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1° Encontro Geap com Autogestões visa o aperfeiçoamento dos serviços prestados aos beneficiários

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“Um momento de muito aprendizado, de trocar ideias e fazer benchmarking”, resumiu o Diretor-Executivo da Geap, Ricardo Marques Figueiredo, sobre o 1° Encontro Geap com Autogestões, realizado na última terça-feira, em Brasília (DF). Muito além disso, o Encontro reuniu representantes de operadoras de saúde promovendo o compartilhamento de conhecimentos e experiências que fortaleçam o mercado, aprimorando os serviços prestados aos beneficiários de todo o Brasil.

 O evento foi idealizado pelo Conselho de Administração da Geap, em parceria com a Diretoria Executiva. A organização é do Diretor de Saúde, Luiz Sávio Salgado Brandão, e a realização é da Assessoria de Comunicação da autogestão que cuida da saúde de milhares de servidores públicos.

 “Foi com muito prazer que a Geap realizou esse primeiro encontro com as autogestões. O nosso objetivo é fazer uma integração cada vez maior. Compartilhamos experiências pensando no bem dos nossos beneficiários e, obviamente, na redução de custos para cumprir a meta de sair da Direção Fiscal”, concluiu Luiz Sávio.

Veneziano se posiciona a favor de Telemedicina, mas diz que tecnologia não pode substituir lado humano

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Titular da Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) defendeu a assistência médica intermediada pela internet, mas ressaltou que o debate precisa ser aprofundado e que a tecnologia não pode substituir o lado humano. O uso do recurso da tecnologia nos procedimentos médicos já é realidade em muitos países, inclusive no Brasil, mas o assunto ainda tem provocado polêmica.

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deverá fazer, em breve, uma audiência pública sobre o assunto. Veneziano considera o debate importante, pois, se de um lado os avanços tecnológicos auxiliaram muito a medicina, a telemedicina tem impactos na relação entre paciente e médico que precisam ser melhor avaliados.

O parlamentar concorda que é preciso aproveitar os benefícios que a tecnologia pode promover, especialmente no serviço público.

“Eu não tenho nada contra o reconhecimento àquilo que os avanços tecnológicos possam, como tem feito, oferecer à saúde. Mas nós não podemos trocar ou desconhecer o lado humano das relações que são mantidas entre o profissional da área de saúde, ou seja, o médico, junto ao paciente. Vamos fazer esse debate” observou.

IBGE: Paraíba tem 2º maior crescimento do País em abastecimento diário de água

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Apesar da seca, a Paraíba evoluiu e registrou o segundo maior crescimento do País na disponibilidade diária de água da rede geral de abastecimento. O fornecimento regular subiu de 56,7% em 2017 para 72,7% em 2018. A alta expressiva de 16 pontos percentuais foi destaque na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinícius Fernandes Neves, o desempenho relevante é resultado do conjunto de obras executadas em todo o Estado nesse período, além da concretização do Projeto de Integração do Rio São Francisco. “O Governo do Estado e a Cagepa investiram muito em adutoras, como a de Pilões, a de Jericó e Mato Grosso, e incrementando sistemas de abastecimento, estendendo as redes e executando novas ligações domiciliares. Além disso, com a chegada das águas do Rio São Francisco à Paraíba, vários municípios como Campina Grande, puderam sair do racionamento, e outros de colapso. Depois de um trabalho incansável de levar água a várias comunidades, do litoral ao sertão, o resultado não poderia ser diferente”, afirmou.

Segundo a pesquisa, a maioria dos domicílios sem oferta diária de água é nordestina, justamente por causa da seca. Somando todos os municípios do Nordeste, 12% da população dessa região não têm fornecimento regular. “Isso mostra que não apenas crescemos, mas despontamos diante de um cenário complicado. Na época, muitas regiões da Paraíba ainda estavam assoladas pela estiagem, mas trabalhamos para encontrar soluções viáveis, como as adutoras de engate rápido e distribuição de caixas d’água, além de seguirmos com as obras de abastecimento de água”, lembrou.

