de provas testemunhais, colhidos em audiência realizada no dia 27 de maio deste ano, indicam que David Raymond Gibbins se apropriou ilicitamente dos valores provenientes das vendas dos lotes do “Brisas de Coqueirinho”.

“Conforme narrado na denúncia , ano de 2013 os acusados Mário Sérgio e Marco Gralio remeteram à conta bancária da JLD para os réu Luís Sérgio Barbosa o importe de R$ 1,17 milhão para aquisição de um apartamento na capital federal”, explica a promotora na denúncia. O valor de mais de R$ 1 milhão era referente justamente ao dinheiro recolhido com a venda dos lotes inexistentes do “Brisas de Coqueirinho”.

Ainda segundo o MP, a compra do imóvel foi confirmada por meio de emails enviados por David Gibbins, que também ordenou transferências bancárias conta de sua esposa. Além de tudo, o inglês também assinou procurações para que os demais réus negociassem em nome da JLD, inclusive assinando cheques em nome da empresa.

“Constata-se que o estrangeiro David Gibbins teve tempestivamente a ciência acerca das dificuldades enfrentadas pelo empreendimento, porém nada fez a respeito, sequer ordenou a suspensão das vendas, demonstrando seu intuito em obter lucro em prejuízo alheio”, afirma o MP na denúncia.

Brisas de Coqueirinho teve a venda de lotes iniciada em 2011 e pelo menos 500 pessoas foram prejudicadas — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Brisas de Coqueirinho teve a venda de lotes iniciada em 2011 e pelo menos 500 pessoas foram prejudicadas

Outra irregularidade cometida pelo inglês, conforme denúncia do MP, foi a compra de lotes do condomínio, estes com as maiores medidas, em valores muito abaixo de mercado a sua empresa sócia, a Digibeth Investiments Limited. O fato se configura como prática comercial desleal. O empresário estrangeiro ainda havia organizado com os demais réus vendas de lotes no estado de Minas Gerais e no exterior, sem apresentar o bem a ser vendido.

Por fim, o MP requer especialmente à Justiça que a Procuradoria da República na Paraíba apure ainda os indícios de sonegação fiscal e distribuição disfarçada de lucro entre as empresas do inglês, James Lawrence Developments e Digibeth Investiments Limited.

A defesa

No pedido de rejeição da denúncia, datado do dia 5 deste mês, Sheyner Asfóra, advogado de David Raymond Gibbins, declara que a acusação do Ministério Público da Paraíba “formula presunções indevidas e acaba deixando mais evidente a condição de vítima do requerente”.

Quanto ao crime de estelionato, a defesa indica que “desafia a lógica mais básica entender” como Gibbins pode ter embolsado ilicitamente R$ 1,17 milhões da empresa, se havia investido R$ 30 milhões no empreendimento. Pontuou que esse valor, referente à compra de um apartamento, já foi reposto à James Laurence e que foram apresentadas comprovações bancárias.

No documento, comentou ainda que, para ser considerada como criminosa, uma transferência entre empresa e o sócio precisaria resultar em um dano e, nesse caso, fraude. A defesa afirma que, nos autos, não há registro de “nenhum dinheiro da James Laurence Developments sendo transferido para o Reino Unido, país do requerente”.

Sempre ressaltando o respeito ao MP, o advogado salienta, no pedido, que “a peça é rica em presunções absurdas”, pois parte do fato de que Gibbins era sócio majoritário da JLD para responsabilizá-lo pelos atos criminais decorrentes das transações feitas pelos outros acusados. Ele apresenta precedentes para defender que essa responsabilização objetiva não tem sido aceita no ordenamento jurídico brasileiro.

“Chama atenção a alegação de que, por ter outorgado procuração aos denunciados […], para que movimentassem as contas da empresa, teria participado das fraudes dos referidos réus. Ora, configura um salto interpretativo absurdo dizer que uma procuração outorgada para o célere funcionamento da empresa cujos empregados estão em país diverso do patrão, teve o intuito de gerar um ganho ilícito pelo outorgante”, redigiu no documento.

Além disso, no pedido é afirmado que não foram levantados fatos novos, que constituam a oportunidade de pedido de aditamento da denúncia, uma vez que, conforme o documento, as evidências apresentadas já estavam no processo. Também frisou que Gibbins prestou depoimento e se colocou à disposição das autoridades.

Em relação à acusação de lavagem de dinheiro, a defesa alega que, na denúncia, não foram apontadas ações com o objetivo de ocultar a origem do dinheiro e que no próprio aditamento é descrita a trajetória da quantia, que partiu das contas da empresa para compra de um apartamento.