Números – A Subgerência de Macromedição e Controle de Perdas da Cagepa acompanhou o salto do abastecimento da Paraíba. Em dezembro de 2017, eram 77 municípios em racionamento e 29 em colapso, ou seja, sem água nas torneiras. No mesmo período de 2018, o panorama de cidades afetadas pela estiagem caiu para 55 municípios em racionamento e 20 em colapso. Ao total, em um ano, o número de localidades com abastecimento normalizado cresceu de 92 para 126.

A pesquisa do IBGE aponta que, além dos 72,7% dos domicílios paraibanos que em 2018 tinham acesso diário à água em rede geral, 14,3% tinham disponibilidade de água entre uma e três vezes por semana e 10,1% de 4 a 6 vezes.

A Pnad – Essas informações fazem parte do módulo Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2018, que traz dados sobre domicílios (cobertura e material das paredes, se próprio ou alugado, bens duráveis existentes, presença de banheiro, ligação com rede geral de abastecimento de água, esgoto e energia elétrica e destinação do lixo) para 2016 e 2018, e seus moradores (distribuição geográfica da população, sexo e idade e cor ou raça), de 2012 a 2018.

Nesta sexta, prefeitos, parlamentares e juristas debatem unificação das eleições

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A abertura do evento que defende unificação das eleições, organizado pela Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), será marcado pela assinatura de compromisso dos prefeitos e vereadores que defendem a aprovação da PEC 56/2019 que propõe uma eleição única em 2022. A atividade que reunirá mais de mil gestores e parlamentares terá início às 8h30 e será realizada no auditório da na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), em Campina Grande. Durante o evento, prefeitos, vices, parlamentares e juristas vão debater vantagens e desvantagens da unificação das eleições.

A programação terá com uma fala do presidente da Famup, George Coelho. O líder da bancada federal da Paraíba no Congresso, deputado federal Efraim Filho, também falará sobre a tramitação da proposta e a posição dos deputados e senadores em relação a PEC 56/2019. Depois, a palavra será facultada para os prefeitos e vereadores, num total de cinco falas para cada.

Também será discutida a natureza jurídica da PEC 56/2019 por meio de uma explanação realizada pelo advogado eleitoral, o doutor Ricardo Sérvulo. Ele abordará os aspectos que compõe a natureza jurídica da proposta e suas chances de ser aprovada da forma como está pelo Congresso.

A PEC apresentada na Câmara Federal quer estender os mandatos dos vereadores e prefeitos para que, a partir de 2022, as eleições municipais e gerais sejam unificadas. A iniciativa é do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB/SC). A proposta cancela o pleito de 2020 e com isso os brasileiros iriam às urnas dois anos depois para votar para presidente, governador, senador, deputado federal, deputado estadual, prefeito e vereador.

O autor da PEC 56 afirma que a unificação das eleições já em 2022 vai gerar economia de R$ 1 bilhão. Contudo, dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que em 2012 as eleições municipais custaram aos cofres públicos R$ 483 milhões; e em 2016, R$ 650 milhões. Ou seja, 134,6% a mais. Portanto, na mesma proporção para 2020, o valor total das eleições municipais seria de R$ 874,9 milhões, abaixo da projeção de economia.

Deputados debatem formas de apoio e manutenção das atividades do Hospital Napoleão Laureano

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quinta-feira (23), audiência pública para debater formas de apoios e ações para a manutenção do Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, em razão das dificuldades financeiras enfrentadas pela instituição de saúde, que é referência no tratamento do câncer no estado.

A audiência, de iniciativa da Comissão de Saúde, Saneamento, Assistência Social, Segurança Alimentar e Nutricional da ALPB, tratou com autoridades médicas da Paraíba e profissionais de saúde do hospital possíveis alternativas para solucionar os problemas financeiros do Laureano.

O deputado Ricardo Barbosa (PSB), autor da propositura, ressaltou que é fundamental angariar recursos para a continuidade dos serviços do hospital. “O Hospital Laureano é um dos maiores patrimônios da saúde pública do nosso estado, com esse viés de especificidade no tratamento do câncer, que é uma das enfermidades que mais matam aqui, na Paraíba, no Brasil e no mundo. Agora, o hospital clama por socorro. Hoje, só para se ter uma ideia, tem uma fila de quase 1.800 portadores de câncer à espera de uma vaga no Laureano”, lamentou.

“Então, se a gente não encontrar com o Governo do Estado, o Governo Federal, a população, autoridades, a classe política como um todo e esta Casa mecanismos para ajudarmos a salvar o Laureano, muito provavelmente teremos um recrudescimento dessa crise e muitas vidas serão ceifadas por falta de atendimento naquele grande hospital”, complementou.

Para o deputado Dr. Érico (PPS), que é presidente da Comissão de Saúde, a instituição é de extrema importância para a Paraíba e precisa de atenção especial. “O Laureano é um hospital especializado em oncologia e tem prestado serviços que são indispensáveis, principalmente no tratamento do câncer. Então, precisamos ter uma olhar diferenciado, porque tem uma importância por ser uma referência”, declarou.

O deputado Branco Mendes (Podemos) destacou que a mobilização da sociedade pode ajudar o custeio das despesas do hospital. “Nós só temos que fazer essa corrente do bem e pedir à sociedade e aos grande empresários, que olhem com carinho para que aquela instituição permaneça funcionando em serviço da população, porque, na realidade, eu costumo dizer sempre: não tem um município no estado da Paraíba que não encaminhe seus pacientes com câncer para o Hospital Napoleão Laureano”, disse.

De acordo com o presidente da Fundação Napoleão Laureano, Carneiro Arnaud, o apoio dos deputados é importante e afirmou que a iniciativa do Parlamento pode incentivar autoridades do estado a tomar conhecimento da gravidade da situação do hospital.“Nosso equipamento é o melhor no estado e temos uma larga equipe de profissionais ligados à saúde prestando serviço aos pacientes. Porém, nós compramos, por mês, um milhão de reais em medicamentos de quimioterapia e 92% dos pacientes vêm do SUS. Então, nós temos dificuldades financeiras, precisamos de mais recursos para comprar mais medicamentos e apoio para que o hospital funcione cada dia melhor”, afirmou.

Já o chefe da Física Médica do setor de Radioterapia do Laureano, José Marques, ressaltou que a falta de recursos impede o atendimento da crescente demanda do hospital. “Atualmente, há uma procura muito grande, um problema de teto financeiro e muitos problemas localizados. A Paraíba, hoje, tem cinco serviços de oncologia credenciados pelo Ministério da Saúde e quatro deles, os mais antigos, precisam de uma melhor atenção, porque tem demanda reprimida. Não há como justificar um estado com o tamanho da Paraíba, com uma estrutura, do tamanho que a gente tem, ter gente querendo se tratar, ter a instituição e não ter tratamento”, concluiu.

Também participaram da audiência pública o deputado Cabo Gilberto Silva; o secretário-chefe de Gabinete da Prefeitura de Campina Grande, Bruno Cunha Lima; a gerente executiva de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Izabel Sarmento; o presidente da Rede Paraibana de Comunicação, Eduardo Carlos; a presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB), Renata Ramalho; o secretário de Saúde de Mamanguape, Antônio Máximo; o ex-presidente da ALPB, João Fernandes; o diretor clínico e técnico do Hospital Napoleão Laureano, Fernando Carvalho; o presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho; e o presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Roberto Magliano.

CBTU é condenada a pagar indenização de R$ 20 mil a passageira que foi agredida pelos seguranças