Já quanto à denúncia de associação para o crime organizado, o advogado declarou, no pedido, que não foi exposta uma “divisão de tarefas”, que caracterize a prática. “O que se fez foi simplesmente depositar uma acusação contra o defendente, sem o esforço argumentativo e legal necessário para sustentá-la minimamente”, pontuou no documento.

Mais de 100 ações contra a empresa

O advogado Djan Henrique Mendonça, que representa judicialmente 500 pessoas que compraram lotes e foram prejudicadas com as fraudes denunciadas, informou o processo judicial para que haja reembolso por parte da James Lawrence Developments tramitam desde janeiro de 2017. São mais de 100 ações contra a empresa.

Além da fraude da venda dos lotes que não chegaram a existir, a JLD havia cometido um erro no registro do empreendimento nos órgãos competentes. “A empresa havia registrado o cartório como loteamento comum e não como condomínio”, afirma o advogado. Conforme o representante das vítimas, houve um calote por parte da empresa também em um processo de recuperação judicial iniciado pelo inglês na Justiça Brasileira.

“A empresa [JLD] entrou com pedido de recuperação judicial. O sócio [David Gibbins] diz que é credor das quantias que ele emprestou para empresa e pediu ao administrador judicial para reservar para ele um crédito desse valor. O pedido não foi aprovado nem rejeitado oficialmente pelos credores, porque não houve assembleia”, informou Djan Henrique Mendonça.

De acordo com o representante dos compradores dos lotes, foram apresentadas “petições no processo judicial apontando diversas falhas do pedido de recuperação e no deferimento do processamento da recuperação. Os credores também apresentaram objeção ao plano de recuperação e tudo isso está aguardando análise do juiz do Conde”, explicou.

Ainda de acordo com o advogado Djan Henrique Mendoça, que também atuam como assistentes de acusação, David Gibbins afirma que aportou uma quantia de R$ 4 milhões e que desse dinheiro teria saído o valor para aquisição do apartamento em Brasília. Na condição de credor, o empresário inglês pede que tenha R$ 6 milhões assegurados, para concorrer com os credores de fato que adquiriram os lotes.

“Basicamente ele vendeu os lotes, não entregou, retirou dinheiro da própria empresa e planeja ressarcir os consumidores com deságio de 75% para retomar os lotes e vender a preço de mercado”, detalha o advogado assistente de acusação. Ele comenta ainda que a proposta da JLD foi de pagar os valores apropriados indevidamente parcelo em 15 anos, a valer após um ano do plano de recuperação ser homologado na Justiça.

“Quem pagou R$ 120 mil em um lote vai receber apenas R$ 2 mil por ano, em 15 anos”, avaliou Djan Henrique Mendonça. A estimativa do que foi desviado foi apresentado pela empresa em alguns processos não chega a R$ 3 milhões, pelas contas da empresa, ao passo que a empresa diz no pedido de recuperação que o empreendimento vale R$ 350 milhões. Se comprovado o desvio, não chega a 1% do empreendimento, de acordo com processo.

Operação

A operação Maresia da Polícia Civil, deflagrada em 2017, apurou fraudes na venda de lotes em um condomínio de luxo em João Pessoa. De acordo com o delegado Delegacia de Defraudações e Falsificações João Ricardo, a empresa alvo da operação já vendeu mais de 300 lotes no Brasil e no exterior, em mais de cinco anos, mas nenhuma etapa da construção do condomínio foi feita.

Mandados de busca e apreensão na sede da empresa e em endereços pessoais de um dos administradores foram cumpridos e vários documentos como registros de movimentações bancárias e panfletos do empreendimento, além de computadores. O material apreendido pela Polícia Civil da Paraíba e as provas testemunhais serviram de base na denúncia apresentada pelo Ministério Público. G1 Paraíba

Previdência: após aprovação na Câmara, entenda como serão os próximos passos

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, por 379 votos a favor e 131 contra, o texto base da reforma da Previdência em primeiro turno. Para analistas, a reforma será fundamental para tirar o país do caos fiscal e o placar amplamente favorável ajudará nas próximas etapas da tramitação.

Destaques

Passada a votação do texto base, os deputados devem votar os destaques, adendos propostos pelos parlamentares para mudar a proposta.

Segundo turno

Superados os destaques, a Câmara deve fazer a votação em segundo turno, novamente com a necessidade de 308 votos a favor, três quintos dos 513 deputados. Pelo regimento, são necessárias cinco sessões entre as duas votações, mas já houve precedentes em que esse prazo foi eliminado por acordo de lideranças. Também podem ser apresentados destaques nessa fase.

Senado – CCJ

Aprovada na Câmara, a proposta é encaminhada ao Senado. O primeiro passo é a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde é avaliada a constitucionalidade da reforma, mas não seu mérito.