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A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a sentença oriunda do juízo da 9ª Vara Cível da comarca da Capital, que condenou a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a pagar uma indenização por danos morais, no valor de R$ 20 mil, a uma mulher que foi agredida dentro do trem por seguranças que prestam serviço à empresa. A relatoria da Apelação Cível e Recurso Adesivo nº 00097222-68.2012.815.2001 foi da desembargadora Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti. O acórdão saiu publicado nesta quinta-feira (23) no Diário da Justiça eletrônico do TJPB.
Consta nos autos que no dia 11 de janeiro de 2007, por volta das 17h20, a autora da ação trafegava de Cabedelo para Santa Rita, após um longo dia de trabalho, tendo cochilado no banco do trem, apoiando o pé no cano do veículo, quando foi despertada pelos seguranças que batiam fortemente com o cassetete em seu pé e o mandava sentar direito. Uma das testemunhas ouvidas em juízo afirmou que os agressores eram pessoas que faziam a segurança do trem.
No recurso de apelação, a CBTU pediu a reforma da sentença, visto que a responsabilidade da empresa transportadora em relação aos passageiros é contratual, fundada no contrato de transporte, ou seja, a responsabilidade objetiva, sendo pelo fortuito externo e pelo fato exclusivo de terceiro.
Ao julgar o caso, a relatora entendeu que a CBTU deve ser responsabilizada pelo que ocorreu com a passageira. “O conjunto probatório contido no presente processo, de fato, é categórico no sentido de detectar a responsabilidade civil da empresa pública – CIA Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), tendo em vista a agressão física sofrida pela demandante ter sido realizada por seguranças da promovida, conforme categoricamente demonstrada pelo conjunto probatório, em especial a prova testemunhal”, ressaltou.
Quanto ao valor arbitrado na sentença, ela entendeu ser prudente a quantia de R$ 20 mil. “O dano moral se caracteriza numa lesão que atinge a essência do ser humano, capaz de causar-lhe sofrimento, humilhação, vexame, angústia, dor (inclusive física), ou seja, ofensa a dignidade da pessoa”, destacou a desembargadora Fátima Bezerra.

Na CMJP, Secretário de Saúde apresenta relatório de gestão e dialoga com vereadores

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O secretário municipal de Saúde da Capital, Adalberto Fulgêncio, apresentou nesta quinta-feira (23), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), o relatório de gestão referente ao primeiro quadrimestre de 2019. Foram apresentados os investimentos realizados nos serviços e discutidos junto aos parlamentares fluxo de regulação, prestação de serviços da rede hospitalar, investimentos na Atenção Básica e oferta de medicamentos e insumos na rede municipal.

“Fico muito tranquilo em apresentar os resultados e desafios da saúde no município aos vereadores e à população, porque mais do que uma prestação de contas dos serviços prestados, estamos abertos ao diálogo. Democracia e construção do serviço se faz dessa forma, conversando e construindo juntos”, explicou Adalberto Fulgêncio. “Apresentar esses dados dos investimentos em saúde mostra que todos os dias temos avançado cada vez mais na melhoria e qualificação da prestação do serviço público”, completou.

Neste período, foi aplicado na área de Saúde um total de R$ 171.549.376,11, sendo R$ 79.908.655,31 em recursos próprios da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). O valor do investimento equivale a 16,53% da receita arrecadada pela PMJP, percentual maior do que estabelece a lei complementar 141/2012. O dispositivo determina que pelo menos 15% da receita total sejam aplicados em ações e serviços públicos de saúde.

O secretário de saúde convidou os vereadores para ampliar o debate acerca de outros fatores que impactam diretamente na saúde pública de João Pessoa e geram despesas para o SUS, além de danos irreversíveis para população. “Atualmente no Ortotrauma, temos recebido um grande número de pessoas vítimas de acidentes de trânsito, principalmente motocicletas. É um fator que contribui para redução da força de trabalho, implica nos gastos da previdência, da saúde pública e tem sido a terceira causa de óbitos em João Pessoa, desde 2014”, informou o secretário. “O cuidado no trânsito é uma coisa séria, a população e nós como gestores temos que abraçar essa causa e ampliar esse debate para reduzir esses números alarmantes”, concluiu.

Cumprimento da legislação – A apresentação das ações realizadas pela gestão atende às exigências da Lei Complementar n º 141/2012, que dispõe sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos em saúde. Durante a prestação de contas, são apresentadas informações sobre montante e fonte dos recursos aplicados no período; auditorias realizadas ou em fase de execução; oferta e produção de serviços públicos.

Na Capital, vereadores divergem sobre Reforma da Previdência

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A vereadora Eliza Virgínia (PP) convocou a população a comparecer às manifestações em defesa do Governo Federal, programadas para o próximo domingo (26). Ela também defendeu a aprovação da Reforma da Previdência e chamou atenção para a proliferação de fake news sobre o tema. O vereador Marcos Henriques (PT) rebateu a parlamentar criticando o Governo Federal e afirmando que a reforma previdenciária proposta só será atrativa para os mais ricos. Os dois usaram a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão desta quinta-feira (23).

 

Durante seu pronunciamento, Eliza Virgínia convocou a população a participar da manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL), no próximo domingo (26). “Se você quer que ‘caixa dois’ seja crime tipificado no Código Penal, vá para as ruas dia 26; quer que o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro seja aprovado, vá para as ruas dia 26; quer que o Brasil continue nessa linha para avançar, conseguir frutos e novas formas de governar, vá para as ruas. Estamos em um tempo no qual o protagonismo do cidadão brasileiro está bem evidente, e isso é muito bom. Vamos para as ruas”, convidou Eliza.

 

A vereadora pediu atenção para notícias falsas a respeito da Reforma da Previdência. “Uma das fake news mais ditas por aí é que não existe defict na previdência, mas existe. Só em 2018, a diferença entre o que o Brasil recebeu e o que pagou de aposentadorias e pensões chegou a R$ 290 bilhões. Outra fake news diz que, se cobrarmos das empresas que devem à previdência, acaba-se com o rombo. É mentira, pois mesmo se cobrássemos essa dívida e recebêssemos ela toda de uma vez, só cobriríamos dois anos de defict. Além disso, todas as empresas que devem estão falidas. Também temos partidos que devem, e o que mais deve é o PT: R$ 13 milhões”, declarou.

 

“Mais uma fake news: são os mais pobres que vão pagar o ‘pato’. Mentira! O sistema de hoje é o maior causador da desigualdade no Brasil. Os pobres se aposentam muito depois dos ricos, porque não conseguem ter uma continuidade de contribuição. Hoje, o rico que faz um concurso público e passa, com seus 20 anos de idade, consegue trabalhar, ter estabilidade e não ter quebra de contribuição. Por isso, se aposenta por tempo de serviço, o que não acontece nunca com o pobre. Aquele pedreiro que consegue emprego na construção do prédio, e depois do término da obra sua carteira não é mais assinada, ele espera ser contratado daqui a seis meses, por exemplo, quando a construtora conseguir erguer um novo prédio”, exemplificou.

 

Contraponto

 

Marcos Henriques (PT) replicou a vereadora sobre a Reforma da Previdência. Para ele, a reforma apresentada só será atraente para os mais abastados. “Nessa Reforma da Previdência, cria-se um fundo de capitalização para o qual quem contribui são apenas os trabalhadores. O governo e as empresas não contribuem. Resultado: no final, os trabalhadores vão se aposentar com a metade de um salário mínimo, é isso que a Reforma da Previdência, em seu bojo, faz. Qual a solução encontrada por eles? Ir ao Bradesco ou ao Itaú fazer um fundo previdenciário. Aí esse Governo elitista parte para o ‘ganha-ganha’, onde só quem ganha são os empresários, os banqueiros e aqueles que mais têm. Isso é a Reforma da Previdência”, definiu.

 

Segundo o vereador, é notícia falsa quando, para defender a reforma, algumas pessoas dizem que outras recebem mais de R$ 100 mil de aposentadoria. “Não adianta vir para cá fazer ginástica, dizer que a reforma é boa, porque não é. Eles dizem que tem gente que ganha R$ 100 mil, e que Bolsonaro vai dar um jeito nisso. Não vai, pois quem já fez isso foi Lula, em 2006. Acabou-se esse negócio de ganhar acima do teto, todo mundo ganha pelo teto. As fake news, que deram a vitória ao presidente Jair Bolsonaro, continuam”, afirmou.

 

O parlamentar ainda ressaltou que o Governo Federal não respeita os trabalhadores e quer acabar com as normas regulamentadoras que defendem a classe. Ele destacou como o Governo deveria agir, na sua opinião, para diminuir o desemprego no país. “O Governo deveria saber que a previdência é importante quando é superavitária, e esse superavit se consegue com emprego, colocando o povo para trabalhar e criando políticas de inclusão social; trazendo o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ de volta, para a construção civil poder crescer e gerar empregos. Assim, veríamos a inclusão social começar a ser efetivada. Estamos em um tempo surreal, que tem muita gente defendendo que é ruim se aposentar e que é bom cortar dinheiro da educação”, avaliou.