Votação no Senado

Ao contrário da Câmara, a reforma da Previdência não vai passar por uma Comissão Especial no Senado. Aprovada na CCJ, ela irá direto para a votação em plenário, onde precisa ser aprovada em dois turnos com os votos de três quintos dos senadores, 49 em 81. Também são possíveis destaques que alterem o texto.

Volta à Câmara (em caso de alteração)

Se os senadores mudarem o texto que saiu da Câmara, a reforma volta para os deputados, que terão de fazer novas votações referendando as alterações.

Promulgação

Aprovada sem mudanças no Senado ou após nova votação na Câmara, a Proposta de Emenda Constitucional da reforma da Previdência é promulgada pelo presidente do Senado, também presidente do Congresso. Com a promulgação, ela entra em vigor imediatamente. O Globo

 

Durante tentativa de assalto, vítima reage e mata um dos suspeitos

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Um homem reagiu a um assalto, no bairro do Esplanada, em João Pessoa, e matou um dos suspeitos, na manhã desta quinta-feira (11). De acordo com informações da Polícia Militar, o jovem que morreu estava com outro suspeito, que era primo dele e fugiu após a ação. O homem que atirou não foi localizado.

A dupla chegou em um ponto de ônibus, em uma moto azul, para fazer um arrastão no local, por volta das 5h30. Os suspeitos ainda conseguiram roubar a bolsa de uma mulher que estava no ponto de ônibus e outros pertences das vítimas.

Conforme testemunhas contaram à polícia, a dupla atirou contra as pessoas que estavam no local. Uma das vítimas, no entanto, reagiu e atirou contra os suspeitos. Kassio Douglas Alves dos Santos, de 18 anos, que estava pilotando a moto, morreu no local. De acordo com a Polícia Civil, ele foi alvo de dois tiros, um nas costas e outro no pé.

O outro suspeito, que conseguiu fugir, também foi baleado. Os dois são da comunidade Bom Samaritano, no bairro do Cristo, e são primos. A Polícia Militar realiza buscas na região para localizar o segundo suspeito. G1 Paraíba

Na Capital, prédio de 5 andares em construção desaba

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Um prédio de cinco andares, que estava em construção no bairro da Torre, em João Pessoa, desabou na noite desta quarta-feira (10). De acordo com o Corpo de Bombeiros, carros com até 50 metros de distância do local foram atingidos por pedras.

A obra é o anexo de um hospital particular que fica ao lado da construção. Uma imagem de câmera de segurança registrou o momento do desabamento, quando muita fumaça se espalhou pela rua. Algumas casas foram atingidas por pequenos entulhos do prédio.

A Defesa Civil interditou a área para que uma perícia seja realizada e determine as causas do desabamento. Pessoas que estavam perto do local sentiram um tremor no momento do desabamento. Ninguém ficou ferido. G1 Paraíba

Por 379 votos a favor e 131 contra, Câmara aprova texto-base da reforma da Previdência

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Depois de oito horas de debates, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, o texto principal da reforma da Previdência. A proposta teve 379 votos a favor e 131 votos contra.

Agora, os parlamentares começam a votar os destaques apresentados pelas bancadas. Mais cedo, os deputados tinham concordado em derrubar as emendas individuais e manter apenas as de bancada.

Os destaques mais aguardados são o que aumenta a aposentadoria para as trabalhadoras da iniciativa privada e o que suaviza as regras de aposentadorias para policiais e agentes de segurança que servem à União.

A reforma da Previdência precisava de 308 votos, o equivalente a três quintos dos deputados, para ser aprovada. Se aprovado em segundo turno, o texto segue para análise do Senado, onde também deve ser apreciado em dois turnos e depende da aprovação de, pelo menos, 49 senadores.

O debate do texto principal foi aberto por volta das 17h, quando a Câmara rejeitou o último requerimento de retirada de pauta da reforma da Previdência. Nas últimas horas, os líderes dos partidos estavam encaminhando as orientações para as bancadas. Agência Brasil

Cagepa volta a deixar 15 bairros de João Pessoa sem água nesta quinta-feira; confira

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No último dia útil do ano, Cagepa deixa 13 bairros sem água na Capital

A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) executa nesta quinta-feira (11) uma manutenção em um conjunto motobomba da estação elevatória de Marés, na Grande João Pessoa.

Em decorrência dos trabalhos, o abastecimento de água será interrompido, das 8h30 às 16h, nos seguintes bairros: Bairro dos Estados, Jardim 13 de Maio, Torre, Expedicionários, Tambauzinho, Jaguaribe, Mandacaru, Ipês, Pedro Gondim, Conjunto Verdes Mares, Cruz das Armas, Oitizeiro, Funcionários I, Jardim Planalto e Bairro dos Novaes.

Mais informações sobre os serviços realizados pela Cagepa podem ser obtidas gratuitamente pelo telefone 115, que também atende ligações de celular.