João Azevêdo visita áreas destinadas à construção de resorts em João Pessoa

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O governador João Azevêdo realizou, nesta quinta-feira (23), uma visita técnica às áreas, nas imediações do Centro de Convenções de João Pessoa, que serão disponibilizadas, por meio de edital de chamamento público, para a construção de resorts. No último dia 6, o gestor assinou as escrituras de oito lotes que já poderão constar no edital do projeto Polo Cabo Branco, que será lançado nos próximos dias.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual explicou que todos os órgãos do Governo da Paraíba envolvidos com o projeto estiveram presentes ao local para acompanhar todos os serviços que devem ser mantidos e iniciados para a garantia da construção dos resorts.

“O DER vai fazer uma recuperação do sistema viário, com a implantação de microasfalto, recuperação da parte de drenagem, sinalização e iluminação das vias; a Cagepa fará a parte de manutenção da rede existente e revisão das estações elevatórias de esgoto. Já a Cinep irá coordenar o projeto da instalação dos resorts. Nós também convidamos a Energisa, que é parte interessada no processo, para que comece a analisar e verificar como poderemos, o mais rápido possível, oferecer a área pronta para que os empresários do setor do turismo possam, a partir da licitação, iniciar rapidamente a construção dos empreendimentos”, comentou.

O secretário do Turismo e do Desenvolvimento Econômico, Gustavo Feliciano, afirmou que os resorts irão promover uma grande transformação no turismo de João Pessoa. “O Governo do Estado tem feito uma série de investimentos na área, a exemplo do Centro de Convenções, que já mudou a realidade do turismo de eventos na nossa Capital, e com a atração dos resorts, vamos mudar o panorama turístico da nossa cidade e elevar a capacidade do número de leitos”, frisou.

O presidente da Cinep, Rômulo Polari Filho, disse que o órgão ficará responsável pelo acompanhamento da instalação e manutenção de todos os empreendimentos que farão parte do Distrito Industrial do Turismo. “Nós vamos controlar prazos, obrigações assumidas, destacando que o edital dará uma atenção à questão das energias renováveis, prevendo a substituição de energia elétrica por energia solar; o empreendimento terá esse viés sustentável porque estará contornado pelo maior parque ambiental da Paraíba. A nossa previsão é de que tenhamos, em 20 meses, obras privadas e essa área vai estar completamente mudada para que João Pessoa possa entrar no roteiro turístico de resorts no Brasil”, falou.

Parque Estadual de Areia Vermelha selecionado para Projeto Áreas Marinhas Protegidas

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O projeto “Atividades econômicas sustentáveis no Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha: uma experiência de empoderamento social”, elaborado com a participação das técnicas da Secretaria Executiva de Meio Ambiente Martha Melquíades e Cleytiane Santos, foi selecionado para o Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas – GEF Mar. O projeto também foi elaborado por técnicos da Sudema e por professores e pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

A aprovação do documento foi feita por uma equipe formada por técnicos do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais (CNPT) e pela Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas Costeiras e Marinhas (Confrem).

De acordo com a ponto focal do Projeto GEF-Mar na Paraíba, Martha Melquíades, o documento visa, a partir do ordenamento estabelecido pelo Plano de Manejo da unidade de conservação e da valorização da cultura artesanal, atuar em duas frentes. Uma delas é o incremento do roteiro turístico na Zona de Uso Público do Parque Estadual Marinho Areia Vermelha (Pemav), a partir dos atrativos existentes associados a produtos gastronômicos e artesanato produzidos, prioritariamente, por mulheres da comunidade.

A outra frente, segundo Martha tem como objetivo promover a transmissão do conhecimento tradicional acerca da pesca artesanal, por meio de cursos de capacitação, priorizando a participação dos jovens. “Desta forma, promove-se fontes alternativas de renda que beneficiam as comunidades do local e entorno, por meio dos ofícios tradicionais e incorporação de atividades econômicas associadas ao turismo no Parque Marinho”, explicou Martha.

Ainda segundo ela, “a iniciativa visa oportunizar a participação comunitária na vocação turística do Pemav, bem como promover o reconhecimento e a valorização da cultura tradicional, inserindo-os mais ativamente na gestão da unidade de conservação, alinhando os preceitos da conservação ambiental e do turismo sustentável de base comunitária”, concluiu.